– Olá meu amor! Disse Paola Finalmente quebrando o silencio.

– P Paola! Gaguejou a olhando com olhos arregalados. – O que Faz Aqui? Perguntou tentando controlar seu espanto...

– Vim fazer uma visitinha para você! Disse sorrindo enquanto dava um impulso na cadeira para se aproximar. – Estava tão preocupada queridinho! Disse fingindo angustia.

– Sei que não esta nenhum pouco preocupada comigo Paola! Disse Douglas a olhando cauteloso, Paola era Capaz de tudo, e ela não estava ali atoa. – Não precisa de fingimento comigo!

– ótimo então Vamos colocar as cartas na mesa. o que acha? Perguntou sorrindo.

– Perfeito! Disse serio. – o que quer aqui? Perguntou.

– Hum, Por enquanto apenas conversar com você amorzinho! Disse sarcástica. – vai depender de você, como essa conversa pode terminar!

– não temos mais nada que conversar... Daqui, vamos direto para a cadeia! Disse irritado.

– Errado! Temos muito que conversar Queridinho! Olhe para mim... Veja como estou, e como ficarei pelo resto da vida! Disse Paola o olhando com ódio.

– Esta invalida? Perguntou a olhando com olhos arregalados.

– Você é o responsável e eu vim apenas para dar o troco! Disse enquanto retirava a arma escondida e apontava para ele.

– P-paola, por favor, não cometa nenhuma loucura! Pediu a olhando com olhos arregalados.

– Loucura? Perguntou caindo na risada. – você vai me ver cometer loucura quando enfiar um dessas balas no sua cabeça... Mas antes que tal um joguinho? (N/A: ADOROOOO... PAOLA BEM JOGOS MORTAIS... QUE OS JOGOS COMECEM... MUAHAHAHAH... ) Perguntou sorrindo enquanto abria a caçamba no revolver e tirava as balas. – apenas essa! Disse mostrando a bala para Douglas e colocando novamente no revolver e girando a caçamba e fechando.

– Paola, por favor... Não faça isso! Pediu.

– Cala a boca imbecil! Disse irritada apontando a arma para Douglas que levantou as mãos em sinal de rendição.

– SOCORRO! Gritou Douglas e Paola aproximou o revolver e apertou o gatinho fazendo apenas um clique. Douglas fechou os olhos em desespero esperando o impacto da bala em sua cabeça.

– Hum, sorte de principiante! Disse sorrindo. – mas aposto que a próxima você não terá tanta sorte assim! Disse irritada.

– você estava fugindo e me deixando para trás! Argumentou Douglas enquanto suas mãos tremiam. – por isso atirei em você!

– resposta errada queridinho! Disse Paola erguendo a arma novamente e apertando o gatinho.

Mais uma vez Douglas se encolheu enquanto sua respiração estava ofegante e gotas de suar escorriam por seu rosto.

– você é maluca Paola! Disse a olhando todo seu corpo tremia descontroladamente.

– você vai ver a maluca! Disse apontando a arma mais uma vez e apertando o gatinho e novamente o clique. – uau, você esta com sorte mesmo! Disse caindo na risada enquanto olhava a cara de espanto de Douglas.

– Paola, os policiais vão entrar a qualquer momento, e você vai pegar muitos anos mais de cadeia por isso! Argumentou tentando dissuadi-la de mata-lo.

– do que me adianta a liberdade invalida como estou? Eu... Dizia mas foi interrompida pela entrada dos policiais.

Douglas respirou aliviado quando a porta abriu e os dois agentes entraram espantados em ver Paola armada e apontando a arma para Douglas.

– querem jogar também? Perguntou Paola aos agentes debochada.

– Abaixe a arma senhora! Pediu um dos agentes com cutela e se aproximou.

Na mesma Hora Paola apertou o gatinho apontando a arma Para Douglas que fechou os olhos apertados enquanto o suor escorria por seu rosto.

Todos ficaram tensos ao ouvirem o clique do revolver...

