All Because Of A Bet escrita por Shin


Capítulo 1
One Shot !


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal ~
Novamente estou aqui postando tarde, viva o/ -q

Bem, não tenho muita coisa para dizer aqui, apenas:

— Quero agradecer ao meu querido amigo mafagáfico que me aturou todos os dias enquanto eu ficava matraqueando sobre essa One, e quem me ajudou indiretamente a escrevê-la :3

— Eu pretendo postar um novo capítulo em minha outra fic assim que eu conseguir acabar com minha crise de criatividade .... Ter o capítulo em mente e não saber como começá-lo é algo terrível g-g

— Perdoem-me se houver algum erro de escrita .

— Eu não sei escrever comédia .

— Hum ... No meu planejamento mental essa One só deveria ter uma 1500 palavras ... Acho que excedeu um pouquinho HAUUHSUHASA

— Espero que gostem ! o/



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A pouca claridade do dia adentrava pela janela aberta do navio, iluminando precariamente o cômodo. Lá fora o tempo estava nublado, as nuvens cinzentas tão amontoadas que era quase impossível distinguir o fim de uma e o começo de outra. Atrás delas o Sol tentava inutilmente encontrar uma brecha para poder aparecer, querendo espalhar sua luz pelo céu.

Na cozinha do navio, uma pilha enorme de louça suja se amontoava ao redor da pia. O ambiente estava uma grande bagunça, com ingredientes, massas, potes, formas, panelas e talheres espalhados por todo canto.

No dia anterior os cozinheiros tinham deixado o local impecavelmente limpo, evidenciando para todos que vinham ali o zelo que tinham por seu ambiente de trabalho. Provavelmente se algum deles viesse ali no momento acabaria tendo um infarto, tamanha a desorganização que prevalecia.

Apenas um marinheiro estava dentro da cozinha, o responsável pela bagunça toda.

Smoker praguejava, encarando o livro em cima da bancada de pedra como se quisesse atirá-lo contra a parede.

Faltava realmente pouco para ele fazer isso.

O albino não conseguia entender, simplesmente não conseguia. Ele já tinha repetido a droga da receita três vezes, e mesmo assim não conseguia acertar.

Era muito frustrante. Desde quando cozinhar era tão difícil assim?

Rosnando, o comodoro levantou o olhar para ver as horas em um grande relógio acima da porta esverdeada da despensa.

Quase duas horas da tarde. Aquilo significava que ele tinha pouco mais de uma hora para terminar aquele maldito bolo.

Levando a mão direita até o cabelo desgrenhado, Smoker sentou-se em uma cadeira. Um suspiro de exaustão lhe escapou.

Se ele ao menos tivesse seus charutos ali, tudo seria menos estressante... Porém os cozinheiros o proibiram especificamente de fumar dentro da cozinha.

Aquilo só podia ser um complô contra ele.

O marinheiro amaldiçoava a hora em que tinha aceitado aquela ridícula aposta com Hina. Com certeza essa seria a última vez em que ele faria algo assim tão estúpido.




– Vamos, Smoker-kun. Hina quer fazer compras com você! - uma marinheira de longos cabelos rosados voltou a insistir.


– Não.

– Smoker-kun!

– Eu já disse que não vou a lugar nenhum com você, Hina. Estou ocupado - Smoker resmungou, carrancudo.

A Capitã estava perturbando-o há vários minutos, desde que soubera que ambos estavam com os navios ancorados na mesma ilha.

– Você precisa de roupas novas, Smoker-kun! E Hina não aceita um não como resposta.

– Não preciso, não.

– Você continua um cabeça dura como sempre foi - Hina reclamou, franzindo a testa.

Para ela era ótimo ter encontrado seu antigo colega da Academia. Inegavelmente a mulher queria que Smoker se soltasse um pouco mais, e achara a oportunidade perfeita para fazê-lo se divertir: arrastá-lo para comprar roupas novas.

Dando as costas para o Comodoro, o rosto da marinheira assumiu um ar de desinteresse.

