Endless Love - Faberry escrita por Robertaa Riveraa


Capítulo 1
9.Fighter


Notas iniciais do capítulo

As coisas estão ficando tensas. Aproveitem a leitura, espero que gostem.



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Rachel chegou suada em casa, pelo fato de ter andando vários quarteirões a caminho de sua casa, pois não queria pegar carona com uma de suas mães, principalmente a Holly.

Jogou a sua bolsa no sofá , sentou-se ao lado e lá ficou aguardando.


– Eu te disse que ele não iria mudar. _ Holly falava para a sua esposa, enquanto ambas entravam na casa.

– Quem não iria mudar mãe?


Rachel cruzou os braços à espera da resposta.

Holly olhou para Sue que olhou para a filha emburrada.


– Um novato da minha classe de espanhol. _A mãe se explicava.

– Eu conheço esse “novato”.

– Não, eu acho que não.

A loira mas velha tentou ajudar na mentira.

– Sério? Você está ajudando-a na mentira.

– Que mentira? _ Perguntou nervosa.

– Aff! Já podem parar de mentir, eu sei que o Blaine está estudando no Mckinley.

Rachel se levantou do sofá e foi em direção as suas mães.

– Mas...mas... _Holly gaguejava.

– Não se preocupe mãe, eu não vou voltar a namorar com ele, nem ao menos falar. Mas porque mentiram para mim?

As mães ficaram em volta da filha.


– Achavamos que se você o visse novamente iria dar-lhe mais uma chance. _ Respondeu Sue.

– Outra chance? _Rachel gargalhou. - Eu NUNCA MAIS vou dar ou]tra chance a ele, e nem quero. _Ajeitou as suas madeixas atrás da orelha. - O que fez vocês pensarem que eu voltaria com ele?

– Sei lá! Na época vocês eram tão... _ Holly não quis pronunciar a palavra.

– Apaixonados? _Rachel gargalhou novamente. - Eu nunca fui apaixonada por ele. Então tirem isso da cabeça de vocês.

Rachel deu meia volta para buscar a sua bolsa que estava jogada no sofá.


– OK, filha. _Respondeu Holly aliviada.

Quando as suas mães estavam a caminho da cozinha para preparar o jantar. Rachel exclamou.


– Agora eu realmente estou apaixonada por uma pessoa.

A morena tapou a boca após o anunciado.

Falei demais.

– É mesmo? Podemos saber quem é o rapaz de sorte? _Perguntou Sue.

– E... Acho que...

A morena gaguejava, não sabia o que falar.

O que dizer? Meu namorado se chama “Quinno”. Aff! Ficou ridículo com o artigo masculino. Vamos ver outra.

E... Meu relacionamento e como o de vocês. Hãmm NÃO! Outra alternativa.

E... Não poderei fazer filhos. O quê? Que merda é essa que eu falei.

Aff! Esquece Berry.


– Acha o quê? _ Perguntou Holly.

Por incrível que pareça a mãe que aparentava ser mais calma e apreensiva(Holly) é a que mais se estressava e insistia em certos assuntos. Totalmente o oposto de Sue, que parecia carrancuda mais era um amor de pessoa.


– Acho que vocês ainda não devem saber, porque...

A morena novamente procurando uma desculpa.

– Porque?

Holly pronunciava as palavras da filha para ver se ela falava logo.


– Chega! Ela não quer falar e pronto, não insista! _Sue defendeu a filha.

– Ok, então vou me retirar e preparar o jantar porque estou com a barriga na miséria.

Quando a Holly se retirou, Sue fez questão de se aproximar dá filha e abraça-lá.

– Não se preocupe, você terá todo o tempo que quiser para pensar em dizer para nós, ok? _ Beijou a fronte da pequenina.

A morena ficou na pontinha dos pés para alcançar o rosto da mãe, e lá depositou um beijo carinhoso.


– Obrigada mãe! Eu Te amo!

Em seguida a pequena saiu saltitando para a cozinha com um sorriso no rosto. Sue ficou observando a filha e não pôde de deixar de abrir um sorriso.

