Uma Nascida Trouxa Na Sonserina escrita por Unicornia


Capítulo 7
CAP. 7 – seleção parte 2


Notas iniciais do capítulo

gente, o cap ficou meio pequeno, mais acho que ficou fofo, blz?



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Muito inteligente. . . Uma das mais inteligentes que já passaram por mim essa noite. Seria digna da Corvinal? Ou então a Lufa-Lufa, a casa dos cordiais?

Deixe-me ver mais um pouco sua mente. . .

Hummm. . . Humm. O que seria isso? Onde estão suas ambições? Mas. . .

QUE ULTRAJE.

O que? – perguntei em mente, ficando alarmada com o grito dele.

Não tens ambições.

E deveria? Qual o problema de não ter? - perguntei pra o chapéu já impaciente por ele ter me dado um baita susto.

Qual o problema? Todos, em mais de 1000 anos, em que eu já entrei em mente de alunos dessa escola, todos, exatamente todos, sempre tiveram ambições, mesmo que fossem as mais idiotas, sempre tinham... Sem ambições - resmungou de jeito indignado.

Mais sei de uma casa de que mudará essa situação. . .

– SONSERINA – gritou e logo escutei a voz da McGonagall.

– tem certeza Chapéu? – perguntou ela com a voz confusa.

– absoluta. Essa mocinha tem muito que aprender nessa casa. – falou e logo senti o chapéu ser tirado de mim e a casa no canto entrar em um alvoroço em uma mesa no canto.

Sentei perto de um fantasma gordo.

– graças a deus o Potter e o Weasley ficaram na Grifinória. Mais eu jurava que eles ficariam na Lufa-Lufa. – falou o filho dos Malfoy’ s.

– e por que seria? –perguntei olhando pra ele.

– porque eles são uns fracassados. – falou sorrindo sarcástico. Fiquei calada e reprimi a vontade de socar ele, nem sei porqu. . . PRA MERDA QUE VOCÊ NÃO SABE

CALADA CONSCIENCIA. Ta bom eu sei: sempre odiei pessoas esnobes. Ele me mandou um outro sorriso sarcástico, e eu realmente detesto ele.

Sei lá, desde que eu vi ele lá com o pai, meu santo não bateu com o dele e fim de papo, vou odiar ele.

Abaixei minha cabeça, do nada achando minha mão muito interessante.

– nem tive tempo de me apresentar depois que você entrou no trem. Sou Draco, Draco Malfoy. – falou estendendo sua mão.

Que bom. . . eu sou Naum. . . . Naum é da sua conta quem eu sou.

Ignorando minha cabeça e apertei a mão dele e respondi:

– Fuxia Bittencourt.

– Bittencourt? Não soube de nenhum bruxo puro sangue que tenha esse sobrenome. – falou pensativo.

Olhei pra Snape que também me olhava de esgoela. Quer saber? fuck you, eu tenho orgulho de ser nascida trouxa. Nem me importo de ele dizer pra eu usar seu nome pra dizer que eu sou mestiça. Lindo seria meu nome: Fuxia Bittencourt Snape.

– deve ser porque eu não sou sangue puro.

– como? Como o chapéu seletor se atreve a colocar uma mestiça na Sonserina? Como se atr. . .

– eu não sou mestiça. Sou nascida trouxa pra sua informação. – falei com raiva. Alguns dias antes de partir Snape me conduzira a dizer que eu era mesmo filha dele, pra poder dizer que era mestiça, mais me orgulho de ser uma nascida trouxa, na importa se vem de linhagem pura, o que importa é o que és por dentro.

– Nas. . . Nascida trouxa. VOCÊ é uma nascida trouxa?

– não imaginaaaa.... claro né porcaria, porque eu iria mentir? – falei ignorante atraindo dezenas de olhares pra mim, e me olharam como se eu estivesse com uma sacola de lixo na cabeça e me vestisse com carne de porco podre.

Olhei pra mesa dos professores e Snape olhava a minha situação e já adivinhara. Negando com a cabeça.

– vão se fuder – cochichei pra mim mesma, mais Malfoy me olhou surpreso, afinal pra todos eu era nova de mais pra falar palavrão, mais eu não me importo.

Mais logo ele se virou pra Dumbledore, que deu um discurso ai de coisas proibidas e tudo mais, mas nem liguei, pra quê saber disso, com a sorte que tenho, provavelmente sairia daqui diretamente pra esses lugares.

Logo depois apareceu nossa comida.

Comi um pedaço mínimo de lasanha e um copo de suco de abobora, ao qual descobri nessas férias mais já estava amando.

E na hora das sobremesas comi apenas uma fatia de bolo.

