O Filho Do Sol escrita por Gabriel Salatiel


Capítulo 3
Capture a Bandeira


Notas iniciais do capítulo

Vlw pelos reviews galera espero que gostem!!!



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                Após ter dormido bem, uma coisa rara para um semideus, acordei com meus irmãos conversando. Decidi entrar na conversa e descobrir mais sobre a captura da bandeira, após saber dos detalhes levantamos e fomos para o refeitório.
                Hoje eu já pude perceber mais os outros campistas de acordo com Lew haviam exatamente três filhos dos três grandes, fora Lew eram eles: Kevin filho de Zeus, ele tinha cabelos pretos olhos azuis não era metido por ser filho do rei dos deuses, era um cara legal assim como Lew. Samantha era bem... bonita e a maioria dos campistas a chamavam de Sam, tinha cabelos negros e olhos verdes,de acordo com Yuri outro meio-irmão meu, ela lutava muito bem no mano a mano, e que na captura da bandeira era quase impossível vencer o time que ela estava,pois sempre era ela que ficava guardando a bandeira do seu time derrotando sempre seus oponentes com sua espada.
                Após tomarmos o café da manhã eu e Lew seguimos os filhos de Hefesto até a grande área de construções o Bunker9, era imenso, tinha aparência de velho, mas haviam várias e modernas instalações. Os filhos de Hefesto construíam armas, e equipamentos com uma habilidade incrível, produzindo vários acessórios para os meio-sangues que precisavam.
                Enquanto voltávamos do Bunker9 Lew teve uma ideia.
                - Que tal acharmos algum monstro para lutar. – disse Lew.
                - Desde que conseguirmos voltar?- respondi fazendo Lew dar uma leve risada. Lew apesar de ser “o filho das sombras” tinha bom humor e não ficava sozinho.
                Caminhávamos pela floresta quando ouvimos um gruído.
                - Monstro? – perguntei.
                - Provavelmente. – respondeu.
                Enquanto tentávamos descobrir onde estava uma criatura surgiu nas árvores, ela se parecia com uma cobragigante, mas ao longo da sua cauda havia pequenos espinhos e mais de cinco garras em cada lado, no final da cauda se encontrava um ferrou que simplesmente pingava veneno.
                - Acha que a gente sobrevive? – perguntei.
                - Cuidado com a cauda. – foi a única resposta de Lew antes de partir para o ataque.
                Lew levava duas pequenas bolsas mágicas presas ao cinto uma de cada lado da cintura, quando Lew colocava os dedos em qualquer uma puxava pequenas lâminas de faca feitas para atirar em direção ao adversário. Assim Lew fez com a criatura lançou várias lâminas na direção dela fazendo a urrar a cada acerto.
                Puxei meu colar evocando Tókcxo, havia descoberto que este era o nome do arco em grego, depois ativei a bolsa mágica e lancei uma flecha que explodiu na face da criatura, mas causou pouco dano. Enquanto estava vindo para a floresta Lew me disse que todo monstro tem seu ponto fraco, e eu já havia percebido que não era no rosto e muito menos no corpo, pois era para Lew ter picado a criatura toda. Pensei por mais alguns segundos e gritei para Lew.
                - A ponta da cauda Lew! Só pode ser ela.
                - Vamos tentar. – respondeu.
                Lancei uma saraivada de flechas com a flecha especial verde, mas foi apenas para distrair o monstro. Enquanto repetia o movimento várias vezes Lew acertou uma lâmina na ponta da cauda, mas numa reação incrível o monstro tentou golpear Lew enquanto se virava,mas Lew desviou com facilidade. Após falhar no movimento o monstro saiu pulando um pouco lentamente de galho em galho.
                - A cauda dele está se movimentando pouco! Você consegue acertar? – perguntou-me Lew.
                Não tive tempo de responder, puxei a flecha azul para ter certeza que ela desviaria dos galhos. Mirei dois metros acima do monstro girei a flecha no acro para a mesma ir rodando e ganhar mais força e velocidade. Esperei o momento certo, e atirei a flecha que primeiramente foi pra cima, mas assim que começou a girar pegou curva para baixo e aumentou sua velocidade e consequentemente acertando perfeitamente a ponta da cauda do monstro que em segundos se transformou em pó.
                - Como você fez aquilo? – perguntou Lew.
                - É só olhar bem pro alvo. – respondi
                Após a batalha fomos de volta para a área principal do acampamento. Lew contou o que havíamos feito na floresta e muitos ficaram impressionados de como eu tinha matado a criatura, que pelo visto era bem famosa entre os campistas.
                Depois de conversarmos bastante percebemos que já era hora do almoço e todos fomos ao refeitório. Enquanto almoçávamos pude perceber várias pessoas falando sobre captura da bandeira que seria hoje no final da tarde.
                Durante quase toda a tarde fiquei na praia admirando a paisagem e descansando para o combate de logo mais.
                Agora o sol estava se pondo e finalmente havia chegado a hora da minha primeira captura da bandeira.
                - Atenção todos os campistas! – disse Quíron. – Os chalés de Zeus, Hades, Apolo e Hefesto defenderão a bandeira azul. Os chalés de Poseidon, Ares e Hermes serão da equipe vermelha. Como sabem o riacho é o limite e, por favor, sem mortes ou mutilação.
                Assim que descobrimos a nossa equipe fomos nos posicionar perto da barreira mágica.