********************
– Fabray! Eu vou na casa daquela anã, dizer pra ela parar de deixar você que nem uma pateta na escola. _ Exclamou a latina, após deixar Quinn na sua casa.

– Aham “dizer” sei... _A loira revirou os olhos. - Ela precisava resolver alguns problemas de família.

– Ok, tanto faz. _Deu de ombros. - Até amanhã, vou na casa da Britt para... Foi imterrompida pela loira.

– Sei, sei... Fazer safadezas. _ mandou um “tchau” para a amiga e foi ao encontro de sua casa. - Acho bom você começar a estudar porque essas safadezas não estão ajudando você é nem ela na escola. _Finalizou já adentrando em sua casa

– DE NADA! _ Santana gritou do seu carro. Em seguida arrancando com ele na rua escura.

Quinn entrou, fechou a porta, colocou a sua bolsa no sofá e sentou-se para ver algum desenho animado no Canal fechado. Por um instante ela achou que seus pais estavam em casa, mas se lembrou que toda a quarta-feira eles iam a igreja como de costume.

A loira ficou aproveitando cada minuto de silêncio.

– Já que os meus pais não estão em casa, vou aproveitar e ligar para a Rach.


Discou o número da pequena e esperou ela atender. Não demorou muito.

– Oi? _A pequena perguntou de boca cheia.

A morena estava tão vibrada na sua comida que nem viu quem estava ligando.


– Rach. Oi, não sabe quem fala? _A loira arqueou uma sobrancelha.

– Oi Qui... A morena engoliu as ultimas letras, quando percebeu que suas mães estavam encarando-a e escutando toda a conversa.

– O que foi? O que você tá fazendo?

– Estou jantando com as minhas mães e você? _ Falava ainda com a boca cheia.

– Percebi que você está jantando. Eu estou vendo desenho animado. Meus pais não estão em casa... _ Foi interrompida com o barulho da porta se abrindo. - Depois falo com você meu amor, meus pais chegaram. _Mandou beijinhos pelo telefone. - Te amo!

*********************

– Eu também.

A morena desligou e depois colocou o celular entre suas pernas

– Era… _ A Sue não finalizou a pergunta.

– Sim, era. _ A pequena voltou a comer com um rubor nas bochechas.

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– O pastor Carl me impressionou hoje. _Falava o pai adentrando a sua casa.

– Concordo plenamente. _Uma voz masculina.

Quinn ainda estava no sofá vendo desenho animado, e nem percebeu do que eles conversavam.


– Oi Filha, como foi o seu dia? _A mãe perguntava toda carinhosa.

A mãe foi em direção ao sofá e despejou um beijo carinhoso na fronte da filha, fazendo a mesma ficar maravilhada.


– Foi ÓTIMO! _respondeu toda contente.

– Vejo que sim. _ Se direcionou a cozinha para fazer a a refeição da noite.

O pai ainda estava na porta da casa conversando com alguém, na qual Quinn não enxergava.


– Jante conosco essa noite. _Russel convidava a pessoa misteriosa.

– Não poderei, tenho um compromisso agora. Mas obrigada pelo convite. Até a próxima Russel. _ A pessoa se despediu e foi embora.

Russel acenou um adeus e fechou a porta.


– Como está a mão? _ Ele perguntava com interesse.

– Está bem melhor, obrigada! _ Quinn respondeu desconfiada.

Russel nunca foi um pai presente, muito menos interessado quando algo fosse relacionado a sua filha. Sempre foi grosseiro principalmente com a mulher. As vezes até chegava a ameaça-la de morte, só que ele lembrava da igreja e o quanto isso iria lhe prejudicar, e acabava apelando para a agressão verbal.

Várias noites a pequena Quinn Fabray, ficava sem dormir, pois ouvia gritos de sua mãe. Mas ela apenas se levantava se ajoelhava ao lado da cama, apoiva seus cotovelos sobre o colcão macio, e se botava a rezar e pedir para que a sua familía melhorasse, e que não houvesse mais brigas muito menos ameaças.

Agora, ela vê o quanto isso foi insignificante.

Quinn se ajeitou novamente no sofá, mas seu pai interrompeu o seu conforto. Ele colocou uma cadeira de madeira na sua frente atrapalhando a visão dela.


