Scars Of Love escrita por Simi


Capítulo 72
Capítulo 71


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! ;)
Peço desculpa por não ter postado mais cedo, mas a faculdade tem-me ocupado muito tempo...
Quando estiver uma pausa da faculdade, vou escrever o fim de toda esta história. Para já, vou deixar os capítulos que tenho adiantados programados :)
Boa leitura! ^_^



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Sentia-me como se estivesse estado horas debaixo do calor infernal do deserto. Petrus não me largou. Apesar das dores que devia estar a sentir devido às queimaduras, não foi capaz de me largar. Olhava-me preocupado. Estava mais tonto que uma barata por não saber o que fazer. Os meus pais não estavam em casa. Lembrei-me que, aquando pequena, quase tive que tomar um banho de gelo devido a uma febre extremamente alta. Isso deu-me uma ideia. Muito devagar, puxei a camisola de Petrus para chamar a sua atenção. Aproximou-se.

— A banheira… – murmurei com dores. – Água fria… – foram as únicas palavras que consegui pronunciar.

Começou a correr desenfreadamente em direção à casa de banho. Poisou-me com gentileza banheira e deixou correr a água fria pelo meu corpo. No entanto, a água fria rapidamente se tornou quente e por muito que Petrus manuseasse a torneira, a temperatura do líquido não mudava. E então, aquele sentimento ruim apareceu na minha mente outra vez.

“O que é que eu fiz de errado? Por favor, digam-me…” – pedi, em pensamento, apesar de não saber a quem me estava a dirigir.

Petrus tirou-me da banheira e sentou-me no vaso sanitário. Por muito que tentasse, a temperatura da água não baixava e o vapor no interior da divisão aumentava cada vez mais. À medida que a minha respiração falhava, a minha visão ficava turva. Ao sentir a minha cabeça cair pesadamente, agarrei-me com a pouca força que tinha ao toalheiro mais próximo. Começava a sufocar. Uma pequena planta caseira que a minha mãe mantinha na casa de banho para mera decoração, parecia-me enorme, capaz de me engolir e torturar no seu interior. Assustei-me. Afastei-me de tal modo aterrorizada até ficar completamente encostada à parede. Estariam os meus olhos a pregar-me partidas? Não podia crer… Nunca nada semelhante se tinha passado. Fiquei sem forças e tombei. Ao bater com a cabeça no porta rolos, perdi a consciência.

Senti o meu corpo ser espicaçado por algo, mas não consegui identificar o objeto que me torturava. Estava escuro. O frio do metal em que o meu corpo estava deitado fazia com que todo o meu corpo se arrepiasse. Tinha sede. A minha garganta era a de alguém que tinha estado no deserto por dias sem encontrar um único oásis. Tentei mexer-me. Estava presa. Continuava a sufocar. O ar tornara-se pesado demais para os meus pulmões o conseguirem tragar. O calor que invadia o meu corpo fazia-me revirar os olhos. Estava a ser torturada...

Arfei ao sentir um balde de água gelada ser despejado sobre o meu rosto. Ofeguei continuamente devido ao susto. Pisquei os olhos várias vezes, tentando focar a visão.

— Onde é… que estou…? – perguntei.

A minha voz era fraca, mas mesmo assim ecoou pelo local. Não me adiantaria de nada tentar usar os Elementos, já que a presença destes tinha sumido por completo desde que a muralha em que o meu pai tinha sido transportado se desmoronou. Apesar de estar presa, não sentia nada que o estivesse a fazer. Talvez fosse algum tipo de feitiço, não sabia… Porém, passei horas naquele sofrimento até conseguir ver viva alma…

Encontrava-me numa enfermaria. Apresentava instrumentos medicinais um tanto rudimentares, mas salvaria a pessoa em causa caso fosse necessário. Olhei em redor. Era um lugar bastante iluminado e calmo para uma enfermaria. Bem devagar, tentei mexer-me. Só consegui levantar o tronco a ponto de me sentar na cama. Ao olhar-me, dei conta de que tinha partes dos braços e do tronco ligadas. Ia espreitar as feridas para ver qual tinha sido a sua causa, mas alguém bateu à porta.

— Desculpe incomodá-la, mas a Rainha quer vê-la. – disse uma dos guardas do palácio.

Tentei fazer um esforço para me levantar. Um pouco tonta e quase sem forças nenhumas, segui o guarda até à Sala do Trono. Mal entrei, uma força desconhecida e completamente invisível a meus olhos, forçou-me a ajoelhar. Parecia não haver gravidade. Quando me atrevi a olhar o local, vi que todos os Reis e Rainhas estavam presentes.

“É estranho… Não é habitual se juntarem todos aqui no Palácio… Será que algo se passou…?” – os meus pensamentos foram interrompidos por uma presença já muito conhecida.

— Artémis… – murmurei o seu nome ao vê-la de pé ao meu lado.


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Notas finais do capítulo

Até ao próximo capítulo! ^_^



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