5 Maneiras De Irritar Seu Namorado escrita por Lih


Capítulo 4
Canal 518!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!
EU TENHO ALGO PARA DIZER A VOCÊS: Por favor, comentem, a finc tem 12 leitores, se todos comentassem já teríamos 36 reviews. É serio meu povo o meu objetivo nesta finc é pelo menos 16 reviews. Vocês que são escritores devem saber o quanto é ruim gastar varias horas do seu dia para ter uma idéia e depois passá-la para o papel e quase ninguém dar atenção, às vezes à gente até fica pensando se vale apena postar as historias. Poxa, o que é que custa você comentar um gostei o só um OK ou até mesmo um odiei.
''Com todo o carinho do mundo Lih.''



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Era um dia lindo, as árvores balançavam suavemente com a brisa de verão, Apolo devia estar feliz, porque o sol estava simplesmente divino e todos aqueles prédios dos quais eu queria explorar a arquitetura um a um, era um das mais belas manhãs que eu já havia presenciado em Manhattan.

De imortales Annabeth, vocês não deveriam estar no acampamento meio-sangue? Nós deveríamos, mas não estamos. Digamos que meu peixinho e o GPS do carro não se deram muito bem, e como vocês notaram Percy está naquelas fases de (idiotices) orgulho masculino besta, e não me deixou ajudar, assim nós pegamos um caminho esquisito nuca visto antes pra cá.

Então nós resolvemos dar uma passadinha na casa da mãe do Percy, a senhora Jackson. Era pra ser uma pequena pausa para dormir e descansar um pouco da viagem, mas como a comida dela é muito boa (;)) resolvemos ficar mais um pouco, dois dias na verdade.

E aqui estou eu, tomando banho, com a porta trancada, só pra garantir (vocês sabem o namorado que eu tenho.) o cabeça-de-algas está na sala assistindo á um programa idiota que eu não me dei à oportunidade de saber o nome, e a nossa adorada Sally, onde está? Bem a senhora Jackson não é nenhuma semideusa adolescente cheia de problemas com deuses e com monstros, assim sendo ela está trabalhando.

Terminei meu banho, como o banheiro não ficava próximo ao quarto, para pegar minha roupa tive que atravessar a sala, recebendo um “fiu-fiu” do meu namorado idiota (fofo). Como eu pretendia sair me arrumei, nada demais apenas o suficiente para ir ao shopping.

Hoje o mundialmente conhecido escritor do meu livro favorito estava aqui, quero dizer lá no shopping, em uma seção de autógrafos, veja que sorte a minha. Cabelo - roupa- bolsa - livro. Pronto, eu já estava apresentável para conhecer meu ídolo. Agora só falta a parte que deveria ser a mais fácil, mas é a mais difícil. Convencer o cabeça-de-algas a ir junto comigo.

Sai do quarto e fui até a sala.

–Aonde você vai? –Perguntou desinteressado quando me viu entrar.

–Ah... Eu? –Droga! Comecei mal.

–É, você. Eu não vejo ninguém mais aqui. –Zombou rindo.

–Nós vamos ao shopping em missão, preciso comprar um livro que Quiron pediu. –Se eu dissesse a verdade ele nunca me acompanharia.

–Quiron te pediu para comprar um livro? –Percy tinha uma careta debochada no rosto, como se aquilo fosse pedir para tomas chá com Cronos.

–É pediu... –Dei de ombros.

–E qual o nome do livro? -Quis saber.

–Hum... A vingança dos Centauros... Dois... –Eu não tinha talento algum em mentir.

–É sobre o que é? –Ele percebeu. Quando convém que Percy seja lerdo ele não é.

–É sobre um centauro que é seqüestrado por uns caras e depois volta para se vingar, tipo doce vingança. -Eu estava indo de mal a pior. Não adiantava mais, ele tinha me pego.

–Te peguei. –Ele sorriu. –Sua mentirosa.

–Ah Percy vamos, eu preciso ir ao shopping. –Ele levantou a sobrancelha pedindo explicações. –Tenho que pegar um autógrafo. –Falei de uma vez.

