Quase Uma Vingança escrita por Lola Carvalho


Capítulo 3
Explosão


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... E principalmente, não me matem! rsrsrs



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Teresa Lisbon


Filho da mãe... É sempre assim quando tentamos ajudar alguém. Como ele pôde dizer aquilo? Estou dirigindo tão rápido que demorei só uns quinze minutos pra chegar em casa. Estou morrendo de sono, com raiva e agora lágrimas ameaçam caírem dos meus olhos. Desgraçado...


Vou dormir no que me resta de noite... Se é que vou conseguir. Me deito, pensamentos a mil por hora. Mas finalmente consigo dormir.

O relógio despertou, eram seis e meia da manhã. Levantei, me troquei, tomei café e fui pro CBI.

Quando cheguei os meus dois agentes sêniors e minha agente júnior já estavam lá, e com cara de acabados. Provavelmente ficaram a noite toda trabalhando no caso novo.

– Bom dia chefe – diz VanPelt

– Bom dia VanPelt... Me desculpem por não ter ido ontem à cena do crime.

– Não tem problema – diz Cho, sério, como sempre.

– Como forma de compensar vocês por terem me coberto ontem, hoje vocês podem sair depois do almoço. Eu e o Jane cuidamos do caso – estava me sentindo culpada por ter deixado-os sozinhos, e pior, pra ouvir baboseiras do Jane.

– Obrigado chefe – responderam em uníssono.

Olhei em volta do escritório, e não vi o Jane. Ele deve estar no sótão, ou nem deve ter vindo. Passei toda a manhã recolhendo as informações e progressos feitos por Cho Rigsby e VanPelt sobre o caso. Na hora do almoço, dispensei-os e fui procurar o Jane em seu sótão. Parei em frente, respirei fundo... É isso, vou fingir que nada aconteceu! Bato na porta, e após alguns segundos ele abre com uma cara de sono.

– Vamos... Precisamos interrogar a sobrinha da vítima.

– Ok – sem mais demoras, entramos em meu carro e fomos.

No caminho, Jane não parava de me observar. Eu fazia de conta que não estava vendo, e não tirava os olhos da estrada.

– Não vai adiantar... – ele começou

– Não vai adiantar o quê? – perguntei confusa

– Fingir que nada aconteceu

– Não estou fingindo... Nada aconteceu! Você é um idiota e eu já sabia disso há mais de dez anos. – neste momento já havíamos chegado ao nosso destino, e eu saí do carro sem esperar a resposta. Ai, como ele me irrita!

Bati na porta da residência, e uma moça alta de cabelos loiros abriu a porta. A interrogamos rapidamente, pois ela não tinha nada para acrescentar à investigação. Saímos e voltamos para a CBI. Durante o caminho, Jane insistiu em conversar... Parece que ele tem prazer em me ver brava, que saco!

– Lisbon... Eu sei que você não quer falar sobre, e que está tentando agir como se nada tivesse acontecido, mas eu preciso dizer... Eu fui um idiota, me desculpe...

– Não Jane! Você não pensa antes de falar, e depois acha que tudo vai se resolver com um pedido de desculpas – minha voz estava ficando cada vez mais alta – mas eu tenho uma novidade pra você: EU CANSEI! Cansei das suas besteiras, cansei da sua imaturidade, eu me cansei de VOCÊ!

– Lisbon...

– Eu ainda não acabei... – estava tão irritada que juntei tudo o que ele fazia que me deixava irritada com a noite anterior e explodi – Não adianta você pedir desculpas se você não está realmente arrependido... Você disse o que queria, agora aguenta...

– Lisbon!

– O QUE É?


– O farol! – essa frase me trouxe de volta à realidade, estava tão brava que me esqueci que estava dirigindo. Freei o carro, mas mesmo assim fui parar no meio do cruzamento. Um veículo nos atingiu, e depois ficou tudo preto. Não me lembro mais de nada.



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Notas finais do capítulo

Prévia do próximo capítulo:
"Preciso ficar bom logo para pedir desculpas para a Lisbon. Desculpas sinceras, estou realmente arrependido do que disse e fiz pra ela. Preciso me recuperar do acidente e também do Red John para começar a viver de novo... Viver ao lado da minha princesinha raivosa.
Fiquei de repouso aquele dia como me recomendaram. Só a Teresa mesmo para me fazer quere obedecer à alguém."