O Amor Coloriu escrita por Melissa


Capítulo 38
Aceito... de novo!




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Retribui o beijo, mas quando estava ficandomais quenteme separei dele.

- O que foi?

Ele perguntou confuso e se aproximando novamente.

- Você já sabe que não vai ser fácil assim, Machado.

- E o que eu preciso fazer...

- Não sei ainda, vou ver como você vai me pagar.

Disse o interrompendo.

- Tomara que seja como eu estou pensando.

Ele disse com seu sorriso malicioso mais lindo.

- Pode apostar que não.

- Será?!

Ele questionou, me puxando para perto dele.

- Será nada.

Fitei aquela boca perfeita, o beijo que ele havia me dado antes só me deixou com mais vontade e ele me segurando daquele jeito eu já estava quase pra falar "Toma Vitor, me possua".

- Você não parece muito certa do quequer fazer.

- Porque não estou...

Acabou saindo em um sussurro e eu olhei em seus olhos, ele sorriu e veio me beijar novamente.

- Nem pensar.

Disse empurrando um pouco ele.

- Confessa Lia você quer tanto quanto eu.

- Acho que não.

- Vamos ver.

E dessa vez ele me pegou de jeito me dando outro beijo. Não consegui evitar ou até hesitar, retribuino mesmo momento. Continuávamos nos mexendo no ritmo da música durante o beijo, ele saiu me puxando, sabia exatamente para onde estávamos indo.

- Pra onde você pensa que ta me levando?

Perguntei quando separamos nossos lábios para subirmos as escadas.

- Para o meu quarto.

Ele disse no meu ouvido já que estava me abraçando por trás.

- Eu vou pro meu e você pro seu isso que vai acontecer.

Me separei dele e entrei no meu quarto fechando a porta, escutei a porta do quarto dele bater com força, lógico que estava com raiva. Ri e me joguei na minha cama, no mesmo instante a porta do meu quarto abriu.

- Eu quero você e você me quer isso não podemos negar.

O Vitor disse trancando a porta do meu quarto atrás dele.

- Vitor, vai embora.

Disse ainda rindo, eu gosto de ver ele com raiva.

- Você não quer isso.

Ele disse dessa vez com um sorriso e se aproximando.

- Lógico que quero.

- Cansei dessa brincadeira, Lia.

- Eu gosto de brincar.

Levantei da cama rindo.

- Eu também, mas quando a brincadeira é do meu jeito.

Ele riu, correu e me encurralou na parede.

- E que jeito é esse?

- Começa assim... - ele passou a mão na minha coxa subindo e passando por dentro da saia. - depois assim... - ele começou a beijar e mordiscar meu pescoço. - e o resto... você vai ter que descobrir.

Ele sussurrou no meu ouvido.

- Acho que eu posso tornar bem mais interessante.

Empurrei ele até minha cama fazendo com que ele se sentasse na ponta. Me aproximei e comecei a dançar rebolando, sem música mesmo, e passando as mãos no meu corpo. Senti suas mãos em meu quadril.

- Sem tocar, Victo´r.

Ele deu um sorriso malicioso e tirou as mãos de mim. Me virei para ele tirando minha blusa devagar e a joguei na cara dele.

- Essa enrolação não dá para mim.

Ele me empurrou na parede novamente, segurou na minha cintura com força e me beijou. Passei meus braços ao redor de seu pescoço segurando em seu cabelo, ele passou suas mãos nas minhas coxas e depois puxou minha saia para baixo, ela caiu nos meus pés. Me puxou para o seu colo e assim fiz. Saiu me levando até a cama e antes de se deitar por cima de mim tirou sua camisa.

- Eu estava com saudade desse corpo.

Passou a mão pela minha barriga indo para a minha bunda e sorrindo.

- Só do corpo né?

- Das suas chatices também.

- Cala a boca.

Disse puxando sua boca para a minha, virei ficando por cima dele e tirei sua calça. Saí beijando seu abdômen até a boca dele. Ele passou as mãos pelas minhas costas indo até o feixe do meu sutiã tirando o mesmo e jogando longe. Se virou ficando por cima de mim e seus beijos desceram pelo meu pescoço até os seios onde ele deu uma mordida e depois começou a chupá-los. Só aquilo e as mãos bobas dele já estavam me deixando louca, o toque dele não tem comparação, é tudo incrível. Ta, mas eu já tava com pressa e cansada dessa provocação vamos logo pro que interessa. Coloquei a mão por dentro de sua cueca e senti que ele já estava bastante excitado, comecei a fazer movimentos de vai e vem e ele apertou mais minha cintura, marcas, todas voltarão. Depois de um tempo que eu acho que nem ele estava aguentando mais enrolar, tirou minha mão de sua cueca e fez o mesmo com a minha calcinha, ele começou a me estimular com os dedos. Inclinei minha cabeça para trás e gemi. Ele subiu beijando meu corpo e chegou no meu pescoço sem parar de brincar comigo.

