Suiren Destiny escrita por NKIDDO


Capítulo 12
//Gay//


Notas iniciais do capítulo

Agradecimentos a Marril pela recomendação! Esse capitulo é pra ti sua linda ⥠ainda é criadora da Kylari, de Fire with fire!

Não esqueçam que a cada 10 comentarios temos outro capitulo!



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Klaus não pareceu perceber absolutamente nada, e de certa forma eu agradeci por isso. Mesmo mais velho que eu, um tipo de inocência emanava dele, o tipo que me fazia querer ser malvada com ele. Todavia, meu coração se partia com a cena de horas atrás. Eu sabia que ele não queria fazer aquilo, que ele não sabia de nada.

Ah deus, como eu queria que ele lembrasse para eu poder bater nele sem culpa.

– Eu sonhei com você, Suiren. – Ouvir ele dizer meu nome tão despreocupadamente me fazia queimar por dentro. Como eu o amava, como eu queria contar a verdade a ele.

– É mesmo? – Debruço-me sobre seu corpo, repousando minha cabeça sobre seu peitoral. O coração de Klaus batia tranquilamente. Ergo a cabeça para olha-lo com malicia – E o que nós fizemos?

Ele cora por um segundo, depois revira os olhos novamente. Era tão previsível quando se tratava de sexo!

– Eu via você com uma luz, ou coisa assim – Ele une o cenho, tentando se concentrar – Você brilhava.

Era a primeira vez que um cara me elogiava assim, com ternura e carinho, querendo apenas o meu bem e não me comer. Eu era uma má pessoa, sabia disso. A única coisa boa em mim era o meu amor pela minha avó, e agora, Klaus desperta coisas que eu não sei lidar. Queria vê-lo ficar com vergonha, ser safado comigo; e acima de tudo, queria me casar com ele.

Meu rosto se escurece.

– Eu não sou boa como pensa que sou. – Abaixo a cabeça, escondendo-a em seu peito. Eu estava mentindo pra ele agora. Sobre Luka e Jess.

– Ei, não diga isso – Ele ergue meu rosto delicadamente pelo queixo. Eu era obrigada a olha-lo agora, e seus olhos violetas brilhavam. – Você é a minha número um, Sui. Uma verdadeira princesa.

– Não sou nada disso, nem princesa nem tem nenhuma luz em mim. Você viu as coisas que seu irmão mostrou.

– Isso não me importa mais, pensei que soubesse. – Ele olha para a janela, e seus olhos refletem a lua tão melancólica quanto ele. – Sempre gostei da história do sol e da lua. Se ela fosse verdade, eu seria a lua, e você o sol.

Sempre fui uma pessoa da noite, sabe? Saia para festas e tudo mais. Pensei que gostasse mais dela, entretanto, quando Klaus me disse aqui, apaixonei-me pelo sol. Eu queria ser o sol.

– E o sol que, com bondade, brilha em mim. – Ele volta seu olhar para mim. Inclina seu corpo obrigando-me a me afastar.

Sento na cama, tentando me posicionar melhor, mas não por muito tempo. Klaus me abraça com força.

– Está tão poético hoje, chuchu – Coloco uma mecha de cabelo para trás da orelha. Afasto-me para poder olha-lo.

Klaus me cobre de beijos, no rosto, nos lábios e no pescoço. Contraio-me e gemo baixinho ao sentir seus lábios passeando pelo meu corpo. Nunca me senti tão feliz em toda a minha vida como me sinto agora, e ao mesmo tempo, meu coração na mão.

O quanta dor e desespero eu vou ter que aguentar e passar por amor?

(...)

Pela manhã, Klaus me dá carona até o curso de fotografia. Seu carro era vermelho e a parte de cima era removível; era gostoso sentir o vento nos cabelos.

– Busco você quando acabar, vou estar pela cidade entregando pinturas. – Ele diz, dentro do carro para mim que estava já subindo a escada até o prédio.

– Até lá, chuchu! – Ele revira os olhos com o apelido, e eu mando beijos.

