All The Things I Left Behind escrita por Ling


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

O capítulo foi escrito com pressa, mas prometo que o próximo tentarei escrever com mais calma (e tempo).

Boa leitura.



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Um feixe de luz atravessou a fresta da simples porta de madeira. A luminosidade torturou sua vista, por mais que seus olhos ainda estivessem fechados, causando grunhidos abafados que apenas serviram para aumentar a dor incessante em sua garganta — era quase como se houvesse engolido fogo.

Seu corpo, quase inerte , estava caído, se contorcendo em dor enquanto suas mãos desesperadamente tateavam o chão na busca de apoio. Quando tentou se forçar para cima, seus braços cederam à fadiga e seu torso voltou a encontrar o piso gélido de mármore; no entanto, suas pernas não fizeram qualquer menção de movimento.

A loira entrou em pânico.

Tentou gritar por socorro, mas nada saiu. Sua cabeça latejava e pôde jurar sentir algo pulsar onde deveria estar seu cérebro – como se um coração batesse freneticamente dentro de sua cabeça.

Intentou abrir os olhos e suas pálpebras pareceram-lhe pesar toneladas. Com algum esforço extra, reuniu toda sua determinação e tentou novamente, dessa vez obtendo sucesso; e ignorou o ímpeto de fechá-los assim que a claridade encontrou sua íris.

Forçando os músculos do pescoço, arrastou-o para os lados, alucinadamente tentando descobrir onde estava.

As paredes eram de uma madeira velha e esburacada, com alguns pedaços de fita cobrindo os sulcos dos mais diferentes tamanhos. As janelas se escondiam por trás de lustrosas cortinas de um leve tom de magenta que se estendias até o chão, tão pesadas quanto esfarrapadas.

Quando mirou a porta, sentiu vontade de se levantar e tentar abri-la, mas com a dor quase insuportável se alastrando por seu copo, deduziu que beirava a semi-consciência.

Ao menos se houvesse alguém...

Se fosse capaz de gritar um pouco mais ...

Ou até mesmo se um desconhecido oferecesse ajuda...

Ainda seria melhor que estar sozinha.

Um baque cortou sua linha de pensamento no momento de colisão da porta com a parede.

Vultos caminhavam em sua direção.

Não usavam máscaras ou faziam qualquer esforço aparente para ocultar sua identidade, mais ainda assim não era capaz de distinguir seus rostos.

Sua visão, cada vez mais era tomada pelo embaraço e sua mente cedia a exaustidão; não era capaz de enxergar nada além de uma série de borrões coloridos, cada vez mais próximos de si.

Então finalmente desistiu de lutar.

Simplesmente não havia sentido em continuar se ninguém fosse capaz de ouvi-lá.

E mesmo que optasse por continuar, sabia que não duraria muito mais que isso.

Com um último vislumbre das luzes, agora em uma vastidão de formas e cores cercando a visão que teve das figuras cada vez mais distorcidas aproximando-se, fechou os olhos e sucumbiu à inconsciência.

Só esperava ser capaz de abrir os olhos outra vez.

Apenas esperava uma última chance de enxergá-los...

Mesmo que pela última vez.



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Notas finais do capítulo

Comentários são sempre bem-vindos (caso eu mereça algum, é claro).

Bem... tenho algumas histórias em andamento (um focada no Elfman e outra na Juvia), então postarei o próximo de acordo com o desenrolar de tudo (até porque eu ando super enrolada -.-).


Espero que estejam gostando.

Até a próxima o/



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