Possessão escrita por Lady Ravengar


Capítulo 6
Capítulo 6 - Tortura


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, sei que fiquei muito tempo sem atualizar a vida da Lilin, mas aqui estou, avisos lá em baixo.



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O moreno entrou no grande salão vendo-se cercado por demônios em todos os lados, fora da casa havia um batalhão cercando-a, ele não tinha escapatória, precisava pensar em algo pra sair dali vivo, caminhou em direção ao que pareceu ser a sala de jantar, havia apenas duas pessoas a mesa, demônios, não pessoas, a demônio succubus e o demônio que ele tinha visto antes, aquele que o capturou, os dois rostos se viraram para ele quando entrou no local, gesticulando para a cadeira em frente a ela, a ruiva voltou a falar com seu pai.

– Bast e Thoth mereceram. – comentou tomando seu chá.

– Não há importância, obviamente que não farão novamente. – disse o mais velho voltando-se pra Joseph – Irá se alimentar humano? São comidas normais, não corpos humanos.

– Apesar de ser delicioso um humano nós devorarmos. – sorriu Lilin – Falando nisso preciso me alimentar.

– Alimente-se dele.

– Eu o mataria no primeiro orgasmo. – comentou despreocupadamente a ruiva escutando o moreno engasgar com o suco.

– Seja mais delicada minha filha. – riu Abaddon.

– Não sou um objeto para ser usado e depois jogado fora. – rebateu Joseph para surpresa do demônio.

– Um jovem que gosta de responder, ora, ora, ora. – debochou – O humano que tu querias Lilin.

– Obrigada por me dar ele de presente, papai. – agradeceu ironicamente – Bem porquinho preciso me retirar, os guardas irão levá-lo ao quarto, creio que as coisas que são pra ti estão na cama, bom proveito. Papai, volto mais tarde.

– Não mate mais de um. – recomendou o mais velho vendo à ruiva se afastar – Bem meu jovem, temos assuntos a tratar. – sorriu perversamente.

Ele sentiu dor além do imaginável, não era algo de sua imaginação como a ruiva fizera com os dois demônios, o pai dela usava métodos antigos, tortura macabra dos tempos medievais, peças e objetos estranhos perfuravam sua pele, sentiu a água sufocá-lo toda vez que sua cabeça era submersa em um grande galão, a dor em seus membros quando o choque lhe atingia a pele exposta, escutou os risos e palavrões conforme ele sofria, mas também não cedia. Abaddon parou antes que a jovem chegasse, não conseguira nada do humano, era mais forte do que pensava, e isso o admirou, muitos falavam antes mesmo da primeira navalha cortar-lhes a pele, este tinha sua atenção de agora em diante, mandando-o machucado para o quarto, sabia que responderia a filha o que havia acontecido com seu brinquedo, e foi exatamente isso que aconteceu.

Lilin estava ainda mais ativa, seu brilho mais destacado após se alimentar de muitos machos, todos demônios infelizmente, mas fizeram um bom trabalho, afinal havia se deitado com os mais frágeis e de bom coração humano, os demônios ficaram abalados, suas cascas danificadas, mais fracas por terem sidos absorvidas da bondade, agora restava apenas o oco em seus corpos humanos, não teria mais salvação como todo aos quais ela já absorveu sua energia. Entrando na mansão sentiu a onda elétrica a tocar, reconhecia quando a maldade acontecia, e pelos indícios sabia até quem fora torturado, entrando no quarto viu o humano jogado na cama, cortado e sangrando, manchando seu lençol de seda egípcia, rugindo brava caminhou a caminho do seu pequeno porquinho puxando sua cabeça pra cima respirou profundamente abrindo a boca logo em seguida fazendo fios de luz dourada seguir para o corpo do jovem, as marcas aos poucos foram desaparecendo fazendo-o respirar normalmente, quando finalmente ficou curado a demônio se afastou tonta, sua força se esvaia ao recuperar a vida do humano ali deitado, vendo-o abrir os olhos, Lilin sorriu tocando-lhe a face fazendo-o adormecer novamente. A ruiva rumou para fora do quarto parando em frente ao escritório do pai, abrindo as portas com seus poderes entrou poderosa no lugar, a reunião acabara na hora e vários demônios viraram pra ela, mas o mais importante de todos nem ao menos levantou, Abaddon continuou sem olhar para a filha, sabia quão geniosa ela era ao ser contrariada, todos os outros saíram em disparada da sala prevendo o impacto que teria os dois juntos. Assim que todos saíram às portas foram fechadas, e Abaddon levantou-se esperando a filha se pronunciar.

– Em nenhum momento dei permissão para mexer no meu brinquedo, quero ele como é não como mais um escravo do senhor. – afirmou a ruiva dando um passo à frente – Não importa qual seja a situação, ele é MEU.

– Não é você que deve permitir ou não, seu humano faz parte de um complô contra nossa supremacia, não tente defendê-lo, pois vai ser usado quando quisermos para que consigamos alguma informação dos exilados.

– Não é motivo para torturá-lo e deixá-lo em farrapos no meu quarto, eu o quero pra brincar não gastar minha rica energia curando-o.

– Essa não é a sua casa de boneca Lilin. – comentou friamente o moreno.

– Interessante dizer isso papai, afinal age como se fosse o dono deste mundo, sendo que é escravo de Lilith e Lúcifer. – sorriu ironicamente.

– Sirvo a um bem maior. – disse começando a se exaltar.

– Ao diabo, que pode mais do que você, a mulher que te trocou pelo rei do submundo, aquela que te colocou aos carrascos por milênios e mesmo assim os serve sem nenhum mal em mente planejado aos dois?

– Serei recompensado por meu esforço à supremacia.

– Capachos a parte, no final será jogado aos cães novamente, quanto a mim, seria sucessora de Lilith, afinal sou mais importante do que você.

– Eu não pensaria desta forma minha jovem filha, tanto amor Lilith carrega por ti que a jogou a milhões de servos para sucumbir ao prazer da carne, posso ter sido torturado por milênios, mas não fui violado por todo esse tempo, incrível que sua aura não se quebrou em milhões de pedaços com este farto trabalho, filha de meretriz sempre será um pedaço de carne para ser usado e jogado fora novamente.

– Não serei mais um objeto para ela ganhar créditos ao demônio supremo, Lilith ainda terá o que merece, e lembre-se que o mais astuto vence, quanto a ti meu caro pai. – sorriu se aproximando lentamente – Saiba que sou tão perversa quanto minha mãe, então se eu tiver a chance de te estraçalhar em pedaços eu o farei e se depender de mim não haverá nada para impedir que você ainda exista neste mundo, nem que eu mesma tenha exorcizá-lo.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal, bem vindas as leitoras novas e as antigas espero que ainda estejam vivas, fantasmas não são bem vindas. As gatas novas se puderem comentar os capítulos antigos eu agradeceria muito, cada reviews é importante pra mim.
Pois bem, o atraso se deve ao aumento de pedidos no Magic, meu grupo de designs no face, isso me lembra que ainda não mudei a capa da fic, mas no próximo capítulo já esta com cara nova.
Espero que entendam o meu atraso e que não deixem de comentar, será meu presente de aniversário adiantado que domingo estou ficando mais velha.
Xoxo