– Está bem. Hina vê que você tem mais o que fazer. Boa sorte perseguindo os Mugiwaras ou seja lá o que for. Pelo que disseram à Hina, eles já estão causando problemas em uma outra ilha por aí… Bem, até mais, Smoker-kun.

O albino olhou perplexo para a mulher. Fazia alguns dias que ele tinha perdido o rastro dos Mugiwaras, e era surpreendente descobrir que Hina poderia ter alguma informação sobre ele.

– Espere. O que você sabe sobre os Mugiwaras? - Smoker questionou num tom obviamente interessado.

– Hina fala… - a rosada virou-se, sorrindo ao perceber que o Comodoro tinha caído em sua isca - se você for com Hina fazer compras.

O maior estreitou os olhos, desconsiderando a oferta.

– Eu me recuso a ir com você comprar roupas, Hina.

– Então Hina não vai contar nada sobre os Mugiwaras - a marinheira retrucou teimosamente, cruzando os braços.

Smoker bufou.

– Não seja tão infantil, Hina.

A mulher fez uma careta perante ao insulto. Encarando por alguns momentos a expressão desagradável de seu antigo colega, a rosada teve uma ideia.

– Que tal uma aposta, então? - propôs, voltando a sorrir.

O albino fitou atentamente a marinheira, arqueando a sobrancelha.

– Do que se trata?

– Se você ganhar Hina te conta sobre os Mugiwaras. Se Hina ganhar você vai fazer compras com a Hina.

Observando a expressão interessada no rosto do homem, continuou:

– A proposta é simples: você tem das nove horas da manhã até as três horas da tarde de amanhã para fazer um bolo para Hina. Um bolo que fique bom, e sem a ajuda de nenhum cozinheiro.

– Um bolo? - Smoker repetiu, descrente.

– Sim, um bolo.

Hina sabia que o marinheiro não era muito bom na cozinha. Não foram poucas as vezes em que as criações culinárias dele na Academia terminaram com o alarme de incêndio tocando.

O Comodoro suspirou. Ele sabia muito bem que não tinha como negociar aquela aposta.

– Muito bem - o albino decidiu, estendendo a mão. A rosada apertou-a, sorrindo vitoriosa - Aceito a aposta.


 


Não, Smoker se recusava terminantemente a sair para fazer compras com aquela mulher louca. Ele tinha arrepios só de pensar em ficar horas com Hina dando-lhe roupas e mais roupas para provar.

Só o pensamento já era algo terrivelmente assustador.

Levantando-se, o marinheiro caminhou para a bancada, voltando a verificar o livro de receitas. Com um grunhido de aprovação, o Comodoro caçou uma panela limpa dentro do armário, enchendo-a de leite e colocando-a no fogo.

O albino tinha que terminar logo aquele bolo de chocolate. Não só sua sanidade estava em jogo, mas também sua honra.

Desde que estava na Academia, Smoker era conhecido por ser um péssimo cozinheiro. Ao que parece, a Capitã rosada não tinha se esquecido daquilo, já que aproveitara justamente sua fraqueza culinária para fazer a aposta.

Ah, o Comodoro iria mostrar a ela que poderia sim preparar um bolo que prestasse.

– Você cozinhando, Smokey... Que bela surpresa! - uma voz muito familiar atraiu a atenção do albino, que virou-se, surpreso.

Do outro lado da sala, Portgas D. Ace encontrava-se apoiado contra a bancada, com um sorriso sedutor em seu rosto. O chapéu laranja escondia parcialmente seu cabelo escuro, que caía livremente por seu pescoço. Os olhos castanhos encaravam destemidamente o marinheiro, quase que debochados.

– Portgas… ? - Smoker murmurou, franzindo a testa - Mas o que diabos você está fazendo aqui!?

Ace avaliou atenciosamente seu arredor, arqueando a sobrancelha.

– Isso é o que eu chamo de organização. Nossa.

O albino fechou a cara.

– Não pedi a sua opinião, moleque. O que você está fazendo aqui?

– Bem, eu estava passando……. E não podia perder a oportunidade de verificar as despensas dos navios da Marinha, não é?

O maior estreitou os olhos, captando o sentido que o jovem usara na palavra “verificar”.

