A maldição de Macária escrita por Lara Ramos


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo




Boa Leitura



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   Ele começou a caminhar, mas ela continuou parada.

- O que houve?

- Ainda não acredito o que ouvi seu pai falando. Foi verdade? Ou eu estava sonhando? – Ela estava confusa.

- Pior, foi loucura, mas aceite você foi cantada pelo o Deus da morte. – Ele caiu na gargalhada.

   Ela o empurrou de leve.

- Para com isso. Só estou estranhando que ele tenha senso de humor. – Ela sacudiu a cabeço como se estivesse afastando uma ideia idiota.

    Eles desceram a colina ate a casa grande. Enquanto eles iam ate a casa grande todos olhavam para ele como se eles fossem fantasmas e estivessem voltado do além. Quando eles pararam na frente da casa grande eles se olharam.

- Quíron vai nos matar. – Os dois falaram em uníssono.

  Assim que eles falaram o nome dele ele apareceu.

- Entrem!! – Ele exclamou duro.

   Eles correram para dentro da casa grande., sentaram um do lado do outro no sofá. Quíron galopava para La e para Ca.

- Vocês me mataram de preocupação! Achamos que tinham morrido! Vocês enlouqueceram ao sair sem me consultar! – Ele estava aos berros, vermelho e com os olhos arregalados.

- Desculpa, Quíron!  Mas, você sabia que eu ia sair. – Disse calmamente olhando com a melhor cara de gato de botas.

- Mas, não custava me falar antes de sair! – Esbravejou.

   Ele apontou para Nico.

- E você Sr Di Angelo! Por que não me avisou?! – Ele gritou com Nico.

- Deixe-me explicar, Senhor. Fiquei sabendo do pequeno problema de Lavínia e como eu sou uma alma caridosa resolvi ajudar. Mas, não deu tempo de avisar por que queríamos sair imediatamente. – Ele falou com aquele tom diferente, um tom poderoso. Igual ao seu pai.

- Não quero saber de desculpas.  – Ele virou para Lavínia. - Lavínia, sabe como seus irmãos ficaram nervosos.

   Vivi se encolheu no sofá com um pouco de remorso tomando conta dela.

- Vocês estão de castigo por um mês! – Exclamou bem alto. O acampamento todo deve ter ouvido.

   Eles ficaram depois disso ficaram quietos por uns 10 minutos ate que Quíron se acalmassem e terminasse de falar.

- Enfim, a missão foi um sucesso? – Perguntou ele um pouco mais calmo.

- Sim. – Respondeu Vivi sorrindo e apertando a mão de Nico.

   Eles começaram a contar para Quíron sobre a missão. Contaram que no fim quem havia sequestrado Macária foi Alisha, que pelo jeito aprendera magia negra com alguma filha de Circe. Disseram que não tiveram escolha a não ser mata-la. Ele ficou triste, mas compreendeu que foi o melhor. Mas, o melhor eles deixaram para fim.

- Um fim tão triste, para uma pessoa tão jovem.  Pobre criança. – Lamentou Quíron olhando para cima, como se olhassem para o céu.

- Eu não gostava dela, mas não queria que ela morresse, não queria mata-la. – Lamentou Vivi.

   “Não querendo ser rude, mas tenho algo muito importante para dizer.”

- Fale, criança. – Ele não parecia mais estar brabo.

- Durante a viajem, quer dizer bem no fim dela, descobri que não quero ser mais vampira. Não quero ver meus amigos morrerem. Não quero ficar aqui pela eternidade. O que você acha? – Perguntou Vivi querendo ouvir uma voz sábia.

- O que eu acho? – Ele ergueu a sobrancelha. – Minha querida, o que eu acho, nesse caso não vale nada. Vale o que você acha. – Ele sorriu.

- Obrigada. – Agradeceu ela sorrindo.

- Estão dispensados. Para seus chalés. – Disse ele enfatizando “seus chalés”. – Acham que eu não vi vocês de mão dadas?

   Eles sorriram e saíram de dentro da casa grande.

- Meus Deuses! Pensei que ele ia nos matar. – Disse Vivi sorrindo.

- Achei que ele ia nos fulminar. – Ele gargalhou.

    Nico acompanhou Lavínia ate a porta do seu chalé. Quando chegaram na frente do chalé de Poseidon ele segurou as duas mãos dela e olhou fundo em seus olhos.

- Boa sorte, não deixe que eles te matem. – Ele se inclinou e beijou a testa dela.

- Boa sorte para você, depois que o Percy souber que foi você que me persuadiu a ir escondida na missão ele vai te matar. – Ele sorriu marotamente.

