Everything escrita por Érica


Capítulo 18
Dependentes


Notas iniciais do capítulo

Oieee! *-* Dando um alô para avisar que hoje tem atualização! Cap perfeito com a continuação do pedido de namoro! Adiantando que ele tá muito fofo, mas ser ser 'melosinho', porque eu tenho nojinho dessa sindrome Benita que anda dando por aí de 'Ai, Principe.' 'Ai, Princesa.' Ai, procurar uma lavagem de roupa que é bom... ¬¬ Bom, mas deixando meu ódio perpetuo pelo casal chuchu de lado, vamos ao cap!

Ps: Fic 'À espera de você' foi atualizada!
Pss: Apareçam pessoas e comentem, estou com saudades!



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– Eu preciso ir.

– Só mais um pouco, por favor! – Implorou Guilherme com os lábios unidos aos dela. Alice riu da carência dele.

E pensar que ate há uma hora eles estavam brigando, pensou feliz, enquanto não conseguia assimilar completamente quando e como foi que ela passou a necessitar tanto estar unida a ele. Talvez, arriscou, tenha sido no momento em que ele a pediu em namoro ou o que foi que pareceu ser um pedido, e sem conseguir dizer uma palavra, Alice apenas o beijou como se aquele gesto fosse o suficiente para ele entender que ser sua namorada era tudo o que ela queria.

– Eu preciso mesmo ir. Têm quase dez mensagens da minha mãe no celular, ela deve estar preocupada.

– Tudo bem... Desculpe por isso.

– Desculpar o quê? – Perguntou confusa, o fitando nos olhos.

– Eu não conseguir ficar longe de você.

Guilherme a olhou profundamente fazendo com que Alice prendesse a respiração. Ainda era muito novo para ela lidar com esse lado passional dele. Quem diria que Gui fazia a linha de namorado apaixonado? Com certeza, ela não. O bem da verdade é que ela sequer o imaginou preso a alguém, quanto mais a ela, e as declarações que ele fazia sem perceber estavam mexendo com seu interior.

– Não precisa se desculpar por isso. Gosto de saber que você é dependente de mim. – Brincou com um sorriso travesso.

– Gosta? E disso? – Gui segurou o rosto de Alice entre as mãos, depositando beijos breves no queixo, pálpebras, bochechas e nos cantos da boca dela – Gosta? – Ele tocou os lábios dela com a língua os abrindo e invadido o interior da sua boca. Alice gemeu tomada pelo desejo. Era loucura, ela sabia, mas quem poderia impedir que ela perdesse a sanidade se isso era tão prazeroso?

– Isso é loucura! – Exclamou arfante após o termino do beijo.

– Eu sei! Me sinto da mesma forma... – Confessou Guilherme tão perturbado quanto ela – Mas não há nada o que possamos fazer a não ser viver isso.

– Como assim? – O que acontece entre nós... Quando toco você ou apenas te olho é inexplicável. Nunca me senti assim com mais ninguém.

– Eu também não.

– Eu gosto muito de você... Há muito tempo.

Mas gostar não era amar, pensou Alice triste. Bem, não se podia ter tudo, e ela sabia que ele não era o tipo de cara que se entregava tão completamente quanto ela. Alice era uma tola talvez por depositar tantas esperanças num relacionamento que tinha como base o desejo físico inexplicável que sentiam um pelo outro, mas ela não ia voltar atrás. Ser namorada de Guilherme deveria dizer alguma coisa, ele não teria a pedido em namoro se não gostasse realmente dela. Com o tempo, quem sabe, ele viesse a amá-la.

– Hey, qual o problema?

– Nada não. – Apressou-se em negar forçando um sorriso despreocupado.

– Vamos lá, eu te acompanho até em casa.

Alice e Guilherme deixaram a garagem do prédio e subiram até o apartamento da garota. Ela abriu a porta e o fez entrar. Ao passar pela sala, os dois se depararam com a figura de Lúcio sombriamente quieto sentado no sofá.

– Lúcio... – Ela foi até ele, o cumprimentando com um abraço – Oi, não sabia que estava aqui!

– Eu vim te procurar, mas você não estava. Sua mãe saiu, mas me deixou ficar aqui esperando por você.

– Por que não me ligou?

– Eu tentei... – Falou fitando Guilherme logo atrás dela. Pelo visto, Alice estava ocupada demais com o outro pra retornar seus telefonemas, concluiu com uma careta – Sua mãe mandou umas mensagens, mas você não respondeu.

– Oh... Desculpe, eu não sabia.

– Tudo bem, o importante é que você está aqui. Será que podemos conversar... A sós? – Disse ignorando o olhar atravessado que Guilherme lhe lançou – É importante, por favor... – Acrescentou meio sem jeito, indignado por Gui estar junto dela.

Guilherme apenas sorria torto perante a insistência do outro em falar com Alice. Ele ate que poderia lhe conceder alguns minutos, mas por nada a deixaria ao alcance daquele imbecil. Era claro a sua intenção de manipulá-la e Alice era ingênua demais para perceber isso. Em sua opinião, foi uma sorte ela não ter caído na lábia dele antes, mas agora quaisquer chances que Lúcio tivesse de enrolar a sua namorada haviam sido aniquiladas. Gui estava disposto a não perdê-la de vista, em todos os sentidos.

– Você pode me dar um minuto? – Perguntou ela num tom calmo. Gui deu de ombros em concordância. Só por hoje, ele disse a si mesmo.

