Violentada escrita por C W Elliot


Capítulo 4
Invade meu corpo


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é curto, mas é forte. Não sabia como escrevê-lo, não queria tê-lo escrito, mas escrevi.Eu tentei aliviar algumas partes. Por favor, não julguem a história por esse capítulo, mas ele tinha que ser escrito. É a realidade.



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Chego em casa, mas não queria ter chegado. Queria ter ficado nas ruas, caminhando sem rumo, sem ter que voltar, sem ter que enfrentá-lo novamente. Mas eu tenho que voltar, por minha mãe, e as ruas não são mais seguras. 
A tarde passa longe dos meus olhos, estou concentrada, relendo o livro do meu pai, é a única forma que tenho de contato com ele, minha mãe não me deixa ligar. A noite chega, ele chega. Ouço o som dos passos de mamãe indo para o quarto. Apago as luzes do meu quarto. Quero trancar a porta, mas ele levou a chave a algum tempo. Me jogo em baixo dos cobertores. Ele abre a porta. Entra. Caminha até mim. Puxa os cobertores. 
- Olá, Queridinha, está na hora da nossa brincadeira! -  diz com um sorriso horripilante, os olhos cintilando. Ás lágrimas começam a percorrer meus olhos. 
- Não, não, não, sai, eu não quero por favor, saia, não, de novo não, chega - digo, tentando afastar suas mãos que procuram a minha camiseta.
- Não grita garota, que vai ser pior. Para de fazer doce, sua vadiazinha - fala, tapando minha boca com uma mão, e com a outra, enlaça meu corpo. Tenta me beijar, mas eu resisto e cuspo na cara dele. 
- Ora, sua putinha, já mostrando as asinhas? Eu gosto assim, bem agressiva. Agora, vamos brincar de papai e filinha - E então me joga na cama com força e começa a arrancar minhas roupas. Tento resistir, mas ele é muito forte, não tem como escapar. 
- Esse seu corpinho tá cada vez melhor, já tem até uns peitos querendo aparecer aí! Quero ele pra mim - Ele me olha de um jeito doentio. Eu começo a chorar. Por que ele faz isso? Socorro! Eu quero gritar. Mas não posso. Sei que vai ser pior. Ele abaixa as calças e a cueca, me olha por uma última vez com aquele olhar, o dragão arma o bote, e  então, em meio as minhas lágrimas e protestos, em meio ao meu sofrimento e a dor que aquilo me causa, ele invade meu corpo. 


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Notas finais do capítulo

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