Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 17
Cap. 17- Carl & Samantha Grimes


Notas iniciais do capítulo

Esse é mais calminho, mais curtinho para não vos desgastar os olhos e... Não posso dizer grande coisa. Um namoro longo entre dois adolescentes no meio do apocalipse... E já lá vai um bom tempo...

Boa leitura.



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Cap. 17- Carl & Sam

Dia seguinte, escolhendo novamente a roupa, continuava calor, coloquei umas calças dobradas nas pontas, colocando sob minha regata de renda bege. Ando muito chique esses dias, os zumbis não comem roupa, nem estilo. Saí indo comer alguma coisa, peguei na maçã, outra coisa que não comem.

Fui para o topo do edifício, esperei por Carl, mas que se passava? Saí dali, andando pelo pátio, estava Peter dando toques de bola e eu me aproximei dele olhando em volta, procurando para ver se ele estava aqui.

-Bom dia.- Afirmei e ele parou de dar os toques na bola. Mesmo assim continuei mastigando a maçã doce

-Bom dia Senhorita Grimes.- Respondeu e eu quase me engasguei tossindo e batendo com um punho no peito, enquanto ele ria. Eu limpei minhas lágrimas apenas pestanejando bastante- Que foi?

-Está muito estranho. Sra. Grimes? Não, é Senhorita Scherbatsky.- Ele considerou olhando para o ar

-Tem a certeza que não tem descendência russa ou Judeia?- Uniu as sobrancelhas e eu ergui uma

-Tenho, eu sou americana, minha mãe tem descendência russa.- Confirmei olhei em volta- Viu o...

-Carl? Vi.- Estranhei- É, ele disse para te dar isso.- Peter me entregou um papelzinho, assim que abri: “Se dirija ao bloco C, debaixo da sua cama.” Olhei para ele mastigando lentamente a maçã na minha boca- Que é isso?

-Descubra.- Voltou a dar os seus toques de bola, e dei os ombros indo para o bloco C, indo para a minha cama, me agachando, tinha outro bilhete. Tirei e comecei lendo. “Responda às perguntas de Hershel”

-Oi Sam.- Me assustei batendo com a cabeça- Cuidado.- Por falar no diabo. Ele se aproximou se sentando na cama- Vejo que tem o bilhete.- Assenti- Agora a pergunta. Se acertar, vai, se não, fica em segredo.

-Parece-me bem.- Me sentei na cama também

-É sobre o Carl.- Pensei e assenti- Qual é a pessoa que ele menos gosta daqui?- Sorriu e eu mirei meu avozinho pensando bem. Peter, melhor amigo, eu, namorada, Jennifer, inimiga da namorada e o seu...

-Hayden.- Ele logo me deu outro papel que dizia “A torre de vigia número 3” Fui logo correndo até lá e vi Maggie e Glenn encostados numa máquina ali, de mãos dadas- Que se passa? Estão jogando comigo? Onde está Carl?- Perguntei desconfiada e eles só davam risinhos cúmplices

-Na horta.- Disse Maggie. Fui até lá, havia ali uma barra enorme de madeira e lá estava aparafusado outro bilhete, tentei chegar lá, até de bicos dos pés, ou então saltando, absolutamente nada. Olhei em volta, vi um banco, o trouxe colocando-me em cima retirando. “Na esquina”.

Onde? Me lembrei naquele dia e fui até lá, era o contentor, havia uma seta feita de pedras, no chão, apontando para uma porta ao lado, adentrei, olhando para a parede, havia outra seta feita de grafite vermelho, era um percurso até uma porta, parecia ser feita de aço ou de ferro e janela circular parecia os dos barcos, espreitei, ninguém estava lá. Tentei abrir a porta, estava aberta já, pus minha cabeça espreitando e entrei.

Na mesa, passei meus dedos lá, vendo outro bilhetinho. “Procure nas gavetas.” Fui para detrás do escritório, vendo as gavetas, pelo menos estava na última deste lado.

-Procurando algo?- Questionou uma voz e eu bati com a cabeça na mesa e ele riu. Au. Passei a mão pela minha cabeça tentando acariciar. Olhei quem era, Carl

-Que tipo de jogo é esse? Estou cansada, nunca tive de me cansar assim tanto?- Mirei ele que cruzava os braços se encostando na parede

-Continue procurando.

-É alguma bomba?

-Não, mas porque diabos iria ter uma bomba aqui?- Concordei continuando a procurar, vi uma caixa numa dessas. Droga. Que não seja anel de noivado. Tirei a caixa dali, dando um sorriso para ele. Não me peça em casamento. Engoli seco, apenas olhando para a caixa- Não vai abrir?

-Ainda estou pensando.

-No quê? Precisa de ajuda?- Neguei com a cabeça, pegando na tampa de veludo azul-petróleo. Como haveria de ser um anel, essa caixa é enorme. Abri e vi um colar, suspirei fundo de alívio.

Olhei melhor para ele, colocando a tampa por debaixo da base, era bonito, sério. Ri um pouco confusa, mesmo assim, ele me surpreendeu. Suspirei fundo de novo.

-Porque suspira fundo? Esperava o quê?- Me questionou um pouco confuso e eu não podia dizer. Apenas lhe dei um beijo

-Amei.- Pus um braço em volta do seu pescoço lhe dando outro beijo- Afinal jogos têm sempre recompensa. Mas porquê?

-Porque eu tinha de pedir desculpas pelo que disse ontem.- Não era preciso, despois da cena de ontem, acho que ficámos bem- E porque estamos praticamente um ano juntos.

-Como sabe?

-Lucas conta os dias.- Me beijou, me levando para a mesa, aquela situação de ontem, a adrenalina. Coloquei aquela caixa em cima da mesa, meu coração palpitava bastante, minhas pernas estavam bambas, irrequietas. Me sentei em cima da mesa, ele colocou a mão na minha nuca, tentando criar menos espaço que já não dava, coloquei os braços por debaixo dos seus, agarrando sua camisa nas costas com alguma força.

Ele passou sua mão pela minha, me deitando na mesa, dando algum espaço para respirar, eu tentava recuperar ar, nunca me irei fartar desse beijo. Voltou a selar nossos lábios de maneira um pouco violenta, mas ao mesmo tempo gentil, explorando minha boca. Assim que parou, lambi meus lábios, o encarnado nos olhos

-Feliz dia de Carl e Sam.- Falei e sorrimos


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Um capítulo só de Carl e Sam para quem gosta muito deles.

No próximo, será mais um ressurgimento de outra personagem, e não, não é pai da Sam. E tem sim a haver com a Jennifer, mais conhecida por vadia. *u*

Bye people!



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