Estava nadando em um lago, na verdade eu estava meio que sufocado, eu realmente já sei. Eu estava me afogando.
No momento que eu senti que estava morrendo apareci em um lugar que eu somente via duas cores,branco e azul. Estava desconfiando que eu estava no céu, mas ai tive a impressão de que eu estava caindo....caindo....caindo.
Foi ai então quando cheguei a um asfaltado. Me senti deslocado como se eu não pertencesse mais daquele mundo. Realmente eu não deveria ser daquele lugar, ninguém me via, ninguém me ouvia.
Ninguém uma generalização muito forte, apenas uma conseguiu me ver. Uma linda menina de cabelos mais pretos do que carvão e os olhos mais azuis do que água de piscina, sua pele era mais branca que neve.Mas não, ela não era a Branca De neve.
A pequena menininha tinha lá seu um ano de idade apenas. Ela apontava para mim, como seu eu fosse uma pessoa que ela conhecia a anos, como se uma luz me iluminasse. Mas a mãe da menininha não entendia absolutamente nada.
Naquele momento tive a leve sensação que eu deveria segui-las.Elas pararam em uma Biblioteca Municipal da Avenida Paulista, pelo que eu percebi a mãe da menina gostava muito de ler.

Saindo de lá elas foram para um apartamento não muito chique mais também não muito pobre.Na minha visão era um apartamento normal.

Elas finalmente sossegaram quando chegaram ao apartamento 82 no 8º andar.A mãe logo que chegou se sentou no sofá colocando a menina sentada no chão.

A menina logo que colocada no chão foi logo engatinhando,Lucy era o nome dela (fiquei sabendo quando sua mãe ficou chamando seu nome ao ela começar a se locomover no chão), ela engatinhou em direção a alguns cacos de vidro.

Neste momento tive a intensa necessidade de desviar seu caminho levando-a para os braços de sua mãe.
Naquele momento tive a certeza que a minha missão naquele lugar era proteger menina, eu era o anjo da guarda de Lucy. Nosso destino já estava traçado.