A Força De Uma Paixão. escrita por Kah


Capítulo 13
Capítulo 13 One Step Closer




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/409055/chapter/13

Comprei tudo o que faltava para o meu apartamento, principalmente mantimentos, que eram os mais necessários no momento. Assim que passamos no corredor onde havia Nutella meus olhos brilharam, Carlos Daniel que empurrava o carrinho sorriu ao ver a quantidade de potes que peguei, e quando me viu pegando cinco pacotes de Cheetos me olhou espantado.

— Salgadinhos? – perguntou em meio a um sorriso.

— Cheetos, - esclareci sorrindo – eu adoro Cheetos com Nutella.

— Você não vai comer esse Cheetos com esse creme vai? – ele perguntou com um olhar repugnante.

— Claro que vou. – respondi sorrindo pela expressão dele e peguei um pacote Cheetos e um pote de Nutella – Eu amo esses dois juntos.

— Bom não vou discutir isso com você, - ele sorriu – mas que me parece um tanto estranho, isso me parece.

— Mas é gostoso. – disse sorrindo enquanto ele se inclinava para me beijar.

— Isso é muito mais gostoso. – respondeu sorrindo.

Continuamos a andar pelo supermercado e quando finalmente terminamos, voltamos para meu apartamento, Carlos Daniel me ajudou a subir com as compras e deixamos tudo sobre a mesa.

— Quer dar uma volta comigo? – ele perguntou se aproximando e me puxando para um abraço.

— Quero sim. – sorri

Carlos Daniel me levou até a Praça da Constituição, conhecida como el Zócalo, a quarta maior praça do mundo, nela se encontra a Catedral Metropolitana da Cidade do México, o Palácio Nacional, e é rodeada por edifícios comercias e hotéis. É um praça muito movimentada, ela contém símbolos históricos, políticos e sociais do país. No fundo do palácio há um jardim com exemplares de espécies de cactos do México.

— Aqui é lindo Carlos Daniel. – disse enquanto caminhávamos pela imensa praça de mãos dadas.

— É sim. – ele disse parando e me puxando para um beijo – O que acha de tomarmos um sorvete?

— Adoraria. – respondi sorrindo.

Havia uma sorveteria próximo a praça, Carlos Daniel a todo momento me roubava um beijo, o que me deixava um pouco constrangida pois alguém poderia nos ver. Escolhi sorvete de morango, era o meu favorito, e Carlos Daniel de chocolate, andamos até uma pequena praça e nos sentamos em um dos bancos que havia embaixo das arvores.

— Quer experimentar? – ele perguntou me olhando sorrindo.

— Hmm... quero sim. – respondi inocente.

Carlos Daniel levou o sorvete ate a boca e se inclinou para frente colando sua boca na minha, seus lábios assim como os meus estavam gelados, e a mistura de sabor foi evidente, seus lábios se moveram suavemente sobre os meus, sua mão livre segurou delicadamente meu rosto, me esqueci de tudo, e quase que meu sorvete vai de encontro ao chão. Quando me afastei preocupada com quem poderia nos ver ele beijou meu pescoço, fazendo aquele toque macio e gelado deixar minha pele arrepiada.

— Eu te amo Paulina. – ele disse pela primeira vez fazendo meu coração disparar. Ainda não me sentia preparada para dizer o que sentia por ele, assim apenas sorri e o abracei fortemente.

Ficamos alguns minutos naquela praça saboreando o sorvete e a companhia do outro, e sempre trocando sorrisos.

Passamos o restante da tarde andando pela cidade, Carlos Daniel me mostrou muitos lugares que eu ainda não conhecia, eu estava encantada com tudo e principalmente com meu guia turístico.

O restante da semana passou voando, foram três dias resumidos em visitar Paula, Patrícia e Lizete, e todos os dias Carlos Daniel passava em meu apartamento, meu coração se enchia de felicidade ao vê-lo, a cada dia ele estava mais bonito, mais sedutor, ele estava mesmo disposto a lutar por mim, e eu queria poder me entregar a essa paixão que começava a dominar meu peito, mas ainda havia medo, e esse medo me impedia de viver esse amor.

Quando finalmente chegou o sábado, Lizete me ligou radiante de felicidade, a empolgação de poder ir a essa festa era visível a qualquer um que olhasse para Lizete, eu estava até um pouco nervosa com o que ela poderia aprontar.

Nesse dia Paula almoçou comigo e me ajudou a me arrumar, assim que peguei o vestido que Lizete havia escolhido e o coloquei sobre a cama seus olhos brilharam, eu sorri, o vestido era mesmo perfeito.

— É lindo minha filha. – ela disse sorrindo.

— É, Lizete tão pequena e já sabe escolher muito bem uma roupa.

— Paulina, - ela disse mudando o semblante e ficando um pouco séria – esta acontecendo alguma coisa entre você e Carlos Daniel?

Fiquei sem fala por alguns segundos enquanto meu rosto me entregava corando.

— Não... – disse gaguejando – claro que não Paula, que idéia.

Senti um pouco de culpa por não contar nada a ela, porque se fosse com minha mãe Débora eu haveria contado tudo sobre mim e Carlos Daniel, mas por mais que a minha relação com Paula estivesse tão bem ainda não me sentia preparada para confiar a ela meus assuntos mais íntimos.

—É que vocês estão sempre juntos agora, - ela esclareceu colocando o vestido novamente sobre a cama – eu tenho medo que você sofra Paulina, eu queria poder te contar tudo, mas não posso, não quero que se machuque.

— Como assim Paula? Tudo o que? – perguntei intrigada.

— Eu não posso te contar Paulina, me desculpe, prometi que não contaria a ninguém. Talvez o próprio Carlos Daniel te conte. – ela disse e segurou minhas mãos – Eu só quero que você seja feliz minha filha. Agora vou te esperar na sala para você se arrumar mais à vontade.

Ela beijou meu rosto e saiu do quarto, me deixando totalmente confusa pelo o que havia acabado de falar.

Quando finalmente terminei de me arrumar respirei fundo e caminhei até a sala, Paula estava no sofá com uma revista em mãos e quando me viu se levantou com os olhos brilhando.

— Filha... você esta linda!

— Obrigada. – agradeci com um sorriso tímido – Podemos ir? Não quero chegar atrasada nesse baile, Lizete já me ligou três vezes para confirmar se eu estava pronta.

— Claro minha filha, vamos sim. – ela respondeu me olhando atentamente, eu vi uma espécie de orgulho em seus olhos.

Paula me levaria ate a festa, achei melhor me encontrar com Carlos Daniel e Lizete, já havia muita gente desconfiando do nosso envolvimento e era melhor não darmos tanta bandeira como estávamos fazendo.

Assim que Paula me deixou na entrada do baile fiquei parada por alguns minutos buscando coragem para entrar, não sei o porque mas eu estava muito nervosa, talvez fosse pelo fato de ter que ficar a noite inteira com Carlos Daniel, estar tão próximo dele e não poder tocá-lo seria uma tortura. Respirei fundo e entrei pela porta do baile.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!