Nothing Is Bigger Than Love escrita por Sophia Santos


Capítulo 10
Capítulo 10 – Inovações


Notas iniciais do capítulo

Este é o capítulo mais esperado por todos (pelo menos eu acho) Espero que gostem *-* no meio do capítulo, vou tentar colocar uma foto do novo cabelo da Zara, se nao der certo, nas notas finais vai estar o link. Esse cap ta pequeno, mas tinha pouca coisa para acontecer mesmo, eu quis que tivesse um assunto principal como foco...
OBS: o que acharam da capa nova?



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Zara

Após levarmos os pombinhos para o aeroporto, eu e Lucas voltamos para casa. Ainda não acredito que me deixaram sozinha com esse delinqüente! Ok, ele não é exatamente isso, mas não me importo. Como vou aguentar passar 15 DIAS COM ESSA PRAGA? Os seres irresponsáveis que acabaram de se casar, só voltam um dia após as aulas começarem! Isso mesmo, eu vou passar o Natal e o Ano novo com a porcaria do Lucas. Isso sim é ter “sorte”.

—Veja pelo lado positivo, não temos regras! –Lucas fala animado.

—Passar quinze dias com você, não tem lado positivo. –Disse enquanto entrava em casa. Ainda estou com a roupa do casamento, mas a preguiça é maior, então não vou trocar agora. Jogo meus sapatos no canto e me jogo no sofá. Infelizmente, o idiota faz a mesma coisa.

—O que você vai fazer hoje? –Perguntou meio entediado.

—Acho que vou pintar o cabelo, mas não sei a cor. –Dei de ombros.

—Por que não deixa o azul?

—Sei lá. –Olho para cima, pensando em qualquer cor. –Me ajuda? –Eu estou mesmo pedindo ajuda a ele?!

—Humm... Pinta de vermelho! –Falou animado.

—Eca, lembra a sua mãe. –O vejo revirando os olhos, mas logo depois sorriu.

—Marrom?

—Normal demais...

—Roxo?

—Talvez... Não, roxo não.

—Já sei! Verde! –Falou animado, como se achasse a cor perfeita.

—Ah, não. Pintei de verde da ultima vez.

—Rosa?

—Demora muito para sair... Se eu quiser mudar de cor, é ruim.

—Amarelo? Fica legal. Mas não amarelo loiro, um bem florescente sabe. Eu gosto.

—Não ligo para o que você gosta.

—Então. Por que. Pediu. A. Minha. Ajuda? –Disse pausadamente, com um pouco de raiva.

—Por que. Eu. Estou. Entediada. –Falei também pausadamente, mas com um tom de ironia. –Já sei o que vou fazer!

—O que? –Perguntou curioso.

—Você vai ver. –O arrastei do sofá e Lucas quase caiu no chão. –Vou precisar que me ajude.

—Por quê?

—É difícil arrumar meu cabelo sem ajuda!

Nós subimos as escadas e eu peguei uma caixa que tinha guardado. Lá tinha vários produtos para cabelo, dentre: tintas, hidratações, descolorantes, água oxigenada...

Peguei quase tudo, uma hidratação profunda, afinal, tinha que descolorir minha raiz. Descolorante, vários tons de azul (não vou conseguir me livrar dessa cor maravilhosa!) e um tom de verde.

—Eu tenho que tirar esse penteado e vou fazer uma hidratação. Em cerca de vinte minutos, esteja aqui. –Disse para Lucas e entrei no banheiro.

Tomei meu banho frio e relaxante, arrumei meu cabelo e me embrulhei em um roupão, que por mero acaso, é preto.

—Lucas!

—Já to aqui. Quer ajuda em que? –Ele abre a porta do banheiro.

—Preciso que passe essa mistura. –Apontei para o descolorante e a água oxigenada já misturada. –Na raiz do meu cabelo, com este pincel.

—Ok, se alguém pergunta: Eu nunca fiz isso. –Ri da cara que ele fez.

—Só na parte preta hein! Se passar isso no que ta azul, meu cabelo vai quebrar.

