Your Love Is A Lie escrita por acci0weasley


Capítulo 1
1. No trem


Notas iniciais do capítulo

O capítulo começa quando Alvo entra no trem depois da parte que tem do épilogo.



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Dentro do trem, Rosa encontrou uma amiga que ela já conhecia, então juntou-se a ela procurando uma cabine para ela e suas outras amigas, deixando sozinho um Alvo nervoso e ansioso, para procurar sua cabine. O menino caminhou com passos vacilantes pelo corredor do trem, até que achou uma em que havia apenas uma menina – as outras cabines estavam todas cheias –, Alvo abriu a porta e viu a menina levantar a cabeça para olha-lo.

– Desculpe, mas posso dividir a cabine com você? – Alvo perguntou, sorrindo timidamente.

– Claro, não tem problema – a menina parecia estar distante, como se pensasse em outras coisas e não tivesse percebido direito o menino na sua frente.

Alvo sentou-se no banco a sua frente e ficou olhando para fora pela janela, sentindo-se um pouco incomodado, pois acabara de perceber que a menina não tirara seus olhos de cima dele. O menino a encarou e os olhos verdes encontraram os castanhos. A menina sorriu e baixou a cabeça, olhando para as mãos cruzadas sobre suas pernas.

– Então, qual o seu nome? – ela perguntou, ainda de cabeça baixa.

– Potter. Alvo Potter – ele respondeu imediatamente. – Mas pode me chamar de Al, se quiser.

– Prazer – a menina levantou a cabeça e sorriu –, sou Marfik. Ally Marfik.

– Bonito o seu nome. – Alvo a encarou e a menina corou.

– Obrigada.

– Não há de que.

Ally levantou-se e sentou ao lado de Alvo, que sentiu seu coração disparar. A menina puxou o rosto de Alvo para que ele a olhasse e sorriu para o menino, que estava de olhos arregalados com aquela aproximação repentina. Afinal, eles não se conheciam não havia nem dez minutos. E além do mais, Alvo não sabia muito dessas coisas de namoro... Ally afastou os cabelos de Alvo para longe de sua testa e olhou dentro de seus olhos. Em seguida, deu um sorriso de orelha a orelha.

– Ele tem razão – a menina levantou-se e voltou para o seu lugar anterior.

– Ele quem? – Alvo perguntou, olhando confuso para Ally.

– Meu pai – ela suspirou, como se fosse óbvio demais.

– No que ele tem razão? – Alvo ainda continuava confuso e olhava incrédulo a menina sentada a sua frente.

– Meu pai é John Marfik – Ally começou a explicar. – Ele estudou com o seu pai. E meu avô, Sean Marfik estudou com a sua avó, Lílian Potter. Que na época, era Lílian Evans... Meu pai me disse uma vez que você tem os olhos do seu pai, que meu avô disse que tem os olhos da sua avó.

– Acho que entendi – Alvo disse, tentando não parecer assustado, mas então viu Ally soltar uma gargalhada. – O que foi?

– Você está com cara de bobo – a menina respondeu, dando de ombros. – Se bem que você já tem uma carinha de bobo.

– Eu não sou bobo – Alvo levantou-se, indignado. – Vou procurar outra cabine.

– Calma ai, Sr. Estresse – a menina levantou também. – Eu estava de brincadeira. Querido, relaxa.

– Você tem um senso de humor bem peculiar e idiota – Alvo voltou a se sentar e cruzou os braços, olhando para fora, mas logo em seguida, sentiu uma dor no braço esquerdo. – Mas o que você está fazendo? Você me bateu!

– Alvo, a menina aqui sou eu e você é que está se comportando como uma – Ally estava com a mão preparada para bater em Alvo outra vez. – Você é filho do Harry Potter! Tem noção das coisas que ele já fez? E o filho dele é um mariquinha!

– Como assim? – Alvo encarou a menina a sua frente. Ela era baixinha, seus cabelos eram da cor castanho-claro que caiam até a cintura com leves cachos, seus olhos castanhos, seu nariz e sua boca em formados pequenos e seu rosto parecia meigo, o que não combinava com a força que ela tinha. – E eu não sou mariquinha.

– Vejamos – Ally jogou os longos cabelos para trás e colocou as mãos na cinturam, encarando Alvo –, primeiro ano: ele salvou a Pedra Filosofal de Voldemort. Segundo ano: matou o basilisco e destruiu Tom Riddle. Terceiro ano: enfrentou e pôs para correr uns cem Dementadores de uma vez só. No quarto ano: completou todas as tarefas do torneio tribruxo e tornou a enfrentar Voldemort. No quinto ano: deu aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas para os colegas, entrou no ministério da Magia e lutou contra os Comensais da Morte. No sexto ano: foi até aquele lago com Dumbledore onde estava a falsa Horcrux, atravessou aquela lago cheio de Inferis, fez o que o diretor mandou, o trouxe de volta para a escola e ainda lutou contra os comensais. No sétimo ano: saiu à procura das Horcruxes de Voldemort, as destruiu, matou-o e se tornou o maior herói do mundo. E ainda viveu com aqueles trouxas dos Dursley. Ele é demais!

