Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 25
Cap. 25- Stop The News, It's Awful


Notas iniciais do capítulo

Ah, meus cupcakes de nutella, chegámos ao setenta comentários e eu simplesmente adoro eles todos, estou vomitando arco-íris ksapksapksapksap
Bem, chegaram ao local de destino e conhecem uma nova personagem antes de lá irem, agora quem? Vão ter que ler



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Cap. 25- Stop The News, It’s Awful

             -Pessoal.- Disse Maggie enquanto estávamos discutindo sobre a direcção para onde iriamos, todos olharam para ela- Eu tenho algo muito importante para vos dizer.- Eu comia um pirulito, enquanto olhava os olhares cúmplices entre Glenn e Maggie- Eu estou grávida.- Parou tudo. Eu larguei meu pirulito em cima da mesa, Daryl que brincava com a faca rodando em cima da mesa a deixou cair e o resto, pareciam estátuas

             -Como é que isso...?

             -Bem, numa dessas nossas paragens, eu e o Glenn, bem...- Oh pronto, agora já não me saí da cabeça

             -Ok, mas já viu? Já conferiu?

             -Sim, já fiz o teste, deu positivo. E agora?- Todos se olharam

             -Fique com o bebé, estamos quase chegando a Alasca.- Falei para ela que trocou olhares com Glenn- Não querem?

             -Claro que queremos.- Se impôs novamente

             -Então, continuamos com a reunião.- Terminou Rick e olhámos novamente para o mapa- Estamos em British Columbia, agora só falta irmos para Yukon Territory.- Todos assentiram- Falta só mais um pouco, assim chegaremos à zona de segurança.- Todos estavam já com sorrisinhos felizes e eu era uma dessas pessoas.

             Só mais um bocado. Entrelacei meus dedos uns nos outros, colocando os cotovelos em cima da mesa e minhas mãos unidas na minha testa, só pensando na minha vida normal, até tinha vontade de vomitar arco-íris, Carl também me mirou com um sorriso.

             Olhei em volta, só neve. Isto parece Rússia. Estava cheia de frio. Mais gritos vieram e todos se ergueram, droga. Isto parece o Destino Final ou aquele filme de terror em que a morte os busca um por um, um momentinho de alegria, nem isso. Indo ver, era um walker canadiano, um daqueles lentos, Michonne o matou.

             Me virei para Maggie começando a pensar:

             -Você deve precisar de medicamento não é? Podemos sempre ir ao hospital, arranjar algumas coisas, até temos as coisas da Judith já que ela não usa muito o leite em pó, se quiser, podemos abastecer mais.

             -Nós iremos chegar à zona segura, e por isso, eu acho que não é necessário, mesmo assim, obrigado.- Confiando em falsas esperanças, neste mundo de hoje em dia com esses grupos todos e as mentiras que se inventam na rádio, apenas suspirei fundo.

             -E se não chegarmos?- Ela me olhou confusa- Não, sério, muitas coisas acontecem e eu não quero estar com falsas esperanças, se não houver um santuário, se for mais uma simples mentira? Mais vale prevenir.- Ela me mirou com um pouco de medo

             -Sim.- Afirmou concordando. Nosso grupo está completamente reduzido para 20, estamos sendo caçados como animais, desesperados por um lugar confortável, e quem sabe se aquele santuário não passa de mais uma mentira criada pelo nosso cérebro? Eu quero acreditar, mas com tanta coisa que imagino e as ilusões que a maioria tem, a esperança parece ser a primeira a morrer.

