O Defensor escrita por That Girl


Capítulo 7
Capítulo 7 - Final de Semana.


Notas iniciais do capítulo

Meninaaaas!! Estou muito feliz! Quero agradecer as 6 leitoras novas!!

O capítulo de hoje é dedicado para:
Isa Salvatore Cullen: amei, amei e me emocionei com a recomendação, suas palavras me tocaram. Tão lindas! Minha primeira recomendação*-*
MaryK: Flor, minha leitora nova, obrigada por comentar cada capítulo que já foi postado. Você é muito atenciosa.
As meninas que favoritaram, não apareceu os nomes aqui =(, mas eu agradeço de coração.


As demais meninas, simplesmente muito obrigada à cada review e carinho de vocês. Este capítulo está especial e eu praticamente suspirei escrevendo. OBS: escrevi ao som de Bon Jovi ;)

Boa leitura ^^



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Fiquei ali esperando que ela voltasse, ainda não estava acreditando que ela tinha aceitado fazer um piquenique comigo! Isabella voltou com uma roupa mais confortável e trazia consigo uma manta e uma bolsa.

- Achei que iria me dar um bolo... – falei de brincadeira e ela revirou os olhos.

- Eu não sou de fazer esse tipo de coisa. – ela trancou a porta e virou-se me olhando. – Acho que não preciso levar coisas para comer não é? – disse baixo.

- Não... Tem uma cesta arrumada no carro. – ela sorriu timidamente – Posso te perguntar uma coisa? – ela assentiu fazendo carinha de curiosa quando parei ao lado do meu carro. – Você tem habilitação? – ela me olhou surpresa.

- Tenho... Mas só costumo guiar quando saio com minha mãe, já que ela usa o carro pra ir até Port Angeles trabalhar. – sorri, ela estava mais falante e isso me deixou animado. – Por quê?

- É que eu não conheço muito bem a região, e confio no seu senso de direção para nos guiar no passeio. – disse sorrindo torto e ela coçou a cabeça preocupada.

- Não sei não... E se eu bater seu carro? – eu ri baixo e ela me olhou séria.

- Eu confio em você. E se por um acaso você bater ou arranhar meu carro, nada que um mecânico ou funileiro não resolva! – disse abrindo a porta do carona e me sentando.

- Sempre com resposta pra tudo... – disse balançando a cabeça e acomodando-se no banco do motorista.

- Só estou sendo realista! – disse animado enquanto ela dava partida, liguei o rádio e deixei o volume baixo, deixando o som de Bon Jovi preencher o ambiente. – Importa-se? – perguntei apontando para o som ligado.

- Não, eu gosto de Bon Jovi... – disse timidamente. – Pra onde quer ir? – disse já dirigindo pelas ruas.

- Pensei que você poderia me levar a um tour pelos lugares mais legais de Forks. – ela arqueou uma sobrancelha. – Mas quero que sejam os lugares que você gosta de ir. – disse sorrindo e ela fez uma cara de quem estava planejando algo.

- Ok, já que você confia tanto no meu senso de direção e no meu talento como guia, vou te levar até a campina sul, acho que você vai gostar de lá.

- Se é seu lugar preferido em Forks, eu vou gostar. – disse piscando e ela corou.

- Não pode me distrair, estou dirigindo. – disse fingindo estar brava e voltei minha atenção para a paisagem, ela dirigia pela estrada e logo entrou em uma trilha de terra; após alguns minutos a estradinha chegou ao fim e ela estacionou o carro no acostamento. Descemos e ela pegou sua bolsa e a manta, eu peguei a cesta e parei ao seu lado.

- E agora senhorita? – ela riu baixo e apontou uma trilha com a cabeça.

