As Estrelas Da Esperança escrita por Vaskevicius


Capítulo 22
Capitulo 22 - Defendendo o Santuário




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/410981/chapter/22

Céu da Grécia

Um som de batida é ouvido do teto da carruagem, como se algo tivesse caído em cima da mesma, os três que estavam sentados olham para cima e rapidamente se entreolham, Kazys sorri assim como Pandora, Ito se vira e observa a dama pálida levando a taça aos lábios vermelhos.

– Pensei que fossemos suficientes Senhorita Pandora – Disse Ito.

– Um de nós tem assuntos...Pendentes. – Respondeu a jovem – E eu não quero interferir nestes assuntos, por isso pedi um auxílio a um de meus subordinados.

– De fato, será algo memorável. – Disse Kazys enquanto levava as mãos aos seus cabelos loiros beirando o dourado arrumando-o, a cor de suas madeixas destacavam os olhos perfeitamente verdes cintilantes, e com a vestes, apesar de escuras como as dos demais presentes na carruagem, alguns detalhes chamavam um pouco mais de atenção, um toque de nobreza era dado às vestes do Asgardiano.

– Não se preocupe querido Ito, tu és mais do que suficiente para minha guarda contra estes insetos que se chamam... Cavaleiros – Neste momento Kazys sorriu com os olhos fechados e sem se importar Pandora continua focada em Ito.

Os sons movem-se para a parte da frente da carruagem, uma figura alta vestindo um capuz negro com panos da mesma cor da noite possuía uma visão privilegiada, os campos verdejantes banhados pela luz da lua que ia ascendendo pelo céu, e ao lado do cocheiro que permanecia calado a figura se senta.

– Me parece que seu corpo está se adaptando muito bem aos poderes que o Senhor Hades lhe cedeu jovem. – Disse a figura alta e sombria com uma voz grave, porém um momento de silencio se estendeu, mas logo fora quebrado – Vejo que apesar de seu desenvolvimento neste novo corpo estar indo bem, ainda há limitações... Será interessante sua participação nesta guerra, creio que você poderá voltar em breve para aquela garota.

Neste instante os dedos que seguravam os cabrestos forçavam contra a palma, e um som de estalo fora ouvido da face que se escondia dentro do capuz, e uma risada fora ouvida, uma vez em que sua provocação fora ouvida, pelo coração do cocheiro.

Oeste do Santuário

Dois discos prateados correm pelo ar chocando-se contra os pescoços de alguns soldados que vestiam preto, os tecidos iam abrindo-se com velocidade, tanta velocidade quanto o sangue que jorrava do que sobrava dos corpos que iam caindo, e aos que já estavam ao chão, então os discos voltam ao seu destinatário, que com facilidade, eram pegos e colocados de volta ao cinto da armadura que brilhava em prata.

– Droga, o quão longe será que eles foram? - Se questionava enquanto observava atentamente ao seu redor, e percebia que não haviam mais inimigos de pé, o cavaleiro de prata estava cercado de grandes árvores aparentemente muito antigas e por corpos dos soldados de Hades. – Preciso me apressar, caso contrário cada vez mais invasores aparecerão.

E rapidamente o cavaleiro se pôs a correr ainda mais ao Oeste do Santuário em busca de seus companheiros.

Escadarias para o Quarto Templo Zodiacal

– Sim, preciso levar os artefatos que tenho aqui juntamente com a espada ao Grande Mestre do Santuário, por isso estou com as vestes dessa cor. – Dizia Grou aos jovens gêmeos.

– Então quer falar com o Wes? - Perguntou um dos meninos.

– Tenho certeza que isso é parte do plano que ele nos disse enquanto nos treinava com o Mestre Higor, não acha Hakurei? - Questionou o irmão.

– Talvez por isso Higor tenha nos mandado nessa missão, Sage – Respondeu o jovem.

– Mas, o que vocês farão mesmo?! – Perguntou Carlos ainda um pouco confuso com a situação.

– Segredo! – Responderam os jovens em uníssono.

– Não importa mais! – Disse Geovanne segurando os dois cavaleiros de prata e erguendo-os e virando as costas para os dois garotos que também se viravam e continuavam descendo as escadas. – Assim que todos terminarmos essas missões vão nos ver de novo! Então cuidado pirralhos! – Brandiu Urso enquanto soltava Grou e Cães de Caça e já prosseguia para o próximo templo, os dois garotos começavam a aumentar a velocidade da descida e os três cavaleiros subiam já rapidamente, e quando já se conseguia ver o quarto templo zodiacal completamente, uma imensa e fortíssima luz azul cobriu cada fresta correndo para fora do templo e o vento passava com brutalidade pelos cavaleiros que colocavam os braços à frente do rosto a fim de se defender enquanto tentavam ver o que estava havendo, os Gêmeos pararam por um momento, até que a luz cessasse, e o cosmo que cobria o local, já não existia mais, então os dois prosseguiram.

– Impossível! – Disse Grou estupefato.

Leste do Santuário

Três cavaleiros corriam por entre pedaços de armaduras destruídas e corpos dilacerados, ensanguentados, congelados e sem vida, os três estavam bem próximos enquanto seguiam ao seu destino.

– Eles estão por toda parte! – Disse Júlio.

– Sim, entraram muitos deles no Santuário sem que percebêssemos... Mas, isso não deveria ser possível, apenas os cavaleiros e as amazonas deveriam saber sobre as entradas do Santuário... – Comentava Artur quando fora interrompido e teve sua frase complementada por Nikson.

– E ainda assim, não deveria ser tão fácil chegar até aqui. – O cavaleiro de Flecha já demonstrava um pouco de cansaço, pois ele já estava em combate desde o início da invasão.

– Eu acabei de chegar aqui, poderiam me dizer como isso foi acontecer? – Questionou o cavaleiro de Bronze.

– A maioria de nós estávamos no Coliseu treinando, alguns poucos como Nikson estavam de guarda nas proximidades do Coliseu, não previmos que aconteceria algo assim. – Explicou Júlio.

– Era pra ser impossível que eles chegassem assim com um número tão grande e tão rapidamente... a menos que... – Nikson fora interrompido por Artur

– Existisse um traidor entre nós! – Todos se entreolham, e sem que percebessem, já estavam próximos à entrada Lateral Leste do Santuário, mas seus corpos ficam pesados com uma misteriosa pressão que é exercida sobre todos eles quando uma voz ecoa.

– Lock The Bay! – Então os três cavaleiros são lançados contra a parede próxima à eles, a mesma que determina os perímetros do Santuário, logo em seguida a pressão aumenta muito, e em seguida se desfaz fazendo com que os corpos dos cavaleiros afundassem um pouco na paredes e em seguida fossem expelidos dela caindo no chão. Todos os três que foram golpeados rapidamente se levantam e colocam-se em formação e em posição de batalha, o ar fica cada vez mais frio, os cosmos dos três cavaleiros se elevam enquanto o som dos passos de mais três pessoas era ouvido oriundo da escuridão da entrada Leste e de lá se aproximam três estranhas figuras.

– Ou podem haver mais de UM traidor entre “nós”!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Estrelas Da Esperança" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.