             -Eu me voluntario, eu pergunto a eles quem quer ir.- Estava andando e assim do nada, caí, abri os olhos, reparando que estava ainda mais pequena que o resto do grupo, olhei de lado, estava afundada na neve, só meus braços e a cabeça estava de fora- Ah, me ajudem.- Rick e Peter me tentavam tirar, mesmo assim, parecia estar presa- Cuidado, estou me separando.- Senti algo me mordendo o pé e os grunhidos- Me ajudem! Walker.- Estava tentando chutar, mas sem resultado

             Daryl e Rick agora me tentavam tirar, mas sem resultado. Comecei rindo e chorando lágrimas de crocodilo ao mesmo tempo, ainda bem que tinha bota, assim só mordia a sola, mesmo assim, gritava bastante para que me tirassem. E olhei de longe vendo walkers correndo na nossa direcção.

             -Walkers aqui!- Gritou Glenn e eu tentava sair daqui, me puxaram, e só faltava o pé, tentava tirar

             -Eu consigo.- Falei e eles disparavam contra eles, eu tentava, mesmo assim ele não saia e depois, vi um porco correndo com cara de zumbi coberto de sangue vindo na minha direcção- Oh não!- Peguei na minha arma, tentando o mirar e não acertei- Droga.- E quando finalmente saí, algo atravessou sua cabeça, mirei na direcção de quem tinha lançado o tiro.

             Uma garota, olhos verdes, cabelos pretos, boca vermelha, pele morena, com um chapéu cheio de pêlo branco e seu casaco também. Ela se aproximou de mim, me ajudando a tirar o pé e depois com dois dedos, o indicador e o do meio, perfurou a cabeça d’um zombie, amor à primeira vista.

             -Que está esperando, corra!- Fiz como ela mandou, até o carro onde ela também entrou, a mirei por um bom tempo no carro- Sim?

             -Já ouviu falar de amor à primeira vista?- Questionei e ela me olhou como se fosse maluca, isso não é pergunta que se faça Sam- Você luta muito bem, onde aprendeu fazer isso?- Ela me continuava a observar- Sou a Samantha, me chamam de Sam e você, como se chama?- Sorri e ela contraiu a cara me apertando a mão

             -Zendaya.- Respondeu com um sorriso de volta- Zendaya Pepperman.

             -Você está sozinha? Tem grupo?

             -Sim, estou sozinha, eles morreram, todos atacados por esses zumbis.- Me mirou um pouco triste voltando seu olhar para a janela

             -Triste. Mas você parece novinha, seus pais? Quantos anos têm? Tem irmãos?

             -Calma, não a bombardeie assim.- Falou Carl e eu fiquei um pouco envergonhada

             -Não faz mal.- Sorriu- Eu tenho 17, meus pais morreram, foram comidos e tive de os... Matar. Quer dizer, não tive pena nenhuma do meu pai, ele era um pouco violento.- Falou acariciando seus próprios pulsos

             -Desculpe.- Coloquei minha mão na sua como consolo e ela me sorriu novamente- Também perdi meus pais, não os vi a transformar nem a morrer, mas, também horrível.- Dei meio sorriso- Sei que é completamente diferente e que pareço uma mariquinhas.

             -Mesmo assim, você perdeu, e dói.- Assenti- Estão indo para onde?

             -Para um santuário, você também está indo para lá?

             -Há um santuário?- Lhe expliquei a situação toda- Sério? Então agora vão buscar as coisas para você.- Apontou para Maggie- Eu também quero ir.

             [...]

             Parámos em frente do hospital, muitos corpos no chão, mas já com o cérebro perfurado, muita desorganização e salas vazias. Estava com arco e flecha, acharam melhor para fazer barulho nenhum e assim ficaria muito melhor para eles que são rápidos.

             Pegámos nos poucos antibióticos, as comidas horríveis de hospital, que para mim já era uma dádiva de deus. Procurámos na parte dos bebés, levando o leite em pó, três baldes, um pouco congelados. Olhei para outra porta, estava congelada, toquei com meu dedo e ficou preso.

             -Daryl, Zen? Glenn? Carl?- Quem veio foi Zendaya que se aproximou com fogo, demorando um tempo para descongelar e separar meu dedo do ferro- Obrigado.

             -De nada.

             [...]

