A História De Ravena escrita por Deuzalow


Capítulo 3
Reencontrando Ravena


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Agora os jovens titãs estão revendo Ravena.



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Robin (Visão)

Enfim tínhamos chego à pizzaria. Eu estava morto de cansaço afinal, lutar contra o que quer que seja da muita fome. Bom eu nem preciso citar o Mutano e o Ciborg eles tem um estômago sem fundo. E só para variar um pouco tivemos nossa habitual discussão sobre o sabor da pizza.

Mutano: Pizza de queijo com tofu.

Ciborg: Nada disso. Preciso repor as energias, quero pizza de calabresa.

Mutano: O que? Eu já fui à maioria desses animais e se você se colocasse na pele deles por um segundo ia agradecer por ninguém te comer.

Ciborg: È por isso que eu não penso em nada e como sem culpa.

Estelar: Eu acho quer melhor pedir uma pizza que tenha algum ingrediente tamaraniano. È uma delicia.

Essa discussão toda estava me deixando zonzo então eu respirei fundo e decidi intervir.

Robin: Já chega! Estamos na terra então vamos pedir um sabor normal e repartir a pizza meio a meio. Um lado vegetariano e o outro carnívoro.

Depois da minha sugestão todos deram um sorriso então deduzi que estavam de acordo então resolvi fazer o pedido. A pizza chegou rapidinho para minha alegria. Ela estava fresquinha e quentinha, sua borda era crocante tudo que eu precisava naquele momento. Todos estavam de boca cheia então de primeiro momento não houve papo, mas logo alguém fala.

Estelar: Poxa galera nem conseguimos agradecer a moça direito né?

Ciborg: Ela é estranha e sombria.

Mutano: Não a julgue pela aparência, isso é falta de educação. Se fosse assim não seria amigo de um homem lata.

Ciborg: Ta ok me desculpe. E você está sempre defendendo ela, é o que mais a conhece.

Mutano: E o que tem demais nisso?

Ciborg: Não sei, ficou gamado na dela?

Senti segundas intenções na pergunta do Ciborg o que deixou o Mutano vermelho de raiva e com razão não era um assunto para ser tratado em um restaurante qualquer.

Mutano: Você sabe que não é nada disso. Eu só não sou injusto com as pessoas.

Ciborg: Sei...kkk

Robin: Da para vocês dois pararem. Essa discussão não leva a lugar algum.

Deixamos o restaurante e seguimos direto para torre fazendo nosso merecido descanso.  Deitei em meu beliche e não pude deixar de um sonho com Ravena a moça misteriosa que era arisca e sempre deixava uma incógnita no ar. Foi uma noite um tanto intrigante.

“Em meu sonho parecia que toda cena do crime tinha sido idealizada de novo em minha mente. Nós estávamos lá olhando para Ravena e o homem desconhecido parecia estar atrás dela de novo só que nesse memento estava com a foice em seu pescoço provavelmente fazendo alguma ameaça para ela. Ela perecia tensa como jamais pensei em vê-la já que ela parecia bastante confiante na primeira vez que há vi. Quando eu ia me aproximar dela o homem não perdoou e fincou a foice em sua garganta sem dó nem piedade. O sangue escorria sobre seu corpo era algo que me angustiava por dentro mesmo a conhecendo tão pouco Em seguida só ouço duas pessoas gritarem.

Mutano e Estelar: Não!!!”

Meu despertador toca me acordando assustado. Eu estava soando frio e tremendo, tinha minhas duvidas na cabeça. Eu sabia que o homem não fora eliminado, ela mesmo tinha se encarregado de deixar ele escapar. Eu não era a favor dessa atitude, entre tanto ela devia ter os seus motivos e no momento eu resolvi não interferir. Pulei da cama e fui direto para o banho eu sabia que lá seria o melhor lugar para colocar as minhas ideias no lugar. Um banho quente seria um bom relaxante muscular. Logo depois que sai do banho me olhei no espelho, eu parecia meio abatido. Como líder do grupo eu não podia e nem queria aparecer dessa forma para todos, minha cara estava amassada e os olhos inchados. Eu resolvi passar um gel no cabelo e lavar melhor o meu rosto tentando ao menos disfarçar a noite mal dormida. Vesti minha roupa habitual e fui direto tomar café. Estelar comia alguma coisa tamaraniana. Ciborg jogava vídeo game enquanto Mutano comia tofu.

Robin: Bom galera, eu preciso falar com vocês. È um lance meio sério. Falo meio sem jeito já que o assunto se tratava sobre Ravena.

Ciborg para de jogar vídeo game e se junta a todos na mesa do café um pouco chateado por ter que para com o jogo.

Estelar: O que está te afligindo Robin? 

Percebo a preocupação em sua pergunta. Com isso coloco minha mão sobre seu ombro para tentar acalma-la.

Robin: Bom, gente essa noite eu tive um sonho com Ravena e ela não parecia nada bem. Acho que aquele homem está perseguindo ela. No meu sonho ele a acertou com uma foice na garganta, mas porque motivo ele faria isso? Ela pode parecer intimidadora, porém acredito que não machucaria ninguém.  

Ciborg: Larga disso Robin foi só um sonho. Nada de mais.

Estelar: No meu planeta quem sonha demais ou intensamente com uma pessoa quer dizer que uma parte ou todo sonho poder vir a acontecer.

Ciborg: Sério? Que planetinha estranho esse hein.

