As Estrelas Da Esperança escrita por Vaskevicius


Capítulo 42
Capitulo 42 – O Alvorecer, A Sinfonia da Ressurreição




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A apreensão podia ser vista no olhar de Chaffin, os passos se aproximavam vagarosamente, as sombras em meio aos primeiros e fracos raios de sol começavam a tomar formas, algumas conectadas as outras, aos olhos aguçados, já se podia saber o que estava havendo, por alguns segundos, incrédulo, o mais novo cavaleiro de prata ficara estático diante da cena que ele estava vendo, Vaskes passa rapidamente da entrada da primeira casa e segue para receber aqueles que se aproximavam, ele havia reconhecido apenas um naquele meio, e ao chegar mais perto e verificar o estado geral da situação, estava certo do que deveria ser feito.

Ao voltar a si, o cavaleiro de Vela corre em direção ao mesmo grupo de Grou.

– “Eles conseguiram” – sussurrou para si mesmo já esboçando um sorriso enquanto se aproximava, mas ao distinguir melhor as formas e cada um que se aproximava logo desapareceu o pseudo sorriso que começara a aparecer em seu rosto. – Não... – As palavras já não saiam mais, ele viu Vaskes ajudando um dos guerreiros a caminhar, alguns traziam consigo os corpos dos que caíram no campo de batalha, ao se aproximar um ruído de galhos se quebrando chama sua atenção, e ele logo reconhece aquele que serve a mesma Mestra dourada que ele. – Rafael – Exclamou se aproximando e servindo como apoio para que o cavaleiro continuasse caminhando. – O que houve? – Questionou ingênuo.

– Vim assim que o selo das 108 estrelas se quebrou, mas... Eu não esperava que...

– Que aquele que lutaram ao nosso lado uma vez, estivessem do lado de Hades.

– Exato, isso é.... Horrível.

Os cavaleiros juntaram-se na primeira casa, os corpos foram deixados juntos, um ao lado do outro, as armaduras daqueles que morreram em combate e até mesmo aquelas que cobriam os corpos dos traidores repousavam em suas respectivas urnas um pouco mais ao fundo do templo de Áries, os que estavam menos feridos apenas descansavam recostados e aproveitavam o tempo que tinham para se recompor, todos ali sabiam que a batalha estava apenas começando.

Sarah estava se sentindo incomodada com as diversas escoriações que adquirira pelo caminho, ela havia participado de diversas batalhas, e apesar de seu poder extraordinário, mesmo comparado com os demais cavaleiros de sua patente, não saíra ilesa de nenhuma delas, as feições de dor se prolongava cada vez que ela tocava as feridas, então seu braço esquerdo com uma grande ferida aberta e ainda sangrando um pouco é tomado pelas mãos de um dos presentes ali, ao olhar não reconheceu de primeira, afinal a figura não aparecia muito no Santuário, mas ela havia aprendido alguns truques com o mestre dele, Vaskes segurava o braço da amazona sem dizer uma só palavra, ele estava concentrado, um olhar profundo, uma pequena chama de seu cosmos acesa, mas o poder de sua télecinese predominava, por alguns segundos ela apenas observou o semblante do cavaleiro, sua armadura permanecia em um estado perfeito, um brilho único, sem que ela percebesse ele já tinha soltado seu braço e sorriu, logo se voltou para Júlio e caminhou, ao observar seu braço as feridas menores estavam curadas, nem mesmo uma cicatriz havia sido deixada como lembrava, apenas o maior corte tinha deixado uma marca, mas a dor já não mais a incomodava, a máscara da amazona não deixou que ninguém percebesse, mas um sorriso gentil se estendia pelo rosto da guerreira.

Em alguns minutos mais alguns passos são ouvidos adentrando a primeira casa zodiacal, duas amazonas carregavam um corpo e uma urna de armadura, ao lado delas um dos gêmeos lemurianos com um corpo em suas mãos, eles viram o estado dos guerreiros ali presentes, a atenção foi tomada na direção dos corpos, involuntariamente, Hakurei e Mary chegarem junto aos corpos e depositaram lado a lado aqueles que eles carregavam, a armadura escurecida fora colocada junto as outras, o cavaleiro de Grou se aproximou de Aelita enquanto ela depositava a urna junto as demais, ela se virou e perguntou:

– Onde está o cavaleiro de Áries?!