– tenho certeza que na próxima vez que apertar esse gatinho não vai falhar! Disse Paola gargalhando e deixando todo mundo espantado com sua frieza.

– se entregue que será melhor para a senhora! Disse um dos agentes tentando se aproximar.

– antes quero ter a minha vingança! E ao dizer isso Paola apontou a arma para a Cabeça de Douglas e antes que ele pudesse se dar conta de alguma coisa, foi atingido na cabeça por uma Bala... Todos focaram imóveis enquanto viam o sangue de Douglas manchar o travesseiro branco e Paola ria o vendo sangrar ate a morte. Uma gargalhada sombria mas cheia de orgulho. Um dos agentes saiu de seu transe e correu em busca de um medico. Talvez ainda pudesse salva-lo... Paola atirou a arma no chão e o agente se aproximou e a afastou do corpo de Douglas.

– Nos vemos no inferno seu maldito! Disse enquanto saia do quarto com o agente empurrando sua cadeira de rodas.

Os médicos não demoraram a entrar no quarto de Douglas e ficaram surpresos quando o viram baleado na cabeça e se aproximaram tentando salva-lo. Não havia mais nada que pudesse fazer ele já estava morto. Os médicos apenas fecharam seus olhos e o cobriram com o lençol.

Os agentes Ligaram imediatamente para Rodrigo que agora estava à frente de tudo, já que Carlos Daniel estava cuidado de Paulina e pediu um afastamento para se dedicar a ela... Rodrigo ficou muito surpreso ao saber que Paola havia matado o Douglas e exigiu saber dos agente como ela conseguiu uma arma estado sendo vigiada 24 horas por dia. Os agentes não souberam informar e Rodrigo foi se despedir do irmão para ir ao hospital ver com seus próprios olhos o que tinha acontecido ali.

– Tenho que ir ao Hospital onde Douglas e a esposa estão! Explicou a Carlos Daniel quando foi questionado o motivo de sua presa. – Douglas esta morto! Disse o olhando.

– Quem o matou? Perguntou o olhando com espanto.

– Paola, a esposa dele o matou! Disse serio. – como ela conseguiu uma arma ainda temos que descobrir! Explicou enquanto coçava a cabeça pensativo.

– Bom sugiro que comece investigando quem teve acesso ao quarto da esposa de Douglas!Disse Carlos Daniel serio.

– é isso mesmo que vou fazer mano... Agora tenho que ir e assim que tiver alguma novidade te aviso! Disse sorrindo e se dirigindo a saída.

Carlos Daniel voltou para o quarto de Paulina onde tinha a deixado com uma enfermeira para aplicar sua medicação quando entrou ela já estava sozinha...

– e o Rodrigo? Perguntou paulina ao ver Carlos Daniel entrar sozinho.

– Rodrigo teve de ir ao Hospital onde Douglas e a esposa estão internados! Disse se aproximando.

– aconteceu alguma coisa? Perguntou o olhando com preocupação.

– Douglas esta morto! Disse a olhando e observando sua reação.

Paulina permaneceu em silencio por alguns instantes pensativa...

– Não sinto pela morte dele... Ele me fez muito mal, e por culpa dele, perdi algo muito preciso! Disse olhando para Carlos Daniel que entendeu muito bem o sentimento de alivio de Paulina pela morte de Douglas.

==============

Rodrigo não demorou a chegar ao Hospital onde Douglas estava internado... Quando chegou a seu quarto tudo já estava isolado e peritos faziam seu trabalho apesar de saberem exatamente o que tinha ocorrido ali tudo tinha de ser documentado... E depois de conversar com alguns agentes seguiu ate o quarto onde Paola estava...

– Vejam só... Hoje é dia de visitas? Perguntou Paola sorrindo ao ver Rodrigo entrar. – Nunca recebi tantas visitas quanto hoje!

– como conseguiu a arma senhora maldonado? Perguntou Rodrigo com a esperança de que ela facilitaria as coisas.

– Vocês não são os espertinhos? Perguntou sarcástica. – descubram sozinhos! Disse rindo.

