back to the past escrita por mareana


Capítulo 14
Lucky


Notas iniciais do capítulo

EAE GALERÊEEEEEEEEE
Mil desculpas (de novo) por ter ficado 2 semanas sem postar!
Dessa vez o motivo é meio sério :~
Na semana passada eu tive dor de cabeça uns 5 dias seguidos e não tava conseguindo raciocinar de forma descente. E na madrugada de quarta pra quinta, eu passei mal, acabei vomitando e passei o dia inteiro de moleza.
O que importa é que eu já estou bem, e descobri que eu posso digitar os capitulos pelo bloco de notas :D (coisa que não dava pra fazer antes, porque a formatação ficava péeeessima)
E Naruto está ficando muito bom, minha gente! Eu já estou no Shippuden, mas vou ter que dar uma pausa, porque meu not vai pra assistência técnica e vou ficar sem ele por 20 dias T.T MAS FIQUEM TRANQUILOS QUE VAI TER CAP DO MESMO JEITO!
Ah, e ainda falta responder os reviews do cap anterior, e estou correndo pra ir fazer isso.

Eu estava sentindo que tava enrolando demais com as coisas, portanto............................................................................................................................................................................................................................................................................................ Um beijo no kokoro de vocês! E obrigada por não me abandonarem!
Fiquem com o capítulo!



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Percy

– Da próxima vez que a sua mãe inventar de fazer um jantar de gala, impeça - meu pai murmurou, dando o nó na minha gravata.

– Não sei pra que reclamar tanto - retruquei - O senhor usa isso todos os dias.

– Não estou reclamando do terno - ele disse, revirando os olhos - Hoje tem jogo dos Lakers e eu não vou poder assistir, porque tenho que estar nessa droga de jantar.

Balancei a cabeça e ri.

– Se a mamãe te escuta dizendo isso...

– Isso o que? - ouvi minha mãe dizer.

– N-Nada - meu pai murmurou.

– Ótimo - ela disse, ajeitando a gravata dele - Os convidados já estão para chegar, e preciso dos dois lá embaixo em cinco minutos. Não se atrasem ou venho buscá-los! - e saiu do quarto.

– É melhor a gente descer logo, antes que ela invente de subir - meu pai murmurou.

Assenti, me olhei no espelho de novo e descemos.

✩ ✩ ✩ ✩

– Cara, eu odeio ter que usar smoking - Luke bufou.

– Já estou acostumado - eu disse, pegando uma taça de champanhe - Então, pra mim, é indiferente.

– Então eu estava enganada - alguém disse, atrás de nós - Parece que você tem pedigree.

Thalia estava usando um vestido preto, de alcinha, que ia até o tornozelo. Apesar de não mostrar quase nada, o vestido era perfeitamente ajustado em seu corpo, marcando as suas curvas. Ela usava dois hashis nos cabelos, prendendo um coque.

– Graças a Deus que você é minha namorada, porque olha... - Luke murmurou e ela riu, dando-lhe um beijo.

Revirei os olhos e bebi um pouco do champanhe.

– Que eu saiba, vocês não têm idade pra tomar isso - Nico murmurou.

– Deixa de ser viado - Luke disse, revirando os olhos.

– O que? - perguntei, sem entender.

– O Nico é dois anos mais novo que a gente - Thalia explicou - Ele só bebe quando sai. Na frente dos nossos pais, ele finge ser um anjinho.

– Não finjo ser um anjinho - ele retrucou - Eu quase fui pego de ressaca na semana passada e não posso dar mole de novo. E além do mais, não posso ficar bebendo hoje.

– Claro, porque é muito fácil ficar de ressaca por causa de champanhe - eu disse, revirando os olhos e todos riram.

Continuamos conversando por um bom tempo e havia alguma coisa que eu tinha esquecido, e estava me incomodando, mas eu não conseguia lembrar o que era. Provavelmente o champanhe estava realmente me deixando bêbado e impedindo meu cérebro de funcionar de forma descente.

– Cadê a Annabeth? - Nico perguntou.

– Serve aquela ali? - Perguntou Silena, que havia chegando há um tempo.

Dei um giro de 360 graus e fiquei encarando a porta, onde um anjo louro estava.

Ela estava usando um vestido amarelo, que era bem justo aos seios, marcando-os bem e ia assim até a cintura, onde ele abria em uma saia rodada, com vários detalhes de renda dourada. Seu cabelo estava solto, e com uma tiara dourada, bem discreta.

– Ai meu Deus! - Thalia disse, mais alto do que deveria - Ela está parecendo uma boneca! Quero apertá-la - e entregou sua taça ao Luke e foi atrás de Annabeth.

– Aquele vestido é a coisa mais linda! - Silena disse.

Silena estava usando um vestido roxo bem justo ao corpo, que ia até o joelho, onde ele ficava "degradê" - foi o que ela me disse - e ficava preto. Achei bem interessante aquilo, mas não comentei em voz alta.