Em resposta, um simples balançar de cabeça para os lados, elas não podiam acreditar no que o garoto estava insinuando, mas a urna de Áries, junto com a Sagitário e a de Capricórnio, confirmavam a tragédia que havia ocorrido.

Poucos minutos se passaram, o cansaço ainda era visível no rosto de todos, o sol mal havia se movido, Júlio estava mais próximo da entrada do templo, sentado na primeira escada, de supetão se levanta, apertando os olhos.

– Rapido!! – Gritou alarmando todos os presentes. – Eles estão vindo!

Assim que as últimas palavras foram ditas, os cavaleiros e amazonas já se reuniam nas escadas, não foi necessário muito esforço para saber o que estava acontecendo, o som começou a ser ouvido, ele ecoava, as sombras se aproximavam, o pesadelo continuava incessante, um enorme exército caminhava armados, vestiam armaduras que cobriam quase toda a extensão de seus corpos, armados com espadas, foices, lanças, grandes escudos e as mais variadas armas que um exército pode carregar, o temor começou a tomar conta dos cavaleiros que estavam ali, mas então perceberam que, só por estarem juntos ali, vivos, ainda havia alguma esperança, cada um deles possuíam seus próprios ideias, suas singularidades, mas juntos eles faziam uma força imbatível, a esperança, seus cosmos brilhavam intensamente, unidos, eles desciam pouco a pouco as escadas e aguardavam a chegada do exército de ébano.

– Daqui vocês, não passarão!

Santuário – 1498

O ano novo tomava conta do Santuário, mas os tempos não eram de festas, há pouco tempo as tropas que foram enviadas em reconhecimento de campo ainda não haviam voltado, a tensão pairava entre o alto escalão do Santuário, uma intensa reunião acontecia naquela noite, o Salão do Grande Mestre estava iluminado por diversas tochas, mais do que de eram de costume, afinal haviam mais convidados do que usualmente há. O estrondo das portas se abrindo ferozmente chamara a atenção de todos que ali estavam, passando por entre elas um cavaleiro vestindo sua armadura dourada, sua mão ainda permanecia encostada em uma das portas e a cabeça baixa, sussurrou algo inaudível.

– Ainda bem que está de volta – Exclamou Wes com um rosto um pouco mais aliviado. Porém o alívio logo passou quando percebeu as gotas carmesins caindo ao chão, o cavaleiro possuía diversas escoriações, cortes abertos e lesões em diversas partes de seu corpo, o sangue pingava aos poucos, mas algum já estava seco em sua armadura dourada. – O que houve?! Por que está...

– Morreram... – Suas palavras ficaram no ar por um segundo antes que suas pernas não mais aguentassem seu próprio peso, antes que seu corpo tocasse o chão, Elys, o segurara. – Me perdoe...eu não fui capaz...todos eles...Morreram. – Suas últimas palavras antes de perder a consciência.

Rodrigo estava próximo e ajudou a amazona dourada a erguer o corpo daquele que ela considerava como seu próprio filho, o cavaleiro de Sagitário pegou o jovem dourado nos braço e seguiu para fora do grande salão, chegando perto da saída, se volta para os demais:

– Farei o que for decidido por vocês, por hora, precisamos trata-lo. – E saiu.

Athena moveu-se e abraçou Requim que desde a entrada do cavaleiro de Escorpião, estava estática, a confortando em seu abraço sereno e repleto de mansidão.

– Não... – Disse Athena prevendo as próximas palavras que seriam ditas.

– A culpa é minha, sim, eu vi isso acontecendo, e não fui capaz de impedir...

– Está errada, nós fomos tolos de deixar que eles fossem em tal perigosa missão, mas eles ainda estão conosco, em nossos corações, cada um dos cavaleiros que já se sacrificaram pelo bem de todas as pessoas do planeta, esse era... é o ideal dos cavaleiros, eles deram suas vidas...

– Por nada, por absolutamente nada.

– Errada. – Athena se afasta um pouco e segura as mãos pálidas de Requim. – Faremos com que cada vida que se esvaia, tenha um significado, a morte não é o fim.