– Infelizmente, sou obrigado a estragar seus planos, Portgas. Agora, que tal você simplesmente sumir daqui e me poupar problemas, hein?

– Mas, eu quero te ajudar a fazer o bolo - Ace protestou, inclinando levemente para o lado sua cabeça, com uma expressão emburrada.

– O quê…? Como raios você sabia que eu-

– Tem um livro de receitas bem ao meu lado, Smokey. E ele está convenientemente aberto na página em que você estava olhando - o pirata informou, sorrindo marotamente.

– Tsk - Smoker grunhiu, estreitando os olhos.

– Olhe para trás, Smokey.

– E por que eu deveria.. - o Comodoro interrompeu-se ao ouvir um som estranho vindo das suas costas.

Ao se virar, notou que o leite tinha fervido e transbordado, sujando todo o fogão.

– Tem certeza de que não quer ajuda? - o moreno perguntou, rindo internamente quando Smoker lhe lançou um olhar assassino.

Desligando o fogo, o maior considerou seriamente se os cozinheiros ficariam muito bravos caso ele entortasse algumas panelas na cara de Ace.




– Aqui - Smoker estendeu a batedeira para o pirata, a contragosto - Bata bem a massa.


Claro, tudo que o Comodoro precisava era ter como ajudante um moleque irritante e abusado.

– Sim, senhor! - Ace concordou obedientemente, com um tom divertido em sua voz, enquanto ligava o aparelho na tomada.

O marinheiro bufou, voltando a verificar a receita. Uma expressão de alívio tomou conta de seu rosto quando notou que até agora estava tudo certo. Certamente ele conseguiria terminar o bolo a tempo.

Caminhando até a geladeira, Smoker pegou um pote de margarina, levando-o até a bancada.Somente depois que dar as costas para o menor que o albino continuou a trabalhar, com uma indiscreta intenção de ignorá-lo.



O pirata olhou confuso para a máquina que segurava.

Ligar na tomada era algo que obviamente era preciso fazer para que o aparelho funcionasse, mas o que vinha depois?



O moreno encarou hesitante os botões da batedeira. Ele nunca tinha visto nada parecido. Como será que aquela máquina funcionava?

Cutucando curiosamente os batedores de aço, Ace começou a pensar se deveria ou não perguntar à Smoker como se usava aquele objeto.

Um botão avermelhado chamou a atenção do rapaz. Em baixo dele estavam escritas as palavras “Velocidade Turbo”.

– Isso parece ser divertido - o pirata comentou baixinho, interessado.



O marinheiro terminou de untar uma forma, estranhando o silêncio. O moleque já deveria ter ligado a batedeira, e com certeza ela não era um aparelho silencioso.



Virando-se, o Comodoro mal teve tempo de registrar o local para onde o dedo do jovem se dirigia.


– ESPERE, PORT-

Ace apertou o botão chamativo, sem prestar atenção à advertência do albino. Quase que instantaneamente os batedores começaram a girar, agitando a massa dentro da vasilha e fazendo-a voar em todas as direções.

O pirata fechou assustado os olhos quando sentiu a massa grudenta espirrando em seu rosto.

Kami-sama. Smoker iria matá-lo, com certeza.

Depois de alguns segundos, abriu os olhos, encarando perplexo sua volta.

A doce massa tinha voado por toda a cozinha. O chão estava cheio de manchas amarronzadas, assim como as paredes, o teto e todos os outros móveis da sala.

Alguém iria ter um bom trabalho para conseguir deixar o ambiente limpo de novo...

Mas com certeza o maior estrago estava em Smoker. Imóvel, o marinheiro se encontrava com o rosto inexpressivo, os olhos firmemente fechados. Suas roupas estavam todas com manchas de chocolate, assim como seu rosto.

– Ops - Ace murmurou, dando um sorriso sem graça enquanto largava a batedeira ainda ligada em cima da bancada de pedra.

Uma vez que estava com as mãos livres, o moreno começou a coçar nervosamente a nuca.

O albino estava lutando para controlar seu humor, com os punhos cerrados. Ele ainda se recusava a abrir os olhos, sabendo que a probabilidade de querer esganar o pirata assim que o visse era perigosamente alta.

Ace ficou surpreso ao não ouvir nenhuma palavra raivosa por parte do marinheiro. Enquanto passava a mão pelo rosto para tirar os respingos de chocolate, o moreno encarava curiosamente o maior.

– Portgas…. - Smoker sussurrou baixo, temendo perder o autocontrole caso aumentasse o volume de sua voz - Você tem três segundos para sair dessa cozinha antes que eu use a sua cara para limpar essa sujeira.

O pirata fez um beicinho, mesmo sabendo que o albino não estava vendo-o.

Dando alguns passos em direção ao marinheiro, o jovem parou bem à sua frente, já esquecido da ameaça que o maior lhe fizera.

A atenção do rapaz estava no cabelo cinzento de Smoker que, assim como o restante de seu corpo, também estava cheio de respingos de massa. Sem saber realmente o porquê de tanto interesse, o moreno esticou a mão, passando-a levemente pelos fios curtos para retirar um pouco de chocolate.

O Comodoro abriu os olhos, fitando surpreso o pirata. Aquele tinha sido um gesto bastante inesperado. O maior não pensava que o jovem poderia ter tanta ousadia a ponto de fazer aquilo.

Hesitante, Ace deixou que sua mão acariciasse um pouco mais o cabelo do marinheiro antes de recolhê-la.

Smoker não tinha muita certeza sobre o que deveria dizer para o pirata parado à sua frente, mas sabia que não podia deixar as coisas como estavam.

Assumindo sua melhor expressão de desafio, o Comodoro arqueou a sobrancelha.

– O que pensa que está fazendo, moleque? - indagou, seus olhos examinado o rosto do rapaz em busca do porquê de suas ações.

– Hum, eu… - o moreno estava confuso com aquela pergunta.

Era impressionante o modo como o albino podia deixá-lo desnorteado.

– Acho que devo me desculpar, não é? Sinto muito, eu não queria fazer essa bagunça - Ace achou melhor esclarecer, com um sorriso torto.

– Tsk, pirata inútil. Quer mesmo que eu acredite que você fez isso por acidente? - Smoker grunhiu, franzindo o cenho.

– Bem, foi mesmo um acidente - o mais jovem replicou, dando de ombros - mas na verdade a culpa foi sua.

– Minha culpa!? - o marinheiro repetiu, indignado - COMO DIABOS ISSO PODE TER SIDO CULPA MINHA, PORTGAS?

– Foi você que me deu a batedeira, esqueceu? - o moreno respondeu com uma simplicidade invejável, enquanto dava um sorriso travesso - Eu nunca disse que sabia usá-la.

Smoker cerrou os dentes, sentindo uma vontade enorme de chutar a bunda daquele pirata incrivelmente abusado.

Kami-sama, aquilo tudo era culpa de Hina. Ela e suas apostas idiotas!

Ace riu ao ver a irritação do maior.

Ostentando um sorriso que provava que ele não estava nem um pouco arrependido, o jovem aproveitou a oportunidade para passar levemente o polegar contra a bochecha do marinheiro, tentando tirar parte da massa que ainda estava em seu rosto.

O albino arregalou os olhos, novamente surpreso.

A mão do garoto lentamente deslizou por sua pele, fazendo uma sensação incômoda perturbar o marinheiro.

Espere, desde quando aquele pirata estava tão próximo de si?

O maior continuou encarando sem muita reação os olhos castanhos do jovem, emanando uma desconfiança instintiva.

Ace aproveitou a atitude calma do Comodoro para segurá-lo firmemente pela nuca.

Antes que o marinheiro tivesse a chance de impedí-lo, o pirata aproximou-se mais, roubando-lhe um beijo.



Smoker congelou ao sentir os lábios quentes do rapaz contra os seus.


Dando passos descuidados para trás, o albino tentou fugir do toque, inutilmente. O jovem não o soltou.


Sentindo a pedra fria da bancada batendo contra seu quadril, o marinheiro soltou um grunhido abafado. Ele não conseguia entender direito o que diabos estava acontecendo com seu corpo. Por mais que sua mente gritasse que deveria empurrar o garoto atrevido, uma sensação quente insistia em lhe confundir os sentidos, enevoando seus pensamentos.

