Desde Sempre escrita por Thiiffany Oliveiira


Capítulo 2
Morte Indesejada


Notas iniciais do capítulo

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Boa Leitura!



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Naquela mesma tarde Lucy aprendeu suas primeiras palavras. Que para a minha surpresa foram mamãe, papai e “Pedlo”.

Os pais de Lucy ficaram surpresos e muito curiosos para saber que era esse tal de Pedlo.Talvez fosse algum colega da escolhinha de Lucy, eles não sabiam exatamente.

No dia seguinte ao levarem Lucy para a escolhinha, logo que chegaram foram logo falar com a professora da Lucy para saber quem era esse Pedro.

- A Lucy aprendeu a falar algumas palavras ontem a noite. Falou a mãe como quem não queria nada.
-Nossa que legal! O que ela disse? A professora quase saltitando de alegria ao saber que uma de suas alunas começara a falar.
-Nada de mais ela disse mamãe, papai e Pedlo. Você sabe se tem algum Pedro aqui na turma ou na escola?

-Infelizmente não há nenhum Pedro por aqui Carmem.

Carmem era o nome da mãe de Lucy.

-Muito obrigada pela informação professora, vou procurar saber com quem a Lucy está andando ultimamente para descobrir quem é esse tal de Pedro.

-De nada.

Depois de deixar a Lucy na escola, Carmem foi novamente a livraria.Desta vez ela comprou bastante livros infantis, logicamente para lê-los para Lucy.Lucy adorava quando a mãe contava a elas histórias, principalmente as de príncipes e princesas.

Não satisfeita com o resultado de sua busca na procura para saber quem era Pedro a mãe de Lucy resolvei decretar que Pedro era um amigo imaginário da filha. E nisso se manteve até os 5 anos de Lucy.

Mesmo já crescida Lucy ainda conseguia me ver.Além de me ver ela me oferecia chá, biscoitos, me contava historinhas que a mãe dela contava para ela, brincava comigo e falava. Com isso foi aumentando cada vez mais a curiosidade da mãe.

Naquela idade ainda era aceitável ter amigos imaginários, quase todos os amigos de Lucy tinham amigos imaginários.Mas não como o de Lucy, geralmente eles eram fadas,dragões,príncipes,princesas , crianças, entre outros.Mas o de Lucy era um homem de aproximadamente 22 anos que se chamava Pedro.

Não que eu fosse anormal nem nada mas eu era mais que um anjo da guarda dela, eu era um protetor, eu era um amigo. Aliás que amigo em! Sou muito lindo, to brincando.

Mas assim me descrevendo sou bem alto,meus olhos são castanhos normais e meu cabelo é ruivo.Mas não, eu não tenho sardas e também não tenho o olho verde.Sou bem normal.

Ficava me perguntando porque eu tinha sido o escolhido para cuidar de Lucy.

Naquela mesma tarde eu recebi a informação de que  eu não tinha resistido ao coma na minha forma humana. Foi assim que eu me lembrei de tudo. Eu fui o escolhido pois fui eu que salvei a vida de Lucy, salvei ela na noite em que ela nasceu. Depois de dar a luz Carmem estava descansando em seu quarto, nessa hora chegou um casal e pegou a pequena Lucy no colo e estavam saindo do quarto.Eu percebi tudo, eu estava na sala de espera pois fui acompanhar uma amiga que estava grávida. Peguei a menina do colo do casal com muito sacrifício, quando finalmente peguei a menina no colo não reparei que havia uma escada bem atrás de mim.Eu me lembro de estar caindo, depois não me lembro de mais nada.

Mas felizmente consegui salvar Lucy.

É meio complicado tudo isso, mas ela sentia minha presença.Desde o inicio ela nunca teve medo de mim, quando a peguei no colo ela não choro, não se achou incomodada. Elas sentiu que aquele era o destino dela.

Fui ao meu enterro. Encontrei lá minha mãe, meu pai, meus irmãos e mais alguns parentes. Lá também estava presente minha namorada Bárbara, ela estava linda como sempre. Mas naquele momento ninguém conseguia me ver mais, somente a pequena Lucy.

Lucy, o que?

Fiquei me perguntando por que a Lucy estaria naquele lugar. Mas ai lembre de que fui eu que salvei a vida dela. Lucy levou um desenho de nós, apesar de nunca ter me visto em forma humana.Ela me desenhou muito bem, vamos dizer que ficou bem parecido comigo.

Quando tudo terminou fiquei um pouco lá olhando para aquela quantidade de flores colocada sobre o tumulo. Foi uma sensação muito estranha. Pensar que eu nunca mais veria aquelas pessoas, que eu nunca mais iria poder toca-las.

Voltando para casa Lucy estava chorando e gritando muito meu nome. Será que ela pensou que eu tinha ido junto com o meu corpo?

Não sei exatamente. Mas sua mãe estava muito preocupada. No momento em que Lucy me viu, ela abraçou a mãe tão forte que eu me senti a pessoa mais importante do mundo. Como se caso eu sumisse, era capaz que Lucy não comer nem dormir. Acho que ela não deixaria sua mãe em paz.

Aos 8 anos, ao subir em uma escada colocada em frente a estante, Lucy se desequilibrou.

-LUCY! Carmem gritou ao ver a filha caindo.

Tudo soava lentamente naquele momento para mim. Rapidamente deitei no chão, e senti Lucy cair sobre mim. Não consegui evitar a dor que ela sentiria, mas consegui conte-la. Ela havia quebrado o braço.

-MÃE, MÃE, MÃE. Ela gritava depois do acidente.-Está doendo muito mãe. Lucy chorava muito naquele momento.

-Vamos para o hospital querida, evite mexer seu braço.

-Tudo bem mãe.

Chegando do hospital Lucy foi direto para a cama, ela deveria descansar. Naquela noite não pude ler para ela, não demorou cinco minutos que ela tinha deitado na cama e ela já estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

Será que tem mais?



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