À Caminho Da Morte - Interativa escrita por Coca


Capítulo 1
Prólogo - Monster.


Notas iniciais do capítulo

Hey!



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Mariana Pachecho estava apenas indo pra casa, voltando de mais um dia de aula com a mochila pendurada em seu ombro esquerdo, com seu irmão falando ao celular com seu pai. Falavam de uma epidemia, pessoas mortas, e mais algumas coisas que Mari nem perdeu tempo em prestar atenção. Ela só pensava que tinha milhões de tarefas pra fazer, se quisesse assistir televisão.

Mari se surpreendeu quando o irmão pegou seu braço rapidamente e correu para perto de um carro. Ele a soltou. Foi até o homem sentado na cadeira do motorista e jogou-o longe, e mandou Mariana entrar. Ela correu e sentou perto do irmão, com certo medo.

- O que está acontecendo? - Mari perguntou, com um fio de voz.

-Sabe aqueles malditos jogos de zumbis?

- O que é que tem? Vai dizer agora que viraram verdade? - perguntou, com sarcásmo na voz.

O irmão olhou sério para Mariana, fechando os vidros do carro e dando a partida.

- Se eu dissesse que sim, o que você iria fazer?

- Iria te internar, para o seu bem.

O irmão de Mari suspirou.

- Uma espécie de epidemia se expalhou. Parece que é um vírus. Agora, as pessoas que morrem, se não forem bruptamente atingidas na cabeça à ponto que atravesse o cérebro, vão tentar nos matar.

- Ok. Acho que vou mesmo te internar.

- Cale a boca.

Eles viraram uma rua. A rua da casa deles, e saíram do carro. Correram para a morada, abriram a porta, e não viram absolutamente ninguém. Era pra sra. Pachecho estar fazendo o almoço das crianças, e o sr. Pachecho, estar tomando um gole d'água enquanto assistia um jogo de futebol casual de quarta feira. Mas a casa estava absolutamente vazia, em total silêncio. Foi apartir desse momento em que Mariana começou a acreditar no irmão.

- Onde estão papai e mamãe? - Mari falou, enquanto um arrepio percorreu sua espinha.

- No centro da cidade, mais precisamente no porto-seguro. Pegue algumas roupas, e o máximo de comida e água possível.

Mariana jogou a mochila no chão, enquanto corria para o andar de cima, praticamente voando por excesso de velocidade. Entrou em seu quarto, pegou sua mochila de viajens dentro do guarda-roupa e colocou umas cinco roupas lá dentro. Voltou para o andar de baixo, em direção da cozinha, pegando garrafas d'água, bolachas, brownies, café, sucos de caixa e biscoitos recheados. Chegou na porta de entrada ao mesmo tempo em que o irmão, e saíram lado a lado. Mari pegou a 38 que seu irmão a entregava, e a segurou com força. Entraram no carro, à caminho do centro da cidade.

[...]

Sr. e sra. Pachecho abraçaram aos filhos. Mariana estava terrivelmente confusa, até que seu pai explicou que os mortos estavam vivos.

- Hã? - Mari continuou sem entender.

- Zumbis, querida - o homem respondeu - Zumbis. Eles já estão em grande quantidade, precisamos sair logo daqui. O melhor seria ficarnas redondezas de Atlanta, caso o governo fazer alguma atitude.

De repente, as luzes do porto-seguro se apagaram. Gritos foram ouvidos, e quase imediatamente as luzes se acenderam novamente. Somente naquela hora, Mariana soube o lance desses zumbis. A família Pachecho correu, mas os senhores foram derrubados, deixando apenas Mari e seu irmão em pé.

- Saiam logo daqui! - o sr. Pachecho gritou, e jogou sua mochila para Mariana, que observava os zumbis caíndo em cima de seus pais.

Engoliu a seco, chamando seu irmão, e correu. Ela não deixaria que a morte de seus pais fosse em vão. Ela iria sair viva dali.

- Merda, sai daqui! - Mariana ouviu seu irmão gritar atrás dela.

Ela olhou para trás, e observou seu irmão lutar com um walker, que havia se agarrado em seu braço. Em um vacilo, o zumbi mordeu-o, e em pleno desespero, Mariana atirou na cabeça do zumbi com a 38. Seu irmão mandou-a sair dali, pegar o carro e ir para os arredores de Atlanta.

- E você?

- Eu vou ficar bem, agora vai.

Obdesendo-o, correu para fora do porto seguro com vida e sem mordidas. Ligou o carro, e agradeceu a seu pai por tê-la encinado a dirigir. Começou a avançar com o carro pela rua, à caminho da morte.


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Notas finais do capítulo

Haha, espero que tenham gostado. Mandem suas fichas, acho que já sabem como ela é, certo?
Bjinhos :3