- Me diz o que você quer, Lia.

Ele pediu em meu ouvido, puto maldito.

- O mesmo que você.

Saiu entre gemidos.

- Não ouvi.

Ele disse mordendo minha bochecha e me penetrando com um dedo, mordi o lábio inferior.

- Vai se... fuder... Vitor.

- Ta bem melhor aqui.

Ele riu em meu ouvido, ah é? Ta a fim de zoar, ta bom então. Baixei sua cueca até onde pude com as mãos e levei uma delas segurando seu paunovamente, apertei um pouco e ele gemeu.

- E você, o quer Vitor?

Perguntei e escutei sua risada rouca no meu ouvido.

- Você e garota nenhuma.

Ele olhou em meus olhos sorrindo me fazendo sorrir também.

- Você é um puto, mas eu também te quero.

Ele riu e me beijou, me estiquei pegando uma camisinha na minha escrivaninha e o ajudei a colocar, nem terminei direito e ele me empurrou na cama e me penetrou de uma vez fazendo com que eu gemesse alto. Suas entocadas eram rápidas e fortes, ou ele tava com muita saudade de mim ou tava na seca, só pode. Depois de um tempo nesse ritmo já estávamos suados não demorou para que atingíssemos nosso ápice. Nos ajeitamos na cama, fiquei deitada em seu peito.

- Eita... Tenho que ir para a casa do tio.

Disse lembrando do almoço que o tio havia marcado e no mesmo instante meu telefone tocou, me separei do Vitor e fui pegá-lo.

- Lia, meu amor. Podemos deixar para ser um jantar hoje? É que houve um imprevisto com a sua surpresa.

- Tudo bem tia, não me incomodo.

- E sei que sua festa terminou tem pouco tempo, vou deixar você dormir.

- Okay tia, até mais tarde.

- Até, minha filha.

Desliguei o telefone, guardei e voltei a me deitar.

- Não vai ter almoço mesmo eu vou dormir.

Disse me deitando de costas para o Vitor.

- Hey, se vire para mim.

- Eu não, vou dormir agora.

- Tudo bem, to tendo uma visão boa daqui mesmo.

Senti ele levantando o lençol.

- Seu idiota.

Disse me virando e batendo nele que riu.

- Ah, ia me esquecendo. - ele se levantou pegando sua calça no chão e tirando alguma coisa do bolso. - Feliz aniversário.

Ele sorriu e me entregou uma caixinha, me sentei na cama e abri. Era um anel lindo demais, olhei para ele que tinha se sentado do meu lado na cama.

- Na boa, tu é chato pra caralho, mas ainda assim consegue ser fofo. Amei o anel.

Lhe dei um abraço.

- Só isso que eu ganho?

Perguntou me olhando.

- Só.

Ri e fechei a caixinha.

- Mereço mais.

Ele deitou por cima de mim rindo e querendo me beijar, mas eu estava desviando. Ele me deu um tapa na cara, não tão forte e eu abri a boca em um "O".

- Olha pra mim, porra.

Ele disse segurando o riso.

- Não bate na minha cara, cachorro.

Dei um tapa na cara dele.

- Shh...

Disse me beijando, passei minhas pernas ao redor de sua cintura e coloquei as mãos em seu cabelo.

- Já que meu corpo nu de novo, né safada?

- Besta demais esse Vitor Machado , viu?

- Ele também é uma delícia.

Eu ri do que ele falou.

- Ah coitado, se acha.

- Desculpa ta?

Ele disse mais sério.

- Pelo o que, especificamente?

- Por ter te tratado mal esses dias, por ficar de sacanagem com a Luana e tals.

- Relaxa, to acostumada com suas idiotices, mas que não aconteça novamente ou eu te capo.

Ele sorriu.

- Ta bom.

Me deu um selinho, acabamos dormindo os dois juntos ali na minha cama mesmo. Não devia perdoar o Vitor tão facilmente, mas eu estou apaixonada, e acho que nós nos merecemos.Quando acordei parecia já estar no fim da tarde, me levantei e vesti a blusa comprida do Vitor, cobria boa parte de mim. Fui até a cozinha, todos pareciam estar dormindo ainda. Coloquei água em um copo e comecei a beber.

- Cadê o resto da roupa?

Escutei a voz do Vitor e logo depois ele me abraçou.

- Vou vestir.

Disse brincando e me virei para ele como se fosse embora, ele me prendeu no balcão.

- Tava brincando, gosto de você assim.

Suas mãos apertaram onde podiam, acho que já estava marcada.

- Queria te perguntar uma coisa.

- O que?

- Quer voltar a namorar comigo?

Ele sorriu tirando o anel que havia me dado do bolso.

- Se eu aceitar, só eu vou usar anel?