– Vamos conversar! _Fitou a moça com seriedade,

Aí meu coração, o que é dessa vez?

– Sim. _ Respondeu a moça escondendo o nervosismo.

Apesar da raíva que Quinn havia criado de seu pai, isso não fazia ela ter menos medo dele. Ele sempre teve um olhar ameaçador, uma voz grave e amedrontadora, tinha uma força inacreditável. Então ela nunca teve nenhuma reação contra os mandamentos de seu pai.

– Percebi que você anda meia perdida no mundo. O que anda acontecendo?

WTF? Perdida no mundo?

– O quê? Não entendi.

– Você entendeu sim, só não quer aceitar.

– Ainda continuo sem entender. _ Arqueou uma sobrancelha.

– Você está agindo estranha em casa, chega tarde da escola, não está mais indo conversar com Deus, eu quero saber o quê anda acontecendo com você.

Quinn estava sem reação, não sabia o que responder, ela não estava nervosa, e sim confusa com pedido de explicação do seu pai.

A loira se ajeitou no sofá para responder a pergunta do pai, que estava na sua frente fitando-a, esperando a resposta.


– Primeiramente. Estou agindo “estranha em casa”, porque me sinto deslocada nessa casa, onde presenciei brigas, ameaças e tudo de ruim. Segundo, eu chego tarde da escola, porque eu prefiro ficar lá do que chegar em casa e ver a minha mãe triste e infeliz. E terceiro, não estou mais indo “conversar com deus”, porque já estou cansada de dizer pra ele tentar consertar o senhor, e coloquei na minha cabeça que coisa ruim não se conserta se destroi.

Quinn finalizou o seu comentário, com um ar de “enfim, falei”. Mas esse alívio lhe foi tirado.

Russel estava furioso que não médiu forças, leveu sua mão de encontro ao rosto delicado de sua filha, fazendo a mesma chorar e pôr as mãos no local que foi invadido por uma ardência horrível.

Judy ouviu um barulho da cozinha que vinha da sala, e decidiu checar. Ficou horrorisada ao ver a filha jogada no sofá abafando o choro, com uma mão no rosto, e o seu marido observando-a enojado. Fazendo a mesma correr em direção o sofá.
– O que você fez? _ Segurava a filha em seus braços, confortando-a.

– Ela desrespeitou Deus e a mim. _ Ele falava furioso.

– Isso não é motivo para agredir a sua filha. _ Judy se pôs em frente a filha para protege-lá.

– Ela desrespeitou a Deus, e mereceu uma punição, e se continuar assim, irá levar outro, bem pior.

Após Russel terminar a sua ameaça. Quinn não pensou duas vezes. Levantou aos prantos do sofá em direção ao pescoço do pai, em seguida estreitando-o com violência, fazendo Russel cair da cadeira e levar a filha consigo, ele como resposta, começou a apertar os braços da moça com força e ódio, em busca de uma saída.

Judy ficou desesperada, tentou apartar a briga. Sem sucesso. Foi em direção a cozinha para tomar alguma providência.

Quinn não sabia onde havia encontrado tanta força. Estava quase se arrependendo de estar fazendo isso. Mas seu pai idiota conseguiu convence-lá de não parar.


– Você é inútil como a sua mãe, que nem pra me estrangular serve.



Judy estacou na divisória que tinha entre a sua sala e cozinha, ela não sabia o que fazer, não sabia se ligava para a polícia, até pensou em pôr-se na frente da filha para apanhar por ela, mas tinha medo, mas optou em ligar para as autoridades. Quando foi ligar, a mesma deu um relance de olhos para a cena, onde pai e filha continuavam a pelear. Só que dessa vez, Quinn estava jogada no sofá sem forças, e Russel segurava-a , aliás empurrava-a contra o sofá com a sua mão esquerda, na sua mão direita havia um sinto bem fino, que já estava preparado para ser usado.


– Vou te ensinar a nunca mais me desafiar, muito menos me desrespeitar.