Santuário – Amanhecer

A garota caminhava pelos tapetes vermelhos e finos do Grande Salão, ela andava vagarosamente, como se temesse por algo, Athena esperava por ela, assim como Wes e um outro homem vestindo uma armadura prateada, alguém que ela nunca havia visto no Santuário antes, Stephanie se aproxima da garota e a abraça sussurrando em seu ouvido:

– Você tem certeza do que está prestes a fazer?! Não quero que parta.

– Sei exatamente o que estou fazendo. – Requim se solta gentilmente do abraço de sua amiga e olha no fundo dos olhos da Deusa da paz e da justiça na Terra. – Daria minha vida para que o pior não acontecesse.

– Eu sei disso! – Respondeu a Deusa. – Eu sei, mas...Eu não quero que...

– Não morrerei em vão, sei o que Matheus passou, e acredito que seria a única a poder passar por lá facilmente, afinal é a minha casa.

A amazona de prata retira sua máscara e retira a urna de suas costas deixando-a no chão próxima à ela, o cavaleiro prateado se aproximava e retirou a armadura colocando em suas costas e pegou a máscara das mãos da amazona, voltou ao lado do Grande Mestre e sorriu.

– Não se preocupe, vocês se reencontrarão, sua armadura estará segura, e no último lugar que eles poderiam imaginar, o local teoricamente mais protegido, o que eles dizem ser seus pontos fortes, são suas fraquezas, e quando precisar, sei que sua armadura responderá a ti. – O Grande Mestre levanta seu braço direito aos céus com o indicador apontando para cima, um grande cosmos toma conta do lugar e um feixe de lux cobre o corpo do cavaleiro de prata enquanto o mesmo desaparece aos poucos. A garota fica por um momento espantada com o que aconteceu, ali não havia mais ninguém, não havia vestígios do cavaleiro ou de sua armadura e máscara, tudo havia desaparecido, inclusive o cosmos do guerreiro.

– Mas o que...

– Sekishiki Mekai Há, técnica que envia corpo e alma ao inferno, e o cavaleiro de prata de Triângulo é o que melhor conhece aquele lugar, passou anos treinando por lá, e conhece cada passagem, cada pedra daquele lugar, ele com certeza cuidará bem de sua armadura, e quando, enfim, chegarmos ao ponto de precisarmos recorrer à aquela coisa que vive no submundo, vocês serão nossos maiores trunfos.

– Pode contar comigo Mestre. – Ela faz uma breve reverência. – Adeus Wes, Ades Stephanie.

– Até logo – Respondeu Athena. – Ainda nos veremos novamente, amiga. – E sorriu enquanto Requim partia.

Salão do Grande Mestre

– E então foi ai que realmente começamos a nossa investida contra Hades. – Disse Wes.

– Demoramos um pouco mais para conseguir informações relevantes acerca dos possíveis movimentos que Hades poderia fazer, quais são suas defesas, suas armas, formas para combatê-lo. – Athena não parecia mais desgastada, sua forma era imponente, séria e confiante. – Precisávamos criar estratégias para que não houvesse mais nenhum massacre, mas mesmo assim o Deus do Submundo ainda é muito ardiloso, ele usa o ponto mais fraco de cada ser humano, contra eles mesmos, ele é baixo. – Havia um pouco de raiva em suas palavras. – Uma das habilidades de Requim, é conseguir domar, controlar e agir através dos corvos, assim como o cavaleiro anterior à ela. Com isso trocávamos informações com certa frequência, porém, ainda assim as informações que ela conseguia eram relativamente escassas, já que ela corre o risco de ser descoberta, e não podemos permitir isso, por isso tentamos fazer o melhor com os recursos que temos em mãos, e o nosso melhor recurso, são vocês!

