What? Surprise? escrita por Zoey Afuro


Capítulo 1
O mundo contra mim?


Notas iniciais do capítulo

hey guuuuuys

mais uma fic bakugan pra vocês ^.~
já postava ela no AS, só que ai foi excluída e aproveitei e a reescrevi,

meu Deus como eu escrevia horrivelmente aquela época. Sim, foi minha primeira fic.

Boa leitura gatitas e gatitos ♥



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Runo P.O. V

Haviam se passado dois meses após finalmente conseguirmos derrotar Naga e trazer o avô de Alice de volta à realidade. Tudo estava correndo tão bem, que tive que voltar a minha rotina normal, e mesmo estando de férias ainda tive de continuar trabalhando no restaurante dos meus pais todos os dias, e aguentar aqueles clientes desprovidos de sutileza. Claro, que de vez em nunca, Julie, que havia dito que viria me ajudar, vinha me fazer companhia e tornava minha carga horária de trabalho menos estressante.

O que eu achava que talvez fosse o maior desafio de todos, havia se passado, e nossos bakugans estavam bem em Nova Vestróia, e sempre que tinha a oportunidade, eles vinham nos visitar (n/a: to ligada que no anime, eles não tem como fazer isso, mas vamos fazer de conta, beleza?). Contudo, desde mês passado eu descobri que minha paz acabaria nas próximas semanas, já que minha mãe veio com um papo furado sobre nada mais nada menos que a minha Festa de Debutante.

Sim queridos, eu, Runo Misaki, iria completar minhas quinze primaveras de existência, amanhã!

Claro, que antes que meu cérebro fritasse com tantas ideias sobre vestido, sapato, decoração, valsa, cerimônias e convidados, eu fiz questão de cortar o barato da ilustríssima senhora que tinha me colocado no mundo, a qual por algum acaso da vida, ainda tem esperanças de que eu consiga ficar em cima de um salto alto por mais de dois minutos... Quem dirá por mais de cinco horas, não é mesmo?

Até parece.

Na verdade, eu nunca conseguir me animar com essa coisa de aniversário, e agora que neste ano, ele cai justo no dia em que minhas aulas retornam, a empolgação foi de zero porcento para menos um. E sabe o que me resta agora? Pois é, a melhor coisa que eu poderia fazer: ir dormir, já que terei de acordar as seis da matina e aguentar mais um ano com a maldita matemática.

Sim, eu discuto comigo mesma. Coisa supernormal pra minha idade, beleza? Eu não sou louca.

Coloquei meu pijama, um shorts e blusa de manga cumprida, prendi meu cabelo um coque mau feito e pulei na minha cama, e dormi.

[...]

Achei estranho minha mãe não estar me apressando pra ir pra escola hoje, aliás eu ainda to deitada na minha cama.

Olha o milagre passando, minha gente!

Abri meus olhos e enfrentei as luzes daquele sol cegante na minha cara, me amaldiçoando internamente por ter esquecido de fechar as cortinas. Olhei para o meu relógio, em cima do criado mudo, e notei que já eram 06h10min, o que na minha língua significa que hoje não vai dar nem pra enrolar na cama. Joguei as cobertas no chão mesmo, e fui em direção ao banheiro. Tomei meu banho, fiz o que precisava fazer e sai enrolada numa toalha, indo até meu closet, pegando qualquer conjunto que visse pela frente e me vestindo.

Catei o pente, cujo estava guardado na gaveta da minha penteadeira e comecei o exercício matinal de tentar desembaraçar essa juba, que no final das contas era o meu querido cabelo estranho, comprido e azul.

Academia é para os fracos, sorry not sorry sociedade.

Peguei minha mochila embaixo da cama, vi se tudo estava lá dentro, e por um milagre estava. Acho que vocês já perceberam que a minha é cheia de milagres, não é mesmo?

Desci os degraus de madeira escura, e senti minha barriga roncando quando o cheirinho do bacon com ovos da mamãe fez contato com as minha narinas. Porém, o estranho foi que eu não encontrei meus pais sentados na bancada da cozinha, me esperando para tomar café, como uma daquelas famílias felizes de comercial de margarina, que nós não somos. Provavelmente os dois resolveram ir mais cedo para o Misaki's. Sendo assim, arrastei meu banquinho e me servi de toda aquela comida que meu estômago estava aguardando. Aproveitei o lavabo que tínhamos no caminho para a sala, e escovei os dentes ali mesmo.

Não quero subir as escadas, sou sedentária assumida, desculpem aos ativos com exercícios e bláblá.

Saí de casa, trancando a porta muito bem, porque não sei vocês, mas há diversas objetos e pertences preciosos na minha casa, tipo a geladeira e a minha cama. Quer assaltar? Não assaltar né, pois ninguém merece passar por isso, porém se for, leva a maldita câmera fotográfica do meu pai, mas não leve a minha comida e a minha melhor amiga de descanso.

Tirei meus fones da mochila, peguei meu iPod e procurei minha playlist de "Músicas para esquecer que se tá indo para o inferno particular chamado escola", ou se preferir, a MPEQSTIOIPCE, e selecionei Alive, da Sia, para tocar. Para a alegria da minha pessoa, o meu colégio ficava a apenas quatro quarteirões daqui de casa, o que ainda assim parecia ser muito, mas chega de reclamar um pouco da vida.

