Na sala de reuniões do Shinsengumi, Sougo e Hijikata falavam com o seu comandante.

“Toshi, Sougo.” Falou Kondo com um ar sério. “Temos um problema.”

“Kondo-san.” Disse Sougo levantando o braço. “Pode falar de uma vez? Ultimamente tenho andado ocupado. Quase não tenho tempo para o meu hobbie de tentar matar o Hijikata.”

“Devias deixar de uma vez esse hobbie macabro.” Reclamou Hijikata acendendo um cigarro.

“Morra Hijikata.”

“O que disseste seu maldito?”

“Parem de discutir.” Falou o comandante com um tom sério e os dois pararam. “Como vocês sabem, ultimamente têm avido casos de destruição de propriedades e de assassinatos de Amantos importantes. O que eu vos queria dizer é que finalmente encontramos o culpado.”

“E porque isso é um problema?” Perguntou o vice-comandante.

“Toma.” Falou o gorila entregando-lhe uma foto. “Um dos nossos membros tirou está foto ontem, no local do crime.”

Quando Hijikata viu o conteúdo da foto, simplesmente disse. “Sim, isto pode ser um problema.

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Nesse momento, no Yorozuya, Gintoki estava revoltado.

“Errado! Isto é extremamente errado, em todos os sentidos possíveis!” Gritava o samurai num estado de fúria.

“O que foi agora, Gin-san?” Perguntou Shinpachi.

“Como assim, o que foi agora? Não reparam que ultimamente tenho aparecido cada vez menos nesta fic! Eu já nem apareço no início dos capítulos! E o último capítulo foi a gota de água, só tive duas falas e a Kagura apareceu muito mais do que eu!”

“Gin-chan. Não precisas ficar assim por uma coisa dessas.” Falou Kagura deitada no sofá cutucando o nariz.

“A culpa é deste maldito e incompetente autor que temos!” Continuava a reclamar o samurai mal-agradecido. “Isto é Gintama! Sem mim, o nome desta fic não faria sentido nenhum! Ouviste autor idiota! Eu sou o protagonista e exijo aparecer mais vezes!”

“Não creio que seja boa ideia insultar o Autor-san.” Avisou Shinpachi sabiamente.

“O que ele pode fazer? Sem mim esta fanfic não tem futuro.” Falou o irritante samurai.

De repente o Shinsengumi invadiu a sala do Yorozuya, interrompendo as lamurias de Gintoki.

“Já vos disse para não entrarem sem permissão!” Reclamou o samurai de permanente.

“Sakata Gintoki. Você está preso.” Falou Hijikata apontando a sua espada para a garganta do albino.

“Eh?” Gritou o trio Yorozuya.

Então Gintoki pôs-se de joelhos, juntou as mãos e gritou. “Sinto muito, Autor-sama! Eu não volto a insulta-lo! Por favor, me perdoe!”

“Para de fazer idiotices.” Ordenou Hijikata algemando o arrependido samurai.

“O que significa isto, Hijikata-san?” Perguntou Shinpachi.

“O Danna está acossado de destruir 4 embaixadas Amanto e assassinar todos os Amantos que lá estavam.” Respondeu Sougo.

“Do que está a falar, sádico? O Gin-chan pode ser preguiçoso, teimoso, bárbaro, idiota, inútil, ganancioso, desonesto, pervertido e bruto, mas não faria isso!” Falou Kagura determinada.

“Ei! Estás mesmo a tentar defender-me?” Reclamou Gintoki, que permanecia algemado.

“A Kagura-chan tem razão.” Concordou Shinpachi. “E não podem acusar o Gin-san, sem provas.”

“Mas nós temos provas.” Disse Hijikata embainhando a sua espada. “As testemunhas disseram que o suspeito era um samurai de cabelo prateado que usava um kimono branco e que tinha uma força monstruosa. Além disso, encontramos a tua bokuto, ontem, na cena do crime.”

“Mas eu perdi a minha bokuto há cerca de uma semana!” Insistiu Gintoki. “E isso não é suficiente para me incriminar!”

“É por isso que também temos isto.” Falou o vice-comandante demoníaco mostrando uma fotografia tirada de longe, onde se podia ver Gintoki em cima de um monte de escombros e cadáveres de Amantos. “Está foto foi tirada ontem por um dos nossos membros.”

O trio Yorozuya ficou em estado de choque.

“Levem-no.” Ordenou Hijikata para os seus subordinados que começaram a levar Gintoki, à força, para fora do Yorozuya.

“Shinpachi, Kagura! Eu sou inocente! Alguém me tramou!” Gritava Gintoki enquanto era levado pelos membros do Shinsengumi.

“Espero que não leves a mal, China.” Falou Sougo enquanto saía com o resto do Shinsengumi. “Mas este é o meu dever.”

“Desde quando é que te importas com o teu dever?” Gritou Kagura irritada. “Shinpachi. O que vamos fazer agora?”

“Sinceramente, não sei.” Respondeu o samurai megane, enquanto o seu chefe era levado contra a sua vontade.

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Mais tarde, na sala de interrogação do Shinsengumi, Gintoki estava a ser interrogado por Hijikata.

“Confessa de uma vez!” Ordenou o vice-comandante demoníaco.

“Pronto eu confesso.” Respondeu Gintoki. “Fui eu que comi a última fatia de bolo de morango que estava no refeitório, quando estive aqui.”

“Não é isso que eu estou a pedir para confessares!” Gritou Hijikata perdendo os nervos. “Eu quero saber a razão de teres feito isto e se trabalhas para alguém.”

“Eu já disse que não fui eu!”

“Nós temos provas que te incriminam.”

“Eu devo ter sido tramado. Talvez seja um gémeo malvado ou um clone. Talvez seja alguém a usar o Henge no Jutsu.” Falou o albino tentando arranjar uma explicação. “Se calhar sofro de sonambulismo criminoso.”

“Para de inventar desculpas! Nós já sabemos que foste tu.” Disse Hijikata acendendo um cigarro para se acalmar.

“Mas não fui eu!” Continuou a insistir Gintoki.

“Deves estar com fome.” Falou Hijikata colocando um tigela de Hijikata Special na mesa. “Podes comer.”

“Ei! Estás a tentar bancar o bom policial ou o mau policial, com essa coisa? Fazer alguém comer isso, é desumano!”

“Não entendo o que estás a dizer.” Respondeu o vice-comandante comendo uma pouco de Hijikata Special.

“Então? Ele já falou alguma coisa?” Perguntou Kondo entrando na sala acompanhado por Sougo.

“Ainda nada de útil.” Suspirou Hijikata.

“Talvez devesse-mos usar a força.” Opinou Sougo apontando a sua bazuca para a cabeça de Gintoki. “Agora diga a verdade, Danna.”

“Eu já disse que não sou o culpado!” Insistiu Gintoki.

“Fale ou caso contrário apertarei o gatilho.” Falou Sougo apontando, desta vez, a sua bazuca para a cabeça de Hijikata.

“Afinal, para quem estás a mirar?” Gritou Hijikata irritado.

“Perdão Hijikata-san, a minha mão escorregou.” Desculpou-se Sougo sarcasticamente.

“Como assim? Ele está a tua frente e eu estou ao teu lado! Não há como a tua mão escorregar assim!”

“Pronto. Parem de discutir.” Falou Kondo tentando acalmar os dois. “Vocês já devem estar cansados. Vamos coloca-lo numa cela e tentar mais tarde. Já agora, Yorozuya, tens visitas.”

“Quem é?” Perguntou Gintoki curioso.

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“Olá Gin-san.” Cumprimentou Tae com o seu típico sorriso. “O Shin-chan e a Kagura-chan disseram-me que tinhas sido preso.”

Os dois estavam separados por um painel de vidro reforçado.

“O que vieste cá fazer?” Perguntou Gintoki entediado.

“Vim ver se estavas bem.” Respondeu a Shimura mais velha. “Trouxe-te um pouco de Tamagoyaki para ganhares forças.”

Então Tae passou o bento com o “Tamagoyaki” pela ranhura do painel e quando Gintoki o abriu, disse com cara de enjoo. “Preferiria cometer seppuku invés de comer esta matéria negra.”

Pós Gintoki proferir tais palavras, Tae esmurrou o painel, quebrando-o, atingindo a cara do albino e jugando-o contra a parede.

“Adeus Gin-san.” Despediu-se ela com seu típico sorriso. “Espero que a tua pena seja um seppuku extremamente demorado e doloroso.”

Depois de substituírem o painel, Kagura e Shinpachi foram visitar Gintoki que devido ao golpe de Tae, tinha um olho negro e parte da cara inchada.

“Gin-san. Nós vamos conseguir provar a tua inocência.” Falou Shinpachi determinado.

“Obrigado.” Agradeceu Gintoki em lágrimas. “É bom ver que alguém ainda acredita em mim.”

Mas Kagura interrompeu a conversa, socando o samurai de permanente, partindo o vidro e atirando-o contra a parede.

“Kagura-chan!” Gritou Shinpachi. “Porque fizeste isso?”

“Pareceu divertido quando a Anego fez.” Respondeu Kagura inocentemente.

