P.O.V Fushimi

Ela me levou até o quarto que ela ia ficar.
Quando chegamos tinha uma menina arrumando as coisas.
Ela era como cabelos pretos com luzes vermelhas e roxas, e pele um pouco morena. Seus olhos tinham lentes vermelhas.
E vestia roupas emo.
— Yo! Eu sou Lewis Evy e... AHHHHH!!!!!— Ela gritou.
— Pare! - Mizore gritou de volta, fazendo-a se calar. - Qual é o seu problema? - Ela perguntou, raiva sendo envenenada em suas palavras.
— Er... - Ela começou a corar.
Mizore me pôs em uma almofada.
— Eu sou sua vizinha e fiz compras para você. - Evy disse, por fim.
Senti Mizore relaxar um pouco.
— Obrigado. Foi muito gentil. - Mizore disse e depois jogou-se no chão, de joelhos como se estivesse idolatrando algum deus. -  Desculpe-me por gritar com você. - Ela disse e se levantou segundos depois.
— O-oh! Está tudo bem realmente. Então, eu venho aqui mais tarde, certo? - Evy perguntou.
— Claro que sim, Evy-San. - Mizore disse, soando animada.
— Bye! - Evy despediu-se, fechando a porta.
— Espere aqui, Fushimi. Vou pegar um pouco de gelo para os hematomas. - Mizore disse.
— Tudo bem. - Eu respondi.
Tomei esse tempo para olhar em volta.
O quarto consistia nas cores: preto, cinza e roxo.
A mesa a minha frente era de cor clara em comparação ao resto do quarto.
O sofá estava em uma capa de azul escuro.
E o Futon estava forrado com um lençol azul claro.
A casa parecia ter pouca tecnologia, somente oque ela poderia precisar.
Na verdade, tirando as cores , parecia mais como isso (decoração-oriental-fotos) e isso(Quartos-estilo-oriental)
— Oi! Fushimi. O que achou da minha nova casa? - Mizore perguntou, voltando da cozinha, sem as malas e aquele troço.
— Tradicional. - Eu respondo.
— Eu gosto assim. Não sei como conviver com todas as engenhocas fazendo barulho de hora em hora. - Ela disse, preparando um tipo de pomada. - Ponha o gelo no rosto. Para não ficar inchado. - Ela disse.
Fiz o que ela pediu, e adivinha?
Está inchado.
— Desculpe te bater tanto assim. - Ela disse.
— Está tudo bem, eu tenho culpa nisso. - Eu respondi. - Por que você sempre anda com esse bastão? - Eu perguntei.
— Foi um presente do meu mestre. Um ano antes de ele sumir. - Ela disse. - Levante a blusa. -
— Para que? - Eu rapidamente perguntei.
— Eu dei um chute nas suas costelas. Não quebrei nada, mais bloqueei seus poderes e deve estar uma marca horrível. - Ela disse, com um olhar chateado.
Lentamente eu puxei a blusa e quando o local estava a vista ela começou a aplicar o remédio.
— Ai! - Eu vaio de dor.
— Desculpe. - Ela pede. - Não está tão ruim. Você só tem que se recuperar. Fique aqui enquanto isso. - Ela disse, estendendo a mão para mim.
Eu segurei sem hesitar.

" Parece que eu confio nela. Acho que ter amigos não é tão ruim. " Eu pensei.

Ela me deitou no Futon e me cobriu.
— Quer alguma coisa para comer? - Ela perguntou.
— Não, obrigado. - Eu digo.
— Bons sonhos. - Ela disse, beijando meu rosto e levantando, indo para a cozinha novamente.
Senti meu rosto esquentar e resolvi dormir antes que ela visse.