- Por aqui senhor, não vamos andar muito... Só uns quinze minutos. – disse e eu assenti. Isabella caminhava calmamente, prestando muita atenção onde pisava e eu fui ao seu lado em silêncio, não queria distraí-la. Aproveitei esse momento de silêncio para observar seu semblante: ela parecia calma e tranqüila, e demonstrava estar à vontade em minha companhia. Isso me deixou mais calmo e confiante, aos poucos ela estava cedendo espaço e se acostumando comigo. Chegamos à campina e ela abriu um sorriso tão lindo ao ver o lugar florido e iluminado pelos raios de sol que foi impossível não admirar. Ela percebeu que meus olhos não a deixavam e me fitou sem graça, desviei o olhar totalmente envergonhado e resolvi puxar assunto.

- Muito bonito esse lugar... – ela sorriu e foi caminhando até uma árvore.

- Sim, eu achei essa campina quando tinha doze anos... Vem, vamos nos acomodar aqui na sombra dessa árvore. – disse estendendo a manta no chão e se sentando, fui até ela e fiz o mesmo.

- O que quer fazer? – disse prendendo os cabelos num rabo de cavalo, seus movimentos graciosos me distraíram e eu fiquei assistindo ela amarrar os cabelos. – Edward? Edward?

- Ah... Oi! – disse saindo de meus devaneios, senti minhas bochechas quentes. – Desculpe... Estava pensando em uma resposta pra sua pergunta... Farei o que você quiser fazer. – ela riu balançando a cabeça.

- Sei... – disse baixinho. – Acho que vou deixar essa parte do passeio por sua conta. Eu guio e você coordena as atividades. – disse sorrindo e me olhando rapidamente nos olhos; sorri automaticamente em resposta.

- Bem... Já que você insiste, eu escolho um jogo de perguntas e respostas! – disse sorrindo e ela me olhou desconfiada. – Calma, nada pesado, apenas perguntas simples... – ela suspirou aliviada. Hoje minhas atenções estavam em deixá-la à vontade, nada de perguntas pesadas ou tristes.

- Hum... Acho que posso lidar com isso... – disse sorrindo tímida. – Quem começa? – ela sorriu e eu retribui.

- Eu! O que gosta de fazer nas horas vagas? – ela riu.

- Gosto muito de ler, sou fã de literatura. – eu sorri ao ver seu entusiasmo. – E você?

- Tocar violão. Simplesmente adoro. Ah, e jogar videogame... – sorri torto e ela revirou os olhos.

- Ah claro, que garoto não gosta de videogame. – riu debochada e eu revirei os olhos.

- É relaxante, você deveria tentar. – pisquei pra ela.

- Quem sabe um dia desses... – ela disse evasiva e eu lhe fiz outra pergunta.

- Que tipo de música prefere? – ela riu.

- Rock Clássico, Folk Rock, Pop... – eu ri e ela me olhou interrogativa.

- Também gosto das mesmas coisas, acrescente um pouco de Heavy Metal e tudo fica perfeito! – ela sorriu e assim seguimos por algumas horas. A cada pergunta ela se soltava um pouco mais, ria e sorria sem tanta timidez; em alguns momentos ela me olhava nos olhos e eu me perdia ali, tentando ver além deles, como se eu pudesse ler seus pensamentos. Depois de um tempo resolvemos comer e ela se deliciou com as guloseimas da cesta. Eu simplesmente não cabia em mim de felicidade, ela ria e ficava cada vez mais à vontade, conversávamos sobre várias coisas, trocamos músicas pelo Bluetooth dos nossos celulares e rimos muito.

Na parte da tarde nós pegamos a estrada novamente com ela ao volante, Isabella estava mais empolgada ia mostrando alguns lugares como duas novas campinas e um trilha e a estrada que levava para a praia de La Push, fiz ela prometer que me levaria em breve para conhecer esses lugares. Fiquei muito mais tranqüilo ao perceber que ela estava totalmente à vontade e sorria com mais facilidade. Quando já estava quase anoitecendo chegamos no centro de Forks e ela ia indicando alguns restaurantes, barzinhos e cafés.

- Aquele ali é o café dos pais de James, Tânya e Victória... – ela disse apontando para um simpático lugar, que parecia ser bem agradável.

- Ah sim, me lembro deles terem me falado algo sobre isso. – disse olhando para o relógio e bufando, tinha prometido que jantaria com meus pais hoje. – Adoraria dar uma paradinha lá, mas prometi jantar com meus pais hoje... – ela riu baixo e seguiu para casa.