- Mas, não fui eu!

- Não é isso que ele vai saber. – Ela se inclinou e beijou a bochecha dele. – Boa noite.

    Ela entrou e tudo que Nico ouviu foi exclamações de alegria.

    - Noite

   Nico estava no seu chalé contemplando seu presente. Ele encontrar em cima de sua cama, era a chave de uma moto, não qualquer moto, uma Harley Danvison. Ele estava muito feliz com seu presente, quando ouviu uma batida na porta. Quando viu quem era começou a sorrir mais ainda.

- O que a Srta esta fazendo aqui a essa hora? – Perguntou ele fingindo-se de inocente.

- Oras, vim te visitar. É proibido agora?

- Pra falar a verdade sim. – Disse ele cruzando os braços, deixando irritada.

- Se é assim. Só vim buscar a cura. Você que a escondeu, dizendo que “ Ninguém nunca vai encontrar ela.” – Ela falou imitando a voz dele.

- Sim, esta aqui. – Ele se afastou do batente da porta e fez um floreio para que ela entrasse. – Entre.

   Ela entrou e sentou na cama dele.

- O que você ganho? – Perguntou Nico enquanto abria seu roupeiro.

- Todos meus livros da outra casa apareceram no chalé de Poseidon.

- Legal.

   Ele começou a remexer nas gavetas ate que na gaveta do meio que era a das meias ele encontrou um pequeno frasquinho que continha um liquido transparente.

  Ele sentou do lado dela e entregou o frasco.

- É agora. – Ela sussurrou. – Será que vai dar certo?

- Vamos descobrir.

   Ela abriu o frasco. Tomou tudo de uma vez só, pois tinha um gosto horrível, mas o gosto não era tão horrível quanto o que vinha a seguir.

  Ela sentiu uma queimação no antebraço que ficou maior, maior e maior ate que se tornasse insuportável e ela chorasse de dor. Quando a dor parou ela virou o braço e viu que tinha palavras escritas, mas não escritas como tatuagem. Parecia que alguém tinha escrito com uma faca bem afiada. O ferimento sangrava, mas dava para ler claramente. Estava em grego antigo.

Άγγελος της νύχτας

- O que significa? – Perguntou Vivi que não sabia nada de grego antigo.

- Anjo da noite. – Respondeu Nico admirado. – Acho que isso quer dizer que você é humana. – Disse ele.

- Como pode ter certeza?

- Não tenho, mas sei como tirar a duvida.

   Ele pegou algo em baixo da cama,um frasco médio, o abriu e jogou o liquido na mão dela.

- Por que esta me molhando? – perguntou ela secando as mãos na blusa.

- Não era água comum, era água benta. – Declarou ele.

   Ela arregalou os olhos e sorriu.

- Sou normal! Posso andar no Sol sem o anel! – Ela exclamava toda feliz.

- Ótimo! – Nico exclamou levantando-se.

- E devo tudo a você. – Disse ela também levantando-se e ficando bem em frente a ele.

   Os dois sorriam largamente, os olhos brilhavam e as bochechas estavam coradas.

- Obrigada. – Agradeceu ela.

- Não é assim que se agradece seu namorado. – Ele sorriu marotamente. – É assim.

    Ele puxou ela pela cintura e a beijou. Um beijo calmo, apaixonado e maroto, mas logo começou ficar mais quente. Ele foi descendo os beijos ate a clavícula dela, suas mãos exploravam ao corpo dela e quando se deram por conta eles estavam já deitados na cama.

   Eles não se importavam mais se tinham infligido às regras. Eles não se importavam se iam levar mais um mês de castigo. Eles só se importavam que estavam juntos.  Que ali consolidava seus destinos.  Que ali eles pertenciam um ao outro e que nada mudaria aquilo.

                                                FIM


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Notas finais do capítulo

Esse é o fim da 2 temporada, e tenho muitas coisas para dizer. Primeira, obrigada por todos me acompanharam, leram e deixaram reviews.
Nunca pensei em ser escritora, mas quando escrevi minha primeira fic.... Nossa! Foi como o Sol saindo no meio das nuvens negras da tempestade. De alguma forma escrever me ajuda muito a super muitas coisas na minha vida. Talvez por que seja um escape.
Como sempre digo, por meio de uma historia da para saber muito sobre a autora. Tudo que eu escrevo em quero de alguma forma na minha vida. E também quem não quer ter um Nico na sua vida???
Então, é isso. Espero que tenham gostado da historia.

Beijos