Russel levantou o braço direito com fúria em direção a moça indefesa que ali se encontrava. De relance, Quinn colocou seu braço sobre o rosto, para defender-se, já que dali ela não sairia. Cedeu o seu braço ao ato violento, dando lugar a um ardor profundo e uma marca que não será esquecida tão cedo. Quinn gritou de dor, e ali permaneceu sem reação. Não podia fazer nada, estava vencida. E continuou levando lambadas, mas agora não só no braço, recebia nas pernas também com mais violência.


– Gritar não vai te ajudar a esquecer essa marca, é pra vocẽ a prender a nunca mais me agredir sem ser punida. _ Russel levantou o braço novamente para continuar a sessão de espancamento, mas foi impedido.

Judy chegou perto de Russel, tentou puxá-lo de cima da sua filha, mas foi recebida com uma cotovelada dele na parte saliente de seu rosto, fazendo a mesma desabar e tentar estancar o sangue que escorria do local, mas isso não impediu Judy de defender a sua filha. Ela se levantou enfurecida, foi em direção a sua estante, pegou um vaso de cristal que havia ganhado de sua tia-avó falecida, e despejou toda a sua raiva no topo da cabeça de Russel com o objeto.


– Desculpe-me tia.

Russel caiu no chão inconsciente.

Quinn levantou de supetão e foi acolher a sua mãe.

– Ai Meu Deus! Me perdoe. _ A mãe abraçava a filha, em prantos.- Você não precisa pedir perdão a Deus, a culpa não foi sua. _ Quinn massageava as costas de sua mãe para conforta-lá.

Judy sustentou o rosto da filha em suas mãos. Fitou-a arrependida.


– Eu não estou pedindo perdão a Deus, e sim a você. _ olhou para o ferimento que havia sido criado em algumas partes dos braços e pernas de sua filha, e se pôs a chorar novamente.

– Não se culpe. _ Quinn pegou o rosto da mãe e beijou sua fronte com carinho. - Você fez a coisa certa. _ Olhou enojada para o pai que estava inconciente ao lado de ambas.

Ambas ficaram ali se abraçando e confortando uma a outra. Ficaram aliviadas ao ouvirem a sirene do carro de polícia. Se levantaram com calma do chão e foram em direção a porta de entrada de sua casa.

Uma multidão se criava em frente a sua casa.

As duas ficaram abraçadas, esperando as autoridades se aproximarem, para pegarem Russel.

Quinn percebeu que um dos políciais sacou a arma, e apontou em suas direções.


– Abaixem-se! _O polícial gritou.



Quinn seguiu as ordens, abaixou-se o mais rápido possível, ficando um pouco afastada de sua mãe que soltou-se dela, e estacou no local. Na verdade ela não tinha a miníma ideia do porque ela devia se abaixar, só obedeceu.

No momento em que as mãe e filha iam abraçadas confortando uma a outra de encontro aos políciais que estavam em frente a casa, Russel havia se levantado com cautela para não fazer barulho, fazendo Quinn e Judy acharem que ele ainda estava inconsciente. Em seguida procurou algo para ser lançado, não acho nada.

Depois que Quinn se abaixou, Russel segurou sua mãe por trás após ela ter parado. Ele segurava uma faca que Judy havia deixado na bancada da cozinha. Pegou a faca com precisão e apoiou-o no pescoço de Judy.

Quinn só percebeu o que estava acontecendo, quando ouviu gritos da multidão que já havia se criado em volta de sua casa. A loira de olhos avelãs, olhou para trás, e viu que sua mãe estava indefesa nos braços de seu pai, na verdade ele nem parecia mais o seu pai. Seus olhos castanhos foram substituidos por um negro cor da noite, seu semblante parecia arder em chamas, suas veias pulsavam em resposta, ele bufava de raíva.


– Se ousarem continuar apontando essas armas pra mim, juro que cortarei o pescoço dela. _A faca ficou ainda mais perto do pescoço de Judy.

Quinn ficou ainda mais desesperada, queria poder fazer alguma coisa, mas estava impossibilitada, deixou que os policiais resolvessem.


– Não se preocupe filha ficarei bem. _ Judy olhou nos olhos da filha, mostrando o seu semblante cansado e vencido.

