back to the past escrita por mareana


Capítulo 25
Find You


Notas iniciais do capítulo

Quero começar as notas de hoje pedindo desculpas pelo atraso de um mês em postagens. Na semana seguinte ao outro capitulo, foi um tanto difícil.
No dia 28, eu recebi a noticia de que o meu tio havia falecido. Fiquei muito triste, o que me impedia de parar pra escrever ou pensar. Duas semanas depois, tive provas. Precisava estudar, pra poder manter a minha média boa e graças a Deus, consegui. Eu pretendia postar na semana passada, mas fiquei sem internet e o 3G do celular (que eu consegui conectar ao notebook) era lento demais e nada carregava. E ainda teve aquele lance do Nyah ficar quase duas semanas (se não foi isso mesmo!) fora do ar, o que tava me tirando do sério. Ontem, voltou ao normal e eu comecei a digitar esse capitulo, na intenção de postar no domingo. Só que aí... meu gato morreu. Um vizinho viu ele morto num posto aqui perto e eu e meu irmão tivemos que ir lá pra ver se era ele mesmo. E era. Eu nunca pensei que ia ter que ver um dos meus gatos deitado numa calçada, com a pata machucada e focinho sangrando.
É, foi horrível.
Mas eu decidi que era melhor me focar em alguma coisa, porque se eu for parar pra ficar pensando nisso, vou acabar chorando até dizer chega e não conseguir fazer nada.
Espero que vocês entendam e muito obrigada pela paciência!
Sei que tudo isso não é da conta de vocês, mas considero todos vocês meus amigos. Então, eu precisava ser sincera e explicar tudo logo.
E bom, obrigada aos 209 leitores. As mais de 5 mil visualizações e os 37 favoritos. Eu amo vocês, obrigada!
E MAIS UMA COISA PERAI
A BTP está quase no fim, galerinha! (galerinha? que) Eu podia terminá-la no próximo capitulo, para ser sincera. Mas eu decidi escrever mais 2, além desse aqui. Bom, se for contar com o epílogo, são 3, então...
Fiquem com o capitulo!



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Capitulo 24 — Find You

Percy P.O.V

— Então quer dizer que, milagrosamente, a Annabeth conseguiu escapar e ligou para você pelo telefone de Calypso? — Andrew perguntou, andando para lá e para cá pelo quarto, passando a mão nos cabelos.

— Que parte você não entendeu ainda? — Thalia perguntou, bufando e revirando os olhos. Era engraçado vê-la com um arco de laço na cabeça, mas resolvi guardar este comentário para mim.

Estávamos todos reunidos no quarto reservado para Atena, contando tudo à ela, Apolo e Andrew. Apolo não parava de encarar as cortinas e Atena estava agarrada à um pote com morangos cobertos de chocolate, analisando tudo o que dizíamos.

— E o que você disse para ela? — Andrew perguntou.

— Disse para ela ligar o GPS do celular e logo em seguida, a ligação caiu — expliquei novamente. — Estamos perdendo tempo aqui — falei, levantando e indo em direção à sacada.— Ela deve estar nos esperando e nós estamos aqui repetindo tudo para você pela terceira vez.

— Eu concordo com o Golfinho — Nico disse, erguendo a mão. — Eles podem estar procurando Annabeth agora mesmo. E podem estar mais perto que a gente.

— Levanta esse bunda gorda daí logo e vamos — Thalia resmungou, levantando e pegando a bolsa. — Se vocês quiserem ficar aí discutindo uma estratégia besta, eu tenho uma aqui para vocês: Sair daqui e ir buscá-la — ela foi em direção e abriu. — Se não quiserem segui-la, eu estou seguindo. Adeus — e bateu a porta.

Andrew olhou abismado para a porta, enquanto Apolo tinha um pequeno sorriso no rosto. Atena levantou, deixando o pote com os morangos em cima da mesinha de centro e pegou sua bolsa, colocando-a no ombro.

— Eu já sabia que ela ia fazer isso, só estava esperando — ela disse, indo em direção a porta. — Também estou indo.

— Espere — Andrew disse, fazendo com que nosso olhares parassem nele. — Não podemos ir assim. E se tiverem deixado ela ir embora de propósito?

— Nós pegamos ela e damos no pé, oras — Luke disse, também levantando. — Tchauzinho!

Eu estava em transe. Queria levantar, sair pela porta e encontrá-la. Era a única coisa que eu realmente tinha vontade de fazer naquele momento. Mas sabia, que se fizesse isso, seria impedido por Apolo.