– Sabe que vai ser condenada a muitos anos de prisão por isso não é? Perguntou Rodrigo a olhando serio.

– é daí? Perguntou dando de ombros para o assunto.

Rodrigo nada disse apenas a olhou em silencio tentando ver nem que seja um pouquinho de arrependimento pelo que tinha feito. “Ela não esta arrependida... diria ate que esta feliz!” pensava enquanto a olhava.

Rodrigo pediu que convocassem todos que tiveram acesso ao quarto de Paola para depor... E mandou que levassem a arma que apreenderam para pericia... O corpo de Douglas foi levado para o IML e se familiares aparecesse seria entregue para que pudesse fazer o velório, caso contrario, seria enterrado como um animal.

– Oi, Carlos Daniel sou eu Rodrigo! Disse quando o irmão atendeu a ligação.

– Oi Rodrigo. e como foi tudo ai? Perguntou Carlos Daniel curioso.

– Paola matou o marido com uma frieza horripilante Carlos Daniel, e quando conversei com ela, ela parecia feliz! Disse pensativo.

– tudo que venha daqueles dois não me surpreende mais! Disse Carlos Daniel dando de ombros para o espanto do irmão.

Carlos Daniel e Rodrigo Conversaram mais um pouco e Rodrigo logo precisou desligar, teria de interrogar as enfermeiras que tiveram com Paola, aproveitando toda a tensão do momento, o medo era o melhor remédio para fazer a pessoa se entregar.

– quando foi a ultima vez que esteve com a Senhora maldonado? Perguntou Rodrigo Para Elvira que se mantinha sentada com o rosto inexpressivo.

– esta tarde quando a levei ate a porta do quarto do senhor maldonado! Disse o olhando.

– a notou nervosa? Perguntou a observando com atenção.

– Não senhor, para mim ela parecia normal! Disse seria

– Agora me responda uma Coisa enfermeira! Disse Rodrigo a olhando com um olhar penetrante. – Porque a senhorita se atrasou esta manhã? Perguntou a Obervando e pode jurar ver seu lábio dar uma leve tremida, e não deixo passar despercebido seu nervosismo muito bem camuflado por um sorriso.

–Tinha alguns assuntos particular para resolver. por isso me atrasei! Disse Forçando um sorriso.

–Perfeito! Disse Rodrigo apoiando se nas mesa e sorriso. – Acho que por enquanto acabamos, pode chamar a outra enfermeira? Perguntou a olhando.

– Sim, senhor! Disse levantando-se rapidamente. – Com licença! Pediu saindo.

Enquanto Rodrigo esperava que a Próxima enfermeira entrasse pensava que com certeza Elvira estava envolvida... O depoimento da Outra enfermeira foi normal, sempre muito tranquila para responder a sua perguntas, sem contradição. Ali mesmo Rodrigo descartou o envolvimento dela... Depois de pegar os depoimentos de todos ali e colher qualquer informação para o inquérito Rodrigo e os Agentes foram embora deixando um policiamento reforçado no quarto de Paola já que ela ainda teria de ficar internada.

Os Cuidados tiveram de ser reforçados e todos que entravam naquele quarto tinham de ser revistados...

– Eu, se fosse você, estaria bem longe daqui! Disse Paola ao Ver Elvira entrar.

– Preciso que me dê o dinheiro que me prometeu! Disse a olhando nervosa. – tenho que sair do Pais, tenho certeza que desconfiam de mim! Disse se aproximando de Paola.

– Eu prometi alguma coisa a você? Perguntou Paola a olhando com um sorriso.

– M-mas é claro que sim! Gueguejou – Porque acha que te ajudei? Perguntou a olhando.

– Eu não me lembro! Disse enquanto ria da cara de Elvira.

– M-mas senhora, eu posso ser presa por ter te ajudado! Disse Elvira – Por favor, a senhora não pode fazer isso comigo! Disse com lágrimas nos olhos.

– Eu não te obriguei a me ajudar, você ajudou porque quis! Disse Paola a olhando seriamente.

