Suiren Destiny escrita por NKIDDO


Capítulo 5
//Tropical//


Notas iniciais do capítulo

PESSOAL! AQUI ESTÁ! LEMBREM-SE DE PRESTAR ATENÇÃO A PERGUNTA FINAL.


LUKA: http://www.movpins.com/big/MV5BMTUzOTQwOTI5NV5BMl5BanBnXkFtZTcwNTQ5OTEwNg/grey-damon-at-event-of-capitanul-america:-primul-razbunator.jpg


KLAUS: http://images2.fanpop.com/image/photos/14400000/Damon-Stefan-Elena-damon-salvatore-14458493-1365-2048.jpg

suiren: http://www.tendenciaselegantes.com/wp-content/uploads/2013/01/tons-de-cabelo-2013-ruiva-acobreado-vermelhado.jpg



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Foi por apenas um segundo que meus lábios tocaram nos dele; Como quando você é criança e bate as palmas para contar um segundo.

Por vários segundos, ficamos nos observando, esperando a reação um do outro. Ele permanecia em estado de choque, como se estivesse vendo algo inacreditável.

– Porque você fez isso? – Pergunta, calmamente, ainda cheio de surpresa.

Porque exatamente eu havia feito isso? Na hora, eu fui invadida por uma onda de alegria; eu fiz o que eu queria fazer, o que meu corpo e mente pediram para eu fazer.

Caminho lentamente até a cama de Klaus e me atiro lá, sentindo-me repentinamente exausta demais até mesmo para falar. Ele apenas me seguiu com os olhos até ver o colchão afundar com o peso do meu corpo.

– Eu não sei... acho que... – Hesito. Eu deveria realmente começar essa confusão?

E então eu percebi que sim...Sim! Eu realmente queria começar uma confusão.

– Que...? – Apressa-me, parecendo tão curioso que sacudir-me-ia se houvesse coragem ou vontade para tal.

– Que eu posso estar apaixonada por você. – Admito, depois bufo como se estivesse falando algo entediante.

Parecia que ele havia tomado um soco no peito, ou talvez sido empurrado. Porque ele ficara tão surpreso?

Seus cabelos longos e negros escondiam um pouco do seu rosto, provavelmente com vergonha.

– Eu não sei se eu gosto de você. – Disse Klaus, com incerteza na voz. E aquilo machucava.

– Tudo bem Klaus – Digo, depois saio de sua cama e vou até a porta com o coelho que ele fizera para mim em mãos – Nós vamos nos casar, não é como se isso fizesse diferença.

E então eu o deixo só e vou para o meu quarto.

(...)

Meia hora antes do jantar Cass vem passar um tempo comigo no quarto, e eu agradeço. Seus cabelos louros estavam arrumados em uma única e linda trança, enquanto seu vestido azul combinava com seus olhos.

Cass era uma garotinha ainda, contudo ela age como se tivesse mais idade que eu. Me aconselhava e divertia na medida e sempre estava pronta para apenas ficar quando eu precisasse.

– Vá tomar banho, eu escolho suas roupas. – Disse a garotinha de 13 anos.

Eu tomo uma ducha rápida e encontrou Cass me esperando com roupas sobre a cama. Tratava-se de uma calça jeans clara, uma blusa branca e um casaquinho rosa pastel. Para os pés, uma sapatilha da mesma cor que o casaco.

Enquanto me vestia, conversamos.

– Beijei Klaus hoje. – Informo-a. Ela parecia alegre depois que eu contei a novidade. – Ele disse que não sabe se gosta de mim.

Cassandra fez um coque simples nos meus cabelos ruivos e o prendeu com um laço grande e rosa.

– Sui! – Ela sorria – Klaus nunca esteve com uma mulher antes. Ele só falava com a mãe antes dela mesma morrer. Provavelmente nunca se apaixonou antes.

– Ele não fala com outras mulheres? – uno o cenho, confusa.

– Claro que sim, Suiren – Ela diz, sarcasticamente. – Ele não fica trancado aqui, também.

