Juntos Pelo Acaso escrita por Thais


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Como vai os melhores leitores do mundo??? ^uuuuu^

Eu to super feliz com os reviews do último capítulo, serio mesmo... Então eu não queria acabar JPA, mas vou ter. Eu pensei em fazer uma 2º temporada e queria a opinião de vocês.

Recomendações já são bem vindas, hein!!

Eu vou ir viajar, então só posto ano que vem.. Vai demorar? Vai, sim. Mas eu posto.

Feliz natal pra vocês (atrasado mas ta valendo) e que 2014 seja um ano perfeito e maravilhoso para cada um de vocês!

Amo todos os meu leitores lindos do meu coree



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS...

Cato chegou ao aeroporto. Sua carranca mostrava que ele não havia dormido direito e que seu humor não estava nos melhores dias. Ele pegou suas duas malas e saiu do taxi rumo a sala de embarque.

Enquanto isso na casa, Enobaria e Clove estavam na sala. Fazia apenas alguns dias, mas Clove havia emagrecido um pouco. Ela estava triste, era obvio.

– A questão é que da certo com uma pessoa às vezes. Só eu fazendo tudo, entende? – disse Clove – Não têm brigas, discussões... Eu sei que não é certo, mas desde quando os pais fazem o certo, não é?

Enobaria assentiu de leve com a cabeça e Clove pegou Prim no colo. – É pequena, eu sei.

Clove encarou a fotografia dela e de Cato na parede. Aquela foto era antiga, na real foi bem quando Peeta e Katniss haviam se conhecido e Peeta a apresentou para Cato. Eles nunca se davam bem. Brigavam, se chutavam, se socavam, e o vocabulário dos dois não era melhor. Mas no fundo, bem lá no fundo, se amavam como dois idiotas.

– Desculpe – começou Clove – Eu não posso fazer isso! Não está certo.

– Tem algum problema? – perguntou Enobaria.

– Tem, sim. Eu sou uma verdadeira idiota... a gente pode remarcar, sei lá. Eu preciso ir ao aeroporto.

Clove e Enobaria saíram em disparada para o aeroporto. O motivo era obvio: Cato Messer.

– Ah, seu filho de uma boa puta, me atende! – Clove gritava dentro do carro.

Pela segunda vez aquela voz soou. Aqui é o Cato, que tal me deixar uma cantada, gatinha? Clove suspirou. Cato era mesmo um idiota.

– Bem, eu poderia ter voltado para te encontrar... – disse Clove para Enobaria.

– É minha ultima reunião mesmo, de um jeito ou de outro vamos nos ver... e Clove, se quiser chegar a tempo é melhor correr mais que os outros carros.

– Mas você ta observando.

– Eu observei você falar ótimas palavras e também to observando que você vai perder o voo.

Clove pisou fundo. O aeroporto nunca pareceu tão longe.

Cato já estava sentando alguns minutos na sala de embarque. Ele estava vendo a tabelas de jogos, mas logo parou. Pegou seu celular e começou a ver um vídeo que mostrava Prim andando pela primeira vez. Ele havia focado de propósito na cara de Clove, a fazendo corar como um pimentão. Ele riu. Cato, seu desgraçado! Clove gritou indo atrás dele.

– Você tem uma bela família. – falou uma velhinha, sentada ao seu lado.

– Obrigada – disse Cato.

Senhoras e senhores, o embarque para o voo com destino para Fênix está iniciado. Nós, do aeroporto nacional de Atlanta, desejemos uma ótima viagem.

Cato olhos para os lados e se alevantou. Estava certo de sua decisão.

POV Clove

Adentrei no aeroporto como uma louca, sendo seguida por uma Enobaria histérica. Meu Deus, porque eu estou mesmo fazendo isso? Por que se eu não correr mais rápido vou perder a merda do voo.

Assim que avisto os balcões que vendem as passagens, me atiro em um deles o mais rápido que consigo. – Eu preciso de duas passagens para qualquer lugar perto do terminal T o mais rápido possível! – falo rapidamente.

