Histórias, Nossas Histórias escrita por Melanie


Capítulo 1
Giselly e Kayller


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo da minha nova Fic Awn' kk
A historia é totalmente dedicada a Giselly Valdez ♥



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-Kay- Abri a porta do quarto dele com um chute.

 Kay estava deitado, mas deu um pulo da cama e parou em pé na minha frente.

-GISELLY!

-É meu nome. –Sorri. –Desculpa te assustar, mas passou das duas da tarde. –O informei, fazendo-o apenas suspirar.

-Idai? –Sentou na beira da cama e abriu os braços pra que eu me juntasse a ele.

 Sentei em seu colo o abraçando. Kayller era quente e seu abraço era totalmente aconchegante.

-Pensei que podíamos sair, né?

-Tenho uma idéia melhor. Eu volto a dormir e se você quiser pode se juntar a mim. A cama é de solteiro, mas cabe nós dois juntinhos tranqüilo.  

-Juntinhos? –Sorri.

-Mais do que o necessário talvez...

 Suspirei.

-Bobão. –Me levantei de seu colo. –Eu realmente estava a fim de pegar um cinema. Não precisa ser romance, Kayller. –Revirei os olhos, sabendo que esse seria o seu primeiro argumento.

-Pode ser aquele filme lá... Que tal de terror? –Sorriu. Se levantou da cama e foi olhar no guarda roupas, provavelmente procurando o que vestir. Olhou para mim.

 Sentei em sua cama e tirei os sapatos, meu All Star azul preferido que eu consegui combinar perfeitamente com um vestido jeans que eu ganhara de minha mãe.

-Gosto do seu All Star azul. –Kay se sentou ao meu lado, brincando com uma mexa do meu cabelo.- Combina com o meu All Star preto de cano alto.

 Senti minhas bochechas corarem. Eu pensava exatamente a mesma coisa.

-Concordo. –Olhei para os lados com uma pequena vergonha dele. –Você é estranho. –Mostrei-lhe a língua.

-Estranho seria se eu não me apaixonasse por você.

 Ótimo, eu já estava vermelha, agora devia parecer um pimentão. Kayller era o idiota mais imprevisível do mundo, mas era meu idiota. Olhei para ele que sorria, provavelmente se divertindo com o vermelho que devia estar meu rosto.

-Nando Reis. –Sorri. –Você disse que não gostava.

-Mas você disse que gostava, agora eu gosto também. –Gargalhou um pouco. Uma gargalhada gostosa impossível de não te fazer rir junto. –Você esta tão vermelha...

-Parcialmente eu combino com o seu boletim. –Mostrei a língua para ele pela segunda vez no dia. Ele parou de rir.

-Estou tentando ser romântico e você fica falando do meu boletim.- Revirou os olhos.

-Desculpa Romeu, pode continuar quando quiser garanhão. –O imitei revirando os olhos e ele me imitou mostrando a língua.

-Não é necessário. –Deu de ombros. –Você já é minha.

-Calma ai, Senhor Garanhão. Eu sou uma menina difícil. –Me levantei e fiz charminho.

-Você é minha namorada, a fase difícil já acabou. –Rimos.- Quis dizer que você já é minha, não faz sentido ficar te enchendo com as minhas frases ensaiadas agora sendo que a gente nem brigou.

 Abri a boca em um perfeito O.

-Você ensaia frases, Kayller? –Imaginei Kayller em frente ao espelho decorando boas frases para me conquistar nas horas certas.

-Não exatamente. Mas não quero nunca, nunca ficar longe de você Mô.

-Diz uma frase ai. –Me sentei ao seu lado de novo, ele passou os braços pela minha cintura.

-Ouvi aquela musica que você gosta da Taylor sei lá da quantas a semana inteira...

-TA BRINCANDO? VOCÊ? TAYLOR SWIFT???- Gargalhei. –Eu necessito ver isso, serio. –Limpei as lagrimas que caiam dos meus olhos. Ótimo, Kayller me fazia chorar de tanto rir.

-...You Belong With me...

-Que mais, Kay? –Ri.

-Eu não gostei do resto da musica. –Me informou, como se fosse mania de todos nós decorar só a parte legal das musicas.

 Suspirou.

