Criminal Love escrita por Nicole Horan


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hey povo! :)
Espero que vocês gostem dessa nova história, que é meio um desafio pra mim também, já que eu não sou homem e vou ter que pensar como um, é... Então conto com a participação de vocês pra me mandarem review e pra me dizer a opinião sincera de vocês. Opiniões são sempre bem-vindas!
♥ Obrigada e boa leitura! ♥



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Junho de 1992

Mais um dia entediante de trabalho... Em que eu apenas passaria o resto do dia sentado em minha cadeira, tomando café e olhando para a cara de Bob. Ele tem um terrível hábito: Comer rosquinhas cobertas de açúcar até que sua boca e nariz fiquem cobertos por uma pasta rosa. O chamamos de Cara de Rosquinha. Divido a sala com Bob a mais ou menos cinco meses, desde que o último cara morreu.

É, quando você trabalha analisando cenas de crime e sai por aí atrás do criminoso, você corre esse risco.

Um dos casos mais legais que já tive, infelizmente foi o que levou meu companheiro de crimes. Fomos chamados assim que uma amiga deu por falta da vítima, no mesmo dia. Ela nos relatou que encontrou a vítima morta em cima da cama com sinais de espancamento pelo corpo. Quando eu e Robert chegamos a casa, o corpo da vítima não estava mais no local do crime, mas sim enrolada em um lençol no quintal. Havia dois suspeitos no crime, ambos com características parecidas. Então descobrimos que foi Vanessa, a amiga da vítima, e não o namorado da vítima, como todos pensavam. Vanessa tinha distúrbios mentais e achava que o namorado da vítima fosse seu namorado, e que sua amiga estava a traindo com “seu” namorado. Deu pra entender? Loucura... Enfim, não gosto de lembrar como Robert morreu, então, vamos continuar.

Eu moro sozinho. Tenho apenas um gato, chamado Edgard. Ele é um grande amigo, devo dizer. Afinal, quem iria me ouvir reclamar de ficar tanto tempo sem pegar um caso enquanto a polícia tentava resolver tudo? Mas um dia, eu irei ter meu próprio escritório. Daí, adeus posto sete! Adeus ter que esperar alguém me repassar um caso, se quiserem, virão até a mim!

Apesar de tudo, eu gosto do meu trabalho. Gosto de sair por aí dirigindo meu Chevy 1982 e ouvindo música. Gosto de chegar a uma cena de crime e ver o que aconteceu, gosto de estudar, analisar cada parte da cena a fim de descobrir o assassino, ou o causador do acidente.

Bom, como você deve ter percebido a única coisa que não gosto em meu trabalho é quando fico o dia inteiro sentado, mexendo no computador, anexando arquivos, enquanto eu poderia estar resolvendo um crime. E desde que entrou, nunca trabalhei com Bob, então não sei se ele conseguiria correr com todo aquele peso. Tinha mais algumas pessoas no nosso posto, mas apenas eu era o detetive, o que era pouco, pois se fosse um caso grande, Bob teria que me ajudar. O que eu acho que não daria muito certo, porque apesar de já ter trabalho em dupla, eu preferia trabalhar sozinho. Era esperar para ver.

Enquanto ligava meu computador, percebi que ele me encarava.

–Adam... Como você faz isso?

–Isso o quê? – pergunto.

–Esse negócio do cabelo... –ele diz sem piscar e apontando para mim

–Que negócio, Bob? –pergunto novamente.

–Vocês estão tendo problemas aí? – ouço uma voz diferente.

–Não, senhor. –Bob levanta e em seguida me levanto também.

O Senhor White não costuma vir muito aqui. Ele sempre liga ou telefona, é muito difícil vê-lo “ao vivo”. Mas consegui identificar o mesmo cabelo branco e barba preta. Ele é dono do posto sete - o ICNI (Investigações Criminais de Nova Iorque), que fica mais ou menos no centro de Nova Iorque.

O que me leva a pensar que algo muito importante o fez sair de sua linda mansão na ensolarada Los Angeles, e eu mal posso esperar pra resolver mais um crime! E já fazia mais de dois meses que eu não trabalhava como um detetive, e sim como um secretário.

Enquanto ele e mais dois seguranças entravam na sala, pude ouvir o choro de uma mulher vindo do corredor. Tentei descobrir quem era, mas logo um dos seguranças me impediu de passar assim que dei o primeiro passo.

Quando a mulher entrou na sala, tentou segurar o choro usando um lencinho. Ela tinha cabelo loiro e usava um vestido preto e luvas pretas. Estava de luto? O que aconteceu, afinal?! Lembro que o Senhor White tinha uma filha e uma ex-mulher, mas eu pensava que eles não estavam mais juntos, daí ela aparece com ele hoje.

–Boa tarde, Sr. White. A que devemos a honra de sua ilustríssima presença? –Bob disse.

–No momento gostaria que você arranjasse um copo com água para minha esposa.

Esposa?! Eles voltaram?! Como assim?!

Bob saiu quase correndo da sala para que pudesse voltar o mais rápido possível para a sala e ouvir a conversa. Até então tudo estava muito confuso. Eu esperava que alguém pronunciasse alguma palavra, mas até que Bob voltasse nada foi dito.

Esperamos até que Bob voltasse para que o Sr. White começasse a falar- finalmente.

–Como vocês bem sabem, já faz bastante tempo que vocês não têm um caso para resolver. Principalmente você, Adam. Mas hoje, eu lhe darei o caso mais importante que você já recebeu na vida.

–Ah, puxa... Eu mal posso esperar para...

–Calado. Eu ainda não terminei. –ele disse em tom sério

–Sim, senhor – abaixei a cabeça e ouvi Bob rir.

–Então sem mais delongas, lhe darei o caso mais importante pra você, e pra mim. Ontem recebemos uma ligação de um número desconhecido no telefone de nossa casa. Tentamos resolver por conta própria, mas logo me dei conta que não seríamos capazes já que era um número de outro estado.

Levantei a mão para fazer uma pergunta.

–O que disseram na ligação?

–Bom... Disseram que se não entregássemos 15 bilhões de dólares, iriam seqüestrar nossa filha! Recusamos e dissemos que iríamos denunciar. Mas logo depois ouvimos a ligação ser cortada. Estamos apavorados!

–E onde está sua filha?

–Está descendo do carro com Melanie.

Melanie? Será que eu conhecia? Esse nome não é estranho.

Após uns minutos, Melanie e Lily chegaram. Lily não havia mudado muito desde a última vez que a vi. E Melanie tinha cabelos pretos que batiam em sua cintura.

–Detetive Adam. Espero que não se incomode em trabalhar com Melanie e Bob neste caso.

–Ah... Não senhor. Será um prazer – sorri um pouco incomodado.


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Notas finais do capítulo

Paro ou continuo? Deixe uma review com sua resposta e diga o que achou até agora... Se for me responder via face chat, faça o mesmo.
♥ Thanks for read this shit. ♥



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