Meu Ponto Fraco - Litor: 2ª Temporada escrita por Gi, LihBC


Capítulo 2
Capítulo 2 - Namorando.


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys, I'm back!
LihBC aqui :DD
Antes de mais nada, leiam as notar finais, é importante!!!
Desculpem pela demora em começar a postar essa nova temporada, e por não ter postado esses dias, queriamos ver quantas pessoas continuariam com a gente. Mas voltamos, e aqui estou eu com o 2º capítulo LOL
Obrigada pelas comentários, gente, eu e a Gi lemos todos com muito carinho, obrigada mesmo. E um super-hiper-mega obrigada a ClarinhaLitor pela recomendação maravilhosa. Obrigada, linda :D
Vamos para o cap, né?



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Lia conseguia sentir o toque firme em sua cintura, a pegada, tudo aquilo que te deixava louca, principalmente os lábios dele nos seus, e a sintonia entre suas línguas. Logo, já sentia a mão dele descendo cada vez mais, e por mais que não quisesse, foi obrigada a pará-lo. Tirou uma das mãos do cabelo do motoqueiro e deu um leve tapa, o que o fez subir sua mão novamente. Lia deu uma leve risada, que saiu mais sedutora do que ela gostaria.

– Você sabe que tá me deixando louco, né? – falou um Vitor ofegante, por entre os beijos.

– Mas logo no primeiro dia? – comentou ela, arrancando uma risada do garoto. Lia sentiu a mão do garoto apertar um pouco mais sua cintura, e isso a fez aprofundar o beijo. A garota sentiu o motoqueiro a mão do motoqueiro entrando por sua blusa. Foi nesse momento em que os dois ouviram um barulho, como alguém descendo as escadas. Em seguida, vêem uma luz acendendo.

– Agora lascou. – sussurrou Lia se afastando do garoto. Vitor então pega a mão da roqueira e a puxa, levando-a para uma pequena porta, meio escondida por uma escura cortina. O garoto abriu a porta o mais rápido possível e puxou Lia para dentro do cômodo. Era como uma salinha minúscula, que obviamente ninguém repararia. Ninguém. Exceto Vitor.

– Deixa eu ver se entendi, você achou um esconderijo secreto na casa mas não achou um remédio? – exclamou Lia rindo e antes que pudesse dizer algo a mais, Vitor tapou sua boca com a mão. O motivo era que a pessoa obviamente tinha entrado na cozinha, devido a proximidade dos passos.

– Estranho. – murmurou a voz de homem. Eles reconheceram na hora: Gabriel. Ele provavelmente deveria ter ouvido algum barulho ou algo do tipo, já que Vitor e Lia não foram nada silenciosos e estavam a todo tempo batendo nos móveis. Eles não ligavam, só queriam curtir aquele momento. E curtiram até demais.

– Você sabe que foi errado, né? – indagou Lia aos sussurros. Gabriel já havia deixado a cozinha, pelo que os dois perceberam.

– Sei. – respondeu ele tentando realmente parecer que se importava com o que eles acabaram de fazer, mas a verdade, é que ele repetiria, muitas e muitas vezes, sem ligar para o garoto que havia acabado de deixar a cozinha. - Mas você gostou.

– Vitor, eu tô falando sério! – exclamou Lia, para depois bater no braço do motoqueiro. Por que diabos ele tinha que fazer comentários desse tipo?

– Como se você se importasse com o que é errado. – retrucou ele e cruzou os braços.

– Eu me importo sim, tá? - rebateu Lia e isso fez o garoto a sua frente, rir. - E isso que a gente tá fazendo é errado! - A roqueira pareceu pensar no que disse. - Aliás, o que a gente FEZ foi errado. Passado. Porque não vamos fazer mais.

– Será? – indagou ele se aproximando mais um pouco de Lia.

– Eu tô falando sério. – disse a roqueira se esquivando.

– E quem disse que eu não estou? – indagou ele e avançou para cima dela em questão de segundos, deitando-a e segurando suas mãos contra o chão.