– Como você sabe tudo isso sobre meu pai? – Alvo perguntou, erguendo as sobrancelhas.

Qualquer pessoa conhece a história dele – Ally respondeu. – Ele é o menino-que-sobreviveu, o Eleito. Ele foi o único que resistiu sob o domínio das três maldições imperdoáveis, e a mais letal delas, é a Avada Kedavra, que é a da morte. Seu pai se safou dessa quando tinha apenas um ano. Harry Potter é uma lenda. Mas o filho dele, meu Merlin... Esse fica bravo só porque levou um socozinho fraco no braço.

– Doeu, tá legal? – disse, indignado.

– Doeu nada! – Ally riu.

– Doeu – Alvo a olhou emburrado.

– Qual é, Al – Ally sentou ao lado do menino. – Você pode me desculpar?

– Não sei – o menino respondeu, sem olha-la.

– Olha ai! – Ally revirou os olhos. – Depois não quer que eu o chame de mariquinha, Alvo Severo Potter. Harry e Gina Potter não gostariam de ver seu filho sendo assim. E garanto que seus irmãos, Tiago e Lílian, seus primos, Rosa e Hugo, seus tios, Rony e Hermione e seus avós, Arthur e Molly também não.

– Garota, você é obcecada pela minha família, só pode – Alvo disse, afastando-se dela. – Saia de perto de mim, por favor. Você não é normal. Assim que eu chegar na escola, irei escrever para meus pais, os mandando colocarem mais feitiço em volta de nossa casa para uma louca como você não ficar nos espionando mais.

– Mas...

– Desinfeta – Alvo lhe lançou um olhar de nojo.

– Acho que quem deveria desinfetar é você – disse Ally, seus olhos mostravam magoa e raiva. – Eu cheguei nessa cabine antes de você, então vá embora.

– As outras cabines estão cheias – o menino disse friamente.

– DANE-SE, EU QUERO VOCÊ FORA DAQUI AGORA! – Ally gritou, colocando-se de pé e puxando a varinha.

– O que está acontecendo aqui? – um menino de cabelo preto (N/A: Estilo Zayn Malik da One Direction. PS: Não gosto de 1D, mas acho o cabelo do Zayn legal c:), olhos castanhos, boca do tamanho médio, nariz médio, alto e extremamente lindo entrou na cabine.

– Esse menino não quer sair da minha cabine – Ally respondeu.

– Você me deixou ficar aqui até dar uma de louca e estúpida! – Alvo a olhou com raiva.

– Isso não é jeito de falar com um senhorita – o rapaz falou, entrando na cabine. – Mas para não criar caso com um menino no primeiro ano e ter que expulsa-lo dessa cabine a força... Senhorita, pode ficar na minha cabine comigo e com meus amigos.

– Ela é do primeiro ano – Alvo olhou irritado para o outro menino.

– Mas é uma senhorita e deve ser tratada bem – então virou-se para Ally e acrescentou –, a propósito, me chamo Dawson. Jack Dawson.

– Você está de brincadeira – a menina começou a rir.

– Por que eu estaria de brincadeira? – o menino a olhou confuso.

– Bem... Jack Dawson... É o nome do rapaz... do rapaz que era... do Titanic... o rapaz que... por quem a Rose se apaixonou... que aquilo aconteceu na... na vida real... – Ally atrapalhou-se toda para falar, diante do tal Jack.

– Minha mãe é nascida trouxa, conhece a história do Titanic e sempre assistiu o filme, uma grande fã do filme e queria que Jack sobrevivesse para ficar com Rose... Então, quando ela e meu pai casaram-se – meu pai tem o sobrenome de Dawson, claro – e me tiveram, mamãe resolveu colocar meu nome de Jack, assim ficaria o nome do Jack verdadeiro, e como meu pai nunca nega algo a minha mãe, ela concordou na hora que sua ideia um tanto... louca – Jack explicou. – E quem sabe acabei de conhecer minha Rose, mas acho que com outro nome. Posso saber seu nome?

– Claro que pode – a menina sorriu para ele. – Meu nome é Marfik. Ally Marfik.

– Sério? – Jack sorriu de volta para a menina. – Sabia que Marfik é o nome de uma estrela?

– Claro que sei – Ally respondeu. – Meu avô colocou esse nome na estrela, por causa de nossa família.

– Que impressionante – Jack começou a falar, mas logo Alvo o interrompeu.

– É, muito impressionante, mas vão logo para a outra cabine – Alvo não sabia o porquê, mas aquilo tinha o deixado com uma pontada de ciúmes.

Ally olhou com desprezo para Alvo e seguiu Jack para fora da cabine, deixando o menino sozinho e irritado.


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Notas finais do capítulo

Bem, o capítulo ficou um pouco grande, mas me animei escrevendo. Espero que gostem!



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