Destiny Of Revenge escrita por BellaDuar


Capítulo 4
Lembranças e o Começo


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Desculpa mesmo, fiz esse capitulo com pressa kkkk desculpa, o próximo terá mais de 2000 palavras, prometo. Beijos



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O que eu posso fazer? A vingança é gostosa.

Estou parada em frente.

Em frente do lugar que a minha vida mudou e se tornou vazia. Minha casa.

Aperto o monte de chaves em minha mão com muita força e pedindo às todas as criaturas para me darem forças de enfrentar esse mar de lembranças. Caminho até a porta e abro a porta devagar. E logo meu nariz é invadindo por um cheiro de mofo. Ligo a luz e vejo que todas as coisas estão exatamente no mesmo lugar, mais com lençóis brancos em cima de cada coisa pra não pegarem poeira.

Logo depois do cheiro veio à dor. A última vez que eu estive aqui foi o momento em que minha vida acabou. A parede tem ainda as marcas de tiros, os lugares que eles estiveram ainda estão com manchas. As quatro fotos em cima da mesa estão intactas, mais cheia de pó. Pego uma delas, a que estamos todos juntos no aniversário de 20 anos de casados dos meus pais, o ultimo aniversário.

Não consigo segurar o choro, a dor me consome e eu mal respiro. Mais continuo olhando cada detalhe da sala, relembrando os momentos e cada lembrança, sentindo mais ódio e mais sede de vingança. E foi esse proposito que vim aqui, não foi? Relembrar. Pra eu não se esquecer da minha missão e acabar com todos eles.

Subo as escadas e entro no meu antigo quarto. Rosa. Costumava ser minha cor preferida, eu amava vestir rosa, já hoje... Preto, é a minha cor. Tudo exatamente igual. Cama Box com madeira e detalhes rosa, paredes rosa, um espelho enorme na parede, o guarda roupa lilás e o banheiro completamente branco. Abri o guarda roupa e estava lotada de roupas, todas quer dizer, quase todas rosa.

Por quê? Por que eu estou chorando assim? A dor é insuportável, mais eu respiro e conto até dez e vou para o quarto dos meus pais, entro e não resisto com as lembranças daquele quarto. Quando eu e a minha irmã ficava com medo de trovão e pedia pro papai dormir com eles, e eles fechavam a cara e depois sorriam, e a gente deitava no meio deles e nos abraçavam até dormir.

Saio do quarto atordoada e entro do da minha irmã. Aquela menina que me enchia o saco, aquela menina que adorava me acordar cantando, aquela menina que era minha irmã. Que era minha melhor amiga. O quarto dela era completamente diferente do meu, era azul, todo azul com detalhes brancos, a cama era igual a minha mais ainda maior e um tapete branco no chão. E mais lembranças e mais lagrimas. Saí do quarto e desço a escada correndo e vou para cozinha.

A mamãe vivia ali, cozinhando suas tortas e entupindo a gente de chocolate. Também tinha o pudim dela que era incrível e o melhor da minha vida. Nunca mais consegui comer um pudim, o ultimo foi há 11 anos e foi o dela. Ainda consigo sentir o gosto, mais agora sinto o gosto junto com as minhas lágrimas salgadas. Saio de lá e vou para a varanda. Cheia de árvores e com uma piscina azul gigante. E cadeiras brancas ao redor, já velhas. Do lado com um campo e o jardim da minha mãe. Mais lembranças. Era aqui que fazíamos nossas festas, almoços e onde eu e minha irmã saíamos correndo atrás do Bob, nosso cachorro.

Não consigo mais. Uma mistura de sentimentos. Dor, saudade, ódio, raiva, tudo misturado. Lágrimas e força de vontade. Sede. Não por água e sim por vingança.

Saio da minha antiga casa com um pensamento em mente: Acabar com o primeiro da minha lista, Helder Bredvisk.

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Se pensou que eu iria matar eles, estavam enganados. Vou os fazer sofrerem e pedirem por misericórdia. Assim começando, entro no escritório do meu alvo, Helder. Logo depois de sair da minha antiga casa, liguei para o escritório de advocacia, um dos mais renomados da cidade. Meu sobrenome Fontane ajudou, já que é o sobrenome da filha da minha tia e ela tinha a mesma idade que eu quando morreu e a família bastante rica e renomada. Então peguei o nome e fiz os documentos, e retirei todos os papeis de óbito e logo estava prontinho. Estão se perguntando como eu ia tirar todos os amigos dela do meu caminho né? A resposta é, ela não tinha amigos, vivia isolada, quer dizer só tinha uma e ela morreu à um ano de câncer. Então OK.

Então disse que queria investir dinheiro em ações da empresa e a secretaria só marcou um horário pra mim no outro dia. E aqui estou eu. Sorrindo para o cara que assistiu e mandou acabar com meu pai e que estava perto do seu fim.

– Olá, Senhorita Fontane, o que uma moça tão bonita quer com investimentos em ações? – Levantando da cadeira e estendendo a mão pra mim.

– Oi, senhor Bredvisk, obrigada por me receber tão rápido.- disse apertando a sua mão e abrindo um sorriso. – Vamos se dizer que amo tentar a sorte, sabe ?

– Moça bonita, inteligente e ousada. Já gosto de você. Vejo que nos daremos muito bem, Lexie.- disse abrindo um sorriso que quase vomitei ali mesmo.

– Claro, tive essa impressão logo quando abri a porta, Helder. – disse abrindo um sorriso.

E ali que tive a certeza.

Esse vai ser muito fácil, muito fácil mesmo.

Helder Bredvisk. Seu fim está próximo.

E a vingança, minha doce vingança acaba de começar.

Safe And Sound - Taylor Swift


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Notas finais do capítulo

Comentem e falem o que gostaram mais, beijos. Amo vocês



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