Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 20
Cap. 20- Bad Dreams Come True (Part II)


Notas iniciais do capítulo

Oi cupcakes. De volta com a parte dois.
Que será de Sam e Carl? Bem, outro capítulo para explicar tudo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/407582/chapter/20

Cap. 20-Bad Dreams Come True (Part 2)

Três dias passaram, estava comendo cereais, de pernas cruzadas calmamente no bloco C, com o resto das pessoas. Ainda pensando em tudo, olhava para Jennifer que sorria para mim, tinha só vontade de esmurrar a cara dela, toda. Carl entrou no bloco e eu terminei rapidamente de comer, indo para a biblioteca, pegando num livro para ler.

Eu e ele estávamos bem, mesmo assim, eu... Tinha de o fazer. Parei para pensar com cara triste. Aquela noite, hoje, eu não sei... Deveria mesmo fazer. Eu não sei o que fazer. Acabei por não levar nada, indo para o topo de um edifício pelo das grades, me sentando no chão.

–Você ainda não terminou com ele.- Comentou Jennifer- Aliás, você dormiu com ele.- Continuava olhando para os walkers, até minha vontade de a matar passava, estava triste, não muito usual para mim. Felicidade para mim é praticamente tudo, como sentimentos, mas não como esses. Se não terminar com ele, lhe matam, se terminar, eu fico infeliz, ainda mais- Ouviu sua vadia?- Voltei ao mundo real, segurando no meu colar com força para não lhe partir a cara- Eu estou falando com você!- Gritou e eu me virei para ela, me erguendo e lhe dando um murro no nariz

–Olhe aqui, eu falo com você se quiser, vai chamar vadia à sua mãe.- Afirmei zangada enquanto ela via seu nariz. Estúpida, se achando a rainha da Arábia Saudita- E não se preocupe, ao contrário de você, eu faço as coisas certas.

–Ele também me mandou te informar de algo.- Continuou e eu parei a mirando- Philipes disse que assim que tudo estiver pronto, vamos tomar a prisão.- Eu estranhei, unindo as sobrancelhas

–E quando isso vai ser?

–Quando for, você não precisa de saber, apenas mantenha a sua parte.

–Vocês querem que formemos um grupo e nem confiança tem em mim?- De olhos entreabertos a mirava que apenas ficava em silêncio- Ok.- Desci indo para algum lado qualquer. Tinha de terminar com Carl, tinha de ser... Eu, não sei como fazer.

–Sam.- Disse Glenn correndo a meu encontro- Vamos à cidade?- Questionou e eu uni as sobrancelhas

–Para buscar mantimentos?

–Não, uma prenda para a Maggie.

–Porquê eu?- Ele me mirou, estreitando os olhos

–Que se passa hoje? Está usando maquilhagem?

–Não, continuo normal.

–Enfim, preciso que uma opinião feminina. E você como é minha amiga, me vai ajudar. A Beth estava cuidando da Judith, gosta muito dela e você, bem, nunca me deixa mal.- Dei os ombros- Então vamos.

Pegámos num carro, eu olhava pela janela, havia um walker no meio do trigo, andando lentamente como todos, tentando nos alcançar, mas depois desistiu vendo que não conseguia. Desistir? Não foi o que eu fiz praticamente? Eu odeio fazer isso, mas que posso fazer? Morrer por amor? Sempre odiei isso, como nos filmes lamechas das mulheres, terrível, minha mãe e Lucas gostavam de ver isso e gastar mais papel de assoar. Pobres árvores!

–Que se passa Sam? Está muito pensativa hoje.- Se fosse só hoje...

–Nada, só um pouco cansada.

–Eu notei.

–O quê?- Virei minha cara para ele que me olhou e depois comecei a ganhar uma nova cor- O Carl te contou?- Assentiu e eu fiquei ainda mais frustrada

–Tomou a pílula?

–Claro! Não sou idiota, muito menos burra, muito menos atrasada.- O asiático deu uma gargalhada, parando em frente duma cidade- Isso é seguro?

