As Estrelas Da Esperança escrita por Vaskevicius


Capítulo 24
Capitulo 24 - Portões Santos




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Um corpo cai e bate na ponta do telhado destruindo parte dele, o som e o estrago repentino atrai a atenção de duas pessoas que ali estavam, ambas as figuras ostentavam máscaras, que apesar de possuírem os formatos praticamente idênticos, possuíam marcas bem diferentes, os corpos das duas pessoas apontavam que ambas eram mulheres, e vestiam armaduras, uma delas possuía a armadura avermelhada e com panos saindo de cada fresta da armadura, e a outra era mais clara, com uma cor verde escura e alguns detalhes mais claros. As duas eram amazonas de Athena, e se aproximavam do corpo que acabara de cair em cima de uma das casas do alojamento das amazonas, enquanto elas se aproximavam, percebia que não era apenas um corpo, ele ainda tinha vida, então as duas correram em direção à ele quando uma delas parou e levou a mão em direção ao seu coração enquanto a outra amazona virava o corpo que estava de bruços mostrando sua face e colocando a certeza na cabeça da amazona que ali estava parada, estupefata.

– O que foi Mary?! Venha me ajudar, não podemos deixa-lo aqui, veja! – A amazona apontava para o corpo do cavaleiro, onde haviam alguns poucos pedaços de armadura grudados em sua roupa – Ele com certeza é um cavaleiro, venha me ajudar.

–Aelita...ele é.... O Linyker!

Entrada Leste do Santuário

– Então realmente haviam traidores entre os cavaleiros de Athena – Disse Artur

– Prefiro, Informante – Retrucou o cavaleiro à frente de Artur – Soa mais formal.

– Soa Sujo! Como vocês são! – Retrucou Júlio.

– Certo, vamos acabar logo com isso, não tempos a noite toda, vocês se lembram?! – Então o espectro que se pronunciou aproximou-se e apontou para o relógio de fogo que já tinha um quarto de suas chamas apagadas. – Já sabem o que acontecerá...

–Certo, certo, já sabemos disso tudo – Interrompeu o outro cavaleiro que ali estava – Eu Andrey de Cinzel, junto com Alysson de Perseu somos suficientes para acabarmos com isso!

– Isso?! – Disse Artur indignado – Olha como fala!

– Mantenha a calma – Dizia Nikson – Vamos nos concentrar.

– Vocês tem certeza disso? – Perguntava o espectro ignorando os dizeres dos defensores de Athena – Fui eu quem os percebeu e os atacou lembram?! Pois bem, vou ajudar vocês exterminarem estes vermes!

Todos os guerreiros queimavam a cosmo energia, de um lado dois cavaleiros de bronze e um de prata, do outro dois cavaleiros de prata, agora com suas armaduras banhadas à Ébano e um espectro misterioso com o rosto coberto pela máscara que faz parte de sua Sapuris. A quarta chama do relógio de fogo, que podia ser visto de todos os ambientes do Santuário, se esvai, chamando assim a atenção dos servos de Hades, mais do que rapidamente os três guerreiros de Athena aproveitam para atacar os inimigos, no meio da investida Artur e Júlio percebem uma alavanca de pedra, um dispositivo incomum perto ao muro, e decidem passar pelos inimigos, seus pensamentos pareciam ter se sincronizado, com tamanha velocidade eles conseguem e Nikson percebe as intenções dos colegas e tenta distraí-los, pois o principal era conquistar com sucesso seu objetivo, que era ativar o fechamento dos portões.

– Hunting Arrow Express!! – Gritou o cavaleiro de prata durante um salto, e milhares de flechas foram disparadas contra os inimigos, que começaram a recuar rapidamente na tentativa de se esquivarem, mas logo percebem ser uma ilusão e param, neste momento Nikson sorri e o antigo cavaleiro de cinzel se viu perfurado por diversas flechas e cai de joelhos. – O problema não bem as flechas... mas seu veneno mortal, mesmo com um arranhão você já estaria perdido!

Enquanto o cavaleiro de Flecha distraia com sucesso os demais, Artur e Júlio empurram a alavanca de pedra e ouvem estalos como um mecanismo antigo funcionando novamente, mas logo os sons cessam.

– Então é realmente necessário ativar todas as três alavancas para o mecanismo funcionar de fato – Exclamou o Rei Azul – Agora precisamos nos concentrar na batalha!

– Um deles logo caíra, observe. – Disse Lobo enquanto apontava para a luta a sua frente – O problema será o escudo da medusa.

