Jason chegou a Revenswood e passou uma noite muito tranquila. O dia seguinte foi ótimo. Mas quando a noite caiu de novo, as coisas ficaram mais complicadas.

–Hey, Jason, senta aqui e toma uma cerveja comigo. –disse Robert DiLaurentis, primo de Jason o chamando quando todos estavam dormindo e ele estava ligando para Emily.

–Calado, Bob, eu to no telefone. –respondeu Jason mostrando o dedo indicador como um pedido de silencio.

Ligação On

–Hey, Ems. –J

–Hey, Jason. –E

–Como você está? –J

–Eu. Estou. Meio ocupada, tá? Amanhã a gente se fala, tá? Beijos. Tchau. –E

Ligação Off

–Ems? Ems?! Deligou na minha cara, fala sério. Isso é estranho, a Emily não é disso. –disse Jason para si mesmo olhando para o celular.

–Agora que já fez sua ligação, senta aqui com seu primo e toma uma cerveja. Qual é, mocinha? A gente se vê no máximo duas vezes por ano, você me deve pelo menos uma cerveja. –diz Robert estendendo uma garrafa verde para o loiro mais alto.

–Só uma, Bob. Aí você parar de encher o saco, loirinha. –diz Jason aceitando a garrafa e sentado em uma cadeira próxima a de Robert.

Jason tomou um gole da cerveja, depois outro. Depois outro. Depois outro. Abriu outra garrafa. Depois outra. Depois outra. Antes que percebesse estava bêbado e seu organismo viciado pediu por mais. Jason e Robert saíram para as baladas de Revenswood em busca de diversão e drogas mais fortes.

No dia seguinte, viria a culpa, a ressaca, a raiva de si mesmo.

Mas naquele momento, Jason estava novamente a mercê de seu vício.