–Sim, os walkers deixaram de ficar aqui, moveram-se para os sítios mais altos e para a prisão.

–Entendo.- Sai do carro- Então, vamos onde?

–Para uma joelharia.- Andando até lá, adentrámos, fechando a porta. Havia um walker que Glenn matou e depois ficámos escolhendo. Apenas cocei meu olho, estava mesmo fatigada e cheia de remorsos. Minha vida, que desgraça. Esse apocalipse todo, desgraça.

–Que tal esse?- Mostrei um anel

–Ela já tem.

–Brincos?- Ele concordou e começámos a procurar, havia uns com pendentes decorados com pequenas rosas por dentro- E esse? É bonito.

–Não muito prático.- Procurei outros e então pensei numa pulseira- Esse é bonito.- Nos mirámos, era esse

Andando de volta para o automóvel, considerei, mais tarde ou mais cedo, tudo acontece, para manter minha pele a salvo tudo tem que acontecer. Chegando à prisão, passei por Carl.

–Será que podemos falar?- Questionei e ele assentiu com um sorriso, minha coragem começava a diminuir, meu coração, a voz da razão, aquela que me guia. Assim que chegámos ao telhado, eu o mirava, ou então tentava.

–Que quer falar?- Demandou e eu olhei para o chão, depois fechei os olhos, sentindo calafrios, tentando ganhar coragem- Sam.- Se aproximou de mim abrindo os braços para me abraçar e eu recusei o mirando, Carl já unia as sobrancelhas

–Carl, não.- Ele continuava sem perceber e eu de lábios entreabertos, os esbarrava um no outro- Eu não posso, nem quero.

–O quê?- Começava a entender e parecia ficar com uma voz desiludida enquanto deixava seus braços caírem ao lado do seu corpo e eu continuei em silêncio- Não pode o quê?- Passei a mão pelo pescoço, olhando para os lados

–Continuar mentindo para mim própria. Eu gostava de você e ainda gosto, mas não com a mesma...- Fechei os olhos, tentando manter meu coração frio- Não com a mesma intensidade.- Tirei do meu bolso o colar esticando o braço- E é por isso que eu quero terminar com você.

–Não gosta de mim? Então e aquela noite? Foi diversão? Não significou nada?!- Começou gritando e eu ficava em silêncio esperando que ele pegasse naquele fio- Me responda! Olhe para mim nos olhos e me diga que não sente o mesmo que eu.- Mirei os lados, queria que isso fosse... Um pesadelo e que acordasse logo- Olhe para mim.- me apertou os ombros bruscamente me abanando e apertei o colar, tomando ainda mais coragem

–Não, não gosto!- Mirei de vez seus olhos que estavam brilhantes, quase chorando, apenas me aproximou dele, me jogando um beijo violento, mesmo que quisesse não retribuir, eu continuava o fazendo. Tentando colocar sua língua, o mordi- Pare!- Coloquei meu cabelo com a mão para trás, tentando me ajeitar- Apenas pare e aceite o colar.- Ele ia agarrar, mas em vez disso me puxou pela minha mão, fazendo com que ficasse mais perto dele

–Você está me mentindo. E com certeza tem a ver com a Jennifer, você me ama e sabe disso.- Me estava apertando o pulso

–Me larga!- Gritei me soltando, suspirando fundo

–Fique com o colar.- Deu as costas, saindo. Eu andei em volta, olhando para o céu, aquele sol entre as nuvens queimava meus olhos, coloquei minhas mãos nelas, tentando não chorar. Esfreguei meus olhos, ainda tentando acordar para a realidade

–Carl.

–Sim.- Olhámos para a frente, mesmo assim de mãos dadas, cocei meu pescoço, tentando descontrair.

–Tenho um segredo para você.