– Eu que ajudei a escolher - Clarisse disse atrás de nós, de mão dada ao Chris.

Clarisse estava usando um vestido azul, bem simples, que estava bem ajustado ao seu corpo. Seu cabelo estava preso em um coque, com duas mechas soltas, uma de cada lado. Já o Chris, assim como todos nós - meninos -, estava usando um smoking preto.

– Você está de parabéns, pequena gafanhoto - Silena disse, em tom de aprovação.

Não continuei prestando atenção na conversa, porque fiquei encarando Annabeth. Ela estava radiante. Meus pais estavam conversando com ela e Atena, enquanto Thalia cochichava algo em seu ouvido. As duas se viraram e Annabeth acenou para mim, vindo em minha direção.

– Uau, vocês estão muito gatos - ela disse, sorrindo.

É meio estranho eu estar quase babando por ela, já que, há cinco anos atrás, eu dei um fora nela e ela passou a me odiar.

Mas desde que passamos a conviver juntos de novo, eu me sinto atraído por ela e é uma coisa terrivelmente estranha. E eu sei que nada vai acontecer, já que ela tem namorado - ou quase isso - e eu não tenho muito tempo para essas coisas.

– Eu estou gato todo dia, querida - Luke disse, colocando a mão no quadril.

– Hoje você está mais gato, isso que eu quis dizer - ela disse.

– Obrigado, mas eu tenho namorada - ele disse, cruzando os braços.

– Annabeth tem uma novidade pra vocês! - Thalia disse, sorrindo.

– Eu ia contar depois... - ela disse revirando os olhos e depois sorrindo - Max nunca me traiu.

Que? Eu escutei bem? É isso mesmo que eu ouvi?

Acho que Nico teve a mesma reação que eu, já que lançou um jato de água, um metro á frente.

– QUE? - todos berraram juntos.

– Ele realmente comprou aquele anel lá e tudo mais, mas ele teve que mentir, porque era pra mãe dele - percebendo que ninguém havia entendido ainda, ela continuou - Os pais dele vão casar de novo, e ele foi comprar o anel, já que era uma surpresa.

– Que desculpa mais... - Charles hesitou - Coisada?

– Ainda desconfio que ele seja gay - Nico disse.

– Por que ele é gay? - perguntei, erguendo uma sobrancelha.

– Ele age de forma muito esquisita - ele murmurou.

– Deve ser porque ele é mais velho e mais maduro que todos vocês juntos - Annabeth disse, bufando.

Antes que Nico pudesse retrucar, meus pais bateram seus talheres em suas taças, pedindo silêncio. Assim que todos se calaram - o que foi muito rápido - os dois me chamaram até a frente, e fiquei ao lado deles.

– É com grande alegria que agradecemos a presença de todos vocês e saibam que é uma honra tê-los em nossa casa - minha mãe disse, em uma voz angelical.

– E como é um jantar, e já se passa das 20h... - meu pai disse, sorrindo - O jantar está servido!

Eu continuei sorrindo ao lado dos dois, enquanto os convidados eram guiados até a mesa de jantar. Que estava muito linda, por sinal.

Havia diversos, pratos, talheres e taças espalhadas pela mesa, a frente de cada cadeira. A mesa, com espaço para quarenta pessoas, estava forrada com uma toalha branca com renda nas bordas. Tão branca, que parecia papel.

– Só espero que não derramem comida na toalha - meu pai murmurou - Isso foi cara pra cassete e eu não vou pagar outra.

– Deixa de ser mão de vaca - minha mãe murmurou de volta, sem parar de sorrir.

– Posso me sentar junto do pessoal? - perguntei.

– Não - minha mãe disse, puxando meu pai e eu - Você vai ficar conosco hoje. Se quiser ficar com eles, chame-os na piscina depois da sobremesa.

Tentei protestar, mas ela me lançou um olhar mortal e cheguei a conclusão que era melhor eu ficar quieto. Não quero estragar o jantar e nem ser o culpado caso algo dê errado.

✩ ✩ ✩ ✩

O jantar estava sendo um saco.

Os sócios do meu pai não paravam de me encher de perguntas e os meus tios não paravam de falar de como seria bom se todos fechassem parceria e esse blabla todo de economia que não me interessa muito.

Mas fiquei feliz em saber que não era o único que estava sofrendo. Thalia foi puxada pela tia Hera, e estava sentada no meio de uma discussão entre duas amigas da minha mãe, sobre qual é a melhor marca de bolsa que existe. Nico, estava tendo que responder a perguntas constrangedoras que Ares fazia a ele. Annabeth, não parava de corar, devido aos elogios e consolos que recebia das pessoas ao seu redor. Silena e Clarisse estavam separadas de Charles e Chris e não paravam de bufar.

Já o Luke, estava tendo uma conversa bem divertida com Dionísio.