Perguntei estreitando os olhos e ele riu. Mostrouseu dedo e vi um anel parecido com o que tinha na caixinha.

- Aceita?

Ele parecia ansioso. Pensei um pouco.

- Ta bom eu aceito, mas se você vacilar de novo não tem volta.

- Okay.

Ele disse com um sorriso enorme, pegou o anel e colocou no meu dedo.

- O anel é lindo.

Disse admirando ele na minha mão.

- É porque fui eu que comprei.

Ele disse rindo.

- Metido.

Dei um tapa na testa dele.

- Sou realista.

Ele me abraçou.

- Temos que tomar banho para o jantar na casa do tio.

- Ah é, vamos.

- Vamos pra onde?

- Tomar banho.

Ele disse como se fosse obvio.

- Eu no meu banheiro e você no seu.

Disse rindo e me afastando dele.

- Temos que economizar água.

- Você sabe que se fossemos tomar banho juntos a última coisa que iriamos fazer seria economizar água.

- Tanto faz.

Ele correu e eu corri na frente já estávamos no andar de cima quando ele conseguiu me pegar e me encurralouna porta do quarto dele.

- Ainda temos algum tempinho antes?

Perguntou bem perto de mim e levantando a blusa dele que eu havia vestido de leve.

- Não, temos que nos arrumar.

Passei as mãos por suas costas nuas.

- Nem para uma rapidinha?

- Quando voltarmos da casa do tio, eu faço o que você quiser.

Dei um sorriso malicioso, mas o dele foi bem maior.

- Então vamos logo, para voltarmos logo.

Ele me beijou, senti falta de seu beijo, tem o melhor gosto do mundo, nada se compara.

- Tchau, Vitor.

Disse rindo e empurrando ele para sair. Entrei no meu quarto e fui direto para o banheiro tomar banho, terminei, vesti as peças intimas, coloquei o roupão e fui procurar uma roupa para vestir. Peguei um vestido que fazia tempo que não usava e coloquei em cima da cama.

- Ajuda?

O Vitor  entrou no meu quarto.

- Com o que?

Perguntei fechando meu roupão.

- A camisa, dobra pra mim?

Revirei os olhos e fui ajudar ele.

- Eu gosto do seu cabelo assim.

Ele estava com o cabelo molhado e todo bagunçado.

- Sou lindo de qualquer jeito.

- Idiota.

Dei um tapa nele que riu.

- Opa, aceito ajuda também.

OGui  entrou no meu quarto.

- Vocês não sabem bater na porta antes de entrar, eu poderia estar nua.

- Não me incomodaria.

O Gui  disse.

- Eu muito menos.

O Vitor concordou e eu bati nos dois.

- O que tu quer, Gui?

- Arruma minha blusa também.

- Vocês combinaram?

Perguntei me referindo a blusa, que ele pediu pra dobrar como a do Vitor.

- Não, é ele me acha lindo demais e tenta ficar igual.

- Até parece, viado.

O Vitor riu.

- Viado é teu...

- Heeeeeey, todos caindo fora que eu vou me trocar.

Disse interrompendo o Gui.

- Nós já falamos que não nos incomodamos.

O Gui  se sentou na cama com o Vitor.

- Você pode dar o fora daqui.

O Vitor  olhou pra ele.

- Vish, já vi tudo o que tem aí.

O Gui disse como um “tanto faz”.

- Guilherme?!

- O que?

Ele riu.

- Vou dar uns tapas em você, sai daqui logo.

Ri com ele.

- Vou só porque tenho que terminar de ficar mais lindo.

Ele saiu rindo.

- É muito bicha mesmo.

- Você quer é meu corpo nu.

O Gui virou pro Vitor e mandou um beijo, o Vitor respondeu rindo e mostrando o dedo do meio pra ele.

- Você pode ir saindo também.

- Por que? Eu realmente já vi tudo isso.

Ele me olhou dos pés a cabeça e riu.

- Sai, Vitor. Vai, vai.

Ele saiu gargalhando.

- Muito engraçado.

Resmunguei e fui mevestir. Terminei minha maquiagem, tudo e desci. Encontrei os meninos na cozinha.

- Vamos?

Disse fazendo pose.

- Ta linda, Lia.

O Lucca disse, mas foi prendendo oriso.

- Ta mesmo, só acho que devia esconder algumas coisas...

O Dinho sorriu e o Vitor começou a rir, não entendi nada.

- Do que vocês tão falando?

- Daqui.

O Gui  passou a mão no pescoço dele e eu no meu, peguei meu celular e vi uma mancha no meu pescoço, achei mais uma no meu seio.

- Nem dá pra ver direito.

- O tio Paulo  vai ter um troço.

O Lucca riu.

- O  Vitor que vai se entender com ele.

Ri da cara que ele fez.


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Notas finais do capítulo

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