Linha Vermelha - Sua linha te condena escrita por Evelyn Andrade


Capítulo 5
Linhas trasparentes




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As paredes do orfanato eram brancas,pelo menos o corredor que eu seguia era.Depois de me sentarem na sala e discutirem entre si eles estavam me mandando junto á mesma garota isabelle até uma sala mas afastada.Isabelle nada disse todo o tempo,apenas abriu á porta para mim e a fechou.

Olhando em volta eu vi,era uma das coisas mas fantásticas e minuciosas que talvez eu pudesse descrever,á sala era grande mas vazia de móveis apenas dois sofás pequenos cobriam o perimetro e nas paredes bem,em cima uma madeira pregada se encontrava e embaixo outra exatamente igual e entre elas eram esticadas várias linhas eu poderia até mesmo dizer milhares pareciam como nylon elas eram trasparentes mas não impossiveis de enxergar.

-Gosta do que vê? (Alguém me perguntou)

Eu me virei com o susto,era á mesma voz da pessoa que havia pronunciado meu nome na sala eu esperava alguém mas velho,mas agora á minha frente era tão jovem quanto eu talvez uns 2 anos mas velha apenas.

-Sou Katrina. (Disse ela)

-Acho que você já sabe meu nome. (Respondi)

Ela riu.

-Não esperava que seu temperamento fosse o tal. (Disse ela)

O silêncio se instalou até Katrina á bela joven alta de pele morena clara olhos pretos e cabelos castanhos se pronunciar novamente.

-Você acredita em monstros?vidas passadas ou Espiritos?(Ela perguntou)

Achei graça de sua pergunta,mas não ri,apenas respondi.

-Não.

-Deveria começar á acreditar.(Ela estava séria enquanto dizia)

-Tudo bem,esse sonho fica á cada vez mas estranho. (Eu disse como resposta á tudo aquilo)

Sentei no sofá sem ser mandada.

-Ela disse que isso aconteceria,mas não fique com raiva dela.Ela odiava á vida que tinha. (Disse katrina se sentando ao sofá oposto ao meu)

-Quem? (eu disse levantando meus olhos)

-Eles não te contaram nada,não é mesmo? (Ela perguntou mas aparentava já saber á reposta)

Eu fiquei em silêncio e fechei meus olhos,soltando um longo suspiro.

-Pra onde você acha que as pessoas vão depois que morrem? (Ela perguntou)

-Pro Céu? (Eu irônizei)

-É muito mas do que isso Isabella.Muito mais. (Disse ela)

-Me conte. (Eu incentivei.)

-Se eu lhe contasse,você não iria acreditar. (Disse ela)

-Tente. (Eu insisti)

-Pra começar,você não está sonhando. (Começou ela)

A interrompi.

-Você tem razão,não acredito em você. (Eu disse me levantando)

Ela tentou me seguir mas eu cheguei á porta primeiro,estava trancada.

-Deus criou o mundo para que nele as pessoas vivessem em perfeita harmonia,felizes,mas isso nunca foi o bastante não para as pessoas,suas almas ficavam cada vez mas manchadas por ódio,mágoa,rancor,raiva e isso deixavam seus espiritos fracos e genuinos. (Katrina começou á história)

Eu escutava,mas ainda tentava dar um jeito de arrombar á fechadura.

-Quando á morte chegava,muitos espiritos não conseguiam encontrar á Luz.Ficavam perdidos em meio á terra presos por laços familiares ou coisas do tipo.Então alguém do céus teve uma ideia,por que não enviar pessoas abençoados para ajuda-los?e assim foi mandado para terra os Primeiros mediadores.


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Notas finais do capítulo

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