-O que vamos fazer agora, Gi?

 Joguei meu corpo para trás, caindo deitada sobre a cama.

-Vamos comer chocolate, discutir Caetano, brincar de lutinha e ir embora antes das seis e meia. –Fiz uma careta. –Minha mãe quer que eu jante em casa.

-Você podia ficar pra jantar aqui.

-Não da...

-Minha mãe vai fazer lasanha. –Olhou para mim de canto de olho e sorriu.

-Você sabe mesmo como me fazer ficar. –Teria de ligar para minha mãe e a informar sobre a lasanha da sogrinha.

-Só por algumas horas, né, Gi? Tu podia ficar pra sempre. –Se jogou pra trás ao meu lado e ajeitou seu braço em baixo da minha cabeça.

 Ai se aquele bobão soubesse o quanto eu gostava dele. Suspirei.

-Só porque eu tenho horário pra chegar em casa não significa que eu ame menos você. –Dei de ombros.

-Então você me ama? –Os olhos de Kay brilharam.

-É, quase isso.

-Eu te amo, babaca, diz que me ama de volta também. –Fechou os olhos.

-Acha que isso é um sonho? Eu não vou repetir.

 Kayller não ia teimar comigo.

-O que quer fazer agora? Vamos jogar vídeo game?

-Pra você, viciado, ganhar de mim?

-Você arruma desculpa pra tudo. –Fez cócegas em mim.

-PARA KAYLLER! –Berrou.

-Me da um beijo. –Pediu.

-Não da pra rir e beijar ao mesmo tempo.

-HÁ! Verdade. –Parou de me fazer cócegas.

 Beijei seus lábios. Era para ser apenas um selinho, mas terminou com um beijo estilo Kayller—lê-se perfeito.

 Enrolamos um pouco falando sobre musicas, filmes, historias...

-Crianças, venham jantar. –Chamou a mãe de Kay. Olhei para o relógio de cabeceira de Tay que mostrava exatamente sete horas.

-To indo, mãe. A Gi vai jantar aqui também. –Kay gritou do quarto.

 Nos sentamos na mesa de quatro lugares. Apenas eu, Kay e a Lauren íamos jantar juntos, o pai dele estava trabalhando.

-Que bom que vai jantar aqui, querida. –Lauren era bem legal. –Kay te contou que estamos fazendo uma dieta saudável por aqui? –Opa, nem tão legal assim.

-Como assim “dieta saudável”? –Perguntei, olhando de Lauren para Kay que sorria feito um bobo. –Lasanha é saudável?

-Lasanha? Ham... creio que não. Vamos ter linguado ao vinho e limão. –Colocou os pratos na mesa.

Eca. Foi a primeira coisa que se passava pela minha cabeça.

-Na verdade... Eu não bebo vinho...

-Bobagem. –tocou meu ombro com uma das mãos. –Vai ser uma ofensa você não comer.

 Kay ria de mim descaradamente.

 Jantamos juntos. A comida era basicamente horrorosa.

 Eu já estava de saída. Me despedi de Lauren e Kayller me levou até a porta.

-Eu te odeio, Kayller. -Me abraçou. –Me deixa te odiar em paz, Kay. Droga. –O abracei de volta.

-Você é uma droga, não eu.

 Enruguei a testa e me afastei dele.

-Uma droga, eu?

-É, uma droga boa... Uma nutella. Não consigo parar de querer você. Você é meu vicio.

-Ensaiou essa também?

 Sorriu torto.

-Sim.

-Ficou boa. –coloquei minha cabeça em seu peito, sentindo seus batimentos cardíacos.

-Você não existe. –Rimos.

-E não adianta nem me procurar em outros timbres, outros risos. –Mostrei a língua. –Eu sou única e exclusiva.

 Ele sorriu.

-Você nem sabe o quanto...

-Quanto? –Me preparei pra mais uma frase ensaiada.

-Se eu tivesse de te explicar ficaria noite inteira aqui... Mas eu queria muito mesmo jogar vídeo game. Mas se você quiser...

 Ri. Com certeza ele não tinha ensaiado aquilo.  

-Não Kay, eu acredito em você.

-Ótimo, porque eu te amo mais que vídeo game, ta? –Me beijou.  


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem ^^'



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