– Exatamente. – Continuou Elys. – Os selos utilizando o sangue de Athena consumiram muita de sua força, mas temos o suficiente para enfrentar Hades de frente, mas ainda temos o problema de seu imenso exército imortal e os deuses gêmeos que o tem acompanhado. – Uma feição mais séria cobre o rosto da amazona dourada que raramente permanecia com sua máscara de ouro. – Precisamos completar o ritual com a espada trazida de Jamir. – Disse enquanto apontava para o artefato que os cavaleiros haviam trazido. – E um restaurador de armaduras é essencial para que possamos concluir nosso primeiro ataque efetivo contra as forças do submundo, porém não consigo mais sentir o cosmos de Messura, que há algum tempo atrás chegou ao Santuário. – “espero que não tenha acontecido nada com ele” – Pensava a amazona de Libra.

– Não sei se entendi muito bem, mas farei o que estiver ao meu alcance para ajudar vocês. – Disse Carlos curvando-se, e imitando ele, a alma imortal de Darlan, certamente Wes podia sentir a presença do espirito do rapaz, mas não era possível vê-lo, nem necessário já que a sincronia com o cavaleiro de prata indicava que o ser espectral estava do lado deles.

– Bom, acho que precisão disto então. – Geovanne se aproxima do Grande Mestre, ajoelha-se e ergue os artefatos que lhe foram confiados, sendo seguido por Carlos.

– Sim, comecemos as preparações para a investida contra Hades.

Templo de Peixes

– Vamos, sem demora, cavaleiro de Peixes. – Disse Leonardo queimando brutalmente seu cosmos, ainda com sua feição sarcástica intacta. – Preciso passar logo por cima de seu cadáver para chegar à Athena e matá-la com minhas próprias mãos.

– Hahahaha, muito pretencioso de sua parte não acha?! – Indagou o cavaleiro dourado, seguindo com a mesma agressividade de seu cosmos e movimentando uma rosa vermelha em cada mão. – Acredita mesmo que pode matar a Deusa Athena?

Um breve suspiro fora dado pelo antigo cavaleiro de prata – Não tenho que lhe dar satisfação alguma, não mais, eu não era bom o suficiente naquela época para ser treinado por você, e não sou bom o bastante agora também, mas veja onde cheguei.

Ao terminar da frase uma chuva de rosas vermelhas acometeu o cavaleiro, que não se movimentou para esquivar-se delas, apenas deixou que suas pétalas se soltassem e emitissem o aroma mortal, pegando uma em sua mão, a aproxima de seus lábios, inspira profundamente e em um segundo as pétalas vermelhas vão murchando e se deteriorando, ele a amassa em sua mão e joga o que sobrara da rosa ao chão, junto com as demais flores mortas.

– Mas como...

– Esse veneno fraco não significa absolutamente nada para mim, e trouxe alguém para abrir facilmente o caminho para os servos do Senhor Hades. – Então ele aponta para a escadaria inundada de rosas vermelhas.

Ao se virar, o cavaleiro de ouro de Peixes se depara com um espectro em meio as rosas mortas, cerca de cem metros do tapete vermelho de rosas diabólicas haviam sido destruídos, o homem possuía uma aparência horrenda, seu rosto tinha sido desfigurado por algum tipo de queimadura, assim como metade de seu corpo que estava exposto em alguns pontos da armadura, o cavaleiro de Peixes trinca os dentes e ignora seu adversário atual partindo para cima do espectro.

– Suas rosas vermelhão não são capazes de afetar a mim, Jacques de Deep...

Um soco poderoso acertara em cheio o espectro, mas ele conseguira bloquear com as duas mãos na altura do abdômen, com isso um sorriso irônico fora se abrindo no rosto deformado do espectro.

– Rosas fracas, socos fracos, como pode ter se tornado cavaleiro de O...

Antes que pudesse prosseguir com sua frase as pétalas negras que o cavaleiro de ouro carregava em sua mão, que ele golpeara o espectro, o atravessaram dilacerando completamente seu corpo e o traje negro que o cobria, o sangue se espalhara por todos os cantos, manchando a armadura, as pilastras brancas e a escadaria, já não mais coberta por rosas. O cavaleiro olha o estrago que o guerreiro de Hades tinha feito à sua obra de defesa, uma tosse involuntária o fez cuspir algumas gotas de seu próprio sangue, Leonardo o havia golpeado com o joelho em suas costas, o cavaleiro de ouro é tirado do chão pelo golpe e seu corpo é lançado contra as escadas. Uma rápida acrobacia o impede de ter seu corpo impactado no solo e de levar um outro chute do cavaleiro renegado, um soco carregado em seu cosmos dourado e algumas pétalas negras acerta o peitoral da armadura de Lagarto, o lançando de volta para dentro do templo, o cavaleiro de Hades cai em uma das fontes da casa de Peixes e se levanta rapidamente explodindo seu cosmos, e ainda com um sorriso no rosto, e sua armadura com pequenas escoriações, mas nenhum dano no corpo abaixo da armadura.