– Não faz isso. - resmungou ela, ao sentir ele se deitando sobre seu corpo.

– Isso o que? – perguntou ele, com uma voz rouca e sedutora. Vitor chegou ainda mais perto da roqueira.

– Vitor, não tem nem luz aqui. Eu não tô te vendo.

– Então é melhor você ficar quietinha, porque falando desse jeito, eu consigo achar sua boca fácinho. E como você não quer mais ficar comigo... – murmurou ele.

– Eu duvido.

– Duvida, é? Então fica quieta. - ele pediu, e Lia obedeceu. Quase 5 segundos depois, Lia sentiu o motoqueiro respirando pela boca. Estavam tão colados, que o ar que ele respirava era capaz de entrar na boca dela quando "soltado"

– O que eu ganho se eu disser que já achei? - ele disse, com seus lábios praticamente colados no dela.

– O que você quer? Uma medalha? Por achar minha boca sendo que você está praticamente colado em mim? – rebateu Lia, sarcasticamente.

– Sei lá... Eu quero um beijo. - ele disse, e a garota beijou seu rosto.

– Aí não... - disse, e recebeu um selinho. - Você quer que eu te mostre como se beija ou tá difícil?

– Vitor, eu não quero trair o Gabriel.

– Você já traiu.

– Eu sei. - ela gargalhou e selou seus lábios com o do motoqueiro mais uma vez, dando-lhe um selinho.

– Dá pra sair de cima de mim?

– Não. Como assim? Tá tão bom.

– O que você quer? Sexo no chão? Eu tenho classe – provocou ela.

– Mas eu não.

– Seguinte: se você não sair, eu não falo mais contigo.

– Tá mentindo.

– Talvez. Vai correr o risco? – finalizou Lia, e ele se afastou dela imediatamente.

– Você é má.

– Ah, eu sou sim.

Ele acendeu uma luz e Lia começou a implicar com o fato do motoqueiro não ter feito isso antes.

Os dois passaram aproximadamente uma hora conversando, até que Lia, finalmente, criou coragem para tocar no assunto.

– Vitor... – ela chamou, quase que em um sussurro.

– Chora. – exclamou ele rindo. Ela por sua vez, continuou séria. Para amenizar o impacto da brincadeira, que certamente tinha pesado o clima ainda mais, ele se deitou a cabeça no colo dela. "Por que você sempre tem que saber exatamente o que eu quero que você faça?" ela sentia vontade de perguntar, mas apenas começou a falar, enquanto mexia nos cabelos dele.

– Você não me traiu porque quis...

– Não. - confirmou ele.

– Você estava bêbado.

– Acho que sim.

– Como acha?

– Lia, eu não me lembro direito. Sei que eu estava com minha ex... E ela tava me dando mó mole.

Depois só me lembro de ter acordado do lado dela, com várias garrafas do meu lado. Foi só "ligar os pontinhos". – ele disse pausadamente.

– E você não me falou nada...

– E adiantaria? – retrucou ele e isso fez a garota respirar fundo.

– Não. – concluiu ela e sentiu uma lágrima rolar pelo seu rosto.

– Vitor, eu passei tanto tempo te odiando tanto.

– Se te faz sentir melhor, eu já passei muito tempo me odiando também – disse Vitou e Lia forçou um sorriso. Que acabou saindo mais como uma careta.

– Você deveria ter me contado.

– Iria ficar tudo pior, Lia. E você sabe disso. Você não iria acreditar.

– Mas eu deveria, cara!

– Chega. Deixa isso pra lá. Entre eu e você... Não dá certo mesmo. A gente pensa diferente, age diferente. – murmurou Vitor e esperou que ela se pronunciasse, quando percebeu que ela não diria nada, continuou - Lia, eu posso ser teimoso, viciado, babaca ou o que você quiser me chamar. Mas eu nunca iria fazer isso contigo por vontade própria. E não adianta, você não me conhece, e eu acho que também não te conheço. Não depois de ver você com o Gabriel.

