– Eu sempre sonhei com uma casa assim sabia? - Rachel falou em uma manhã fria de dezembro, mais propriamente no dia 26, depois de terem passado uma ótima vespera de natal com os pais de Rachel e os de Finn e terem tido uma manhã de natal épica no loft de Santana, Puck e Quinn junto da pequena Beth e dos amigos.

Eles estavam deitados debaixo de três cobertas grossas (e dormindo sobre um colchão que era do apartamento que eles moravam até então) graças a temperatura fria que NY fazia, e eles podiam jurar que ia nevar. Rachel estava aconchegada no marido e ele se surpreendeu com a revelação dela.

– Sério? - ele fez uma careta arrancando risadas dela. Eles haviam acabado de fazer alguns testes drives em todos os comodos da casa e ela estava sonolenta. - Eu achei que você queria por causa do espaço... Pros bebes e tudo mais.

– Não. Eu tinha um plano de vida - ela confidenciou.

– E eu posso saber qual? - Finn perguntou e a garota se sentou no colchão pra poder olhar no rosto dele.

– Claro - ela deu um sorriso que iluminou o rosto. - Eu queria estar em NY claro, e esperava que meus pais me dessem um apartamento aqui. Por mais que eu fosse passar todo o tempo no loft - ela riu - Mas então eu iria concluir a NYADA, e iria estrelar Funny Girl e alguns outros musicais. Iria fazer alguns filmes, e quando eu tivesse 28 anos iria me casar com alguém que eu amasse em uma cerimonia fechada para poucos amigos. Então eu iria ter três filhos, um cachorro grandão e uma casa como esta.

– Oh... - ele se limitou a falar vendo a empolgação de Rachel com o "plano", que obviamente não havia sido seguido a risca, já que ela tinha se casado com ele.

– Mas não quer dizer que isso que eu tenho é ruim. Não, de verdade - ela baixou a cabeça envergonhada - É mil vezes melhor. E era pra ser, mesmo se não nos casássemos agora seria você quando eu estivesse vinte e oito anos.

– Eu sei disso - ele sorriu de canto fazendo Rachel se derreter. - Nós dois... Nossos filhos, é algo que é pra ser. Você é minha Rach, e eu sou seu.

– Fielmente. - ela completou sorrindo largamente enquanto Finn a enchia de beijos desde o pescoço até a testa arrancando gemidos extremamente sexys da esposa.

– Mas... Você não se arrependeu? - Finn perguntou e ela pensou por um momento antes de responder.

– Arrepender... Bom, claro. Eu estava sendo forçada a casar no inicio, mas sabe, foi a melhor coisa que me aconteceu - ela deu de ombros. - Agora eu tenho você e os nossos bebes - ela sorriu.

– Bem, considerando que eu sou maravilhoso você se deu bem - Finn se elogiou e logo se ouviu o estalo de um tapa em seu ombro - O.k, o.k! Você também é maravilhosa babe.

– Eu sei que sou - ela fez um biquinho fofo - Será que nós vamos saber cuidar dos bebês? - Rachel fez uma cara de insegurança e ele suspirou se sentando e acariciando as costas dela.

– Claro que vamos. Você vai ser a melhor mãe do mundo, eu vou ser o melhor pai do mundo. E eles vão amar essa familia estranha, mas que vai dar muito amor pra eles. - Finn sorriu e Rachel o abraçou fortemente.

– Você já é o melhor marido do mundo, mas não quero que isso suba sua cabeça ok? Então vai ser mole ser o melhor pai. - ela afrouxou o abraço. - Então nós seremos uma familia.

– A melhor - Finn afirmou.

– Eu ainda quero o meu cachorro gigante, um labrador. E ela vai se chamar Akira. - Rachel pediu com os olhos brilhando - Sabe na mansão eu não podia ter cães porque meu pai é alérgico.

– Tudo o que você quiser princesa.

– Tudo o que eu quiser? - ela perguntou sapeca.

– Aham - ele afirmou - Tudo o que quiser.

– Amor... A gente ainda não fez o teste drive na piscina.

[...]