A minha fome tinha ido pra o béleleu, com a vinda do avassalador sono.

Estava exausta!!!

Somos duas

Assim que terminamos, magicamente a comida sumira.

O diretor deu mais um discurso e logo os monitores foram chamados pra poder nos direcionar ao nosso dormitório.

Segui na frente da fila atrás do monitor. Fomos descendo cada vez mais fundo, estava nos levando para as masmorras. À medida que iam descendo, eu me sentia melhor, eu adorava o frio, e aquele frio me deixava tão em casa, não sei dizer o porquê. Mais depois me liguei; estávamos no subterrâneo *----*

O monitor parou á frente de uma fantástica, maravilhosa, incrível. . . Parede de pedra.

– Escutem-me bem – falou – Esta é a entrada do nosso Salão Comunal e. . .

– Mas é só uma parede de pedra – disse contrariada.

O monitor me olhou com desdém, ao qual parecia ser a expressão oficial da Sonserina.

– Ela só parece uma parede de pedra. Quando você disser a senha, a passagem se abre. Observem. – ele virou-se para a parede – Salazar.

A parede de pedra deslizou para o lado; nos, os primeiranistas entramos no Salão Comunal da Sonserina. Era uma sala ampla com janelas que davam vista para. . .

– Ah! – gritei ao ver a Lula Gigante passando pelas janelas, então disse (me recuperando do susto) para o monitor – Estamos debaixo d’água?

– Sim – respondeu – As janelas dão vista para o fundo do lago, é comum ver a Lula Gigante ou outras criaturas que vivem no lago.

Caramba, eu estava na casa errada.

Certeza absoluta.

A anta do chapéu seletor deveria ter me colocado na Grifinória, poderia até ser mesmo a Corvinal ou Lufa-Lufa. Valia até mesmo me deixar sem casa, até na sala de Minerva eu aceitaria.

E o fato de estar embaixo d’água me apavora, será que a parede iria abrir e os seres do lago entrariam ali dentro?

AHHHHHHHHHHHHHH EU VOU MORRER, EU VOU MORRER, A PAREDE VAI ABRIR, A LULA GIGANTE VAI ME CUMEEEEEEEEE. AHHHHHHHHH, ELE NÃO PODE COMER MEU CORPO ESCULTURAL ;-(, SAVE-ME SUPER-MAN SAVE-M. . .

Fecha o cu consciência.

Fecha você

Idiota

Aloprada

Baranga

Filha da mãe

E de um pai também

Logo varri da mente esse barraco mental. Essa escola está erguida a séculos porra, e nunca a sala da Sonserina foi aberta ao meio.

Não pelo que você saiba

Consciência. . . vai dançar ula ula com o capiroto e me deixa em paz vai

Relaxei e olhei para o monitor.

– O dormitório das garotas é o da esquerda – disse o monitor apontando – E o dos garotos, o da direita.

Subi as escadas na frente e quando abri a porta do dormitório (que estava com uma placa ‘ primeiro ano’),

O apesento é amplo parede de pedra, quatro camas, duas na direita e duas na esquerda, todas elas com o mesmo padrão: cama de casal de quatro colunas, cortinas de seda verde e colchas bordadas com fios prateados em torno da cama.

Toda a tapeçaria medieval ilustra as aventuras de famosos sonserinos adorna a parede;

No teto um lindo lustre prateado que ilumina o local.

No meio do quarto uma fonte muito bela que dava um charme enorme no quarto;

E o mais foda de tudo, janelas diretas para dentro do lago *O*; e nela há um tipo de sofá. Mano isso já é meu território.

Entrei e me joguei numa cama, e quando olhei pro lado vi minhas malas ali do lado. Deixei ali e fui explorar, vi que tinha duas portas, uma na direita e outra na esquerda, entre as camas.

Entrei na da direita e vi que era um banheiro muito luxuoso, no estilo Sonserina, com as paredes de pedra, um chuveiro, banheira, um espelho enorme, tudo muito lindo.

Sai e voltei para o quarto, e entrei na outra porta, ela ia direto para um closet, mano isso aqui é lindo.

Era dividido em quatro partes, e aqui já estavam as vestes para as aulas.

Fui para minha cama sentei-me e olhei para a porta, que se abria, e por ela passava uma Pansy apresada que se enfiou no banheiro (após de pegar umas coisas em seu malão, que fica na cama do lado da minha), Asrtoria, a menina que estava com Pansy, e mais uma, pela seleção era uma tau de Emília. Astoria e Emília se sentaram em uma cama ali e ficaram conversando, uns 5 min mais tarde Pansy saiu exalando um perfume, provavelmente ela derramou todo o frasco nela.