[...]

Cheguei em frente à ela, e atravessando a rua vi Julie Makimoto e Alice Gehabith a fuxicar alguma coisa ali, mas o legal da vida é que foi só eu chegar e elas pararam de falar do nada. Será que eu era o assunto?

– Estavam falando do que? – perguntei. Sou direta mesmo.

– Oi Runo, tudo ótimo comigo, também senti saudades – responde a Makimoto ironicamente para mim. Eu chamo isso de mudar de assunto.

– Não vem mudar de assunto não querida, posso estar com sono, mas burra eu não sou – elas se entreolharam meio nervosas, sei lá não sou boa com expressões faciais, e logo me olharam.


– É que... – Alice começou, mas antes de prosseguir deu um suspiro, estranho o Shun não ta aqui ainda, mas ta – O Dan não voltou de Vestróia ainda, e nem sabemos se ele vai voltar essa semana.


– Aquele babaca vai perder aula enquanto eu tenho que aguentar a Sra. Gordan? Mereço – respondi fazendo a minha típica careta, dedicada a Dan Kuso, só que não.

Eu conheço a mãe dele, e tenho certeza que ela não deixaria ele fazer isso. Nem que ela tivesse de ir a Vestróia e arrastar ele pra casa. Isso ta estranho, não somente isso, e sim minhas amigas cochichando. Tipo, Alice falando na sala de aula, durante explicação? Oi? Aliás, ninguém me cumprimentou ainda, não que eu ligue. Hoje a tia era dia de hambúrguer pelo menos.

Deixa-me aproveitar, licença.

[...]

Sabe o que é você ter que ir pra casa sozinha? Aquelas duas que se dizem minhas amigas saíram correndo logo que o sinal bateu. Já to começando a odiar esse dia, ainda mais com a atividade que a Sra. Gordan passou.

PRIMEIRO DIA DE AULA, E ELA JÁ PASSA MATÉRIA E DÁ EXERCÍCIO VALENDO NOTA. Não to falando que ela é do mal?

Fui abrindo a porta, mas ela não ta abrindo. Como assim, ela está trancada? Horário de almoço e meus pais não estão em casa também? O que eu vou comer?

Será que tem miojo no armário? Torçam que sim.

Peguei as chaves e destranquei a porta, e realmente não tem ninguém aqui. Joguei a mochila no sofá e fui pra cozinha. Tinha um bilhete do meu pai dizendo que o movimento no restô hoje ta forte, e eles iriam passar o dia lá, e que era pra eu me virar aqui. Que lindo.

Eu até passaria lá, mas com certeza eles me colocariam pra trabalhar, mesmo sendo meu aniversário. Mas olha pelo lado bom, tinha miojo na dispensa. Coloquei água numa panela, puis no fogão e ascendi o fogo deixando a água ferver. Peguei a pacote amarelo, que era o de frango o abri e despejei na panela e coloquei o pozinho do sachê também. Tampei e deixei a mágica acontecer.

E não tem nada pra beber nessa casa. Vou ter que ir comprar lá no mercadinho, que tipo de pais são esses, que não botam a minha Coca-Cola nessa casa? Subi as escadas para ir pegar o dinheiro no quarto dos meus pais. Entrei no corredor.

Quarto de hospedes

Banheiro

Meu quarto com uma caixa estranha na cama

Quarto dos meus p... OPA

Voltei uns cinco passos para trás e me virei de frente a minha porta, que eu esqueci aberta, mas eu tenho certeza que fechei ela... E sim, tinha uma caixa, bem grande por sinal, na minha cama desarrumada.

Entrei olhei bem para aquela coisa quadrada, até que percebi que tinha um bilhete em cima dela. Peguei o papel, o desdobrei e comecei a ler.


Olha já vou avisando que não muito bom com esse tipo de presente, ok?

Olha sua letra também não é das melhores não viu? – pensei, mas continuei a ler.

Eu sei o quanto curiosa você é então caso queira saber quem sou eu, vá ao parque hoje à noite, lá pelas 20h30min com ele.

– Alguém que você conhece.

E por que eu iria à noite, conhecer um estranho que eu conheço? (?). Mas o desgraçado, se é que é ele, tem razão sou curiosa mesmo. Por esse motivo eu abri aquela caixa, mesmo com medo de ter uma bomba lá dentro. Pensamento idiota, eu sei.

Reprimi um gritinho quando vi o que tinha dentro. E ainda disse que não é bom com esse tipo de presente? Olha esse vestido divino dos Deuses, e ainda é look completo com sapato, mesmo eu odiando saltos ele é lindo, e bijuteria e o negócio todo.

Dá uma olhada (1)

Só porque ele não me cumprimentou pelo dia de hoje, dá vontade não ir. Não que eu já tenha decidido que eu vou, entende? É só que... Espera, que cheiro é esse? Parece que algo ta queiman...

MERDA, O MIOJO!


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Notas finais do capítulo

look Runo: (1) http://www.polyvore.com/misuki_takeda_baile/set?id=62974303 - ignorem o Misuki Takeda kjdksjdksjdk 'e aí? o que acharamdeixem sua opinião.criticas construtivas, sempre bem-vindas.Essa runo, só se metendo em roubada, será que o miojo vai queimar? -q



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