- Eu também tenho compromisso, hoje é a noite ‘mãe e filha’. – disse sorrindo pra si mesma.

- Ah claro, você e sua mãe mal se vêem durante a semana não é? – perguntei e ela fez uma carinha triste.

- Sim, ela trabalha no hospital de Port Angeles, mas felizmente é apenas durante a semana. – disse e eu assenti.

- Entendo você, tenho dois médicos em casa. – rimos juntos e quando dei por mim ela estacionava o carro em frente a minha casa.

- Está entregue e com o carro inteiro. – disse abrindo a porta e descendo, fiz o mesmo e acompanhei-a até sua casa.

- Obrigado pelo passeio e por devolver meu carro inteiro. – ri e ela revirou os olhos. – A propósito, você dirige muito bem! Não vejo problemas em deixá-la fazer isso de novo. – ela me fitou curiosa.

- De nada pelo passeio, foi legal. – sorri feito bobo por ela ter dito ‘foi legal’. – E não sei porque faz questão que eu dirija...

- Oras, porque você conhece melhor a cidade. E também porque quero te mostrar que confio em você e nos seus talentos. – ela me olhou espantada.

- Não tenho tantos talentos assim... – dessa vez eu revirei os olhos e me aproximei mais dela.

- Tem, e estou aqui para mostrá-los pra você. – nos olhamos diretamente nos olhos por segundos e ela desviou o olhar envergonhada.

- Desculpe, mas tenho que entrar... Minha mãe deve estar me esperando para irmos jantar... – assenti.

- Tudo bem, também preciso ir. – ficamos meio perdidos sem saber como agir e pulamos de susto ao mesmo tempo quando a porta da casa dela se abriu e Renée saiu sorrindo.

- Ainda bem que já chegaram, estava esperando minha Bells para jantar. – disse sorrindo. – Olá Edward. – disse me dando um abraço.

- Olá Renné!

- Como foi o passeio? – disse olhando pra Isabella, que corou e abraçou-a.

- Foi ótimo mãe. Edward adorou a campina sul. – Renée fitou-a com os olhos brilhando.

- Eu adorei mesmo, é realmente linda. – Renée assentiu e parecia emocionada.

- Fico feliz que tenha levado ele para a campina ‘pai e filha’. – olhei intrigado para Renée e ela deu uma rápida piscadela pra mim, decidi deixar essa passar.

- Bom, acho que já vou indo... – abracei Renée e olhei sem jeito para Isabella que me olhava da mesma forma.

- É... Obrigado pela companhia, adorei o passeio. – fui até ela e corajosamente lhe dei um beijo no topo de sua cabeça; ela corou e sorriu timidamente.

- Por nada, eu também adorei o passeio. – disse corada e Renée assistia a cena sorrindo.

- Ah, Esme esteve aqui hoje a tarde Edward. – olhei curioso para Renée. – Amanhã nós vamos sair todos juntos! Vamos visitar a feira literária em Tacoma, sairemos às dez da manhã. – sorri e vi os olhos de Isabella brilhar.

- Uau! – ela exclamou. – Nos vemos amanhã. Com licença, vou entrar para me arrumar. – disse e entrou rapidamente.

- Vejo que alguém progrediu muito hoje... – disse Renée me olhando de canto.

- Sim... Posso dizer que avançamos muito. – disse feliz e ela assentiu. – Renée, posso perguntar o porquê de ter chamado a campina sul de ‘campina pai e filha’? – ela me olhou com os olhos brilhando.

- Ela tinha o costume de explorar a região com Charlie e eles descobriram juntos aquela campina... Como ela é pouco conhecida, batizaram de ‘campina pai e filha’. Quase todos os sábados eles iam lá e eu os acompanhava. Isabella nunca levou ninguém lá, além de mim e Charlie e quando ele faleceu ela passou a ir lá comigo ou sozinha. Nem mesmo Ângela conheceu aquele lugar. – olhei pra ela atônito, que sorriu carinhosamente. – Bem, vou entrar para me arrumar. Nos vemos amanhã. – acenei para ela e atravessei a rua entrando em casa subindo direto para o meu quarto.