Elas ficaram reunidas na cama distante fofocando. Porra essas meninas não calam a boca não é?

Já to exausta e decido ir tomar um banho. Abri meu malão, e peguei algumas coisas e fui para o banheiro.

Tomei uma ducha quente rápida mais o suficiente pra relaxar da tensão do dia.

Coloquei o pijama curto que eu comprei no mundo trouxa mesmo e logo depois penteei meus cabelos, o que demorou um pouco.

Sai do banheiro e entrei no quarto, as meninas, pararam, me olhavam com desprezo e logo estavam voltando a olhar uma pra outra, fofocando.

Alguém bateu na porta.

– licença, senhorita Bittencourt, o professor Snape o chama em sua sala – falou uma menina entrando no quarto, parecia ter uns 15 anos, loira e com o rosto amarrado.

– tudo bem, só vou colocar a capa e já lhe acompanho. – fui ao meu malão, peguei a primeira capa que me aparecia e vi que era uma com o símbolo da Sonserina, meu uniforme.

Calcei uma havaiana e segui a menina pelos corredores até a sala de Snape, que era perto.

Ela bateu e eu entrei.

– feche a porta Fuxia – falou Snape com aquele tom de felicidade repreendida.

Tranquei a porta e me virei pra ele, que já estava na minha frente me estendendo o colar.

Peguei e enrolei na mão, olhei pra ele e sorri.

– senti saudades – ele falou corando, corei também, mas logo lembrei do que tinha decidido no expresso.

Eu precisava me afastar do Snape, ele acabaria sofrendo, como todas as outras pessoas que amei.

– também senti, professor – falei olhando pra baixo.

– Professore? – perguntou contrariado.

– sim, pois agora que estamos em Hogwarts, devo lhe tratar com mais respeito. – falei ainda de cabeça baixa.

– verdade – suspirou. – fuxia preciso conversar um pouco com você. – falou e ofereceu a cadeira de frente pra mesa dele, ele se sentou em sua cadeira, enquanto eu sentava na que ele mostrou. Aproveitei e amarrei a corrente em meu pescoço. Depois o encarei. Ele me encarou e começou a falar: - eu sei que vai sofrer, na Sonserina. Entenda. . . – ele respirou fundo e continuou – nascidas trouxas não são bem aceitas numa casa em que só sangue puros e mestiços estudaram. É novidade, mas entenda: com o tempo eles te aceitaram. E provavelmente tentaram te assustar, mas com o tempo você se acostuma.

– e mesmo se não me aceitarem o problema não é meu, eu estou aqui pra estudar – falei. – e ao caso deles me assustarem. . . é melhor eles tomarem cuidado comigo, ou eu baixo o capeta e saiu exercitando meus meses de Box no reformatório nesse povo daqui.

– exato, e ao caso de bater, tome cuidado, não posso lhe segurar, mas peço que olhe com quem são suas brigas, em alguns casos é melhor você se controlar. – (n/consciência: você tem um azar do capeta Snape, essa guria não tem nenhum controle de si mesma quando está com raiva) – agora é bom você dormir, já esta quase na hora de todos estarem na cama. Quer que eu te deixe lá?

– não precisa, gostaria de ir só, e já decorei o local. – falei e de cabeça baixa dai da sala, não sem antes desejar uma boa noite pro homem e me ajudou, o qual serei sempre grata.

Depois sai e fui por quarto e encontrei as meninas, que ainda fofocavam, ou melhor: galinhavam.

Me sentei no meio da cama e olhei em volta.

Fechei as cortinas e me encolhi embaixo dos lençóis.

Demorou pouco tempo pra eu conseguir dormir, mais esse pouco tempo deu pra escutar as meninas falando sobre mim. Captei frases como: ‘ sangue ruim’, ‘ maldito chapéu seletor’, ‘ ela se acha o máximo com esse cabelo dela’, ‘ tomara que amanhã mesmo o diretor diga que ouve um grande engano e que o chapéu deveria dizer Lufa-Lufa

Depois dessa. . . vou até dormir.

Lacraias mal amadas. Inveja da minha beleza.

Consciência convencia do cassete. . . Mas pensado bem, é a pura verdade. Eu sou linda mesmo.

Depois eu sou a convencida né?

_l_


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Notas finais do capítulo

gente, vcs entendem que ela quer se afastar dele pois ela acha que todos que se aproximam dela sofrem né?
por isso ela quer ter o minimo de laços afetivos possível.
curiosos pra saber como vai ser o primeiro dia de aula dela?
espero que estejam gostando, blz?



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