“Isso não é razão para fazeres isso.” Reclamou o megane. “Gin-san? Estás bem?”

“Não te preocupes, Shinpachi-kun.” Respondeu Gintoki que tinha a cara bastante inchada e sangue a sair-lhe do nariz e dos cantos da boca, enquanto se levantava com dificuldade. “Eu estou perfeitamente.”

“A mim não me parece nada.” Falou Shinpachi com uma gota de suor atrás da cabeça.

Algumas horas depois de voltarem a substituir o painel de vidro reforçado, Hasegawa foi visitar Gintoki, que já estava recuperado.

“Hasegawa-san.” Falou Gintoki emocionado. “Eu sabia que não me ias deixar ficar num lugar assim e me ias ajudar.”

“Na verdade, Gin-san.” Disse o MADAO esfregando a cabeça. “Eu queria saber se me podias devolver o dinheiro que eu te emprestei há mais de um mês.

Desta vez foi Gintoki que esmurrou o painel, golpeando o MADAO e deixando-o inconsciente.

“A Kagura tinha razão, isto é divertido.” Murmurou Gintoki voltando-se a sentar.

“Yamazaki.” Chamou Hijikata que observava o suspeito. “Parece que vamos ter de reforçar ainda mais os painéis.”

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Há hora de jantar, Gintoki estava preso numa cela, apenas com pão e água. Enquanto Hijikata e Sougo estavam de vigia comendo Parfaits.

“Ei! O que raio é isto?” Perguntou o samurai indignado com a sua refeição. “O meu corpo precisa de ingerir açúcar! Ouviram?”

“Nós só lhe daremos açúcar quando confessar, Danna.” Respondeu o capitão da primeira divisão comendo o seu Parfait lentamente.

“Seu maldito!” Gritou Gintoki tentando passar pelas grades da cela.

“Ei Sougo! Porque é que eu não posso colocar maionese nisto?” Perguntou Hijikata.

“Nós estamos aqui para tortura-lo, não para que ele tenha pena de nós.” Sussurrou Sougo.

“Eu preciso de açúcar! Por favor, faço qualquer coisa!” Choramingava Gintoki.

“Então diz-nos porque fizeste isto e para quem trabalhas!” Ordenou Hijikata abanado o Parfait perto da cela de Gintoki.

“Eu já disse que não fui eu.” Ofegou Gintoki sentindo o seu corpo ficar mais fraco.

“Hijikata-san? Achas mesmo que o Danna é o culpado?” Perguntou Sougo.

“As provas apontam que sim.” Respondeu Hijikata. “Mas mesmo assim mandei o Yamazaki continuar a investigar o caso e ver se o resto do Yorozuya não se metia em sarilhos.”

“Sim, é possível que eles se metam em sarilhos por isso dei à China Girl um woky-toki para me poder contactar caso aconteça algo.”

“Açúcar… Por favor.” Pedia Gintoki sem forças.

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“Então, Kagura-chan? Descobriste alguma coisa?” Perguntou Shinpachi.

“Nada.” Respondeu Kagura descendo das costas do Sadaharu.

“Já anoiteceu, é melhor continuarmos amanha.” Falou Shinpachi olhando para céu escurecido.

“Esperem!” Falou alguém a partir de uma placa. “Eu encontrei algumas pistas que vos podem ajudar.”

“Muito obrigado Elizabeth-san.” Agradeceu o jovem samurai identificando quem “falava”. “Mas como sabias do que estávamos há procura?”

“Não temos tempo para isso. Agora sigam-me.” Respondeu com mais uma placa.

Então os dois Yorozuyas seguiram a criatura branca, mas passado algum tempo, perderam-na de vista e antes que percebessem alguém os deixou inconscientes com um golpe.

Yamazaki, que observava de longe atrás de algumas latas do lixo, contactou Hijikata. “Vice-comandante! O Shinpachi-kun e a China Girl estão em perigo. Acho que isto está relacionado com o caso do Danna. Peço reforços, eu estou…” Yamazaki fora interrompido por uma katana que cortou todas as latas que o escondiam. “Da-Danna?!” Gritou aterrorizado, reconhecendo o portador da katana.

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“Oi! Yamazaki! Responde!” Insistia Hijikata sem receber uma resposta.

“Hijikata-san!” Gritava um membro do Shinsengumi. “Há um enorme buraco na parede da cela do prisioneiro Sakata Gintoki e ele desapareceu!”

“O quê?” Hijikata estava confuso. Como é que ele podia ter escapado mesmo por baixo do seu nariz? De uma coisa podia ter a certeza. Algo de mal estava prestes a acontecer.