Enquanto tomava banho e me arrumava as palavras de Renée dançavam em minha mente. Isabella havia me levado para um dos lugares mais especiais no mundo pra ela: o lugar aonde ela ia com o pai. Aquilo me deixou muito emocionado e sem ação, ‘Ela quis dizer que confia em você... Só pode ser isso.’ Desci e encontrei meus pais me esperando, fomos até uma pizzaria no centro da cidade e passei o jantar conversando sobre o passeio que fiz com Isabella e traçando planos para o domingo. Chegamos em casa e fui tratar de dormir logo, não queria passar o domingo com cara de zumbi e morrendo de sono. E pela primeira vez desde que a conheci, eu sonhei com ela. Estávamos na campina e ela estava deitada em meu colo, usava um vestido branco solto e lia um livro de poesias em voz alta; estávamos mais velhos e eu acariciava seus cabelos.

Acordei sorrindo à toa e tratei de tomar um banho para despertar o corpo; me arrumei e desci para tomar café.

-Bom dia filho! – meus pais disseram juntos.

- Bom dia! – disse animado e já me sentando.

- Alguém parece estar contente hoje... – meu pai disse rindo.

- Nem sei de quem você está falando Carl... – minha sorriu e sentou-se à mesa conosco.

- Só acordei bem disposto. – disse mostrando a língua de brincadeira e os dois reviraram os olhos.

Tomamos o café num silencio confortável e dez horas em ponto ouvimos a campainha.

- Deixa que eu atendo mãe! – gritei indo até a porta e abrindo-a. Minha boca abriu num ‘o’ surpreso ao ver Isabella corada e linda, num vestido florido um pouco acima dos joelhos.

- Bom dia! – disse Renée me dando um beijo na bochecha.

- Bom dia meninas!  - disse simpático indo até Isabella e lhe dando um beijo no topo de sua cabeça.

- Bom dia... – disse tímida.

- Olá Renée! – disse minha mãe chegando à porta e se juntando a nós; a duas se cumprimentaram de maneira entusiasmada. – Vamos indo para o carro, Carl já vem. – assentimos e fomos em direção ao carro.

- Olá garotas! – disse meu pai se aproximando.

- Olá!  - Isabella e Renée responderam juntas.

- Vamos no meu carro, eu guio! – disse meu pai todo animado e seguimos para sua caminhonete. Os três adultos foram na frente e eu e Isabella atrás.

A viagem foi animada, meus pais e Renée conversavam e eu Isabella engatamos um papo muito interessante sobre livros, ela estava visivelmente entusiasmada com a ida à feira. Chegamos ao local e eu fiquei maravilhado ao ver o sorriso de Isabella, ela parecia encantada com o lugar e muitas barracas de livros. Havia também apresentações de peças de teatro e músicas. Eu a seguia por todos os lados e me deliciava com o som de sua gargalhada e ficava encantado com seu olhar brilhante ao ver as apresentações. Na hora do almoço nos dirigimos a um restaurante e almoçamos em meio à conversas e risos. Isabella parecia muito mais à vontade, a companhia da mãe lhe dava segurança. Pedi licença um instante e saí rapidamente do restaurante indo em direção à uma lojinha de bijuterias que tinha visto mais cedo, entrei e fui até o balcão, tinha uma idéia em mente.

- Olá, posso ajudá-lo? – fui atendido por uma simpática senhora.

- Sim... Procuro um presente para uma amiga... – ela assentiu e me guiou até um balcão com várias pulseiras e gargantilhas.

- Tem algo me mente meu jovem? – disse puxando vários mostruários até que um me chamou atenção.

- Estes aqui. – apontei para o mostruário de gargantilhas. – São de prata?

- Não, estes são aço, são inoxidáveis e antialérgicos. Também não precisam de polimento freqüente e não pretejam. – disse sorrindo. Comecei a observar os modelos até que vi um perfeito.

