*POV Zack

Finalmente, depois de tantos contratempos nós entramos em um maldito taxi, depois que EU soquei as malas no porta mala corri para sentar no banco da frente, quando abri a porta vi minha irmã sentada lá.

-Aaaaah Pamela, pode esquecer, eu vou na frente.- disse segurando a vontade de revirar os olhos.

-Ei, pode esquecer Zack, eu sempre fui na frente e sempre irei.- disse  ela zombando.

-Espera eu tirar minha carteira, que você vai ir no porta malas.- murmurei cerrando os dentes enquanto batia a porta.

-O que disse ?-perguntou ela ironicamente

-Há-há, que eu te amo.- disse sorrindo falso.

-Foi o que eu pensei .- disse ela cerrando os olhos. -Motorista nos leve a esse endereço. – Disse Pamela enquanto tirava um pedaço de papel da bolça. Pouco tempo depois o taxi estacionou em frente de um prédio alto e muito bonito, então Pamela pagou o taxista e saiu do carro, fiz o mesmo. Quando sai do taxi Pamela simplesmente apontou para o porta malas indicando minha nova função a de carregador.

-Ah, sério ? Pamela de novo?-disse relaxando os ombros.

-Anda logo Zack, chega de reclamar. -disse ela rindo e pegando nos meus ombros e me virando de frente para o porta malas. -Vamos lá, você é o homem da família agora.-disse ela dando um tapinha no meu ombro.

-Porque quem nasceu com um pênis fui eu e não você.- murmurei  revirando os olhos.

-O que disse?-disse Pamela novamente ironicamente.

-Que você é uma pessoa incrível...incrivelmente folgada.-disse diminuindo o tom da minha voz.

-Eu ouvi. – cantarolou ela.

-Era pra ouvir mesmo..-cantarolei novamente enquanto abria o porta mala e  pegava a primeira mala.

-Pronto Pamps, tirei todas as malas. -disse sorrindo ironicamente

-Não foi tão terrível assim, não ?-Disse ela sorrindo. -Agora é só levar até 5º andar.-disse ela caminhando para a entrada.

-O que ? Todas? –Disse arregalando os olhos.

-Não né.-disse ela se virando e vindo em minha direção, quando ela chegou ela pegou a sua pequena bagagem de mão e continuou seu caminho. Eu a encarava com o olhar mais frio do mundo então ela se virou e falou

-Você não vem ?-disse ela rindo. Dei um sorriso falso e tentei equilibrar aquelas malas em todos lugares possíveis do meu corpo, após muitos tropeções e desequilíbrios eu finalmente cheguei  a porta daquele prédio um homem de uniforme vermelho perguntou:

-Quer ajuda com a bagagem senhor ?

-GRAÇAS A DEUS !-Disse soltando todas as malas que caíram no chão.

-Zack!-Gritou Pamela já no elevador.

-Desculpa, desculpa. -disse colocando as mãos no ar em forma de defesa enquanto caminhava em direção do elevador. Pamela  revirou os olhos então ela apertou o botão que indicava o 5º andar. Assim que  chegamos fomos para o apartamento número 241, Pamela  tirou da bolsa a chave quando ela abriu a porta, avistei o primeiro sofá que vi e joguei meu corpo naquele sofá enorme.

-Finalmente ! Em casa..-disse colocando os pés em uma almofada.

-Tira esses pés sujos dai, nós mal chegamos!-advertiu ela.

-Calma mamãe.-brinquei enquanto tirava meus Supras.

*POV Pamela

Mal havíamos chegado e Zack já estava fazendo daquilo um chiqueiro. Fui caminhando em direção ao meu quarto, estava tudo intacto desde da ultima vez que viemos de férias. Meus pensamentos foram interrompidos pelo som da campainha

-PAMELAAAAAA..AGORA É A SUA VEZ DE COLABORAR. -Gritou Zack supostamente ainda deitado na sala. Assenti e fui em direção a porta quando abri um cara bonito, alto e loiro estava lá, “ que bom que fui eu que atendi.” pensei comigo mesma.

-Oi, eu sou o Leonardo, filho do amigo do seu pai. -Disse ele  sorrindo.

-Ah sim, meu pai falou de você antes de.. bem você sabe, entre.-disse indicando a porta.

-Não obrigado eu estou atrasado para meu trabalho só vim avisar que qualquer coisa que você e seu irmão precisem eu moro aqui do lado.-disse ele apontando

-Ah sim, obrigada, de qualquer forma eu iria entrar em contato com você.-disse sorrindo.

-Bem, mas qualquer coisa é só gritar.-disse ele acenando.

-Pode deixar.

*POV Tori

Estava deitada na cama, nua pensando em um meio de sobrevivência,  agora sem dinheiro eu tinha que dar um jeito de sobreviver, teto já era garantido eu podia morar com a Laura, porque morar no barraco do meu namorado não era uma opção, meus pensamentos foram interrompidos por delicados beijos na minha nuca.

-No que esta pensando ?-Perguntou ele curiosamente.

-No nosso  meio de sobrevivência, sem a mesada dos meus pais, nós estamos falidos.-disse apoiando minha cabeça.

-Mas nós temos o meu apartamento, podemos dar um jeito. -disse ele me agarrando pela cintura.

-Há! Esse muquifo, até parece que eu vou viver minha vida toda aqui com você.- ri ironicamente

-Tori, eu to falando sério, isso aqui é o máximo que nós temos.- disse ele se levantando da cama.

-Nós ? Nós uma pinoia, talvez você tenha só isso, eu vou para o apartamento da Laura.-disse enquanto pegava minhas roupas que estavam jogadas no chão e indo em direção da porta e batendo com força. Agora só me restava a esperança de Laura me aceitar de braços abertos.

*Continua...