Depois de fazerem o tal teste na piscina, que incrivelmente já tinha sido limpa e cheia com agua limpa, eles foram até o apartamento tomaram um banho, separados para não demorarem muito e se trocaram rapidamente antes de ir até o loft.

Quando chegaram já era perto das oito da noite, Quinn e Puck que estavam ajeitando os últimos detalhes para a mudança pro tal apartamento que era da mãe de Puck já haviam chegado em casa, e Santana estava conversando com Brittany já que as duas estavam em uma amizade bem próxima, e que todos podiam dizer que logo evoluiria.

Depois dos seis jantarem e verem um filme de comédia, estavam todos sentados na sala conversando sobre trivialidades quando Brittany levanta um assunto.

– Quais vão ser os nomes dos bebes? - a loira perguntou enquanto (sem ninguém ver) acariciava as costas de Santana.

– É Rach... Vocês já pensaram nisso? - Quinn perguntou animadamente enquanto colocava a babá eletronica de volta ao seu lugar, visto que mesmo com o aparelho não parava de vigiar Beth, portanto sempre estava indo ao quarto da mesma ou verificando algum som baixo no quarto improvisado.

– Não. Na verdade não - a morena admitiu.

– Como não? Quer dizer, você tá de quatro meses, mas já é tempo de pensar - Quinn se animou - eu vou buscar um livro de nomes que eu tenho.

– Não tinha que ser uma revista, é um livro! - Santana ironizou.

– Eu passei trabalho com esse livro Santana - garantiu Puck sem que a namorada o ouvisse. - Muito trabalho.

– Mal posso esperar pra ver - Finn foi cortado pelo barulho dos sapatos de Quinn anunciando que ela estava de volta. E com um livro enorme em mãos. - Lord, here we go. - ele suspirou e Quinn se sentou animada.

– Que tal... Hillary, significa alegre. Um bom nome pra menina! - sugeriu Quinn, aquela altura eles já sabiam que era um casal.

– Não Q. É tão comum esse nome - Rachel fez uma cara de desaprovação.

– Oh, que tal esse: Abnara! Significa Luz da Sabedoria - Puck se intrometeu e todos gargalharam.

– Eu preferiria colocar o próprio Luz da Sabedoria dude - Finn gargalhou e Puck revirou os olhos. - Mas que tal algum nome mais... Biblico? - sugeriu.

– Não - Rachel cortou a ideia e eles suspiraram. Estaca zero.

– Então... O que acham de Hellen? - Santana perguntou e todos fizeram um "não". - Ethan! Isso Ethan! - ela deu um pulo e todos a olharam confusos.

– Ethan não é um nome feminino Santie - Quinn a lembrou.

– Para o menino sua tonta! - a latina riu e todos pareciam concordar - Significa "forte", e é um nome biblico. Nem tão biblico, mas era um homem sábio lá.

– Eu gosto de Ethan, e você amor? - Rachel sorriu e Finn a acompanhou.

– Acho que temos o nome do nosso garotão - ele se abaixou pra ficar da altura da barriga de Rachel e beijou o local - Né Ethan? - ele gargalhou assim como os outros.

Muitos pacotes de doritos e algumas latinhas de coca-cola e horas de discussões depois eles estavam quase desistindo de encontrar um nome para a menina, já que haviam passado de Amanda a Zoey, e ninguém encontrava um realmente 'bom'.

Mas enquanto Finn, para surpresa de todos, folheava uma das revistas menores de Quinn lhe surgiu a ideia, do nada mesmo.

– Emma - ele falou interrompendo a pequena discussão entre Santana, Quinn e Rachel. - Emma Berry-Hudson. É um ótimo nome, e é o nome da Emma da sua série favorita e é um nome legal. - ele sorriu de canto.

– Até que enfim uma ideia que preste Hudboy! - Santana gargalhou. - Soa bem. Emma... Emma é bom.

– É lindo amor! - Rachel deu um selinho no marido - Acho que é Ethan e Emma então né meus amores? - ela acariciou a barriga enquanto todos se jogavam em cima dela em um abraço coletivo.

Um SUPER abraço coletivo, diga-se de passagem.