Sobre bebidas.

– Acho que vodka pura é o melhor remédio para um coração partido - Luke disse, e Dionísio concordou.

O terceiro prato já havia sido servido e eu só estava esperando a maldita sobremesa para poder ir á piscina e ficar com os meus amigos.

– Percy, querido - minha mãe me chamou, me tirando do transe - Pode acompanhar a Annabeth até o banheiro? Ela não sabe onde é.

– Ah... - murmurei - Claro. Com licença - e me levantei, parando na porta e esperando Annabeth se levantar.

– Já não aguentava mais segurar - ela murmurou.

– Obrigado por pedir para eu te acompanhar - falei - Já não aguentava mais eles falando sobre projetos e essa porcaria toda.

– Agradeça a minha bexiga - ela respondeu, sorrindo - E eu não pedi. Foi a sua mãe mesmo.

Continuamos andando pela casa, até chegarmos a porta do banheiro.

Que por algum motivo, estava trancada.

– Estranho... - murmurei.

Annabeth bateu na porta duas vezes e alguém respondeu "Está ocupado, desculpa" e ela murmurou um "Desculpe".

– O outro banheiro é do outro lado da casa - falei - Mas posso te levar no do meu quarto, se você estiver muito apertada.

– Onde é o seu quarto? - ela perguntou, parecendo pensativa.

– É só subir a escada principal - respondi.

– Ok, vamos lá, antes que a minha bexiga estoure - ela disse rápido.

Demos a volta e a guiei pela casa, até o meu quarto, onde ela correu feito louca e se trancou no banheiro.

Enquanto eu a esperava, fiquei olhando as fotos penduradas no meu novo mural. Meus pais e eu na praia, meus amigos e eu. Fotos de alguns shows, da minha primeira turnê, Apolo e eu. Haviam muitas fotos, mas mesmo assim, o mural continuava vazio.

Ouvi a porta do banheiro ser aberta e o ploc ploc do salto de Annabeth se aproximando.

– Esse é o primeiro peixe que você pescou? - Annabeth perguntou.

Ela estava apontando para uma foto em que eu estava segurando um peixe, preso em um anzol. A julgar pelo sorriso enorme em meu rosto, eu parecia bem animado.

– Sim - respondi - Foi bem difícil de pegar.

– Tudo pra você era difícil - ela disse - Matemática principalmente.

– E eu lá quero saber onde ta o x? - bufei.

Ela riu e balançou a cabeça.

– Você sabe que é importante achar o valor do x - ela disse, encarando outra foto - Somos nós? Na praia? - ela perguntou, pegando a foto - Que foto velha!

A foto realmente era nós dois em uma praia na Califórnia. Nossos pais sempre foram muito amigos, por isso sempre saíamos e brincávamos juntos. Na foto, Annabeth estava rindo, e eu estava fazendo um bico, com a cabeça coberta de algas.

– Cabeça de Algas - ela disse, rindo.

– Cabeça de Algas? E você, Sabidinha? - falei, cruzando os braços.

– Do que você me chamou? - ela disse, fazendo um bico.

– De Sabidinha! - respondi, pegando-a pelos braços.

Ela começou a rir e se debater, tentando se soltar, mas eu não deixei. Ela continuou batendo no meu peito, rindo demais, mas todo o seu esforço foi em vão.

– Desde quando você ficou tão forte? - ela perguntou, parando de se debater.

– Tem um tempinho - respondi, olhando-a.

Ela ficou me encarando por um longo tempo e eu não pude deixar de olhar em seus olhos. Hoje, eles estavam meio azulados e brilhantes, como se tivesse um furacão de estrelas em sua íris.

– E-Eu... - ela murmurou, sem se mexer.

Deus, como ela é bonita.

– Desculpa... - murmurei.

Ela engoliu em seco e continuou a me encarar.

– Pelo que?

– Por ter feito aquilo com você e...

– Está tudo bem, Percy - ela abriu um sorriso tímido - Estamos bem agora, n-né?

– Uhum - murmurei.

Antes que eu pudesse controlar o meu corpo, me inclinei. E ela, como se também não pudesse controlar o seu corpo, chegou mais perto do meu rosto.

E assim, nós nos beijamos.

Primeiro rápido e feroz. Nossas línguas pareciam estar travando uma batalha muito intensa, enquanto nosso lábios se mexiam rapidamente. Depois, desaceleramos o ritmo, deixando o beijo leve e doce. Os lábios dela estavam com gosto de morango devido ao gloss, e estava terrivelmente gostoso.

Mesmo sabendo que não deveríamos estar fazendo isso, continuamos.


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Notas finais do capítulo

Obrigada aos +100 comentários e 112 leitores! Vocês são os melhores!
E EU PROMETO DE DEDINHO QUE O PRÓXIMO SAI EM POUCOS DIAS!!!!
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOS