K Project Alternativo escrita por Moon Biscuit


Capítulo 10
Eu conheci Mizore...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo inteiro P.O.V Shiro-Kun!



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P.O.V Shiro

Flash Back

Mais por que nó temos que ir?— Eu perguntei a Kukuri.
— Porque vocês três estão atoa por ai. - Ela respondeu.
— Tudo bem. - Eu digo suspirando em derrota.

—Aeroporto

— Ok! O nome dela é Ame Mizore! - Eu disse, enquanto Kuro escrevia seu nome nas placas.
— Agora, nós temos que esperar. - Kuro disse.

—5 minutos depois.

— Hey! Por que estão me esperando? Não me disseram que alguém viria.— Uma voz nos perguntou.
— O-oh! Senhorita Ame. Nós queríamos dar um pouco da hospitalidade de nosso colégio e da nossa cidade. Vamos ajuda-la a encontrar seu dormitório. - Eu digo.

Ela é bonita. " Eu pensei, com o rosto um pouco quente.

Vocês podiam esperar no metro. Não é como se eu fosse me perder aqui dentro.— Ela disse, inclinando a cabeça. - De qualquer forma... - Ela disse, voltando a andar.
O-Oi! Matte! - Eu chamei.
Vamos logo.— Ela disse, se virando para mim.
— H-hai. - Eu gaguejei.

" Kuso... Por que eu estou tão nervoso? " Eu pensava.

Caminhamos em silêncio até a saída, de vez em quando eu olhava para ela e desviava o olhar com o rosto em chamas.
Então eu resolvi falar.
Eu sou Isana Yashiro. Essa é Neko. - Eu disse apontado para Neko.
Neko sorriu e acenou.
E esse é Yatogami Kuroh. Kuro para abreviar.— Eu disse apontando para Kuro.
Ele curvou-se como respeito.
É um prazer conhece-la.— Ele disse.
Eu sou sou Ame Mizore. Por favor me chame de Mizore, ou Ame se preferirem.— Ela disse, se curvando para Kuro.
Hai! Mizore-chan!— Eu disse. - Me chame de Shiro, pelo caminho.— Eu completei.
Ela deu-me um olhar questionador .

Espero que ela não se importe com isso. " Eu pensei, feliz que eu finalmente tinha falado.

—Tudo bem... - Ela disse.

—Metrô

Estamos dentro do metro nesse momento e a Neko não fica parada no lugar, Mizo-chan pareceu um pouco confusa, mas não questionou nada.
— Se vierem perguntar sobre ela, nós nunca nos vimos.— Ela resmungou olhando para a janela.
— O que quer dizer Mizo-Chan?— Eu perguntei.
— Mizo... -Chan? Tá me achando com cara de comida é?— Ela disse, irritada.
 Não. Eu só abreviei o seu nome, como um apelido carinhoso.— Eu disse, sorrindo docemente.
— Apelido... carinhoso?— Ela perguntou, mas a si mesma.
— É. Você nunca teve um? - Eu perguntei.
—Chuva prateada... É a tradução do meu nome... e era com o meu mestre me chamava. - Ela disse.
— Ele... faleceu?— Eu perguntei.
Sim e não. Ele desapareceu na verdade. Mais... ele sumiu desde o meu aniversário de 8 anos. E eu tenho 15 agora, então ele foi dado como morto.— Ela disse, coçando os olhos.
Posso perguntar o que é isso nas suas costas e por que você não passou no detector de metais? - Eu perguntei , tentando desviar a conversa.
Isso é uma invenção minha. Aparentemente uma arma de fogo, mas, o que importa é o que está escondido nela.— Ela disse, sorrindo de leve.
Neko sentou-se do seu lado, parecendo interessada.
Eu posso programá-la para fazer várias coisas, dependendo do que eu preciso. E quanto ao detector, é que eu não queria que a fiscalizassem. Por isso, preferi ser revistada.— Ela explicou.
Alguma coisa errada?— Kuro perguntou.
Eu nunca interagi muito com as pessoas... nunca tive amigos... não sei como me comportar, muito bem.— Ela disse, voltando os olhos para a janela.
— Bom, eu sou seu amigo agora Mizo-Chan!— Eu exclamei.
Miau! Eu também!— Neko exclamou.
Eu posso ser seu amigo se quiser senhorita Mizore. - Kuro disse.
— Mizore. Só me chame de Mizore, Kuro. - Ela disse. - E obrigada... por serem meus amigos. Mas... se eu agir estranho, por favor, não vão embora.— Ela pediu.
Isso não é problema. Verdade. - Garanti.

—Pulando o tempo...

Chegamos Mizo-chan!!!— Eu exclamei.
— Isso é... bom.— Ela disse, vendo Neko correndo.
Eu lhe mostrei partes importantes de cidade para ela. Como: o supermercado e coisas do gênero.
E esse é nosso colégio! - Eu exclamei, fazendo-a saltar um pouco. - O que ouve Mizo-chan?— Eu perguntei um pouco preocupado.
Eu me distrai. É que é uma cidade tão bonita que eu me distrai facilmente. - Ela disse.

" Ela está mentindo. " Eu pensei.

— Oh! Certo! Vamos te mostrar o dormitório. - Antes que que conseguíssemos dar mais um passo uma voz disse:
Isana Yashiro.— A voz jovem e cansada disse atrás de nós.
Estou detendo você pelo assassinato de Tatara Totsuka.— Ele disse.
Kuro, olhou para Mizo-chan para ver sua reação.
Não. Eu não assassinei ele. - Eu disse.
Então levarei você a...—  Mizore o interrompeu.
— Quais são as provas? - Ela perguntou.
Temos um vídeo.— Ele disse.
— Com tanta tecnologia a sua volta, não acha que foi uma armação? E mesmo que não seja montagem, um bom maquiador, poderia se disfarçar dele.— Ela respondeu
— Quem é você? - Ele perguntou.
Ame Mizore. Você? - Ela pediu.
— Saruhiko Fushimi. E eu não vou embora, sem que ele esteja preso.— Ele respondeu.
— Então eu te tiro daqui. - Ela retrucou.
Isso vai ser interessante.— Ele sorriu.
Mizore revirou os olhos.
Ela sussurrou algo para Kuro que não pude ouvir.
Kuro pegou Neko e eu para nos tirar de lá.
Fushimi percebeu e veio nos atacar.
Mizore tirou o bastão das suas costas e balançou-o na sua frente, sem a intenção de acerta-lo, mas ele se esquivou.
— Hm... você me lembra de Mi-sa-ki.— Ele disse.
Dare?— Ela perguntou.
Ele deu uma risada divertida.
— Você é uma gracinha. É realmente uma pena que esteja do lado inimigo.— Ele disse, retirando a espada da bainha.
— Lado? Eles são só meus amigos, e não trabalho para eles. E aliás, eu precisava matar o tédio, e que maneira melhor de fazer isso do que com um exercício?— Ela disse com sarcasmo.
Ele ri alto e um pouco descontrolado.
Então vamos dar um jeito no seu tédio.— Ele respondeu.
— Kuro. Nós temos que ajuda-la!— Eu grito, quando já estávamos em cima do prédio.
— Vamos confiar nela, mas vamos assistir daqui e ver o que acontece.— Ele disse, indo para a borda.
Ele tinha nos levado para um prédio baixo de onde podíamos ver e escutar bem.

Mizo-chan. Tome cuidado por favor. " Eu pensei, meu rosto começando a esquentar.

Ela me deu-lhe um olhar duro, mas, parecia se divertir. Ele correu na sua direção pronto para atacar.
Ele foi ataca-la pela esquerda, mais ela deu um giro em si mesma,como se estivesse dançando Ballet e chutou suas costelas.
— Ela têm boas habilidades.— Kuro disse.
Ele Voltou a ataca-la, só que pela direita e mais perto do rosto.
Ela esquivou por pouco e tentou acerta-lo com um soco.
Ele desviou por um triz e isso o fez recuar pela proximidade.
Pessoas começaram a se aglomerar em volta e no canto eu vi os dois caras que me atacaram naquela dia.
Fushimi também pareceu vê-los.
Ela olha ao redor e um sorriso aparece nos seus lábios.
Ela ainda segurava uma mala e mochila.
Ela deixou-os no chão e começou a tirar a armas, simplesmente largando ao lado das outras coisas, provocando um grande barulho.
Meus olhos se ampliaram um pouco, como o concreto da calçada foi rachado quando ela largou.

Mizo-chan. " Eu pensei, minhas bochechas se aquecendo ainda mais.

Fushimi engasgou de dor.
— Vamos logo com isso, Saruhiko. - Ela disse, em tom provocativo.
Ele tentou acerta-la de novo.
Uma,duas,três...
Nada.
Ela se esquivou sem falhar a respiração e sem nenhuma gota de suor.
Ele por outro lado, já parecia cansado.
Estava respirando forte e rápido, já estava suado e com o corpo tremendo.
Está fora de forma. Qual foi a última vez que treinou a formação da sua espada?— Ela perguntou, desta vez curiosa.
Ela começou a tentar a acerta-lo mas ele só bloqueava.
Ela parou as tentativas e o bastão retornou ao seu lugar.
Ela retirou a katana da bainha e olhou para ela, parecendo esquecer dele por um momento.
Fushimi repousou as mãos nos joelhos, obviamente exausto.
Ela pôs a katana no lugar e olhou para ele novamente.
Voltando devagar, ela pegou uma garrafa de água.Caminhou até ele no mesmo ritmo e eu se pôs na defensiva.
Tome. Vai ajudar.— Ela disse. - Não está envenenada. Eu não faço o estilo de pessoa que usa veneno. Pessoalmente, acho que é covardia. - Ela disse calmamente,como se fossem amigos e como se uma espada não estivesse apontada para o seu rosto.
Ele pegou a garrafa e bebeu a água quase desesperadamente.
As pessoas começaram a fuxicar do porque ela estava fazendo isso.
Ele devolveu-lhe a garrafa vazia.
— Isso é tudo o que você tem? Essa luta está um tédio.Ficaria feliz de lutar em uma partida mais séria. - Ela disse, sorrindo docemente.
Ele franziu a testa, em confusão.
*Suspiro* Vai ficar com rugas de expressão.— Ela comentou se afastando um pouco. - Vamos?— Ela perguntou.
Ele sorri e acenou que sim.
Ele tentou acerta-la pela esquerda novamente e ela fez o mesmo de antes, desta vez ele se esquivei e virou a espada tentando acertar a sua perna.
Ela simplesmente deu um mortal para trás parando agachada atrás dele e antes que ele reagisse ela me deu-lhe uma rasteira.
Ficando em pé, ela levantou a perna alto e voltou-a rápido na direção do seu rosto.
Fushimi escapou a tempo e viu ela criar um buraco no concreto da rua.
Melhorou.— Ela comentou.
Ele deu-lhe um sorriso e foi para ataca-la de novo.
Uma,duas,três...
Novamente nada.
Ela deu um grande sorriso parecendo ter um plano.
Ele mirou na direção do coração e ela moveu-se para esquerda.
Ele virou a espada de novo.
Ela esquivou-se e deu uma cotovelada em seu estomago, fazendo-o cambalear para trás.
Ela girou, pegando velocidade e acertou um chute direto em seu rosto.
Ele parou um pouco, tentando se recuperar.
Não foi o suficiente pra extrair um dente e nem sangue.
Ela entrou em uma posição estranha, que eu nunca tinha visto.
Um pé para frente e outro atrás, mãos abertas.
Parece Karatê...Mais algo me diz que não é.
Ele foi golpeá-la no estomago e ela deu um mortal no lugar.
Assim que pisou no chão, ela bateu a mão aberta no seu peito, que criou um tipo de pressão que o arremessou para trás.
Ele quase não conseguiu se levantar.Precisando se apoiar na espada para ficar de pé.
Já chega. - Ela disse, voltando a seus pertences. -Se quiser lutar comigo, não vai poder usar essa força. - Eu fiquei preocupado com isso.
— Uau, Saru. Apanhou de uma menina.— O garoto que tinha me atacado disse.
 É mesmo? Por que não vai e desafia ela para uma rodada? Aposto que ela ficaria feliz.— Ele disse.
— Eu não luto com meninas.— Ele disse, olhando na direção dela.
Ela já tinha recolhido tudo e sua arma em suas costas,j unto com o bastão.
— Você está bem para andar?— Ela perguntou, preocupação audível na sua voz, mas,não no rosto.
— Não.  - Ele disse.
Ela pegou seu braço e o apoiou no seu ombro e ele não fez objeção.
 Você vai ajudar ele?— O menino perguntou alarmado.
— Da mesma forma que eu ajudaria você se estivesse nessa condição ou pior. - Ela respondeu, sorrindo com todos os dentes.
 Hm... Mi-sa-ki tem uma queda.— Fushimi zombou.
 C-Cale a boca! - Ele gritou.
— Isso cabeção. Calado. - Mizore disse, batendo na sua cabeça.
 Ai.— Ele vaiou de dor.
— Vamos logo, antes que eu te jogue de uma ponte. - Ela disse, com um olhar um tanto sádico no rosto.
Ele concordou com um aceno de cabeça.
— Oi! Qual é o seu nome?— Um cara gordo perguntou.
Eu sou Ame Mizore. Chame-me de Mizo-Chan! - Ela disse, tão agitada que deixou Fushimi cair.
"- Itê! -" Ele resmungou em voz alta.
Kya!!!! Gomem!!!— Ela exclamou, levantando-o.
Você vê Shiro. Ela sabe se cuidar. Agora, não podemos deixar que Fushimi nos veja.— Kuro disse.
— Hai. - Eu concordei.

Tempo atual-Dia seguinte.

" Mizo-chan é tão legal. Será que ela esta bem? " Eu penso, enquanto caminhávamos para aula.

— Mera, mera to, yaki tsukuse,Sumi kara sumi made sono gouka de, Atokata mo nokoranu youni,Tamashi made mo yaki tsukuse. Mera mera to,yaki tsukse, ware no yobi kake ni, kotae ima, Oroka naru mono do mo wo, Guren no honoo de yaki tsukuse. -Alguém cantava.

" Essa voz... " Eu penso.

— M-mizo-chan? - Eu chamei.
— Yo! Shiro-Kun! Neko-chan! Kuro-san! - Ela nos cumprimentou.

Ela está muito mais feliz do que ontem. Que bom. " Eu penso.

— Vamos para a aula? - Ela disse, sorrindo e voltando a cantar a música.
— Hai. - Eu digo, prestando atenção na letra.

Incendeie e queime intensamente, e torne-se nítido por todos os cantos. Não deixe nenhum rastro, e queime todas as almas rapidamente. Incendeie e queime intensamente. Escute e responda meu chamado agora. Queime agora esses idiotas mortais, com a vermelha e ardente chama.Eu pensei.

— Mizo-chan. Essa música é um pouco medonha. - Eu digo.
Sério? Mas, meu mestre me ensinou-a para mim.— Ela disse. - Disse que afastava coisas más... ou não era isso?— Murmurou.
Olhei nos seus olhos e vi que ela não fazia a mínima ideia do que se tratava.

" Mesmo que ela entenda japonês, acho que ela nunca se preocupou em traduzir essa música. " Eu pensei.

— Tudo bem então Mizo-chan.— Eu sorri para ela.

" Por que o seu mestre lhe ensinou esse tipo de música a ela? Estranho.Eu pensei.

Mizo-Chan? Por que está cantando essa música? — Neko perguntou.
Tinha uns idiotas me encarando lá fora e eu comecei a cantar, eles ficaram arrepiados.— Ela disse sorrindo. - Além disso, ninguém fica me dando olhares tortos por motivo nenhum sem receber algo em troca.— Ela completou.
Mizo-chan. Você pode me prometer uma coisa? - Eu peço.
— Claro. O que é isso? - Ela pergunta.
— Não cante mais essa música, tudo bem?— Eu pergunto.
Claro Shiro-Kun!— Ela diz sorrindo.

Ela parece mais sorridente agora. Ela só precisava de amigos afinal. " Pensei , sorrindo de volta enquanto corava levemente.

— Ora, ora. O que temos aqui? - Uma voz a nossa frente perguntou.


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Notas finais do capítulo

Eu queria dicas de como devo prosseguir e se devo tornar a Mizore vassalo de algum rei.
Obrigado e tchau!



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