             Parando outra vez para descansar, fui para um baloiço ali perto, baloiçando bem alto e assim do nada, alguém me parou, olhei para cima e vi rosto de Carl, sorrindo.

             -Então, sua nova amiga Zen?- Questionou e eu vi alguma irritação na sua voz

             -É simpática.- Parei por um pouco para o mirar novamente- Porque pergunta, está com ciúmes?- Ele não me respondeu- Até de uma mulher? Sabe que já somos quase casados.- Abanei minha mão com o anel e me levantei lhe segurando na cintura, na camisa- Você está me chamando de lésbica? Outra vez? Estou ficando chateada.- Afirmei fazendo meus lábios num bico

             -E se estiver chamando?- Aproximou sua cara mais da minha e eu puxava pela camisa

             -Eu irei provar o contrário.- Lhe dei um beijo e ele retribuiu

             -Sinto sua falta, com esses zumbis todos, já sinto falta de nossos momentos no telhado.- Meu coração ficou pequeno eu também e agora com esses malditos aí com a nova doença, os problemas climáticos...

             -Eu também sinto, vamos fazer o seguinte, vamos... Que podemos fazer? Podemos...?

             -Nos casar quando chegarmos à zona de segurança, você de vestido branco e eu de colarinho.- Sugeriu e eu arregalei os olhos- Podia ser um casamento triplo, Lucas com Beth, Glenn com Maggie e Carl com Sam, nós dois.- Sorriu e eu pensei

             -Algo para agora. Como, amanhã passarmos o dia todo juntos, como se tivéssemos no telhado, talvez, eu não sei... Só um dia inteiro, uma viagem tranquila, agora que estamos quase chegando a Alasca, isso tudo, se você quiser, como é claro.

             -Parece-me bem.

             -Carl, Sam!- Gritou Carol de longe e nós fomos comer com o resto do grupo e depois demos partida. Coloquei minha cabeça no ombro, entrelaçando meus dedos aos dele começando a dormir.

             [...]

             3 Dias depois

             -Bom dia.- Falou Zen e eu assenti lhe oferendo maçã- Quando damos partida?

             -Ainda temos de abastecer combustível.- Respondi com um sorriso e olhando para os lados- Só mais um pouco e veremos as montanhas de Alasca.- Concordou e olhei para o lado, vendo Carl e fui andando

             -Onde vai?- Me agarrou no braço com alguma força e eu a mirei com olhos entreabertos- Desculpe.

             -Não faz mal, vou ter com Carl, mesmo assim, pode ficar com Carol, Maggie... Eu vou ter com ele.- Mesmo assim, sentia um olhar nas minhas costas, me fazendo um calafrio nas costas

             [...]

             Estava dormindo, sonhando com donuts em Alasca bem agarradinha a Carl.

             Quando abri os olhos, notei que ninguém estava no carro, provavelmente estava tudo lá fora. Olhei em volta e Carl dormia apoiado na minha cabeça, oh, ainda me lembro esses momentos.

             -Bom dia Bela-Adormecida!- Gritei e ele acordou sobressaltado e eu sorri enquanto ele coçava os olhos, lhe dei um beijo matinal

             -Bom dia Sam.- Me levantei dali, tirando minha escova de dentes do bolso e a pasta, começando a escovar, depois de um tempo, peguei na minha garrafa de água, cuspindo o que restava no chão e depois comecei bebendo nada. Olhei para o lado, estava ali toda a gente parada vendo um murro extremamente alto. Continuei bebendo... Me engasguei olhando para aquele murro, estava meio congelado e parecia ser feita de aço- Que se passa?- Também olhou ficando chocado


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Notas finais do capítulo

Chegaram, Maggie deu uma a notícia e agora ficará lá, bem, felizes para sempre.
Não matei nenhum deles, mesmo assim, ainda não continuam seguros, só porque gosto muito deles.
Como será Alasca, para além dessa parede enorme de metal?
Comentem, favoritem e principalmente, gostem.



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