– Mais uma – disse Enobaria. A encarei incrédula – Eu não vou ficar aqui fora esperando.

Já estávamos colocando nossos sapatos e pertences nas caixinhas, até que o segurando resolve fazer um escândalo para colocar os sapatinhos de Prim também.

Oh vida de merda, eu devo ter feito strip-tease na cruz.

– O senhor está de brincadeira, é? São sapatos de bebê apenas. Você acha que ela é quem? Osama Bin Laden? – falou Enobaria pegando Prim de meu colo – Vai lá que dela eu cuido.

Sai correndo histericamente outra vez. Era agora ou nunca. Andei mais um pouco nos corredores, mas a maioria já estava vazio.

Encarei a pista de voo e o avião de Cato havia acabado de decolar. Merda! Se eu tinha uma chance, apenas uma de melhorar tudo e puder sei lá, começar de novo, eu tive a audácia de estragá-la. Eu havia perdido alguém que amava a Clove louca, neurótica e maldosa. Eu havia perdido alguém que amava a Clovelita, que odiava quem a chamava assim. Eu havia perdido alguém que eu amava.

Peguei Prim no colo e voltei para casa. O caminho estava bom, nós estávamos chegando em casa, mas Enobaria começou a chorar. A chorar como uma adolescente que vê um filme do Nicholas Sparks e aquilo estava estourando a minha cabeça.

– Você correu pra lá e eu peguei a Prim. Mas, eu pensei: nossa, agora vai dar tudo certo, mas não deu.

– Tudo bem. Você foi ótima.

– É...

– Não se preocupe. Eu vou ficar bem, ótima – digo – Afinal eu tenho a Prim. Talvez tenha que ser assim e assim vai ser. Ou então...

– Você vai ser tão infeliz! Eu não vou começar a chorar de novo.

– Okay, eu vou levar a Prim para dentro.

Saímos do carro, mas Enobaria continuava a chorar como uma desolada.

– Você vai ser uma boa mãe! – gritou ela.

– Obrigada.

– Eu vou disser ao CT que você passou!

– Obrigada.

– Força mulher! Sinto muito por ter chorado.

– Okay, eu estou acostumada.

Deixei Prim no berço e fui até a sala. Agora a ficha havia caído. Eu deixei Cato ir. Eu podia ter dito “Hey Cato, fique” ou “Eu te matarei se você resolver ir”, mas não fora o suficiente para mim.

Coloco minhas coisas no sofá e assim que alevanto meu olhar me deparo com Cato. – AH MEU DEUS DO CÉU! Cato?

– Calma ai, eu não quero te assustar. Me desculpa.

– Cato, eu...

– Não diga nada, está bem? Só escuta – fala ele – Eu finalmente entendi porque Peeta e Katniss escolheram a gente. Não foi porque já conhecíamos um ao outro, mas porque de certa forma, você e eu juntos, formamos uma família. Eu, quando fui embora não senti só falta dela, senti de você, senti falta de nós. Você deveria conhecer outra pessoa e se apaixonar sei lá, casar? Eu também, mas não foi assim. Eu me apaixonei por você, por tudo que você é.

– Cato... Eu tava no aeroporto – falo me aproximando dele. Cato sorriu de canto, se aproximando também.

– Ah é? Então Clovelita, iria viajar e eu nem sabia? Que feio.

– Não.

– Ouviu quando eu disse que te amo? Porque eu posso dizer outra vez.

– Está bem.

– Eu-eu te amo.

Beijei Cato com toda fúria e saudade possível. Nossas línguas se encontram e eu senti minhas pernas falharem. Suas mãos me puxavam para mais perto, enquanto as minhas puxavam seu cabelo. Nosso beijo foi algo tão bom, que não sei quanto tempo ficamos assim.

Ao parar, segurei se rosto e suspirei forte. Aquelas palavras jamais sairiam com tanta certeza de minha boca. – Eu também, Cato. – falei – Eu também amo você.


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