Alice se arrepiou quando Gui desceu seu rosto próximo ao dela, devagar, roçando a barba por fazer na pele delicada da sua bochecha que imediatamente assumiu um tom avermelhado. Lúcio a olhou fatalmente fazendo com que se envergonhasse. Sem se importar com ele, Guilherme passou os braços em volta da cintura dela e a beijou levemente.

– Vou falar com o Marcos – Ele a soltou e depositou um selinho nos lábios entreabertos dela.

Alice arfou em surpresa, mas não se afastou. Assim que ele partiu, ela sentiu-se estranhamente só. Voltando-se para Lúcio, ela mal podia esperar para que Gui retornasse. Definitivamente, ela estava ficando louca e muito dependente dele.

– Vocês estão juntos? – Perguntou Lúcio muito contrariado com o beijo que ela tinha recebido.

– Oi? Eu, a gente... Quer dizer, isso não importa, né? – Alice recompôs-se mentalmente espantando Guilherme de seus pensamentos, por enquanto. Eles ainda não tinham conversado sobre tornar o namoro publico ou não, e por isso ela não se sentia confortável em falar sobre isso com Lúcio.

– Ele te beijou! – Acusou Lúcio com o orgulho ferido. Alice exasperou-se por isso, já que eles eram apenas colegas de trabalho e quem ela beijava ou deixava de beijar era problema seu.

– Foi só um selinho! – Disse com veemência. Mas bem que ela gostaria que tivesse sido mais... Balançando a cabeça, ela tentou focar o rapaz a sua frente – Olha, ele e eu... É complicado. Mas o que é tão importante que te fez vir aqui?

– Você sabia que haveria mudanças no seriado?

– Não... – Ela suspirou já mais calma – Fui pega de surpresa assim como todo mundo. Mas não acho que vá acontecer nenhum problema, ele só vai voltar.

– Será? E se quiserem cortar o meu personagem, ‘Lice’? – Murmurou ele verdadeiramente preocupado. Ela não podia culpá-lo, deve ter sido um baque para ele descobrir que o antigo protagonista voltaria ao antigo posto. Mas ela não podia estar triste por ele ou feliz por Gui, ou por si mesma... Ela não sabia bem o que pensar.

– Vai ficar tudo bem, Lúcio! Eu sei que ele voltar foi... Uma decisão que não tem nada a ver com você. Ninguém entende a cabeça dos produtores, talvez essa sempre tenha sido a intenção, sei lá. Afastá-lo por um tempo para gerar repercussão...

– Acredita mesmo nisso?

– Claro! – Afirmou com segurança. Lúcio pareceu relaxar diante das palavras dela.

– Alice... Eu pensei que a gente poderia sair, pegar um cinema. Você quase sempre tem recusado meus convites, talvez hoje fosse um bom dia para a gente se divertir.

– Err, eu...

– Ela adoraria, pena que já marcou comigo. – Falou Gui recostado contra a entrada que ligava a sala de visitas ao corredor dos quartos – Sabe como é, namorado tem prioridade.

– Namorado? – Lúcio fitou Alice que desviou o olhar.

– Pensei que fosse falar com meu irmão.

– Eu ia, mas ele não está em casa. – Falou Gui se aproximando dos dois.

– Bom, já ta na minha hora. Obrigado por me ouvir, Alice. – Disse Lúcio secamente indo embora.

Após ficar a sós com Guilherme, Alice caminhou até o sofá onde se sentou com a expressão fechada.

– Por que fez isso?

– Fiz o quê?

– Você sabe! – Acusou-o com raiva. Guilherme foi até ela, sentando-se ao seu lado – Precisava ter sido tão estúpido com ele?

– Na verdade, precisava. Eu não gosto da forma como ele usa você, Alice, porque é o que ele tem feito. Tem tentado usar você para ver se consegue mais fama ou sei lá o quê.

– Ele não faz isso!

– Eu não sei se você é muito ingênua ou muito cega pra não ver o que é óbvio. Não sou só eu que acha isso, muitas outras pessoas ligadas a você tem a mesma opinião que eu. Então, por favor, vamos parar de falar desse cara e nos concentrar em nós?

Ele tentou abraçá-la, mas ela conseguiu se desvencilhar. De pé, Alice o mirava indignada.

– Nada de mudar de assunto! – Alertou-o quando ele tentou puxá-la – Odeio quando você me trata como uma criança tola! Não é porque eu não vejo maldade em tudo que eu sou idiota.

– Eu nunca disse isso!

– Não, mas é como me faz sentir quando age assim. Olha... – Alice respirou fundo – Confia em mim, por favor.

– Eu confio. – Afirmou ficando de pé e colocando os braços ao redor dela – Mas não posso evitar sentir ciúmes de você.

– Ciúmes?

– Sim! Não quero que outro cara faça isso com você... – Gui baixou o rosto até o de Alice e a beijou com carinho arrancando suspiros dela – Não posso nem pensar nessa possibilidade.

– Por isso que eu te chamo de idiota! Acha mesmo, depois de tudo, que conseguiria corresponder a alguém assim?

– Não sei... Por que não me mostra? – Pediu malicioso mirando os lábios dela. Alice riu alto, e rendendo-se a ele, o enlaçou pelo pescoço e o beijou com vontade.

– Eu posso saber o que é que tá acontecendo aqui?!


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Notas finais do capítulo

*-* Lùcio, pé no saco! Adoro a maneira direta como o Gui mostra quem é que manda! HA! Alice e Guilherme namorando... awn! Quem será que flagrou os dois, hein? Bem, por hoje é só! Até a próxima e feliz natal antecipado! Beijos!



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