P.O.V Mizore.

Eu estava um pouco feliz hoje.
Mesmo com minha personalidade medonha, eles ainda gostam de mim.
Agora eu vou ao tal bar com Evy.
Após meu banho vim escolher a minha roupa.

" Como é um bar, não preciso me arrumar tanto, certo? " Eu me perguntava.
Resolvi escolher um vestido, apesar de não gostar muito disso.
Ele era um vestido creme.(http://2.bp.blogspot.com/_ZFtq-hNlXGE/TQJBXunF-RI/AAAAAAAABkc/_2OyGOwIbTw/s640/23_final.jpg)
E também decidi por um short por baixo, como precaução.
— Evy. Tem uma sandália sem saltos que combine com isso?— Eu perguntei apontando para mim mesma no vestido.
— Oh! Sim. Acho que tenho sim!—Ela exclamou correndo. - Aqui!— Ela disse, quando voltou dois minutos depois.
Era uma sandália trançada com salto baixo.
(http://www.oscarcalcados.com.br/images/product/8D41E130107112904.JPG)
— Agora passe esse batom.— Ela disse, me dando um batom cor de cereja.
Eu o passei e peguei uma bolsa.
Dentro dela eu coloquei uma arma/pistola, novamente para emergências, uma blusa dobrada, também para emergência,meu celular e fones de ouvido e o PDA. (bolsa:http://cdn1.todamulher.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/b/o/bolsa-fellipe-krein-bo17088gr_vn03.jpg ela não tem o feche para fechar em cima)
Escondi a arma com minha blusa e coloquei as outras coisas por cima, junto com minha carteira.
— Ponha o batom ai dentro para retoque. - Evy disse.
Ela já estava arruma.
Diferente de mim, ela usava um vestido roxo e curto.
(http://img02.portaisdamoda.com.br/gal19/16020ndm2.jpg)
Olhei-a estranho. Evy não perece o tipo de pessoa que usa esses vestidos, mas deixei isso passar.

" Deve ser só para chamar a atenção do cara que ela acha bonito. " Eu pensei.

Ela também tinha sapatos de salto alto preto.(http://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSKFCCn0f_GNhVdoLCpxZUbaRiguQ_ojJyhaOdL0XmYur85SUPk)
Dei-lhe outro olhar estranho.
Ela tinha uma sombra preta ou azul forte no olho, lápis preto, rímel e batom vermelho muito forte. Mas, nada de blush.

" Certo... isso está ficando ridículo. " Eu pensei.

O cabelo dela parecia aqueles de top model e estava louro dorado(http://mundodasdicas.com.br/wp-content/uploads/2012/07/modelos-de-cabelo-dourado.jpg
— Venha aqui. Vou passar um pouco de Blush em você.— Ela disse.

—---Alguns segundos depois.---------

— Cara, como você consegue?— Ela perguntou.
— O que?— Eu rebati.
— Ter uma aparência inocente, ser forte e corajosa e parecer absolutamente sexy?— Ela pergunta, me fazendo corar. - Cara, eu queria saber como. Mais, acho que você não faz por querer.— Ela terminou, dando-me uma piscadela. - Agora, seu cabelo .— Ela disse.

—---Alguns minutos depois-----

Ao termino, ela tinha penteado e prende-lo em um penteado semi-preso com tranças. (Ignorem a Miley eu só queria o penteado http://2.bp.blogspot.com/-oK83nylX6Sc/UOGf1c-A5NI/AAAAAAAAEtM/Oe5XFL9NRGo/s400/semi+preso+m.jpg)
— Ficou bom.— Eu disse, tentando soar lisonjeira para ela.
— Sim. Eu sei. Vamos.— Ela disse quase que secamente, saindo pela porta.
Eu peguei minha bolsa e sai também .
" Ela está tão estranha. " Eu pensei, sentindo-me confusa.

—-------–---------Honra----------------------

— Sugoi!— Eu exclamei, quando chegamos.
Tanto o lado de fora como o lado de dentro me lembravam tanto de Londres.
Foi ai que percebi que aquele menino Misaki e o gordão, Rikio eu acho estavam lá sentados.
— Kuso... - Eu sussurrei.
Evy me arrastou até o balcão aonde um homem limpava uma taça.
Ele olhou para mim e disse:
— Ah! Ai está a famosa menina que venceu Fushimi e ainda por cima assustou Rikio.— Ele disse, com um sorriso no rosto. - Meu nome é Kusanagi Izumo, mas pode me chamar de Izumo ou Kusanagi se preferir.— Ele disse.
— O-oi! Kusanagi-san. Pensei que não ia contar isso a ninguém!— Rikio exclamou.
— Mais ela não é ninguém, certo?— Riu, ainda olhando para mim.
Eu simplesmente ignorei os dois e olhei em volta.

" Muito arrumado para um bar. " Eu pensei. " Deve ser aqui que eles se reúnem, mas eles também atende clientes. E ainda continua arrumado. " Eu pensei, admirada com a limpeza.

Reparei que Evy olhava para mim com raiva.

" O que deu nela? Eu não fiz nada, e ela me arrastou até aqui. Além disso... como mesmo que ela pintou o cabelo de loiro em tão pouco tempo? Acho que aquilo era uma peruca então. " Eu pensei e tentei ignorar seu olhar.