—Por quê? –Pergunta com uma cara de besta.

—Porque já esta descolorido né! Idiota. –Virei de costas para ele começar a passar. –Se deixar alguma parte descoberta...

—É que eu sei... –Disse constrangido. –Pintar cabelo. Tive que pintar o da minha mãe. –Depois dessa eu cai na gargalhada, mas achava muito seguro ele saber, pelo menos tem menos risco do meu cabelo cair.

Ele passou em tudo e eu esperei uns vinte minutos. Não precisava ficar muito claro, já que essa parte da cabeça ia ficar escura. Mandei ele sair do banheiro para eu lavar meu cabelo e tirar o descolorante. Agora veio a parte divertida: Pintar! Essa eu não precisava da ajuda dele.

Peguei as tintas e fiz um degrade. Azul escuro na raiz, ai mais claro no meio da cabeça, e nas pontas, verde. Ficou muito legal. Quando tirei do meu cabelo e sequei, fui mostrar o resultado para Lucas.

—Uau. –Ele olhou. –Ficou muito massa. Nunca pensei que ia dizer isso para você. –Ele disse irônico.

—Você não precisa dizer, seus olhos já dizem. –Brinquei.

—Agora o seu ex vai vir correndo para você. –Lucas brinca, mas eu fecho a cara. –O que foi?

—Nada.

—Ele não era o seu quase atual? –Arqueou a sobrancelha.

—Não. –Não consegui conter um sorriso.

—Mas você disse que...

—Você fica engraçado com ciúmes. –Sorri. E ele achava que conseguia esconder.

—Eu não estava com...

—Ok então. –Digo irônica.

—Por que você não volta com ele? –Lucas tenta disfarçar.

—Às vezes, quando você ama alguém, não é o suficiente para tê-la de volta.

—E por que não? –Ele me encara, estranhando o rumo que a conversa chegou.

—Porque nem sempre sentem o mesmo.

—E você o ama? –Novamente, sua voz tem um tom de ciúmes.

—Ele em si, não. Mas é que somos muito parecidos. Eu gostava disso, sabe? –Dou de ombros.

—E porque acabou?

—Justamente porque éramos muito parecidos. Somos muito estressados. Irritamos muito facilmente. Bêbados nos tornamos um desastre. –Sorrio. –Precisamos de pessoas calmas por perto.

Eu não tinha percebido, o quão perto nós estávamos até eu sentir seu calor. Prendi a respiração, ao sentir a dele. O que Lucas estava fazendo? Ficamos alguns segundos só nos observando, até ele encostar suas mãos em meu rosto, e puxar-me para si.

Seus lábios tocaram os meus e eu senti sua boca fria. Demorei alguns segundos para conseguir raciocinar o que estava acontecendo e percebi como aquilo era errado.

Lucas estava me beijando.

Eu estava deixando

Ou pior, eu estava gostando.

Ele aprofundou o beijo, e isso serviu para eu acordar do meu transe. Empurrei-o levemente, ou o que na minha visão era levemente, pois Lucas quase caiu no chão.

—Eu, é... Preciso dormir... –Gaguejei.

—Desculpa por ter te beijado. –Lucas falou em um tom sarcástico que significava: Não estou nem um pouco arrependido.

—Você nunca me beijou. –Falei ríspida.

—Ok, isso nunca aconteceu.

—Exato.

—Então, isso daqui também não. –Falou doce, o que eu não entendi na hora. Só entendi segundos depois, que ele me puxou pela cintura e fez a mesma coisa. Não precisei empurrá-lo, pois Lucas se afastou e falou: -Vou dormir no quarto da minha mãe, já que eles não estão mais aqui.

E então saiu, como se nada tivesse acontecido.


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Notas finais do capítulo

http://25.media.tumblr.com/tumblr_mbg5kkn1Rf1qgzfl2o1_500.jpg link do novo cabelo. O que acharam do capítulo? DIgam-me pelos comentários qual cor será a próxima do cabelo da nossa diva, ou se vocês preferem o azul mesmo. Enfim, a escolha é toda de vocês :)



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