–Nem sonhe, se você quiser pode ir, mas eu não vou. –Começou a reclamar com eu achei que faria.

–Por quê?

–Hoje lá vai estar muito cheio, o estacionamento lotado, as filas quilométricas e está passando na TV um programa que eu gosto.

–Que programa é esse? –Mudei de assunto para evitar uma briga, tudo que eu não queria hoje era o cabeça-de-algas de mau humor.

–Orgulho de ser homem. –olhei para a TV resolvi uma chance para o programa e um tempinho para o Percy.

–Meet hoje nós estamos aqui com o típico homem faxineiro. –Anunciou um homem de terno laranja e cavanhaque.

–Homem faxineiro? –Retrucou o outro.

–Sim, passa o rôdo em todo mundo. - Nossa podia ter sido melhorzinha essa piada ensaiada.

–Então meu jovem, eu soube que você é um garanhão. –O homem de terno laranja falava com um belo garoto de pele morena, cabelos negros assim como os olhos. –E quando eu digo garanhão, eu não falo literalmente me refiro a um cavalo bruto mesmo. –Meus deuses que ridículo.

–Não posso fazer nada se a meninas piram no meu jeito. –A voz do garoto moreno era aguda.

– você já pegou quantas?- Perguntou o apresentador

–cinco... Em uma noite. –Ele disse e depois deu uma risada mais ridícula do que o programa.

–Você é convencido garoto... Me diga, qual foi sua aventura mais inusitada com uma garota?

–Ah... Uma vez eu estava de férias na casa dos meus tios, durante as férias de inverno, se não me engano, e eu estava ficando com uma garota, eu dei uns pegas nela durante todas as férias, mas nada serio, bem... As férias acabaram e logicamente eu fui embora, e a garota era safada cara... Durante o ano inteiro ela saiu espalhando pra todo mundo que eu era o namorado dela enquanto ficava com os outros. Cara eu fiquei mole, eu lá na minha cidade e ela “dando” pra deus e o mundo, dizendo que eu era o namorado oficial, peguei fama de corno na cidade dos meus tios. –Ele falava sorrindo.

–E você deixou por isso mesmo rapaz? Perguntou.

–Não. Nas férias de verão eu voltei pra lá, então ela foi me procurar, com o papinho de que queria conversar. Primeiro eu levei ela pra uma escola que ficava perto de casa e deus uns pegas, quando terminei dei uns tapas nela e a mandei ir embora, sozinha, a pé. A vadia é tão azarada que ainda foi perseguia pelos cachorros do visinho. –Ele gargalhou sendo acompanhado pela vasta platéia de homens.

–Realmente meu jovem ela teve o que mereceu. –Concordou o apresentador.

–E pior Meet, é que elas gostam, no outro dia, ela veio atrás de mim de novo. –Falou sarcástico.

–Percy que coisa mais sem sentido. Chega é muita imbecilidade para mim.

–É coisa de homem Annabeth, você nunca vai entender. –Percy ria descontroladamente, mas logo ficou serio ao perceber que tinha dito que eu não podia entender.

O programa continuou:

No próximo bloco, o quadro mais esperado: COISADEMACHO, hoje com o tema:, Pelos no peitoral, o que as mulheres acham?

–Você gosta disso, serio é ridículo.

–Pode até ser, mas eu não vou sair daqui.

De todas as coisas, garotas, problemas, deuses e monstros que achei que tinha que enfrentar quando começasse a namorá-lo, nunca achei que teria de guerrilhar contra um programa de TV idiota. Certo, mentir não foi uma boa estratégia, mas eu sou filha de Atena, sempre tenho um plano B.

Fui até o quarto e fucei minhas bagagens até encontrar um batom, o mais vermelho que eu tinha e o passei bem forte. Esgueirei-me em direção a sala e peguei meu namorado em um beijo surpresa, muito, muito melequento.

–Você está parecendo o palhaço Bozo. –Ele me olhou zangado.

Percy não ia resistir, ele odiava quando eu o beijava usando batom, principalmente aquele.