— Gosta do que vê?— Izumo perguntou.
— Sim. Lembra-me de Londres. A arrumação... a madeira. - Eu disse e dei de ombros, voltando a olha-lo.
Seus olhos estavam brilhando enquanto ele olhava para mim.

" Uou. Acho que eu atraio gente estranha. Mais e dai? Eu também sou estranha! " Eu pensei.

— Isso é porque a madeira é importada direto de Inglaterra e eu me inspirei nela também quanto a arrumação.— Ele disse, um pouco animado.

" Esse lugar deve ser um dos maiores trunfos dele. " Eu pensei, sorrindo.

— Você parece mais amigável agora. É seguro chegar perto?— Rikio perguntou.
— Claro, por que não?— Eu repliquei, prendendo um riso.
Rikio sento-se do meu lado direito enquanto Yata sentou-se do lado esquerdo, e só para constar, estava mais vermelho do que um tomate.
— Você é tímido. Que gracinha!— Eu disse para Yata, fazendo-o corar ainda mais.
Eu ri de leve e virei-me para Izumo.
— Tem algum tipo de bebida não alcoólica além de água?— Eu perguntei.
— Claro. Vou trazer assim que terminar com o pedido de sua amiga.— Ele disse, andando até Evy que pareceu se animar.
— Então... como foi a investigação de vocês? Algum progresso?— Eu perguntei.
— Não conseguimos nada. Disseram que o cara nem estava matriculado.— Rikio disse.
— Puxa, que barco.— Eu disse, usando uma expressão que minha gangue usava.
— Hã? Você fala gozado as vezes.— Rikio comentou.
— Aprendi com, uma gangue de rua. Eu passei um tempo com eles quando fiquei sem teto.— Eu disse sorrindo.
— A-ah! Como assim? Quer dizer... Você não tem pais?— Rikio perguntou.
— Não. A única família que tive foi meu mestre e os monges do templo. Depois que meu mestre sumiu, eu comecei a entrar em encrencas e brigas de todos os tipos e os monges tiveram que me expulsar do templo. Eu roubei algumas joias e vendi na loja de penhores e aluguei uma casa. Quando percebi o que fiz, tentei procurar um emprego, mas ninguém queria empregar uma criança de 11 anos. Eu morei nas ruas por um anos. Dois anos atrás, um senhor me deu abrigo e comida e disse que eu podia frequentar as escolas públicas. Então , pela sua idade, o senhor morreu de infarto no ano seguinte, enquanto eu continuei a estudar. Consegui uma bolsa de estudos e aqui estou eu. Uma pessoa quase mudada. - Eu murmurei minha história de forma que só eles pudessem ouvir.
— Isso é muito triste querida.— Izumo disse.

" Eu não vi ele voltando. Bom, não faz mal. " Eu pensei.

Então algo estalou em mim e eu comecei a rir.
— O que foi? Qual é a graça?— Izumo perguntou, confuso e preocupado.
Eu me controlei e sorri.
— Nada realmente. Só que eu vou acabar morrendo por falar demais. - Eu terminei. - Obrigado. - Eu disse, tendo um gole da bebida.
— Claro que não vai. - Rikio disse.
— As coisas na rua funcionavam assim.— Eu comentei e ele se encolheu, parecendo arrependido.

" Esses caras são legais afinal. " Eu pensei.

Tomei outro gole da bebida...Chocolate?

" Certo. Izumo me acha uma criança, mas, quem sou eu para discordar? Adoro chocolate e isso está uma delícia. " Eu pensei.

— Izumo? Quanto custa?— Eu perguntei, pronta para pegar a carteira.
— Nada.— Ele respondeu servindo Evy e pegando o dinheiro.
Evy pareceu travar um pouco quando ele disse.
— Nada? Como assim? Eu vou pagar de qualquer forma.— Eu digo, não querendo ser tratada como se fosse especial.
— Se fizer isso, eu tranco você e Yata em um quarto.— Ele disse, sorrindo vitorioso como eu e Yata coramos em tons absurdos.
— Pervertido. - Eu sussurrei, tomando um gole do chocolate.
Trocamos conversa fiada até dar 17:22 pm.
— Acho melhor eu ir, está escurecendo.— Eu digo, me levantando. - Você vem Evy?— Eu perguntei.
— Não.— Ela respondeu com mau humor.
— Ok. Tchau meninos. - Eu aceno, andando para a porta.
— Tchau Mizore.— Eles responderam juntos.

—--Nada aconteceu a ela, por isso, saltar tempo-----

Chegando em casa ( Dormitório), eu rapidamente tirei a pistola e a guardei. Fui tomar banho e trocar a roupa.
Mudei para um pijama confortável todo branco.

" Igual a mim! " Eu exclamei na minha mente.

Fui tirar as coisas da bolsa e vi um pedaço de papel lá dentro.
— Quem... Yata.— Eu ia me perguntar que tinha posto, mas , lembrei-me que Yata estava sentado do meu lado esquerdo.
Comecei a ler e no término deixei-o cair.

" Isso só pode ser uma piada. "Eu pensei com a boca aberta.

Ia voltar a lê-lo mas, minha barriga roncou.

" Vou comer uma coisa antes. " Eu pensei, deixando o bilhete em cima da cama e indo para a cozinha.