Começamos a gargalhar da minha estupidez, tanto que chegávamos a nos dobrar de tanto rir. A risada delicada dela fazia parecer que estávamos em um filme de comédia romântica;

Klaus então provavelmente não sabia o que fazer quando eu tentava me aproximar dele. Isso é...divertido?

Quando chegou a hora, descemos até a sala de jantar. A especialidade de hoje eram frutos do mar. Lagostas, peixes e siris de todos os tipos estavam dispersos na mesa. Sucos de todos os tipos e até mesmo alguns refrigerantes. Ah, graças a deus ser rico tinha limites nessa casa! Comer caviar no lugar de um bom fast food me mataria.

Nos sentamos em nossos respectivos lugares, e desta vez uma do lado da outra, escolhendo com água na boca o que cada uma comeria.

– Como foi a tarde, Suiren? Está se adaptando bem? – Theodor perguntou gentil como sempre. Ele me olhava com ternura, lembrando da mulher que amara a anos atrás.

– Sim, as férias estão ótimas – Digo – Esse ano eu deveria cursar em alguma faculdade, mas não escolhi qual.

– Terá bastante tempo para tal escolha, por hora, está aos meus cuidados. – Tranquiliza-me. Nesse exato momento, Klaus e Luka aparecem juntos e Theodor os segue com a cabeça, sorrindo para os dois garotos que pareciam estar brincando de “lutinha” ou coisa assim.

Ao passar, Luka toca de ele nos meus ombros e em seguida senta em seu lugar, próximo a Theodor do outro lado da mesa. Klaus senta entre Cass e uma cadeira vazia.

O jantar foi silencioso. Eu tinha vergonha de minha própria voz quando Klaus estava por perto. O que deveria ser feito? Até que Cass decide quebrar o silencio.

– Eu gostaria de sair um pouco nessas férias, vovô. – Pede ela, educadamente. Parecia uma pequena advogada falando.

– Hora, é uma grande ideia Cass! – Elogia Theodor, e posso ver que Cass sentiu-se orgulhosa. – Suiren – Ele se volta para mim – Porque você e Klaus não a levam em um parque?

Prefiro mor– Dou uma cotovelada no estomago do meu amado noivo e ele quase cospe o peixe.

– Iriamos adorar, não é, chuchu? – Eu pisco para ele, sorrindo. Klaus começa a esconder a cara e murmurar alguns palavrões baixinho, completamente vermelho.

– Então amanhã! – Theodor comemora. – Agora, me passem o sal, Maria ainda acredita que por uma medida decente de sal vai me matar! – Ele aumenta o tom na última frase, querendo provocar a cozinheira favorita da casa.

Maria aparece e provavelmente vinha da cozinha. Ela tinha a pele escura, vestia uma roupa de chef misturado com minha-vó-cozinhando e era robusta.

– Depois não reclame seu bode velho! – Ela traz mais pratos com camarões. – Um dia ainda capota de tanto sal.

– Não antes de você sua reclamona!

Todos começam a gargalhar na mesa – menos Klaus - enquanto os dois discutiam quem morreria primeiro. Quando pergunto a Cass, ela me explica que eles são amigos de infância e sempre moraram nesta casa.

O jantar acaba com uma sobremesa deliciosa: Vários e infinitos tipos de sorvetes e caldas.

Sentia-me satisfeita e feliz, a comida era boa. Por um tempo penso em minha mãe. O que ela deveria estar fazendo agora? E papai? Ainda trabalhando até tarde? Vovó eu sabia bem onde estava.

E como estava.

Despeço-me de Cass e vou até o meu quarto, atirando-me na cama para pensar sobre o assunto. O assunto de eu estar amando Klaus de verdade. E que eu queria que ele me amasse e que sairíamos amanhã.

Eu quero tocar nele. Eu quero beija-lo. Eu quero ter aquele corpo dos deuses para mim. Mas o que eu ia fazer? Estupra-lo? Não é a maneira certa de começar as coisas.

Mas eu nunca fui tão certa, não é?