                - Como sabem Ares e Atena estão no mesmo time e provavelmente os dois irão atacar pelos lados. – falou Ryan filho de Hefesto e nosso principal estrategista. – A Sam sem duvida vai estar guardando a bandeira então... Será que tem alguém afim de se arriscar.
                - Eu vou. – falei
                - Como assim? – perguntou Jack.
                - Eles jamais vão esperar um filho de Apolo na linha de frente. – respondi.
                - Eu concordo. – disse Lew. – e alem de ser ágil Joe é bom no mano a mano.
                - Tem certeza? – perguntou-me Ryan
                - Nove anos de treinos devem servir para alguma coisa.


                Fomos ao ataque. A divisão da equipe ficou assim. Eu, Lew e Kevin filho de Zeus atacaríamos pelo centro, maus irmãos ficariam nas arvores de guarda para evitar surpresas e os filhos de Hefesto espalhariam armadilhas perto das bandeiras.
                Corríamos esperando algum ataque, mas nada aconteceu. Paramos em frente ao riacho, esperamos um pouco e atravessamos o limite. Assim que demos uns vinte passos filhos de Hermes e de Ares surgiram das árvores. Eram mais ou menos uns quinze. Mesmo em desvantagem sabíamos o que fazer.
                Kevin invocou um raio que se separou em três partes, arremessando três campistas contra as arvores, Lew se concentrou e bateu o punho no chão fazendo levantar mortos vivos para deixar o nosso numero igual ou deles, e eu por fim lancei uma saraivada de flechas que acertou uns seis campistas. Graças ao meu pai as flechas não matavam humanos ou semideuses, mas causava muita dor em combate como agora. Assim que a defesa deu uma brecha parti em disparada pelo meio deixando o resto por conta de Kevin e Lew com seu exército de fantasmas.
                Corri alguns metros e avistei a bandeira vermelha. Não pensei duas vezes e fui pegá-lo, mas algo que eu esperava aconteceu. De trás das arvores Sam surgiu com sua espada.
                - Você nunca desiste de guardar a bandeira? – perguntei.
                - Não! E só deixarei este posto quando alguém me vencer? – respondeu.
                - Talvez este alguém seja eu. – falei.
                - Talvez não. – retrucou e antes de continuarmos o diálogo ela me atacou.
                Desviei do primeiro golpe, mas com um soco no estomago ela me surpreendeu. Mesmo sentindo muita dor eu estava conseguindo desviar e evitava levar cortes com minha adaga de ouro, mas só ela atacava. Com pouco tempo comecei a entender o estilo de luta dela, ela apenas atacava e não acreditava que poderia ser surpreendida se estivesse no comando o tempo todo. Mas eu havia treinado para isso, não com um propósito de batalhar, mas de saber entender os outros e depois de muito tempo eu sabia como parar este estilo.
                Com minha mão esquerda eu defendia golpes de todos os lados, mas com a mão direita sabia que deixaria a parte esquerda com guarda aberta. Então fiz isso, poderia estar cometendo suicídio, mas era a única maneira que eu havia encontrado de parar Sam. Com a mão direita estava defendendo bem, mas Sam percebeu que o lado esquerdo estava vulnerável. Ela deu um passo para trás a fim de dar um ultimo golpe, mas antes dela me acertar troquei a adaga de mão e aparei seu golpe que vinha diretamente para meu ombro esquerdo.
                Sam ficou com a guarda aberta, bati com o punho abeto na costela de Sam, mas como era muito boa ela trocou a espada de mão e colocou-a de frente pro meu pescoço.
                - Você é bom. – falou Sam.
                - Obrigado – respondi.
                - Tenho certeza se você nãofosse filho de Apolo TALVEZ tivesse vencido.
                A raiva tomou conta de mim. Porque os filhos de Apolo, não poderiam ser bons guerreiros, por que sempre deveriam defender, por que não poderíamos ser os melhores. Em um movimento arrasador eu bati minha adaga contra a espada de Sam e passei por baixo do seu braço. Assim que me livrei de Sam que estava tentando se recompor, eu abaixei estiquei meu pé e rodei dando uma rasteira nela que caiu de costas no chão. Antes que ela tivesse qualquer reação encostei a ponta da minha adaga em seu pescoço.
                - Sam nós vencem... – disse alguém que ficou mudo quando viu a cena.
                Quando olhei vi o time vermelho com nossa bandeira, mas a ao invés de comemorarem olhavam perplexos, para mim com a adaga no pescoço da Sam. Como havíamos perdido deixei Sam se levantar, ela me olhou com ódio como se dissesse “vai ter troco”.
                - Cara você derrotou a Sam? – perguntou-me Kevin.
                - Acho que sim. – respondi.
                - Muito bem os vencedores de hoje são os representantes do time vermelho. – disse Quíron, mas poucos vibraram.


Quando voltamos ao refeitório já havia anoitecido. Muitos campistas me olhavam e comentavam “o que? Ganhou da Sam”. Foi basicamente isso todo o tempo depois nos divertimos na fogueira, e depois todos foram para os seus, chalés.
                Quando dormi tive um sonho, Sebastian olhava para uma parede onde tinha um retrato meu.
                - Amanhã teremos uma revanche filho do Sol! – disse ele que logo após destruiu o retrato com suas flechas negras. E provavelmente ele estava vindo para o acampamento.


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Notas finais do capítulo

Reviews por favor galera e até a próxima.



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