–Daqui a três anos, esse segredo não vai resultar.- Brincou e eu ri

–Porquê? Significa que te vou deixar de amar daqui a três anos?- Ele me olhou admirado, rindo um pouco sem graça, começando a ficar vermelho. Encostei a cabeça no seu ombro- Eu te amo.- Declarei, olhando um bocadinho para ele, que sorria e deu uma tosse a fingir.

–Isso significa que somos namorados?- Confirmei balançando a cabeça afirmativamente

[...]

–Estaremos sempre juntos?

–Sim.- Respondeu de volta me abraçando

Estava sentada no chão, pensando em tudo, como se tivesse acontecido ainda ontem, mirando aquele colar, segurando na parte do mocho, brincando com ele entre meus dedos. Tudo tem um fim... Estou farta dessa regra. Estou farta de Jennifer, governador... Estou farta. Que faço?

De tarde estava comendo uma maçã, sentada perto d’uma árvore contando suas folhas e vi Carl andando com Jennifer, de lado a lado. Ele me mirou, desviando logo e eu apertei mais o fruto, frustrada. Suspirei fundo tentando me controlar.

–Tudo bem?- Questionou Hayden chegando e eu dei um meio sorriso- Vejo que sim.

–É. Está tudo bem.- Sussurrei para mim mesma. Que culpa tenho eu? Oh espera, imensa. Mesmo assim, como iria defendê-los? Cedi à chantagem, como saberei que ele cumprirá a sua parte?

Três dias depois

–Alguém viu a Jennifer?- Questionou Sasha chegando ao bloco- Já não a vejo há um bom tempo, é o dia dela para irmos à cidade.- Olhei em volta e depois me deparei com os olhos de Carl, estreitando os olhos para ele. Quando me mirou de volta, continuei comendo meus cereais.

Depois fui para o topo do edifício, não eu estava andando e assim do nada fui puxada para um quarto. Alguém colocou a mão na minha boca.

–Não fale.- Disse o Governador e eu suspirei fundo, retirando sua mão nojenta e limpando os lábios- Onde está a Jennifer?- Questionou. Ele também não sabe?

–Não sei.- Respondi sinceramente e ele me puxou pelos cabelos

–Você está testando minha paciência?- Abanei a cabeça negativamente segurando na sua mão. Ele me mirou nos olhos, me soltando bruscamente. Deu costas para mim, colocando uma mão na cintura e outra passando pela boca- E agora?

–E agora?- Pensei por um bocado e depois sorri de lado- E agora você está em desvantagem.- Dei um risinho convencido. Philipes se voltou para mim, me apertando a mandíbula- Não me toca rato do esgoto.

–Fecha essa boca desgraçada.- Me deu um estalo me jogando no chão. Continuando a apontar-me o dedo indicador- Eu continuo mandando em você. E se não me obedecer e contar a todos, eu viro sua vida num inferno.

–Não se preocupe. Desafios são sempre bem-vindos.- Sorri sarcasticamente passando a mão pela minha bochecha. Ele parecia mesmo frustrado. Apenas peguei numa faca indo contra ele que me jogou para o chão com mais força

–Você não está ao meu nível! Nem você, nem James, nem seu irmão da merda. Seus trastes.- Me deu um pontapé nas costelas- Ela morreu, isso significa que você virou meu brinquedo, entendeu?- Me segurou pela gola, me empurrando contra a parede. Coloquei minhas mãos na sua cara, apertando nos seus olhos, fazendo com que gritasse e me jogasse novamente- Sua...- Se aproximava de mim e eu peguei num vidro partido lhe espetando no peito

Comecei correndo pelo corredor, tinha de contar a alguém, mesmo assim ele me seguia. Eu concentrada, acabei por tropeçar, batendo com a cabeça no chão. Ouvindo os passos dele, olhando em volta, estava começando a ficar desfocado e depois tudo entrou em preto

Pulseira:


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Onde foi Jennifer?
Evaporou? Morreu? Desmaiou? Não se sabe, e ficaremos a saber no próximo episódio de Sweet Nothing!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Nothing" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.