Resolvi arriscar.

— Pode ir — Apolo disse, enquanto eu me levantava. — Também vou com vocês, porque se você for morto, eu também vou ser morto. — ele deu uma risadinha.

Sorri para ele e andei em direção a porta, por onde Atena já saía. Nico e Luke estavam logo atrás de mim, e não paravam de fazer barulho, enquanto descíamos as escadas do hotel. Ouvimos alguns hóspedes reclamando, enquanto passávamos, mas eu estava tão ansioso, que ignorava tudo.

— Até que enfim vocês desceram, meu Deus! — Thalia disse, quando chegamos ao saguão do hotel. — Eu não conheço esse fim de mundo e nem sei onde aquela gênia está.

* * *

Annabeth P.O.V

A luz do Sol estava quase me cegando, mas eu estava feliz por poder senti-la no rosto.

O celular de Calypso marcava 9 horas da manhã e já estava com 60% de bateria, o que me deixou ansiosa. Estava achando que seria resgatada durante a madrugada e por conta disso, fiquei acordada até o relógio marcar 4:30 da manhã. Depois disso, caí no sono.

Resolvi colocar o celular na câmera frontal, apenas por vaidade. Assim que o meu rosto apareci, fiquei assustada. Estava mais pálido do que de costume, havia olheiras enormes embaixo dos meus olhos e o meu lábio inferior estava com um pequeno corte. Meus cabelos estavam um pouco bagunçados e os meus olhos mais alertas do que de costume.

Suspirei e passei uma mão pelos fios que estavam para o alto, tentando abaixá-los. Fiz uma careta ao passar a língua pelo corte no lábio, já que ardia.

Ainda me olhava na câmera, quando começou a tocar Barbie Girl e eu quase jogar o celular numa árvore.

Percyto ♥

Tive vontade de vomitar ao ver como o contato de Percy estava gravado, mas ignorei.

— Alô? — falei.

— Bom dia, raio de sol! — ouvi Thalia dizer do outro lado. — Eu espero que você esteja tendo uma vista maravilhosa desse sol quente pra caralho.

— Thals! — gritei, esquecendo que estava escondida no meio de uma floresta. — Como você está? Já estão vindo?

— Eu estou ótima, obrigada — ela disse e riu. — Estamos indo. Quer dizer, estamos esperando o imbecil do Nico. Ele estava apertado, então tivemos que parar — ouvi ela murmurar algo para alguém — Percy nem sabe que eu peguei o celular dele. E nem sabe que já temos sinal. Ele ligou para você a madrugada inteira, mas você deve está mais perto do fim do mundo do que nós, então... — pude imaginá-la dando um sorriso debochado. — não deu muito certo.

— Vocês estão a quanto tempo de distância daqui? — perguntei.

— Umas duas horas — ela respondeu, parecendo entediada. — O sr. 007 disse que era o único hotel perto de onde é o tal depósito que você estava — ela riu — Mas você resolveu dar uma de Jackie Chan e escapar antes de podermos ir lá.

— Desculpe se estraguei os planos de vocês — falei, revirando os olhos. — Minha mãe está aí perto? Posso falar com ela?

— Estou aqui! — ouvi minha mãe responder, ao invés de Thalia. Tive vontade de chorar ao ouvir a voz dela. — Como você está? Está machucada? Com fome? Chegaremos aí depois do almoço. Ai meu Deus, você vai ficar sem almoço! — ouvi ela gritar com alguém dizendo que precisavam se apressar, porque eu ia ficar sem almoço.

— Mãe! — chamei. — Está tudo bem, eu posso esperar.

Ouvi alguém murmurar algo ao lado de minha mãe e Percy berrando algo como "Esse é o meu celular!", e depois, a chamada foi encerrada.

Xinguei Percy de todos os nomes possíveis e depois sentei-me novamente, já que havia levantado, e nem tinha percebido.

* * *

Já era fim de tarde, quando comecei a ouvir pés pisando em folhas e estalos de galhos sendo quebrados. Também conseguia ouvir murmúrios e algumas risadas, o que me deixou nervosa. Resolvi subir no galho de uma árvore e tentar me esconder.

— Ela deve estar por aqui! — ouvi alguém gritar. A voz era familiar, mas eu não conseguia lembrar a quem pertencia.

— Imbecil! — outra pessoa gritou. Uma mulher. — Você pisou no meu pé!