– Como assim?! – Questionou Boieiro

– O escudo da armadura de Perseu possui uma característica muito singular, ele pode petrificar quem olhar para ele e...

– Então é uma tarefa muito simples – Interrompeu Artur – Vamos parceiro, apenas o faça utilizar essa habilidade! – E os dois cavaleiros dispararam em direção à batalha.

– Pretora Brohi! – Gritou o antigo cavaleiro, e em seguida dezenas de pequenas rochas acertaram o cavaleiro de flecha em cheio levando-o ao chão, e deixando sua armadura levemente avariada.

Os dois cavaleiros de Bronze seguiram em direção ao atacante mas foram surpreendidos por seus próprios corpos, que se encontravam paralisados, os dois estavam com as cabeças baixas e não conseguiam se mover direito, e pareciam estar sendo induzido a apenas levantarem lentamente a cabeça em direção aos inimigos.

– Eye of Charge – Disse o espectro enquanto cruzava os braços – Essa é a habilidade de Ox de Górgona...E com a combinação de minha habilidade que impede que se movam livremente, apenas os farei olhar para o escudo da Medusa – E apontou para o renegado ao seu lado – E aqui perecerão!

– Medusa’s Shield – E com o movimento de defesa o antigo cavaleiro eleva seu braço colocando seu escudo à sua frente, os olhos da criatura desenhada no escudo brilham em rubro.

– Não olhem!! – Gritou o cavaleiro de prata caído no chão, enquanto ouviam um último gemido de seu adversário morrendo pelo veneno das flechas – Se não vocês...

– Perfeito – Disse Artur sussurrando – Ice Wall!!!!

E uma perfeita parede de gelo formou-se entre os combatentes, apesar de fina o cavaleiro pareceu orgulhoso de seu feito, considerando suas atuais condições. Em alguns segundos os cavaleiro caíram no chão e com o silencio apenas alguns passos foram ouvidos, quando se viraram, Nikson estava estendendo a mão à seus companheiros, os dois se levantaram e a fina parede se desfez revelando os oponentes do outro lado, os três cavaleiros estavam muito doloridos pelas técnicas dos oponentes, quando a armadura negra de Perseu soltou-se do corpo de Alysson e montou-se perfeitamente em um object e uma urna fechou-se cobrindo a armadura.

– Parece irônico não?! – Indagou Júlio com um olhar sarcástico – A armadura negando seu dono por ele...

– Ter caído no próprio golpe. – Completou Artur – E a história se repete.

Artur pega a urna e coloca em suas costas assim como Júlio fez com a armadura de cinzel e os três cavaleiros voltam pelo mesmo caminho até a entrada central.

Entrada Oeste do Santuário

O cavaleiro saí do denso bosque em que estava e sua visão é bloqueada pela luz de uma explosão azulada, ele cobre o rosto e assim que a luz se esvai ele olha novamente, à sua frente estavam os três cavaleiros de prata que haviam passado por ele anteriormente, cercados de centenas de corpos de soldados espectros, o cavaleiro cautelosamente se aproxima olhando ao redor e é percebido pela amazona.

– O que faz aqui cavaleiro?! – Perguntou um pouco confuso por vê-lo novamente – Precisa de algo?

– Creio que sim, descobrimos que há um mecanismo para fecharmos os portões do Santuário, assim conseguiremos deter com maior eficácia os espectros que já estão aqui dentro sem se preocupar com novos espectros – O cavaleiro fazia uma pausa esfregando o braço esquerdo com a mão, pois o ambiente estava realmente muito frio – Aqui é o portão Oeste, precisamos achar algo parecido com uma alavanca de pedra.

– Entendo – Disse a amazona – De fato faz sentido, e nos pouparia energia.

– Estão falando disso! – Perguntou Venício ao longe empurrando a alavanca de pedra na parede. Um estalo ecoou e as paredes começaram a mover-se para fechar-se enquanto todos ali observava com atenção.

Entrada Central (Norte)

– Eles conseguiram! – Exclamou Rick ao ver as paredes se moverem – Agora poderemos nos concentrar no que já se infiltraram!

Todos ao redor festejavam e brandiam as vozes em comemoração ao feito de seus amigos de armas, a alegria durou alguns segundos, quando estranharam um zumbido estranho ao longe, um pouco preocupados eles começaram a mover-se e procurar a origem daquele som, ao olharem para a lua ascendente perceberam algo se aproximando com grande velocidade diretamente para eles.

Grécia – Atenas

– Inúteis, é o que define esta ação ridícula – disse uma voz suave e feminina, a dama descruza as pernas e olha para seus convidados – Vamos, está na hora, do Massacre!


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