– Vitor, é exatamente por isso que eu tô namorando ele, caramba! – exclamou Lia. - Ele é totalmente previsível, é responsável e eu não tenho que ficar cuidando dele o tempo todo que nem fazia contigo. Você se metia em encrenca e quem tinha que te perseguir era eu, quem sempre tinha que avisar as pessoas das merdas que você tava fazendo era eu. Eu fiquei cansada disso.

– Olha, não fala mais nada. Não precisa, me "perseguir" como você mesma disse, e nem cuidar de mim. Eu sei o que eu faço. E eu já entendi, tá? – disse ele e se levantou. Antes que ele pudesse sair do esconderijo, Lia o puxou pela mão, fazendo-o parar.

– Não. Você não entendeu. Vitor, eu sei como é ser impulsivo. Eu também sou, você sabe disso e talvez seja por isso que nada dá certo entre a gente. Antes de você chegar, as pessoas precisavam ficar cuidando de mim também, o tempo todo, e eu odiava isso, assim como você odeia. Mas agora, não ficam cuidando de mim, porque eu estou ocupada demais vigiando você, ao invés de me meter em encrenca. Desde quando você chegou, desde que você caiu com aquela moto na minha calçada, toda a minha vida só gira ao redor de você, e tudo que a gente faz é brigar e se meter em confusão. Com o Gabriel não é assim.

– Tá bom, se você tá tão bem com ele, então fica com ele. Já se decidiu. – disse ele, já abrindo a pequena porta. Lia se levantou e o puxou pela mão, mais uma vez. A roqueira acabou caindo em seus braços tão rápido que ele não pode evitar passá-los em volta do corpo dela. O abraço dele era tão bom. E a blusa de frio com que estava fazia ficar melhor ainda.

– Limpa essas lágrimas. – murmurou ele, quando eles se afastaram. - Eu não quero você chorando por minha causa.

– Acho que ficaria mais fácil não chorar se você não tivesse esses olhos azuis. Assim, só acho.

– Se o problema são meus olhos... - ele tirou o agasalho e o amarrou na cabeça a altura dos olhos, tampando-os. Não permitindo que a garota visse seus olhos azuis como o mar. - Então acho que a partir de agora eu não tenho mais eles.

Vitor riu com a própria piada, e ouviu uma leve risada saindo da boca da roqueira.

– Agora não chora mais.

– Quem dera que fosse só isso. – murmurou ela e respirou fundo. - Quem dera que eu não sentisse saudade de você, das suas besteiras e até desses seus joguinhos.

– E você acha que eu não sinto falta? Pra todo canto que eu olho, só tem você. Eu nunca pensei que você iria ter coragem de aceitar namorar com ele, Lia! Você agiu como se eu não existisse. E agora já era.

– Como "já era"? A gente tá morando na mesma casa, cara! Então toda a vez que a gente se esbarrar vai ser assim? Ou a gente discute, ou a gente fica? Porque não faz nem um dia que estamos morando aqui e já estamos desse jeito.

– Ei, você tem seu outro namorado agora. Cê pode ser feliz, sem precisar ficar tomando conta dele, como você mesma disse. Aproveita, linda. – disse Vitor enquanto passava os dedos pelos cabelos da roqueira.

– Eu tô tentando, mas parece que toda vez que eu tô te esquecendo você começa a me olhar, como se já soubesse o que precisa fazer pra me prender em voc... – dizia ela, mas Vitor a interrompeu.

– Lia, eu tô namorando.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Teorias pro próximo cap.? Mais uma coisinha! Sigam esse twitter, gente: @JustFanfic é meu e de mais uma amiga minha, a gente comenta sobre fanfic, em especial sobre a nossa fic interativa: Clarity. E vamos colocar alguns spoilers de Meu Ponto Fraco também, okay?
Então fiquem de olho lá ^.^
bjoos, até mais galerinha do bem
~LihBC