Elvira a olhou em silencio por alguns instantes enquanto remoia sua raiva por Paola... E se aproximou da cama lentamente...

– se eu vou para a cadeia por ter te ajudado... posso muito bem ir por assassinato! Ameaçou

– aproveite sua chance, e me mate agora! Desafiou.

Elvira apenas se afastou e Caminhou lentamente ate a porta e saiu enquanto ouvia as gargalhadas de Paola no quarto. Elvira seguia apressada pelos corredores enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto, Queria Vingança e a faria. Agora não tinha mais volta. Vingaria-se de Paola Maldonado.

====== Dias Depois =======

Paulina se recuperava muito bem e os médicos decidiram que ela já poderia ir para casa desde que mantivesse repouso e tomasse todos os seus remédios. Enquanto Carlos Daniel ligava para casa para avisar da chegada de Paulina as enfermeiras a ajudava a se arrumar.

– Podemos ir? Perguntou Paulina quando Carlos Daniel retornou ao Quarto.

– Sim, podemos... O Pedro já esta nos esperando lá fora! Disse sorrindo enquanto se aproximava de Paulina e lhe dava um selinho.

Carlos Daniel se posicionou atrás da cadeira de rodas e a empurrou pelos corredores e encontraram Pedro do lado de fora que abriu a porta do carro assim que se aproximaram. Carlos Daniel pegou Paulina no colo e a colocou no carro.

– Eu posso me levantar! Disse Paulina rindo.

– não quero que se esforce sem necessidade! Disse entrando no carro também e esperando que Pedro dê a partida para irem para casa.

Paulina foi recebida por todos... As crianças ainda estavam de ferias e fizeram festa com a chegada de paulina... Depois de abraços e muita conversa, Carlos Daniel levou paulina para o quarto para que descançasse.

– Estou tão feliz que esta bem e aqui! Disse Carlos Daniel deitado com paulina, abraçados.

– Eu também estou muito feliz meu amor! Disse Paulina virando-se para olha-lo.

Carlos Daniel ficou a olhando em silencio, pensativo.

– O que foi meu amor? Perguntou Paulina sorrindo.

– Tive tanto medo de te perder! Dizia enquanto acariciava seu rosto delicadamente. – Cheguei a Pensar que você não cumpriria a promessa que fez, de voltar para mim! Disse a olhando com amor.

– Eu estou aqui, não estou? Perguntou sorrindo.

Carlos Daniel sorriu e a Puxou para si a beijando calmamente, apaixonado... Suas bocas se moviam com calma, saboreando aquele momento. Toda a dor, todo o medo que viveram nesse últimos meses. Desapareceram. e apenas a felicidade de estarem juntos novamente estava ali. Carlos Daniel aprofundou o beijo e paulina o correspondeu colando seus corpos ainda mais.

– acho melhor a gente Para ou vou fazer uma loucura! Disse Carlos Daniel ao encerrar o beijo. – estou com tantas saudades de te amar! Disse a olhando intensamente.

Paulina apenas sorriu e o beijou novamente, também estava com saudades de se sentir amada em seus braços...

=====

– vejam só, se não é a minha enfermeira com cara de peixe Morto! Disse Paola sorrindo ao ver Elvira entrando em seu quarto.

– Como vai senhora? Perguntou Elvira com o rosto inexpressível.

– Muito bem Queridinha! Disse sorrindo.

Elvira apenas lhe deu um sorriso forçado e começou a preparar a medicação de Paola em silencio.

– Andou sumida! Disse Paola Curiosa.

– Tive de resolver alguns problemas pessoais! Disse virando-se a aproximando-se com uma injeção.

Paola a olhou franzindo a testa, ela estava muito estranha... Elvira aplicou a injeção e olhou para Paola com um sorriso e abaixou-se na altura de Paola e sorrindo disse.

– O inferno vai começar agora Queridinha! Disse Elvira rindo e se afastando.

–O-o que você fez? Gaguejou olhando a seringa em sua mão.

Elvira não a respondeu apenas virou as costas recolheu o material e saiu enquanto Paola gritava por ajuda...