Without Stopping escrita por Autumn


Capítulo 1
Chapter One!


Notas iniciais do capítulo

Eu to nervosa T...T A história é meio punk, em vários detalhes >< E, eu queria posta-la por ter vontade mesmo /o/ Então, divirta-se com W.S (abreviação de Without Stopping).
Nos vemos nas notas finais?
Nada mais a declarar...



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Era uma terça-feira de dezembro. Podia ser dia seis, dia sete, dia oito ou qualquer outro — eu havia parado de contar os dias quando era uma sexta... um sábado... um domingo ou talvez até uma segunda.


A primeira coisa que eu tinha feito era me sacrificar pelo mundo, em uma missão que eu não deveria dar ao luxo de fazer pela humanidade, acordando às sete da manhã... mesmo que eu fizesse isso todo dia — naquela terça que eu só descobri ser terça depois de não ouvir minha mãe saindo de casa, meia hora depois de acordar. Ela saída todos os dias para a aula de yoga as sete e meia, menos nas terças. Então, terça começou a ser caracterizado pelo dia menos bocó da semana; porque ela não deixava nem o sábado e o domingo fora dessa história estranha de yoga.


Os meus cinco por cento de vontade, que ainda se manifestavam em ficar na cama, foram saciados após um massacre sangrento e tempestuoso no meu subconsciente. Eu tinha me esquecido de que eu deveria para com essa violência mental, mas eu não estava afim. Hoje provavelmente não aconteceria de uma epidemia começar por causa do bolo de carne do refeitório, então eu seria obrigado a ir aturar aqueles idiotas — que futuramente iriam trabalhar no caixa de um MC Donald’s ou em uma Starbucks.


Morar nos Estados Unidos não era algo ruim, mas eu preferia a Austrália — que além de ser onde eu havia nascido, era repleto de seres com dez por cento de cérebro ao mínimo, o que garante a você um pouco mais de naturalidade —, mas depois do divorcio dos meus pais (há sete anos) eu vim para a Flórida com a minha mãe. Eu só posso resumir minha vida como problemática; o meu pai se deserdou da família aos quinze anos, então só minha mãe tinha familiares (segundo a lei), e para piorar tudo, meu familiares eram parecidos com a minha mãe. Eu assimilei isso como genética... Então, com onze anos, eu aceitei o fato de que a culpa de minha mãe ser louca... era por causa da genética.

Eu acabei sendo um garoto que viveu a adolescência apenas com uma figura materna durante o dia-a-dia, mas isso rolou até que a puberdade chegou... e eu me rebelei... e eu fugi para a casa do meu primo... e não deu muito certo, porque o Carlos, o meu primo, morava em um apartamento, e era o meu vizinho — sem contar que a minha tia era louca como a minha mãe, mas ela era uma mãe —, dois anos depois do começo da minha puberdade, eu fugi de novo, desta vez indo procurar emprego em um daqueles restaurantes dos anos oitenta... Deu errado e eu desisti de fugas quando eu percebi, aos quinze anos, que se eu fugisse de novo; morar com a vizinha ou correr o risco de ter que virar travesti em um restaurante dos anos oitenta... seria algo muito simples, e algo pior iria acontecer.


Sai dos meus devaneios quando ouvi um grito agudo me chamando; provavelmente pertencente a minha tia — a vizinha —, e aquilo me faz entrar em pânico... já que ela nunca iria gritar na minha casa, ou entrar... ou passar por perto do meu país; já que ela tinha mudado para o Canadá depois que eu tinha tido o surto da puberdade e então ficado instalado na casa dela... dormindo na banheira. Resumindo, eu pulei da cama e corri pelo corredor estreito do apartamento minúsculo onde eu e minha morávamos há sete anos, chegando na cozinha e me deparando com a minha tia e uma garota que se vestia como a Katy Perri.


Silêncio...

Eu estava só com uma box branca.

A minha tia não gritava mais.

A garota a lá Katy Perri estava de olhos arregalados.

A minha mãe estava espumando no chão.


— C-Charlie?!

— T-Tia?!

— Mãe! Eu chamei uma ambulância e... Ai meu Papaizinho...! Tem um cara nu na casa da tia. — A garota Katy Perry tampou os olhos.

— Charlie! Você virou um jogador de futebol americano ou tá participando de filmes impróprios?! Não é comum um garoto com um corpo desses, e... por que raios você está pelado?! — explodiu minha tia.

— Eu não ‘to pelado, tia! E... é um prazer conversar novamente com a senhora... Mas, ao invés de discutirmos sobre como o meu corpo é impróprio para quem não participa de filme pornô... que tal alguém me explicar o porquê da minha mãe estar espumando no chão?!

— A Anne já chamou uma ambulância e ela já esta vindo. — Minha tia se ajoelhou ao lado do corpo espumante da minha mãe e pegou um frasco laranja ao lado da minha querida figura materna, que agora espumava feito um cão com raiva. Ela leu uma nota colada ao redor do recipiente laranja e engoliu em seco. — Charlie, que tal nós termos uma conversa?



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Notas finais do capítulo

Aceitável?



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