"Na sala do professor de "Defesa Contra as Arte das Trevas", em Volshesstvo (Russia) á 300 Km de Leningrado. Petrikov conversava com sua irmã:

–Alexandra... Você vai embora hoje! O diretor de Hogwarts já me assegurou sua vaga na escola... - Petrikov caminha para sua irmã e a abraça antes que ela responda - Eles mataram Mikhail... Não posso perder você... Não você...

Alexandra responde: -Sasha... Não posso te deixar...

–Você não tem escolha - Alexander Petrikov olha para sua irmã - prometa-me que você vai se cuidar, eu não posso te perder irmã...

–Eu...

Enquanto falava, o professor Vassily Hardenk abre a porta e fala:

–Temos que ir antes que a luftwaffe lance outro ataque... É dificil chegar ao porto com eles voando sobre nós. - Brinca Vassily Alexandra olha uma ultima vez nos olhos de Petrikov e anda até a porta onde Vassily a esperava:

–Sabe sasha... Você afasta as pessoas de você... Alexandra vai embora com Vassily até o patio reunir as crianças, de 6-12 anos, para envia-las para Hogwarts. Petrikov olha para sua escrivaninha e suspira.

2 Horas depois.

–...E é por isso que não se ataca um bruxo das trevas, a arte da defesa é o contra ataque. A menos que seja um auror, ataco-lo primeiramente é um grande erro. Perguntas? - A turma em silencio observava o quadro então Petrikov aponta para um aluno que estava quase dormindo. - Joseph... Venha aqui para frente. O aluno gorducho caminha até o professor que fala:

–Qual é o melhor meio de se defender de bruxos das trevas, Joseph?

–Com a varinha professor? A turma toda ri do garoto e Petrikov fica sério.

–Vocês tem que levar as aulas de defesa mais a sério... Ou um dia... Expelliarmus! - Ele fala apontando a varinha para um de seus alunos que estava brincando com sua própria varinha. A varinha do aluno sai voando e cai no chão. Petrikov balança a cabeça em rejeição.

–Dispensados... Intervalo de 20 minutos. Enquanto a turma saí, o professor Peter Radinsky (63 anos), fica na porta e quando todos os alunos saem ele fala:

–Sabe sasha... Você já foi mais calmo. - ele brinca. -Tem uma guerra ocorrendo... Eles tem que saber como se defender...

–Sasha quando você tinha 15 anos era o garoto mais desajeitado que já vi, você uma vez jogou toda minha tinta no meu café... São tempos difíceis... Mas não culpe os garotos... Petrikov da uma breve sorriso e olha para Peter:

–Frederick esta com os alemães... Ele mandou uma carta para nosso ilustríssimo diretor exigindo que nós nos render perante a ele... E você mandou ele se ferrar.

– Peter ri - O que acha que ele vai fazer com os garotos?

–Isso se ele chegar aqui... Nossas linhas estão bem seguras. Os aurores cavaram sua 12ª trincheira esta manha. Não se preocupe. Agora venha, temos um jogo de quadribol a vencer. - Ele sorri e sai entusiasmado da sala.

Ao chegaram na quadra os professores veem que ainda era possível, mas não tão facilmente, se ver tiros da bateria antiaérea e de artilharia indo direto para o céu de Leningrado, e os aviões da Luftwaffe soltando rajadas de bombas sobre a cidade. Peter ficou com sua cara velha pálida e séria:

–Can... Cancelem os jogos..." Aquilo foi só o começo da guerra... Por que temos que viver este periodo? Eu não sei... - Diario de Alexander Petrikov 1941

1942 - Acampamento do Mikhail

–Petrikov! Largue esse diário... E me ajude a distribuir os casacos - disse Nathalie Lindberg

Petrikov fecha seu diário, levanta-se a beija Nathalie e segura as mãos dela.

–Não posso ficar aqui para sempre Nathalie... Tenho que proteger Volshesstvo também...

Ela sorri e fala:

–Te vejo semana que vem?

–Claro! - Ele levanta ela no ar - Cuide do acampamento por mim... Esses trouxas e bruxos merecem ajuda...

–Eu juro que os protegerei... - ela sorri com seu cabelo loiro cobrindo seu olho direito.

Petrikov a põe no chão e caminha com ela até uma moto, ele então fala:

–Cuide-se...

Ela o beija uma ultima vez, ele sobe na moto e vai embora, aos poucos desaparece na estrada indo de volta para Volshesstvo.

Na neve, camuflado um oficial da SS observava Nathalie com seu binóculo, ele abaixa o binóculo e fala para seu capitão:

–Prepare os homens... - ele ri

–Sim, coronel Bausendawch.

–Pode me chamar de Frederick, Wilhelm.

Ele continua olhando para o acampamento enquanto ria para si mesmo.