Não Pergunte, Apenas Não Me Esqueça... escrita por Anderson Vieira


Capítulo 10
Só minha...




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Nephesto estava determinado á fazer de Lucy sua rainha. Para isso, passou horas criando móveis e enfeitando o seu novo castelo. Nephesto era um homem indeciso sobre as coisas, apesar de ser muito forte, ainda não possuía senso de satisfação. Então decidiu destruir tudo no interior do castelo, deixando apenas a sua fachada de gelo.

O único móvel que Nephesto criou naquele espaço foi uma cama de gelo. O gigante castelo, para ele, não passava do seu futuro ninho de amor. Toda vez que trabalhava nos detalhes da cama, olhava pra o rosto inconsciente de Lucy, apenas imaginando as loucuras que faria com ela. A cama era colossal. Seu tamanho era, aproximadamente, o mesmo da guilda de Lucy. Apesar de ser feita de gelo, Nephesto fez com que pequenos flocos de gelo agrupados cobrissem a cama, distribuídos de forma harmoniosa para que a superfície dura do gelo não fosse percebida. Era como deitar em um colchão de água.

Nephesto aproximou-se de Lucy, abaixou e disse, com um tom narrativo.

-Queria eu que tu fosses como Katherine: alguém louca por mim. Ainda lembro do dia em que nós dois nos deitamos e compatilhamos dos mesmos desejos, e espero que tu possas me oferecer o mesmo. Porém, Katherine não tinha a segurança que você tem sobre si, apesar de ter me proporcionado um grande prazer, ela nunca conseguiu me passar tamanha segurança, por isso eu a matei. 

Lucy ainda permanecia desmaiada. Nephesto continuou:

-Para que isso não ocorra dessa vez, vou garatir-lhe de que tu serás o meu objeto de prazer para sempre. Poderei tocar-lhe de todas as formas que eu quiser e ainda sim você me passará a sua segurança...

Nephesto umedeceu seus dedos da mão direita, tocou a região do coração de Lucy e disse:

-Dessa vez, terei uma mulher para sempre... Ice make...

Lucy abriu os olhos lentamente enquanto Nephesto ainda falava, porém a magia já tinha sido feita...

Lucy adormeceu novamente, porém consciente. Após alguns minutos acordou. Quando abriu os olhos não se lembrava de mais nada. Não se lembrava dos seus amigos, não se lembrava de sua guilda, não se lembrava dos momentos que antecederam aquele, e muito menos se lembrava de algo da sua vida. A única coisa da qual tinha certeza era que seu nome era Lucy, apenas Lucy e que deveria servir em tudo ao homem que estava á sua frente.

Nephesto levou Lucy em seus braços até a cama de gelo-veludo. Nephesto não estava mais nu, e sim, com uma túnica negra cheia adornos trabalhados em gelo. Ao descansar o corpo de Lucy na cama, olhou diretamente para os olhos de Lucy enquanto estava sobre ela. Ele pegou suas chaves e chicote, e os deixou em cima de um cubo de gelo. Nephesto tirou as roupas de Lucy lentamente, enquanto ela o olhava de maneira fixa, como se fosse apenas uma boneca, feita apenas para satisfazer seus desejos.

Tirou sua blusa e a jogou para o lado, deixando seus seios expostos. Nephesto admirou seus seios por alguns minutos, logo depois apalpou carinhosamente e alguns minutos depois os beijou, umedecendo-os ainda mais. Lucy não falava nada, apenas deixava que Nephesto fizesse o que bem entendesse com seu corpo, porém não havia violado sua virgindade. O olhar frio de Lucy para o nada, caracterizava o prazer de um só naquele momento, Nephesto não estava interessado em dar prazer para a mulher, ele queria apenas que a mulher o servisse. Se isso acontecesse, ele faria dela sua escrava para sempre.

A magia que ele tinha feito á Lucy, a "Hearth", é uma de suas técnicas Ice Make, que toma o controle do coração de qualquer pessoa, fazendo com elas percam a memória sobre tudo que possa impedir a realização de seus desejos. No caso de Lucy, perder a memória sobre tudo de importante para ela. 

Nephesto aproveitava cada segundo em que passava sua boca fria pelo corpo de Lucy, porém não deixava de reforçar a cúpula que cobria a interdimensão, o motivo para que Wendy não provocasse um arranhão sequer.

Até que, uma forte dor atinge sua cabeça. Parou de arrastar sua língua pelos seios da estática Lucy e sentiu a dor de cabeça aumentando cada vez mais. Isso só poderia significar uma coisa: a barreira estava cedendo, e não era por vento e sim por calor, por uma chama que prometia não se apagar enquanto a cúpula não se desmanchasse! Natsu atacava com tudo o que tinha e não estava para brincadeira.


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