- Quero este aqui. Pode embrulhar para presente, por favor? – ela assentiu e eu fui até o caixa pagar o presente, logo ela voltou com o pequeno embrulho, agradeci e saí rapidamente da loja. Encontrei eles na praça tomando sorvete e Isabella se aproximou de mim.

- Sumido... – disse rindo baixo e eu ri.

- Não estou mais sumido... – ela revirou os olhos. – Sua mãe perguntou onde você estava.

- Eu fui até uma pequena livraria que tinha visto hoje cedo... – menti descaradamente e ela fez cara de quem acreditou.

- Ah tá, achei que tinha cansado de ficar me acompanhando pela cidade... – disse cabisbaixa e triste de verdade! Fui até ela e segurei sua mão.

- Ei, nem pense besteira ouviu? Estou adorando o passeio e acompanhar você e sua mãe. Meu domingo não podia ser melhor. – ela corou e sorriu de canto.

- Desculpe, é que estou me acostumando com sua companhia e tenho medo de perdê-la. – disse encarando os próprios pés e eu ofeguei surpreso.

- Já disse que gosto da sua companhia e quero ser seu amigo...  – ela corou e resolvi distraí-la mudando de assunto. – Ouvi que vai ter um sarau do outro lado da praça, vamos? – ela assentiu e eu passei meu braço pelos ombros para guiá-la pela multidão. Não tem como descrever a felicidade que sinto ao ver que ela está cedendo espaço em sua bolha e me incluindo ao poucos em sua vida.

Passamos o resto da tarde com nossos pais aproveitando a feira, seguindo a indicação de Isabella eu comprei vários livros e ajudei-a a carregar as várias sacolas de livros que ela adquiriu. Ao entardecer nós fomos embora e Isabella estava tão animada que falava sobre tudo o que vimos na feira e eu ouvia e dava minha opinião sobre tudo o que vi. Quando chegamos nossos pais entraram em minha casa para tomar um café e eu me ofereci para ajudar Isabella com as sacolas.

- Obrigada... – disse abrindo a porta e me dando passagem.

- Não tem que agradecer, meus braços são mais fortes, perfeitos para carregar peso. – disse sorrindo torto e ela riu.

- Até que você tem utilidade... – disse fazendo graça. – Vou lembrar de você na hora de organizar minha estante de livros. – ri de sua piadinha.

 - Fique à vontade, estou a sua disposição senhorita! – disse colocando as sacolas sobre o sofá. – Quer que leve para o seu quarto?

- Não precisa, tenho uma pequena sala aqui embaixo onde eu guardo meus livros. Vou arrumá-los lá depois. – disse indo em direção à cozinha.

- Quer tomar um suco?

- Adoraria. – disse seguindo-a até a cozinha.  – Obrigado. – agradeci quando ela me serviu o suco.

- Não tem de quê. – disse sorrindo. Aproveitei que ela estava calma e tirei a caixinha do bolso e ela me olhou curiosa.

- Isabella, eu já lhe disse que a admiro muito... E por isso quero lhe dar uma coisa que te faça lembrar todos os dias do quanto você é capaz. – ela me olhou e vi lágrimas se formando, senti meus olhos marejarem. – Feche os olhos por favor. – ela nada disse e apenas os fechou. Abri a caixinha e coloquei a gargantilha em seu pescoço. – Não abre ainda. – ela assentiu e eu guiei-a até o espelho que tinha sobre o aparador da sala de jantar colocando-a de frente para ele.

- Quero que toda vez que olhe para essa gargantilha, se lembre das minhas palavras hoje. Pode abrir. – ela abriu os olhos e lágrimas caíram silenciosas ao ler o escrito da gargantilha STRONGER (forte). – Você é muito mais forte do que pensa. E eu acredito em você e no seu brilho. Ainda vou te ver alcançar o céu. – disse com a voz embargada e ela virou-se para mim e me abraçou. Senti meu coração bater descompassado, ela havia pela primeira vez me tocado de livre e espontânea vontade. Aquele abraço me fez sentir mais uma vez que meu lugar no mundo era ao lado de Isabella.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!

Beijos =)