Robin: Eu não sei, mas e se isso for verdade e estiver realmente acontecendo? O meu sonho pode ter sido um chamado de ajuda. Agora é nossa vez de retribuir o favor ajudando ela. Se esse cara está na cola dela vamos tentar acha-lo antes que ela o encontre e acabar com ele.

Mutano: Mas, ela o deixou escapar talvez não queira a sua morte.

Robin: É isso que ainda me intriga.

Estávamos em meio à conversa quando o sinal tocou. Era bandido a vista. Fui olhar no sinalizador e o ponto piscante no mapa era uma livraria. O que? Agora nossos inimigos deram uma de roubar livros. Essa eu quero ver de perto.  Sai correndo para pegar minha moto e os outros foram no carro com o Ciborg. Aceleramos firme rumo à livraria.  Quando chego lá me deparo com uma cena estranha. Era o mesmo homem do cemitério ele estava junto com Ravena e ambos estavam se encarando. O homem segurava um imenso livro de capa dura com uns símbolos desenhados. Ele parecia bravo com ela e queria leva-la para algum lugar, pois tentava arrasta-la para uma espécie de portal negro que estava logo atrás dele. Ela não parecia nada feliz.

Ravena (Visão)

Depois do incidente no cemitério eu tive uma noite relativamente tranquila, fora o fato de ser aborda duas vezes por batedores de carteira. Agora me encontrava ali naquela situação onde o homem tentava roubar um livro de feitiços e queria a qualquer custo me levar com ele, já que eu era uma das poucas que entendia o que estava escrito nele. Minha paciência estava esgotada eu não queria encrenca por meu lado. Quando me dei conta o grupo no qual eu não me lembro o nome estava na livraria. Eu sabia que o homem roubar um livro de feitiços não era boa coisa e nem deu tempo deu sinalizar para o grupo para não atacar. Eu conhecia o homem de longa data afinal esse diabo era meu pai. Você deve estar me achando uma insensível por tratar meu pai dessa forma, porém a cada dia ele me da mais razão para isso. Ele sempre tentava me forçar a fazer alguma coisa que eu não queria. Foi assim quando eu tinha sei anos e agora que eu cresci nada ficou diferente. Eu não gosto de lembrar desse tempo porque sempre me remete as lembranças da minha mãe que morreu quando eu ainda era pequena. Ela era a única pessoa em que eu podia confiar verdadeiramente, sem temer que meus segredos sejam revelados e coisas afins. Meu pai era um cara extremamente egoísta e não pensava duas vezes nas consequências de seus atos, tudo que ele queria girava entorno dele e só o beneficiava. Um grande motivo para eu odiar meu pai era que ele só me procurava com segundas intensões e nunca tinha interesse em saber como eu estava como me sentia. Eu às vezes tentava entender como que minha mãe tinha se interessado por ele, mas não tinha encontrado motivo algum. Agora provavelmente ela descansa em paz no Elísio livre desse homem que a atormentou por um longo tempo.  Quando me dei conta rapaz com o uniforme colorido acho que seu nome é Robin, estava chutando meu pai. Ele percebeu que eu tinha conseguido reforços, então para não fazer muito alarde ele entra no portal.

Homem: Eu vou voltar Ravena pode me esperar.

Geralmente eu não tinha medo das palavras do meu pai, porém ultimamente ele andava obcecado por algum projeto desconhecido.

Robin: Porque você o deixou fugir novamente?

Ravena: Não vale a pena lutar contra ele vai por mim.

Robin: Bom se você diz. Você o conhece há muito tempo?

Com essa pergunta eu fiquei sem saída, eu não queria revelar nada sobre ele ser meu pai. Eu tinha vergonha dele ser um dos maiores vilões extradimensionais e tinha o lance do cemitério que envolvia minha mãe e isso ainda me doía muito, depois da morte da minha mãe eu não tinha confiado em ninguém para desabafar tudo estava entalado na minha garganta. Então decidi revelar apenas o básico para que ele não ficasse desconfiado.

Ravena: Digamos que eu tenho uma relação de parentesco com ele.

Mutano: Essa eu sei, ele é um parente seu.

Ravena: Sim, ele é meu pai. Esse é o único motivo pelo qual eu não o matei na noite passada.

Falei de cabeça abaixada tentando não ser vista, mas para minha sorte eles não conheciam meu pai.

Robin: Então o que você fazia em um cemitério?

A conversa começava a tomar o um rumo que eu temia. Coloque minha mão sobre o pescoço um pouco tensa e tentei desviar o assunto.

Ravena: Bem, isso não vem ao caso ele não vai mais incomodar vocês. Eu garanto.

Robin: Fico feliz em saber. Eu queria te fazer uma proposta. Você gostaria de se juntar ao nosso grupo?

Eu estava surpresa com a pergunta do Robin e não sabia o que responder ainda estava tentando processar o showzinho que meu pai tinha ocasionado ainda mais cedo. Nós ficamos lá um olhando para a cara do outro buscando uma resposta. Eu não sei se estava com medo de responder, mas nunca tinham me chamado para pertencer a nada antes já fazia tanto tempo que andava solitária por ai que tinha me acostumado à vida nômade. Fiquei lá olhando todos para ver qual era reação de cada um em torno da pergunta.  

               

   

   


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Notas finais do capítulo

O mesmo de sempre. Obrigada e se puderem comentem, pois pode ser a inspiração para algum capitulo.



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