Com um rosnado de impaciência, Smoker passou os braços pelas costas do moreno, prendendo contra si.

Dane-se o certo. Ele não tinha tanto autocontrole assim.

Ace ofegou ao sentir o marinheiro lhe correspondendo. Num movimento brusco, o maior inverteu as posições, sentando o jovem em cima da bancada e pressionando mais seus corpos. Tal ação fez vários potes e embalagens caírem no chão, mas apenas o menor pareceu registrar aquilo.

A língua de Smoker aproveitou-se da distração que o barulho causou e invadiu a boca do pirata, tratando de tornar o beijo ainda mais intenso.

O moreno desceu suas mãos e as infiltrou sob o casaco do Comodoro, desesperadamente tirando aquela peça incômoda de roupa. Assim que o tecido caiu no chão, Ace deixou que seus dedos trilhassem até o cabelo do albino, segurando-o fortemente.

O marinheiro não se importou, ele estava ocupado demais tentando domar a língua teimosa do jovem.

O pirata protestou, soltando sons incoerentes quando Smoker encerrou o beijo. Mas em segundos esqueceu-se daquilo, gemendo ao sentir o maior mordiscando seu pescoço.

O albino pareceu aprovar o som, descendo lentamente num caminho de beijos e lambidas até o tórax do garoto.

Ace estremecia com os toques, murmurando palavras desconexas e gemidos baixos.

Smoker sentiu as mãos do pirata segurando sua mandíbula e puxando-o novamente para cima, a fim de iniciar mais um beijo.

A luxúria já dominava ambos os corpos, fazendo um calor desenfreado percorrer suas partes baixas, tornando os toques mais e mais ardentes.

– Smoker-kun! - uma voz gritou do outro lado da porta, tirando os dois do torpor prazeroso.

Piscando confuso, o marinheiro desconectou os lábios, afastando-se do jovem, ambos ofegantes.

Ace ficou mais alguns segundos sentado, até o chamado se repetir.

– Smoker-kun, Hina sabe que você está aí. Abra a porta - a Capitã gritou, tentando inutilmente girar a maçaneta.

O moreno levantou-se, passando a mão por seu cabelo negro para tentar ajeitá-lo. Depois de fazê-lo voltou a colocar o chapéu alaranjado na cabeça, sorrindo para o Comodoro que continuava apenas tentando regularizar a respiração.

– Então, Smokeey, te vejo por aí - o pirata despediu-se, preferindo sair antes que o albino decidisse ter um ataque de raiva.

Smoker observou silenciosamente o jovem aproximando-se e roubando-lhe mais um beijo antes de escapar pela janela.

Quase que no mesmo momento, um estrondo ecoou pela sala. Uma marinheira adentrou na cozinha, passando pelos restos da porta quebrada.

– Hina sabia que você não ia querer admitir que perdeu, Smoker-kun, mas se trancar aqui dentro já é demais - a rosada reclamou, logo depois apontando para um relógio que indicava que eram três horas e dez minutos da tarde - Então, cadê o bolo da Hina?


 


Smoker sempre detestou piratas, mas a partir daquele dia seu ódio apenas aumentou. Obviamente Hina achou estranho o fato de a cozinha estar toda revirada, com massa de chocolate até no teto, mas o que fez a mulher ficar mais desconfiada foi o modo como o Comodoro estava: com as bochechas rosadas, semi-nu, ofegante e com o cabelo mais bagunçado que o normal.


– Smokeer-kun, prove estas! - a Capitã gritou animada, jogando um conjunto para cima do albino e empurrando-o para o provador - São a sua cara!

Sim. Smoker odiava piratas, mas odiava mais ainda aquele pirata… Portgas D. Ace. Não importava quanto tempo poderia demorar, o marinheiro iria fazê-lo pagar.

Ah, se ia.



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Notas finais do capítulo

HUASHUSAUHSAUHAS Não, sem lemon :3 - I'm a bad people, yeah o/' -q
Eh bien, nota feliz no final só para fazer esse comentário inútil acima..

— ignorem



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