Já estava tudo pronto, me apresentei e comecei a aprender, era divertido. Fotografia é uma forma de arte, e quem sabe um dia eu consigo fazer o que Klaus faz?

Acho que é impossível.

Eu estava bem na minha quando o professor pede para fazerem duplas, entro em desespero. Ah, isso é tão ensino médio...

Quando penso que terei que ficar sozinha, um homem senta ao meu lado; e para a minha surpresa, era o meu ex-chefe!

– Olá, Suisui – Ele diz, chamando-me pelo apelido que ele mesmo dera.

– Juan, como me achou aqui! – Eu abraço ele – Não vi você!

– Ora Suisui, não tem como não reconhecer você, sabe? – Estávamos sentados, ele pega uma mecha do meu cabelo e pisca. Sim, meus cabelos e os olhos. – Fiquei surpreso, já que você se mudou.

Enquanto fazíamos a lição que o professor passou, conversávamos sobre tudo que havia acontecido – omiti alguns detalhes, logico. Disse que o começo foi difícil, mas depois eu simplesmente deslizei com o amor de Klaus. Contei sobre ele, como ele é e o que faz. Falei de Theodor e Cass. E que Sophia os conhecia. E falei sobre Luka. Juan antes mesmo de meu primeiro amor era meu melhor amigo. Contava tudo a ele, e ele acompanhara a morte de minha avó, esteve sempre lá comigo.

Juan era meio indiano, pele morena, cabelos lisos olhos tão preto como uma pedra ônix. O rosto era bonito, lábios finos, nariz reto e bochechas firmes.

– Olha Suisui, - Ele diz, me ajudando a guardar as coisas na bolsa. A aula havia acabado. – Não há felicidade sem sacrifícios. Esse tal Luka vai fazer o que nós rimos em filmes. Em como algum rico pode fazer idiotices por mais dinheiro.

– Eu não entendo... Ele certamente não me ama. Então porque ele quer que eu case com ele para que fique rico? Não faz sentido!

– E é exatamente por isso que faz – Ele bagunça meus cabelos. – Se ele não pode abrir mão de você, é porque é importante. Ele deve ter mentido para si a vida toda, dizendo que a ama. É doente, e vai continuar acreditando cegamente nisso.

– Não sei o que isso vai gerar. Pelo menos, você é a minha testemunha. – Pisco e sorrio – Olha lá, é Klaus.

Estávamos na ponta da escada, conversando, quando Klaus chega no carro. Bonito como sempre, e passar algumas horas longe dele fazia ele parecer um milagre. Vestia o de sempre, e também estava com chapéu.

– Bonitão ele – Juan ri e me dá umas cotoveladas. Aquele jeito de falar... como eu nunca reparei antes? – Eu também vou esperar o meu gatão, até mais Suisui!

– Te vejo por ai em! – Começo a rir, sem graça, me afastando dele. OMG MEU PRIMEIRO AMOR É VIADO. Tudo bem, isso broxou um pouco. – Ah, como eu te amo. – Digo, quando vejo Klaus. – Você é gay?

– Não – Ele responde, como se estivesse explicando alguma coisa. – Vamos comer um sorvete? O que acha?

– Maravilhosa ideia. – Encho as bochechas dele de beijinhos.

Enquanto o carro acelerava, sinto um vento em minha nuca. Meus cabelos estavam trançados em duas tranças, um vestido com estampa de toalha de piquenique e uma rasteirinha. O dia estava agradável, e já era por volta das cinco da tarde.

Na sorveteria, escolhemos sabores distintos, - ele um mais sofisticado e eu um simples – e ficou claro que gostávamos de várias coisas diferentes, e a única coisa genuinamente idêntica era um do outro. Enquanto ele devorava o sorvete, como uma criança animada, eu apenas sorria e apreciava aquele momento curto.

Não sabia o quanto ia durar.


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Notas finais do capítulo

O que acharaam? o fim está proximo!

LEIAM!
http://fanfiction.com.br/historia/428056/Ceifadora/ageconsent_ok

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FIC PROVAVELMENTE DE TERROR