– Não pense que sou tão fraco como aquela criatura horrorosa que era o Jacques, sou muito superior em força e beleza, afinal ambas as qualidades estão muito próximas não é? – A pergunta certamente era retórica. – E agora você verá do que a verdadeira beleza é capaz!

Ao final de suas palavras gritadas aos ventos, um belíssimo som musical invade o templo de Peixes, o cosmos maligno do cavaleiro de Hades cresce exponencialmente, sendo preenchido por um poder muito além do de um cavaleiro comum, ele gargalha com sua superioridade diante de seu adversário, momento que não durou muito, o cavaleiro de Peixes continua queimando seu cosmos intensamente, estava em pé de igualdade com o antigo cavaleiro de Lagarto, mas uma de suas técnicas não surtia efeito sobre o renegado, enquanto se preparava para o verdadeiro confronto, sua mente fervia pensando em como derrotar seu antigo companheiro.

Templo de Áries

Os cavaleiros de prata e bronze tentavam ignorar o cansaço e as feridas que portavam, juntos queimavam seus cosmos o mais intensamente que conseguiam, as palavras de Júlio ficaram no ar enquanto os inimigos continuavam marchando direto para o grupo de cavaleiros, todos ali tinham passado por diversas provações e suas forças estavam se esvaindo aos poucos, o exército da escuridão já subia as escadas que davam para o pátio principal, logo alcançariam o grupo dos guerreiros de Athena. O vento parou de soprar, os insetos e animais da região calaram-se, então uma incrível melodia tomou conta de todo o lugar, um cosmos impressionante recobriu o Santuário e se uniu ao do exército de ébano que caminhava em direção aos templos, o cosmos dos soldados se tornaram tão grandes que os cavaleiros se sentiram pressionados por tanto poder, naquele momento souberam que tudo que poderiam fazer é adiar a entrada dos inimigos, deveriam contar com os cavaleiros de ouro que sobraram, ele seriam apenas o pequeno muro que separava o exército da entrada. Os primeiros a alcançar o pátio destruído se posicionaram contra os cavaleiros, o líder deles se aproximou, moveu sua espada negra apontando para o pequeno grupo de guerreiros e guerreiras.

– Levaremos suas almas e a cabeça de Athena conosco, agora! – Com um movimento os demais soldados partiram para o ataque, mas de repente pararam após poucos passos, Vaskes se volta ao primeiro templo, pequenos passos descalços se aproximavam.

– Nós somos aqueles que levarão suas almas de volta ao submundo!

A voz daquela garota de cabelos pretos na altura dos ombros chamou a atenção de todos, ela não estava sozinha, com ela um grupo surgia das sombras em meio ao primeiro templo zodiacal, eles se aproximavam, alguns guerreiros carregando suas armaduras nas costas saem da floresta do mesmo lado que o cavaleiro de Dragão viera anteriormente, eles deixam as urnas no chão e continuam se aproximando.

– Não acharam mesmo que nos venderíamos para o lado perdedor não é? – A pergunta retórica irritou os soldados que empunhavam com força suas armas. – Hades cairá! – Os antigos cavaleiros estavam de pé, aqueles que há muito haviam partido, estavam novamente queimando seus cosmos por Athena. – Deixe conosco, já fizeram demais.

Os olhos embriagados do novo cavaleiro de prata distorciam a imagem, ele os enxuga com uma das mãos, sua visão volta a focalizar os guerreiros caídos sem suas armaduras, o sangue bombeava de novo no corpo deles, as feridas dos mortos não cicatrizaram, mas estavam de pé, dando suas vidas novamente em nome da paz e da justiça, o pupilo reconhece aquela que estava liderando o pequeno grupo daqueles que ressuscitaram pelo poder de Hades.

– Casty!


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