Thalia.

— Thals! — berrei, o mais alto que pude.

— Annabeth? — Thalia berrou de volta. — Annabeth!

— Annie? — dessa vez era Percy quem chamava.

Pude ver uma luz há poucos metros de mim e dei um sorriso. Era bem da direção de onde vinham as vozes. Sentei no galho e comecei a descer, devagar, já que estava com medo de descer correndo e meter a cara no chão.

Estava com o coração quase saindo pela boca, enquanto seguia a luz que a lanterna emitia e os gritos.

— Percy! — berrei.

— Annabeth! — ouvi ele de novo. Dessa vez, a voz parecia vir do meu lado.

— Usem o GPS! — ouvi outra voz.

— Essa droga de GPS não funciona aqui! — dessa vez, foi Luke quem gritou.

— Percy! — berrei de novo. — Eu estou aqui!

— Aqui aonde? — ele gritou, parecendo confuso.

— Aqui! — gritei de novo e liguei a lanterna do celular, balançando o celular. — Sigam essa luz!

— Esse negócio de siga a luz é um tanto macabro, você não acha? — alguém sussurrou no meu ouvido.

Virei rapidamente, deixando o celular cair. A lanterna continuava ligada, e havia caído no pé do garoto, mostrando o seu jeans gasto e a camisa preta. A pele era pálida, e ficava tão branca, quase a cor de um papel, contra a luz. Ele segurava uma lanterna na mão e apontou a luz para si mesmo, mostrando o seu rosto pálido e os cabelos pretos.

— Nico! — gritei e pulei nele, abraçando-o.

— Calma aí, calma aí — ele disse, rindo. — Percy não vai gostar nada se ver isso e...

— Ah, Nico! — agarrei sua camisa e comecei a chorar.

Ele murmurou algo de "mulheres serem sensíveis demais", mas eu não estava entendendo, então ignorei. Ele me abraçou e depois pegou algo do bolso, apertando um botão e murmurando mais alguma coisa.

— O que você está fazendo? — perguntei, quando consegui me acalmar.

— Avisando que te encontrei — ele respondeu. Ainda me perguntava como ele havia me encontrado, e ele deve ter percebido, já que explicou: — As três mulas não sabiam mexer no GPS, então o deles ficou sem sinal. O meu estava em perfeito estado, então foi fácil te achar, enquanto eles gritavam pra Deus e o mundo — e riu.

— Nico! — ouvi alguém chamar. Nico se virou e demos de cara com Luke, que veio correndo e me deu um cascudo.

— Ei! — protestei e ele riu, me abraçando.

— Nunca mais suma de novo, sua idiota — ele murmurou.

— Cadê Percy? — perguntei. — E Thalia?

— Serve eu? — Thalia disse, atrás de mim. — Ou você quer outra? Posso procurar e... Ah, me abraça logo!

Eu ri e ela me abraçou, e jurei ter sentido uma lágrima cair no meu ombro. Eu sabia que se perguntasse se ela estava chorando ela diria que não e iria me mostrar o dedo do meio. Então resolvi ficar quieta.

— Cadê ela? — ouvi a voz de Percy, logo a minha frente. Dei um sorriso e Thalia me soltou.

A luz da lanterna, ele ficava ainda mais bonito. Os olhos verdes estavam bem abertos e alertas. Os cabelos pretos estavam bagunçados, o que era terrivelmente charmoso. A camisa marcava os seus músculos, o que o deixava sexy. Ele abriu um sorriso quando me viu e fui em sua direção.

Quando cheguei perto o suficiente para tocá-lo, ele me puxou pela cintura e me beijou. Parecia que nada mais importava. Só sentia a sua mão na minha cintura e a outra passando em meus cabelos. O beijo era lento e apaixonado, já que tínhamos todo o tempo do mundo. Ele me puxava contra si, como se eu ainda não estivesse perto o bastante, e eu também sentia isso. Queria quebrar todo o espaço entre nós.

Quando a pocaria do ar resolveu nos faltar, ele me deu um selinho e colocou sua testa contra a minha. Seus olhos estavam fechados e os lábios vermelhos, devido ao beijo.

— Senti tanto a sua falta — ele disse, por fim.


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Notas finais do capítulo

E com essa final de novela, eu despeço de vocês. BRINCADEIRINHAAAA
Tem mais semana que vem uhu
Então... Até lá :D
Beijosssssss