–Você devia ir limpar isso antes que grude, melhor, tome um logo um banho, eu já deixei uma roupa pra você em cima da cama. –Sugeri rindo da expressão dele.

–Bela tentativa sabidinha, mas eu não vou sair daqui. –Ele amarrou a cara, tirou um lencinho, o umedeceu com as mãos (vantagens de ser filho de Poseidon) e limpou o rosto.

Enquanto ele se limpava sentei-me ao seu lado e como quem não quer nada peguei sua carteira. Ele me olhou mal-encarado e eu dei de ombros. Ainda como quem não quer nada me- pûs á revirar sua carteira. Nada de muito interessante, vários cartões, um pouco de dinheiro, seus documentos uma foto minha, algumas moedas... OPS! Uma foto minha?

–Você guarda uma foto minha? –Perguntei maravilhada com a nova descoberta.

–É claro, você é minha namorada. –Disse ainda obscuro.

–Não fale assim, como se fosse algo obvio. Essa é uma foto de quando eu tinha 13 anos, e eu não me lembro de ter dado ela pra você.

–Você não se lembra? Foi naquele domingo, daquele mês. –Cerrei meus olhos buscando verdade nos de Percy. -... Eu posso ter pegado, quando você não estava olhando. –O cabeça-de- algas estava mais vermelho do que um pimentão.

–OUTH! Você é um fofo. –Lhe dei outro beijo melequento, estragando todo o trabalho que ele teve para limpar o de antes.

–Não adianta Annabeth, você não vai me tirar daqui. -Falou batendo o controle de leve na minha cabeça. Uma luz interna ascendeu-se na mesma.

–Tem certeza? –Tirei sua atenção com um sorriso travesso e arranquei o controle de suas mãos.

O programa idiota já estava voltando dos comerciais, então eu fiz algo que o deixou muito zangado, mudei de canal, passando alternadamente até chegar a um que eu sabia que só exibia novelas, coisa que meu peixinho abomina.

–Você curte um romance mexicano Percy? –Zombei balançando o controle perto de sua cara. -Ele deu um sorriso igual ao meu e como um tubarão avançou e saiu correndo atrás de mim.

Nós percorremos a casa inteira, sala, quarto, cozinha, sala de jantar, cozinha de novo, quando eu me aproximei da sala ele pulou em cima de mim, nos jogando no sofá.

–Te peguei! –Ele tomou o controle e voltou para o canal idiota, o programa dos homens já tinha terminado, mas só para fazer birra ele permaneceu lá, olhando para as propagandas de serviço de manutenção de piscina, por que um filho de Poseidon assistiria a uma coisa dessas?

Eu não queria apelar para chantagem emocional, mas o cabeça-de-algas me obrigou já eram 10h30min, situações extremas merecem medidas extremas. Vocês perceberam que eu não tenho a mínima vocação para mentir, mas em compensação sei chorar muito bem.

Abaixei minha cabeça, abracei meus joelhos e abri o berreiro. Não era aquele choro chamativo, com direito a gritos era aquele medroso, abafado, do tipo que faz até Hades ficar com pena.

–Por que você está chorando? –Não respondi. –Sabidinha não chore. –Falou segurando minhas mãos. –Pense em Pegasus, cavalos marinhos, em arquitetura e livros. –Ele estava ficando agoniado. –Tudo bem, se você parar de chorar eu vou com você ao shopping. –No mesmo momento as lagrimas se esvaíram dos meus olhos e eu levantei em um pulo com um grande sorriso nos lábios. –Mas o quê? –Ele me olhou confuso.

–Vamos cabeça-de-algas nós estamos atrasados. –Sai pela porta e o ouvi retrucar:

–Parece que eu fui enganado.


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Notas finais do capítulo

Oi pessoas, de novo!
Algum de vocês sabe se o site ta com algum problema? Porque desde ontem que eu tento posta uma nova historia e não consigo.
E ai vocês vão me mandar reviews?
Eu espero que sim!
Ps: Se vocês mandarem uma boa quantidade de reviews, eu posto o ultimo cap ainda hoje.