O delegado mandou os outros políciais abaixarem as armas. Quinn correu em direção aos policiais.


– PAI! Não faça isso. _Quinn gritava desesperadamente, tentando acalma-lo.

Tentativa em vão, já que o motivo de toda essa raíva era ela.

– Senhor Fabray, jogue o objeto no chão, e liberte a sua esposa.

– Ela me agrediu e merece punição.

– Você não têm o direito de tirar a vida de alguém.

– Dela eu tenho, ela é minha.

Quando Russel fez um movimento em falso, um polícial teve uma atitude heroíca porém arriscada. Ele pegou o seu taser e deu um tiro certeiro. Pegou no pescoço de Russel, fazendo a faca de cozinha cair de suas mãos após uma contrassão rápida de seus músculos, que fez Judy se soltar de seus braços.

**********************************

– NOSSA! _Rachel praticamente gritou.

– O que foi? _Sue se assustou com o enunciado da filha.

– Não sei se sou eu que estou com fome, ou essa comida tá boa demais hoje. _Falava de boca cheia.

– Tá ensinuando que a minha comida não é boa? _Holly já falava aborrecida.

– Aí mãe, deixa de rabujo, ela sempre foi gostosa só que hoje está mais. _Mostrou um sorriso tão encantador que suas mães não resistiram a tanta fofura.

As mães pararam um minuto a refeição para ouvirem a sirene do carro de polícia.


– Já é o terceiro que passa. _ Sue fala agoniada.

– O que será que houve? _Rachel fala mas parece nem se importar, a sua refeição parecia bem mais importante.

As loiras saem de mesa deixando uma morena faminta pra trás, e vão de encontro a porta de entrada da sua casa.

Enquanto Rachel continuava o seu banquete, as suas mães observavam todo o movimento que estava ocorrendo na rua, da frente de sua casa.

Elas puderam observar que uma ambulância ia em direção aos carros de polícia que não estavam tão distante dali, mas que também não não estava perto.

– Meu deus! O que será que aconteceu ali? _Holly falava com uma das mãos na boca.

– Será que devemos ir lá ver? _Sue transparecia preocupação.

– Acho melhor não, me parece que é na casa dos Fabray, e eles não são muito a favor de nossas escolhas e você sabe muito bem. _Finalizou Holly decidida.

Ao ouvir FABRAY, Rachel se entalou, e sua fome tinha passado como mágica.

A pequena se levantou de supetão da mesa de jantar, e foi de encontro as mães que conversavam e imaginavam o que estava ocorrendo.


– Eu ouvi Fabray? _Rachel falava ainda de boca cheia.

– Menina! vai acabar de comer _ Holly ordenou mas nem foi levada a sério.- Temos que ir lá. _ Rachel puxou um casaco de trás da porta que Holly havia deixado.

– Opa mocinha! Aonde pensa que vai? _ Holly impediu a pequena.

– Vou ver o que aconteceu ué. _Rachel se esquivou da mãe que fazia uma barreira humana.

– Nada disso. Não queremos que os Fabray criem motivo pra falar de você. _Holly.

– Mas mãe. _ Rachel falava como uma criança de 3 anos.

– Nada disso, volta pra dentro e vai acabar de comer. _ Holly apontou para dentro de casa.

Rachel virou de costas, e voltou com passos lentos para dentro de casa, cabisbaixa.

Sue viu o drama que a filha estava fazendo, e sabia que se não deixasse ela ir no local, a pequena iria pertubar com tudo isso.

– Vamos lá Rach. _Sue pegou a chave do carro que estava pendurado no porta chaves ao lado da porta, e puxou a filha.

– O quê? Está me desautorizando na frente dela? _Holly exclamava furiosa, ao observar as duas adentrando o carro.

– Sim _Sue respondeu adentrando o carro. _Vem logo!. _finalizou.

– Tá avacalhado mesmo. _Holly finalizou, em seguida entrou no carro.

**********************************


Quando Russel recebeu a descarga elétrica que o taser lhe proporcionou, o choque foi tão grande que o seu punho apertou com um pouco mais de força a faca no percoço de Judy, deixando uma marca ali, no caso um corte não tão grave.