Não me vejo como uma vadia que dá para todo mundo, isso é errado. Antes, eu só tentava encontrar alguém legal para ser o amor da minha vida, contudo, recentemente isso não faz mais sentido. Agora eu tenho apenas que “casar”. Gosto de Klaus. Me sinto bem com ele, me divirto sabendo que ele não sabe lidar comigo, ele é bonito, é talentoso até não querer mais e já é meu noivo.

Ele disse que meus olhos são mágicos.

Decido invadir o quarto dele mais uma vez hoje, antes de dormir. Não bato na porta, e assim que entro vejo que a luz está acesa. Klaus estava no computador, e parecia muito entretido programando alguma coisa. Ou desenhando, não manjo.

– Veja – Ele me chama, distraído. Era bizarro ver que ele não estava brabo comigo por entrar sem pedir, e mais estranho ainda, ele me chamar!

Aproximo-me dele e do seu computador, onde a tela exibia a imagem de uma mulher com uma foice e uma roupa/armadura verde. Ela não estava acabada, era possível ver as partes que não tinham tantos detalhes como as outras, no entanto ainda era lindo.

– É algum trabalho seu? – Indago, tocando de leve nos seus ombros, com medo de que ele me afastasse.

– Sim, estou ajudando a desenvolver um jogo. – Percebo que ele estava com um óculos de descanso para usar o computador. A armação era preta e larga, como um hipster.

Meu noivo já estava de pijama, assim como eu. Éramos quase gêmeos agora! Calça longa quadriculada e uma camisa de manga comprida. A diferença era que o meu era rosa e azul marinho e o dele cinza e azul marinho. Ele percebeu isso e riu um pouco.

Vê-lo ali, simplesmente sendo ele me deixava com vontade de tê-lo para mim. E porque não? Forçar um pouco não faria me arrepender.

– Porque não me beija, Klaus? – Aproximo-me da cadeira que ele estava sentado e olho bem em seus olhos violeta. Ele estava constrangido, isso era claro, mas muito mais que isso, ele hesitava.

– Se eu...beijar sem o amor, me sentirei vazio. – Ele diz.

– E qual o problema? – Minha voz tornava-se mais suave na medida que eu me aproximava dele.

– Quando você se torna vazio, as pessoas te jogam fora, sabia? – Ele demorou seus olhos em meus lábios, pude ver isso.

– E quem se importa se for jogado fora? – Deslizo minhas pernas na cintura dele, ficando em sentada em seu colo, prendendo-o na cadeira para que ele não pudesse fugir com o meu peso. – Podemos nos beijar até você se sentir completo novamente.

Meus cabelos ruivos caem até depois do pescoço dele, respeitando cada curva que ele possuía. Selei nossos lábios por meros segundo e depois o fitei: Ele parecia longe, parecia pertencer ao céu. Sinto suas mãos deslizando pelas minhas costas e tocando meus cabelos ruivos. Ah, como era boa a caricia de um amante. Depois disso, o beijo sem dó. Enrosco nossos lábios como se jamais fossem se soltar.

Sei que ele não sabia exatamente o que fazer, entretanto, em questão de pouco tempo, Klaus se adapta aos meus movimentos e decide explorar por ele mesmo, dando pequenas mordidinhas as vezes, puxando-me mais, sentindo-me mais.

Klaus tinha um hálito tropical. Lembrava uma mistura de frutas afrodisíacas que me deixavam querendo mais. Era incrível como não conseguíamos mais largar um do outro, mesmo com pequenas pausas para recuperar o ar, quando esquentou de verdade, não consegui mais respirar, porque os dois tentavam ao mesmo tempo.

Quando finalmente nos separamos, eu imediatamente repouso a cabeça sobre os ombros dele, tendo consciência de que ainda estava em seu colo e que ele ainda estava me abraçando de certa forma.

– Acho que...me sinto completo agora.


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Notas finais do capítulo

PERGUNTAS: Gostaram das imagens?

Vocês preferem hentai ou não? Pode ser suave, sem grandes descriçoes, só para saberem que aconteceu ou algo mais sujinho. (nemtanto)

Eu tenho um ask no perfil, só perguntarem.

QUAL FOI A CENA FAVORITA????