Lupita entrou na festa, mas ficou mais na sua, queria descobrir o motivo do que Lizete falou, ficou um tempinho assim estranha, mas depois voltou a festa.

No outro dia, Paulinha tinha que ir para o colégio. Acordou n horário de sempre, mas antes de sair, Lalinha a chamou.

Lalinha: Paulinha, vovó Piedade está lhe esperando para conversar no quarto!

Paulinha: Mas por que ela não avisou nada? Bem, deixe me atrasar né, vou ver o que ela quer.

Paulinha chega no quarto da bisavó, bate na porta, abre e fecha.

Paulinha: Vovó, você queria falar comigo? Vovó o que está fazendo deitada assim... - vendo que ela não estava com uma aparência muito das melhores.

Vovó Piedade: Sim minha bisneta, sente-se aqui.

Paulinha: O que houve?

Vovó Piedade: Paulinha, sinto que meu fim está próximo, por isso quero te entregar uma coisa.

Paulinha: Que isso Dona Piedade, isso é coisa que se fale? Você tem muito tempo de vida, nada de pensar no pior!

Vovó Piedade: Espere, deixe eu terminar. Então, eu tenho que te dar uma coisa, é herança de família, passou-se de geração em geração. Eu ia dar a sua mãe, mas como ela tinha "morrido" acabei deixando dentro dessa gaveta, e me esqueci por todo esse tempo. Por isso, quero que seje você quem ficará com isso.

A vovó entrega a Paulinha um porta-joias, e dentro dele estava uma tiara de brilhantes, cravada no meio um sobrenome divino "Bracho" era uma tiara de princesa, vovó disse que veio da Espanha, junto com seus antepassados. Além dessa tiara, tinha também dois brincos de prata e diamantes, duas alianças que pertenciam ao primeiro casal Bracho, e também um colar de mesmo material precioso.

Paulinha: Vovó, isso é tão lindo!

Vovó Piedade: Agora são seus minha bisneta, e você vai saber direitinho o dia que terá que usar!

Paulinha abraça sua bisavó, elas se despedem, Paulinha guarda essas joias dentro de seu guarda-roupas, e vai para a escola.