– Mãe! _Quinn gritou ao ver a mãe cair dos braços de Russel, e correu para ajuda-lá.

Quinn se agachou ao lado da mãe e pegou-a pelo tronco e conduzindo-a até a ambulância.

– Quinn! _ Rachel gritou ao sair do carro que havia acabado de chegar no local.

A loira virou-se e deparou-se com uma baixinha com camisola e desesperada indo em sua direção.


– Rach! _A loira gritou de felicidade ao ver a morena.

Quinn deixou sua mãe na ambulância e desceu as pressas do veículo. Foi correndo em direção a baixinha.

Seus corpos se chocaram em meio a multidão, elas se abraçaram de uma forma inácreditável. Ambas pareciam que não se viam a anos. Quinn caiu em lágrimas ao ficar abraçada com Rachel, ela sentia segurança na presença dela, não é a toa que se apaixonou por ela.

– Calma eu estou aqui. Prometo que ninguém mais irá te machucar. _ A baixinha falava enquanto ela observava os ferimentos que estavam espalhados pelo braço.

– O que faz aqui? _ A loira perguntou limpando as lágrimas do rosto.

– Minhas mães viram que estava vindo carro de polícia e ambulância para esse lado, e resolvemos ver o que estava acontecendo. Elas sabiam que era na sua casa, não sei como mais sabiam

Quinn ficou intrigada.

– Como sabiam que era na minha casa?

– Não sei. _Rachel respondeu da mesma forma.

Quinn pegou na mãe de Rachel e levou-a até a ambulância.


– Mãe, essa é a Rachel, minha... _ Parou de falar por um segundo.

– Oi! Sou a Rachel, amiga de Quinn. _ Falou para ajudar Quinn.

Judy fez questão de segurar a mão da baixinha.


– Desculpe moças, mas ela não pode ficar falando com ninguém agora. _Disse a infermeira.

– Eu vou com ela moça, não se preocupe. _Virou-se para Rachel. - Obrigada Rachel. _ Beijou a bochecha esquerda da moça.

Holly e Sue ficavam observando de longe, e já queriam ir embora.

Aquele lugar não lhe proporcionavam boas lembraças.

Quando Rachel estava se retirando. Judy lhe chama carinhosamante.

– Rachel né? _Judy perguntava com um sorriso encantador. -Você pode fazer um favor pra mim?

– Sim Dona Fabray. _Rachel responde envergonhada.

– Você pode acolher Quinn em sua casa essa noite? _Pedia com um brilho nos olhos.

– Séria um prazer. _Respondeu na mesma hora.

Quinn ficou envergonhada, pois pensou besteira.


– Mas eu vou com você para o Hospital.

– Não, não vai! Você vai ficar na casa dessa adorável moça. _Olhou sorridente para a baixinha.

– Ok! Vou visitar você no hospital pela manhã. _ Beijou a fronte da mãe e desceu da ambulância.

Quinn acenou um adeus pra mãe.

Os enfermeiros fecharam a porta de trás da ambulância e se retiraram do local.

As duas ficaram observando a multidão se dispersar do local. Quinn nem havia ligado pro seu pai, e nem tinha percebido que os carros de polícias já haviam se retirado do local bem antes da ambulância.

A sua casa foi fechada pelos políciais.

As duas moças foram em direção a Holly e Sue.


– Porque vocês estão se escondendo? _Rachel perguntava sem entender a reação das mães que estava quase acocadas em um arbusto do quintal vizinho dos Fabray.

– Por nada! _Holly se levantou e recompos a postura.

– Você é a Quinn né? Já ouvi esse nome em algum lugar.

Aí meu Deus! Será que foi naquela hora que eu estava falando com ela no telefone? Não pode ser, mas eu nem falei o nome todo dela.


– Atah! Me lembrei, você é aquela moça que pegou carona com a gente uma vez.

– Isso! Me Chamo Quinn Fabray. _ A moça estendeu as mãos formalmente.

Sue e Holly ficaram estáticas.


– Fabray? _Holly respondeu assustada.


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Notas finais do capítulo

e agora? gostaram? comentem por favor. até o próximo.